sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A primeira ninguém esquece

Não sei o que você pensou a respeito do título da postagem, mas esclareço que me refiro à primeira endoscopia. Ninguém esquece. Quer dizer, tem gente que diz que não lembra, que dormiu o tempo todo. É claro que essas coisas não aconteceriam comigo!

Apesar da minha conhecida ansiedade, estava bem tranquila para a realização da dita cuja. Cheguei cedo, afinal, ninguém merece um jejum de 12 horas até de água. Imagine alguém que já sofre de todo tipo de dor e queimação no estômago. Um sofrimento a preparação!

Na hora, é engraçado observar o estresse dos outros. Tinha um casal interessantíssimo! Ela já havia se submetido a tal exame mais de uma vez. Aproveitava para colocar pilha no coitado, que estava morrendo de medo. Aliás, homens são fortes para um monte de coisas, mas quando chega a hora de enfrentar alguém vestido de branco, as canelas tremem.

Quando chegou a minha vez, fiquei chateada de saber que acompanhantes não "acompanham" o exame no Hospital da Unimed. Logo na minha vez... eu, que já acompanhara outros exames com mínimos detalhes, não tive o meu acompanhado por seu ninguém. Assim, nada de discutir os detalhes das imagens em casa. Tive que aguardar o resultado.

Entregaram-me um copinho descartável com um líquido rosa (ou róseo, professores de português, acudam-me!). Ao mesmo tempo, repetiram todas as perguntas que eu respondera num questionário a ponto de eu me perguntar se aquele preenchimento prévio era só para livrar a cara do hospital, da médica e da assistente  no caso de um erro. O detalhe é que esse questionário tem um monte de recomendações pós-exame, mas ninguém me forneceu uma cópia. Quer dizer: se acontecesse alguma complicação, eles mostrariam minha assinatura num papel cheio de recomendações que não me foram entregues. E olha que pedi a todo mundo uma cópia desse papel, mas o jogo de empurra deixou tudo para lá.

Deitei na maca e começou a busca por uma veia minha. Expliquei que as do braço esquerdo são ótimas, mas a auxiliar me disse que ficaria virada por cima desse braço, por isso tinha que buscar uma do lado direito. Nem senti a picada, o que é um milagre para quem tem todo tipo de reação à agulha. Em compensação, para variar, furaram a veia do outro lado, e, com a infiltração, foi um sofrimento a entrada do anestésico. Só preciso dizer que não aguentava nem dobrar, nem esticar o braço durante todo o dia pós-exame. E estou com um hematoma dolorido a uns 5 cm acima da marca da picada até hoje.

Leve tontura. Colocaram um pano sobre meus olhos, um negócio plástico para manter a boca aberta e vamos embora! Um terror a colocação do endoscópio. Acho que esqueceram de anestesiar o suficiente a minha garganta. Quanto autocontrole tive que ter para manter a respiração! E olhe que surge uma tosse estranha, vinda do estômago, sem aviso.

Não pude ver, mas ouvi e senti tudo. Senti o momento da biópsia no estômago (algo bem semelhante a empurrarem um dedo no seu estômago), senti o movimento de descida do endoscópio, senti o ar sendo bombeado. Um show!

Pelo menos, achei tudo rápido para tamanho desconforto. Ainda bem. Pelo resultado e por meus parcos conhecimentos, vou ter que me acostumar com esse exame. É aquele velho hábito de empurrar as doenças com a barriga até que elas não podem mais ser empurradas e o tratamento é bem mais complicado. Não recomendo esse hábito. Trate logo seus incômodos porque saúde é fundamental. E se tem problemas no estômago, prepare-se! A primeira endoscopia ninguém esquece.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Jogou bem, mas...

Perdeu. Por essas coisas estranhas que acontecem em jogos de vez em quando. É o que posso dizer de Salgueiro 2x1 América. Houve sim falha no sistema de marcação pela direita no primeiro gol do Salgueiro. Lembram da avenida Wanderson? Neste começo de temporada, ela se transformou na avenida Norberto, que agora marca por dentro e deixa que um volante faça às vezes de lateral na marcação. Assim, Daniel não  se adaptou bem à função e Elvis apareceu livre na frente de Dida para abrir o placar.

Porém há muitas coisas a serem consideradas. Roberto Fernandes sabiamente implantou um rodízio entre os jogadores para que ninguém estoure a musculatura logo na pré-temporada. Pré-temporada com jogos oficiais é coisa do Brasil, né? Sorte de Roberto Fernandes que o time está vencendo. Seria massacrado por esse rodízio (digo de novo, sábio) se os resultados fossem adversos.

Se há rodízio, não há muito espaço para entrosamento. Dá pena às vezes de quantas jogadas boas são desperdiçadas por essa ausência. Aliás, nem espaço para treinos há. Maratona louca de viagens e jogos oficiais de uma competição curta.

Mas vou dizer uma coisa: que ruma de bons jogadores de meio de campo tem o América, hein? Jogue para cima e veja quem cai para escalação. Ricardo Baiano, Márcio Passos, Cascata e Netinho? Ricardo Baiano, Márcio Passos, Fabinho e Cascata? Ricardo Baiano, Daniel, Fabinho e Netinho? Daniel, Fabinho, Jérson e Cascata? Poderia continuar por mais algumas linhas aqui e só sairiam boas escalações. Um primor o elenco de meio de campo do América!

Voltando ao jogo contra o Salgueiro, foi o melhor 2.º tempo da temporada. O 1.º foi bem razoável, mas o 2.º foi digno de time que sabe o que quer. Encurralou o dono da casa e começa a dar mostras de que o elenco parece se aproximar do tom ideal na parte física, pelo menos para início de temporada.

E para quem fala que as bases do América não dão frutos, Gláucio e Felipe Macena provam que não é bem assim. Felipe Macena passou segurança e Gláucio, que jogara bem na partida em Natal, apesar de não estar tão bem em PE, deu um passe primoroso para Rico marcar seu 3.º gol em 4 partidas (ótima média!). Será que já dá para afirmar que com Rico a fartura de gols está garantida? Voluntarioso e habilidoso ele é! E sabe chutar no gol. Ah, quando o entrosamento chegar...

Como eu disse na derrota para o Vitória, o América demonstra ter bastante potencial nesta temporada. E se os ventos ajudarem nesta fase inicial, ninguém segura o Mecão em 2013.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

As voltas que o mundo dá

O futebol cada vez mais se parece com a política. Aqui como ali há um eterno jogo de dissimulação. As brigas, desafetos, amigos do peito e inimigos mortais são muito bem calculados e escolhidos. Às vezes, um benefício maior não recebe a mesma gratidão de um menor. O mal maior também nem sempre é tido como ofensa. 

É preciso escolher bem suas lutas. E nessa toada, a imagem que fica para nós, pobres mortais eleitores/torcedores, é de que nada é mesmo o que parece. São inúmeros os exemplos ao longo dos anos, seja no futebol, seja na política.

Na política, os Maias já se aliaram aos Alves, Lula já abraçou Maluf, Sarney, Renan Calheiros, Fátima Bezerra inaugurou praça com troca de elogios com Micarla, Fátima já pediu voto para Wilma e vice-versa...     A lista é interminável de ex... ex-desafetos que viraram amigos do peito, ex-amigos do peito que viraram desafetos.

No futebol, o pragmatismo anda dando as caras. Veja o caso do presidente do Abc, Rubens Guilherme. Uma hora queria alugar o Frasqueirão para o América. Depois não queria mais. Depois queria de novo para arranjar um dinheiro do governo do estado. Depois não queria mais. 

Agora Júnior Xuxa, talentoso camisa 10, acerta com o Abc. Não há o que se discutir quanto ao talento. O problema é que Júnior Xuxa, menos de 1 ano atrás, dançou por duas vezes o Enfica (música de baixo calão) com versos nada agradáveis aos torcedores alvinegros dentro do Frasqueirão. Isso parece não ter mexido com os brios do outrora temperamental Rubens Guilherme. Nem mesmo o fato de o jogador ter chamado o estádio Maria Lamas Farache de chiqueirão (confira vídeo abaixo). Doeu mesmo foi Clóvis Emídio ter dito que ir assistir a um jogo ali era um programa de índio. Vá entender!

Por isso que tenho tanta pena de quem se deixa levar pelo radicalismo e transforma questões de política e de futebol em questões pessoais, como se fossem questões de honra. Se dirigentes e políticos sabem escolher suas "lutas", talvez seus seguidores devessem fazer o mesmo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Ansiedade da estreia

Está chegando a hora. Abc e América estreiam na Copa do Nordeste neste fim de semana. O alvinegro enfrenta o Ceará no sábado, às 16h, no Castelão. O alvirrubro enfrenta o Vitória no domingo, às 16h, no Nazarenão.

O friozinho na barriga é democrático: tanto atinge o torcedor, como jogadores, comissão técnica e dirigentes. Não importa há quantos anos lida-se com estreias - elas sempre causam ansiedade. Em menor ou maior extensão a depender da experiência, mas ela sempre está lá.

Afora isso, ainda temos o fato de que a Copa do Nordeste está de volta vitaminada e com esses clássicos que sempre empolgaram o público nordestino. E pelos investimentos das equipes, ninguém quer passar em branco.

Difícil aquilatar qual jogo mais emocionante, mais difícil, mais esperado. O Abc estreia fora de casa, com um time bastante reformulado e praticamente um novo (velho) treinador. Aliás, Givanildo Oliveira sempre se notabilizou por tirar leite de pedra e, embora, não tenha feito bons trabalhos nos últimos anos, pode reencontrar o caminho no Abc, assim como ocorreu com Roberto Fernandes no América. Além disso, o Abc enfrenta um Ceará também tentando achar o melhor caminho, já que tem muitos novos jogadores e novo treinador (Ricardinho, ex-Paraná).

O América estreia com o calor de sua torcida, mas enfrenta o velho rival baiano que acabou de conseguir sua vaga na elite do futebol brasileiro. O Vitória tem Caio Júnior como treinador e alguns desfalques, mas o poderio técnico e mesmo financeiro do time baiano assustam os potiguares. No entanto, o clima para o jogo não poderia ser melhor: há tempos não há vencedor no confronto América x Vitória, a estreia já é com a repetição da grande final de 1998, exatos quinze anos da conquista da Copa do Nordeste por um clube potiguar, e o alvirrubro vai promover a re-estreia de Cascata e Renatinho Potiguar. Vai pegar fogo!

Arrisco dizer que nem é tanta vantagem jogar em casa na primeira rodada, já que as condições físicas das equipes não são as melhores. Parece-me que o desgaste de ficar encolhido na marcação é menor no futebol. Mas quem administrar melhor o desgaste tem grandes chances de sair vencedor.  É o que penso.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O empurrão

Recebi de uma  professora de libras esse "empurrão". Trata-se de texto de Mariliz Vargas (A sabedoria do não, editora Rosea Nigra - www.metaforas.com.br). Muito interessante, vale a pena compartilhá-lho (exatamente como foi escrito) por aqui. Vejamos.

O Empurrão
A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho.
Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões. Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? Pensou ela.
O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. E se justamente agora isto não funcionar?
Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final, o empurrão.
A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.
Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o melhor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.
Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!
Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia: são elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar.

"Para evoluir e somar conquistas é preciso adicionar persistência em tudo na vida." Nuno Cobra

sábado, 12 de janeiro de 2013

Júnior Xuxa x Cascata

Duelo ainda não visto em campo porque os dois não estiveram no RN na mesma época, Cascata e Júnior Xuxa agora vão ter a oportunidade de estabelecer qual dos dois é mais decisivo para seu clube. Até hoje nunca houve notícia de rivalidade entre os dois, mas a particularidade de ambos terem jogado pelos maiores do RN e agora trocarem de lado apimenta e muito a temporada 2013 no futebol potiguar.

Quando Júnior Xuxa veio para o América, Cascata havia se transferido para o Náutico. Por isso, não houve esse duelo no estadual de 2012, vencido pelo América de Júnior Xuxa. Na Série B, Júnior Xuxa foi embora para o futebol árabe antes que houvesse o clássico rei potiguar.

Agora, Cascata está de volta ao América e Júnior Xuxa escolheu voltar ao futebol brasileiro vestindo a camisa alvinegra. Quem é melhor dos dois? De antemão, há muitos fatores a considerar. Cascata tem um histórico de lesões; Júnior Xuxa não. Em compensação, Cascata tem mais talento dentro de campo, tanto para fazer gols como para deixar companheiros na cara do gol. Júnior Xuxa é melhor para colocar a bola para dentro. Talentos diferentes, portanto. O que vale é saber de que cada time precisa e se eles conseguirão suprir essa necessidade.

Cascata já chegou. Fisicamente, aparenta estar em melhor condição do que quando jogou pelo América em 2008. Se isto será verdade, só saberemos com a bola rolando oficialmente. Júnior Xuxa ainda vai se apresentar. Será que vai demorar para engrenar no Abc como demorou no América (só demonstrou futebol para justificar sua contratação no início da Série B) ou vai voltar logo a jogar como jogou pelo Icasa em 2010? 

Se nenhum fator (lesões, punições, troca de clube) se intrometer no futebol de ambos, teremos todo o ano de 2013 para saber quem é mais decisivo para seu clube.


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

América não é bicampeão do Nordeste

Sei que o tema é polêmico para quem entende o contrário, mas não posso aceitar essa estória (com "e" mesmo) de que o América é bicampeão do Nordeste. 

Explico. O América sagrou-se campeão de um torneio promovido com os clubes do Norte e do Nordeste brasileiros dentro do Campeonato Nacional de 1973: a Taça Almir de Albuquerque. Invicto. 4 vitórias e 3 empates do timaço que tinha Scalla, Hélcio Jacaré e Ubirajara. Querer reduzir o âmbito da competição conquistada (Norte-Nordeste) à região Nordeste é diminuir o feito do Mecão. Se tivesse sido apenas vice-campeão, aí sim o América teria sido apenas campeão do Nordeste. Mas não! O alvirrubro foi campeão do Norte-Nordeste tendo marcado 11 gols e sofrido apenas 3. Não tenho muito a falar além do que é retratado pela história (aqui sim, com "h"), porque nem pensava em nascer na época.

Em 1998, o Mecão alcançou outro feito inédito para o Rio Grande do Norte: sagrou-se campeão do Nordeste em cima do poderoso Vitória, de Sérgio, Preto, Petkovic, Esquerdinha, Donizete Amorim, Agnaldo... Só o salário de Petkovic, então surgindo como grande craque no Brasil, pagava todo o elenco americano e ainda sobrava. Posso escalar o (super) time ofensivo de Arturzinho porque acompanhei todos os jogos no Machadão: Gabriel, Gilson, Paulo Roberto, Ronald, Rogerinho; Gaúcho, Carioca, Moura e Biro-biro; Paulinho Kobayashi (artilheiro) e Rogers, com algumas alterações ao longo da competição.

Confira a ficha dos dois jogos da final e o vídeo da última partida (Machadão).
1.º jogo (20/05/1998 - Barradão):  Vitória 2x1 América (Evando e Flávio; Leonardo). 
Vitória: Sérgio, PauloCésar (Donizete Amorim), Flávio, Fábio Bilica, Esquerdinha; Donizete Oliveira, Preto, Kléber (Elvis); Alex (Renato Nascimento), Petkovic, Evando; Hélio dos Anjos (técnico).
América: Gabriel, Gilson, Ronald (Carlos Mota), Lima, Rogerinho (Bruno Lima); Montanha, Carioca, Moura, Biro-Biro; Paulinho Kobayashi, Leonardo (Wanderley); Arturzinho (técnico). 
2.º jogo (04/06/1998 - Machadão): América 3x1 Vitória (Biro-Biro, Paulinho Kobayashi e Carioca; Flávio).
América: Gabriel, Gilson, Paulo Roberto (André Luiz), Lima, Rogerinho (Bruno Lima); Montanha, Carioca, Moura, Biro-Biro; Paulinho Kobayashi, Leonardo (Wanderley); Arturzinho (técnico).
Vitória: Sérgio, Paulo César (Donizete Amorim), Flávio, Fábio Bilica, Esquerdinha; Donizete Oliveira, Preto, Fernando (Evando), Kléber (Alex); Agnaldo, Petkovic; Hélio dos Anjos (técnico).


Assim, o América conquistou dois grandes feitos para o Rio Grande do Norte: foi campeão Norte-Nordeste em 1973 (Taça Almir) e campeão do Nordeste em 1998. Nada de bicampeão do Nordeste, diminuindo a conquista anterior.

E agora em 2013, exatos 40 anos após a conquista da Taça Almir e 15 anos após conquistar o Nordeste, o América entra em campo numa Copa do Nordeste novamente forte (com apoio da Globo e da CBF) para aí sim tentar sagrar-se bicampeão do Nordeste, também deixando de lado, pelo menos por enquanto, a polêmica sobre se será bicampeão ou duas vezes campeão. A César o que é de César.

Fontes: http://www.youtube.com/watch?v=lNrDkeQjubI, http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Nordeste_de_Futebol_de_1998, http://www.bolanaarea.com/reg_nordestao_1998.htm,  http://pt.wikipedia.org/wiki/Ta%C3%A7a_Norte-Nordeste

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Quem será o atacante do América?

A especulação toma conta do futebol do RN. Quem será o atacante que o presidente do América Alex Padang promete anunciar hoje por ocasião da apresentação oficial do elenco na sede social localizada na Avenida Rodrigues Alves, Tirol?

Muitos nomes surgem na bolsa de apostas: Rodrigo Tiuí (ex-Fluminense e que andava pelo Criciúma), Leandrão (ex-Abc e que andava no São Caetano), Nunes (ex-Santo André e que anda pelo Botafogo-SP), Schwenck (ex-Figueirense e que anda pelo Guarani), embora este último já tenha sido descartado desde o ano passado por Alex Padang, que afirmou não gostar de seu estilo de jogo. Ainda surgem Somália (ex-Fluminense e que andava pelo Duque de Caxias), Fábio Júnior (ex-Cruzeiro e que andava pelo América-MG), Júnior Negão (ex-Abc e que andava pelo Guarani), Ederson (ex-Abc e que voltou ao Atlético-PR). Desses citados, Somália, Fábio Júnior, Júnior Negão, Nunes e Leandrão parecem ter a característica que o Mecão busca: centroavante de força.

Ressalte-se que, no início do ano, o presidente também descartou a volta de André Neles e de Wanderley.

Roberto Fernandes até já disse que começa a temporada sem um camisa 9 se for preciso, mas não quer a contratação de qualquer um para o lugar de Isac. Assim, a expectativa da torcida cresceu e muito em relação ao tal nome.

E para aumentar a curiosidade, Alex afirmou pelo Twitter que anunciará não mais um, mas dois atacantes na festa de hoje à noite.

Quem será que acerta os contratados antes da hora? Façam suas apostas.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Temporada promete

Há tempos o Rio Grande do Norte não vivia uma temporada tão promissora como a de 2013. América e Abc na Série B, Baraúnas na C, a volta com força total da Copa do Nordeste (que já traz a clássica final de 1998 logo na primeira rodada - América x Vitória). E o reflexo disso tudo é visto pelo nível das contratações anunciadas.

Pelo menos no papel nomes como Rico (América), Schwenck (Abc), Rogerinho (Baraúnas) mostram que os clubes trabalham com a perspectiva de temporada cheia e desejam alçar voos mais altos. Isso para citar apenas os mais conhecidos. Se formos para os de casa, aí temos a permanência de Roberto Fernandes no América, a volta de Wassil Mendes ao Santa Cruz...

Até a Copa São Paulo terá mais de um representante do RN!

Enfim, a temporada 2013 promete. Vejamos se a promessa será transposta para a realidade. 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Começou o processo de desconstrução da imagem de Cascata

Pronto! Bastou Cascata soltar o verbo contra o Abc (mais especificamente seu presidente) para começar o processo de desconstrução de sua imagem. E o pior: é a imprensa que se presta a papel tão ridículo.

Cascata jogou no América na Série B de 2008. Não ficou por motivos financeiros. Não houve acordo para renovação. Nunca falou mal do América e nem o América deixou escapar qualquer informação que desabonasse sua conduta.

Em 2010, Cascata foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso do Abc, então afundado na Série C. Virou ídolo. E permaneceu no clube até 2012, embora no primeiro semestre do ano passado tenha se transferido para o Náutico.

Pois não é que somente agora que se transferiu para o América é que descobriram que Cascata seria um jogador desagregador? Agora? Depois de 2 anos no clube? Não entendi. Quer dizer que renovaram esse tempo todo com um jogador que impedia a formação de um grupo coeso? E as entrevistas de Rubens Guilherme no finzinho da Série B de 2012 afirmando que o grupo de jogadores era sim unido, já que eles se ajoelhavam e e rezavam antes dos jogos abraçados?

Quando a chiadeira da torcida do América é grande com a imprensa daqui de Natal, ninguém entende. Mas um fato desse é de enojar. Enquanto Cascata foi jogador do Abc, nunca se falou em qualquer noitada, em desentendimento com jogadores ou com a diretoria. Bastou "entregar" o presidente do Abc, Cascata já é vítima de insinuações de todos os tipos nas redes sociais e nos blogs. Que a torcida do Abc faça isso, não é louvável, mas é compreensível. Mas profissionais da imprensa natalense jogarem sua credibilidade na lama para servir de caixa de ressonância de recalques de dirigentes (sejam eles quem forem) é inadmissível. É totalmente aético! É de enojar!

Essas coisas só acontecem aqui porque jogadores, diretores, empresários têm tanto rabo preso uns com os outros que não acionam a justiça. Insinuações são motivo suficiente para uma interpelação judicial que servirá como justificação a um possível pedido de indenização por danos morais, para ficarmos apenas na seara da justiça cível (não criminal).

Será que os cursos de jornalismo Brasil afora não ensinam pelo menos as consequências de um jornalismo aético? Revoltante.