segunda-feira, 18 de junho de 2012

Ainda sobre o (não) aluguel do Frasqueirão

Quase não me manifestei durante a polêmica aluga-não-aluga campo do Abc ao América. Não quis aumentar a polêmica nem gastar energia à toa, já que as opiniões neste caso estão encrustadas na alma, sem qualquer possibilidade de argumentação. No entanto, estando resolvido o assunto (nem o Abc aluga, nem o América quer alugar), claro que eu não poderia deixar de meter o bedelho, especialmente após a divulgação de alguns números.

Inicialmente, eu me pergunto: será que alguém analisou friamente todos os aspectos do negócio? Quando Judas Tadeu saiu quase escorraçado do Abc, só ouvíamos que o alvinegro estava deixando o amadorismo de lado e entrando numa nova era de profissionalismo. Sei, sei. Bastou a fase áurea de Rubens Guilherme acabar para que ele demonstrasse que não passa de mais do mesmo.

Mas não quero ficar nessas picuinhas pessoais. Vamos abordar aspectos mais importantes. Comecemos com o técnico: argumento que nunca foi utilizado pelos que eram contra o aluguel, mas que poderia ser bem convincente. O Frasqueirão é o mando de campo do Abc. O time da casa conhece seus meandros. Ao abrir seu estádio para o mando de campo do América, o alvinegro poderia perder a vantagem do clássico da última rodada da Série B. Só isso: uma única partida. Por outro lado, teria a vantagem de ter o clássico do 1.º turno dentro de seus domínios, apesar do mando do adversário. Do lado alvirrubro, é no Nazarenão que o time segue invicto desde o ano passado em competições nacionais. Uma mudança de campo poderia configurar-se em obstáculo à excelente campanha americana na Série B: 6 rodadas sempre no G4. É de se ver que a maior desvantagem no aspecto técnico ficaria com o América, já que o único prejuízo técnico do Abc seria na última rodada, mas compensado pela vantagem do clássico do primeiro turno.

Quanto às finanças, aí é humilhação! Seria um jogo de ganha-ganha, uma vez que ambos ganhariam mais dinheiro com o aluguel, com evidente vantagem para o alvinegro, que levaria de cara a parte do patrocínio do Governo do RN que caberia ao América, além dos 10% da renda bruta dos jogos do alvirrubro. Ambos ainda seriam patrocinados por grande empresa de varejo moveleiro (R$ 500 mil para cada). Fora outras negociações que poderiam ser empreendidas. O Abc, por exemplo, poderia reajustar o aluguel de seus bares, vez que todos teriam mais lucro com 2 equipes sempre jogando no Frasqueirão. E os royalties?

O América veria um obstáculo ser derrubado para que sua torcida comparece aos jogos: a distância de Goianinha, especialmente para jogos à noite. Mais gente no estádio, mais dinheiro no bolso. Ou menos prejuízo. No caso do Abc certamente mais dinheiro no bolso, já que os 10% por jogo referem-se à renda BRUTA.

No aspecto político, bem o ano alvinegro prevê eleições. Talvez aí esteja a explicação para que tenham matado a galinha dos ovos de ouro. A oposição sempre aposta no quanto pior, melhor. E a situação, especialmente estando o time mal das pernas em campo, termina embarcando na pilha. 

Enfim, desculpem-se se sou dura, mas não me venham mais com essa balela de que a administração de X ou Y é profissional! Quando a situação aperta, todos demonstram que o amadorismo vige com força no futebol do RN. Tenho pena dos que acreditam que algum patrocinador de verdade (não abnegados) queira associar sua marca a algo que mais parece um convescote de porta de bodega, cheio de maledicências e onde se gastam R$ 2,00 para que o vizinho não ganhe R$1,00.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

- 7 ºC é picolé de nordestino!

Estive no outro Rio Grande do Brasil na semana passada, o do Sul. Fui conhecer a serra gaúcha, um pedacinho da Europa agrícola no Brasil num grupo de 12 pessoas, todas família e amigos. Por tabela, aprendi que 22º C não é frio mesmo.

De cara, quase congelo com 8ºC. Frio, frio. E tinha inventado de sair só com uma calça e uma malha. Hum! Não deu nem para o gasto. Coloquei mais uma blusa por baixo, mas da cintura para baixo, tudo congelado.

No entanto, o ser humano é uma obra prima da natureza. Adaptamo-nos rapidamente às mais diversas condições climáticas. Pois não é que o frio arrochou para -7ºC e depois eu já estava achando 9ºC agradável! Na volta por São Paulo, fiz strip tease no aeroporto porque estava 12ºC - um calorzão!

Sobre o local em si, aqui vão umas dicas. Gramado consegue ser mais cara que Natal. Gasta-se fácil, fácil R$ 100,00/dia só com alimentação. E é pequena. Em dois dias já dá para se entendiar. Adorei o passei da Maria Fumaça! Música típica italiana, gaúcha, show de humor e vinho para lá e para cá. Além da paisagem com um quê de Europa. A Cantina Tonet, vínicula em Caxias do Sul (será que errei o lugar?), tem uma atmosfera muita acolhedora.. Impossível não comprar pelo menos um vinho lá. Tem para todos os gostos. Comprei um de uva passa. Interessante! R$ 17,00 apenas.

Não recomendo o tour de compras da Brocker Turismo. A Brocker é uma excelente agência, mas só leva para cantos caríssimos! Comprei uma blusinha por R$ 23,00 e achei a mesma blusinha por R$ 10,00 em Nova Petrópolis.

Aliás, não saia de Natal com passeios comprados em Gramado. Somente o da Maria Fumaça e, talvez, o cultural. As agências só dão 1 hora no máximo em cada lugar e alguns merecem bem mais que isso, como o Parque do Caracol em Canela. Para chegar à cascata e voltar é preciso fôlego e tempo. Mas certamente vale a pena. É preciso ficar livre para conhecer outras coisas interessantes na própria cidade e/ou visitar Canela e Nova Petrópolis. E preços melhores também.

O Museu de Cera só tem boneco que só lembra quem foi copiado. A melhorzinha é Angelina Jolie. O Museu da Harley Davidson está mais para um bar com algumas motos expostas. Pequeno. Mas tirei uma foto legal lá.

Adorei o Mundo a Vapor. O jeito de falar dos monitores lembra um robô falando. Tem um passeiozinho de 1 minuto numa pequena maria fumaça que nos faz lembrar da infância. 

Não vou nem comentar sobre os chocolates, que são uma loucura! A Florybal tem o melhor preço, mas quem resiste ao Chocolate Caracol, Planalto...

Bebe-se cerveja sem qualquer protetor térmico. Simplesmente não esquenta. Água mineral, só da tornerinha "natural", que está sempre gelada. Comi um fondue de chocolate com morango que simplesmente congelou no finzinho com a temperatura da minha mão!

Provei o autêntico chimarrão, preparado pelo motorista Lindomar, da Vento Sul, no estacionamento da Tramontina (Carlos Barbosa). Aliás, tem uma lojinha de queijos e vinhos na frente dela imperdível!

Outra curiosidade: não há semáforo em Gramado. O incrível é que os nativos respeitam o trânsito.

Quem for a Nova Petrópolis, deve comer na Galeria dos Imigrantes. Há um restaurante de comida boa e farta, inclusive sobremesa.

Confesso que sofri para acompanhar Vitória 2x2 América. Pés congelando, frio cortante, mas não arredei o pé do computador do hotel (o agradável Aconchego da Serra, já bem próximo a Canela) até que o jogo terminasse. Mecão saiu na frente por duas vezes, mas permitiu o empate. Menos mal que continua no G4, embora o vale menos é estar lá no fim.

Enfim, 5 dias para Gramado é muita coisa. 3 ou 4 são mais do que suficientes. O Maria Fumaça é sine qua non e prefira andar a pé ou nos ônibus que vão para Canela (R$ 2,00). Conhecemos muito mais e gastamos muito menos.

Vejam algumas fotos:






quarta-feira, 23 de maio de 2012

Com uma lagoa dessas...

Uma chuvinha e o Mirassol ganha um espaço diferente para aqueles afortunados que têm jet ski. Não é em qualquer lugar que essa prática náutica pode ser realizada em plena via pública.

Moro no Mirassol desde que nasci e lá se vão algumas décadas. E o mais certo na vida era o surgimento desta lagoa em época de chuva. Ultimamente ela aparece com bem mais frequência do que quando era criança, com um enorme terreno quase florestal em frente à minha casa, hoje dominado por residências de bom porte.

Acho que deveríamos organizar uma festa de aniversário para esta lagoa. Teríamos como convidados os sapinhos que coaxam à noite ao seu redor, as larvinhas de mosquitos e muriçocas que só sobrevivem por sua causa e até algumas bactérias. Que tal?

Para quem ainda não sabe onde fica a dita cuja, informo que ela se localiza em época de chuva exatamente na confluência das ruas das Gardênias, dos Gerânios (ambas ao lado do Via Direta) e do Passeio dos Girassóis (que margeia o campus da UFRN).

E viva o brejo!





segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mais de 5.000 visualizações de página! Obrigada.

Um blog despretensioso que começou apenas para divulgar os resultados de um bolão entre amigos na Copa do Mundo de 2010. Não sou jornalista. Não divulgo furos. Divulgo sim mancadas muitas minhas e algumas metidas de bedelho onde não sou chamada.

Mesmo assim, o Só Futebol? Não! atingiu mais de 5.000 visualizações de página. Inexpressivo perto de verdadeiros blogs de jornalistas. Porém extremamente significativo ante os verdadeiros objetivos deste espaço.

A você que foi e é extremamente gentil e paciente em fazer parte daqueles que geraram e geram essas mais de 5.000 visualizações de página, muito obrigada! De coração.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Meus sapatos x ofício jurídico: essa estranha relação

É bem verdade que toda mulher já passou por algum aperto em situação delicada, como um fio puxado de uma meia-calça em plena festa. Claro que já passei por isso, mas multiplicado por 10: uma meia-calça que enganchou num sapato (ou seria o contrário?) em plena festa.

Acho que tenho um ímã para esse tipo de situação. Uma calça jeans, por exemplo, achou de rasgar no momento em que cheguei ao Machadão para acompanhar um jogo do América num domingo qualquer. Risada geral de Janaina, Fabrício e Mariza, que, aliás, malha de mim até hoje por isso. Menos mal que moro perto e ninguém achou ruim voltar para que eu me trocasse. 

Mas há algo de estranho mesmo é na relação dos meus sapatos com o meu ofício jurídico. Começa pelo desafio de me manter em pé nos arredores do Fórum, com seus paralelepípedos irregulares, ou do Tribunal de Justiça, com as malditas pedras portuguesas do Palácio da Cultura, e passa pelo desespero de escorregar quando o pé começa a suar muito. Não, não caí... ainda.

Certa vez, estava naquele corre-corre (com hífen ou sem? Help!) no Fórum Miguel Seabra Fagundes. Audiência numa vara no fim do corredor. Outra em seguida na outra ponta. Lá existe uma borrachinha entre os mosaicos do piso - um verdadeiro terror dos saltos altos femininos. Pois bem. Estou eu para lá e para cá quando sinto uma fisgada. Meu salto ficara preso na tal borrachinha. Um leve mexer no pé resolveu o problema. Pé solto sem maiores constrangimentos, já que poucas pessoas tinham visto. Apenas uma funcionária que vinha ao meu lado comentou, talvez para diminuir a minha vergonha: "isso sempre acontece comigo".

Mal sabia eu o que estava por vir. Na volta, o salto enganchou de vez na borrachinha. Corredor cheio. Meus braços ocupadíssimos com bolsa, pasta e processos. Tento o mesmo movimento para soltar o pé. Nada. Repito. Nada. Todo mundo já olhando e eu sem saber onde me enfiar e nada do diabo do salto sair daquela maldita armadilha. Só me restara fazer uma coisa. Calmamente, mas já passada de vergonha, eu me abaixo, coloco bolsa, pasta e processos no chão - no meio do corredor lotado, viu? À essa altura, eu já virara atração global de um corredor pra lá de entediante - tiro meu pé do sapato e agarro o bicho com as duas mãos para soltá-lo da tal borracha. Ele ainda relutou, mas saiu. Alívio geral! Calcei o desgraçado, peguei toda a parafernália e me dirigi à audiência com a cara mais deslavada do mundo, mas com uma vergonha que nem me deixava segurar o riso. Um pastel perdia para minha expressão facial...

Pois é que hoje sofri algo do gênero. Não no Fórum. Deste escapei incólume. Mas no Tribunal de Justiça. Não bastasse da vez que quase tirei a roupa toda porque o segurança não conseguia entender que o ferro acusado pela porta fazia parte do design da minha bolsa, hoje tinha que acontecer algo com o meu sapato! Desço do carro, entro no TJ, paro na recepção para me identificar e, de repente, começo a sentir um alívio no pé esquerdo. "Uau!", pensei, "o calor está tão grande que meu pé está suando em bicas e  já está escorregando no sapato." Mas rapidamente raciocinei que isso deveria acontecer nos DOIS pés, não apenas em um. Começo a andar novamente, já dentro do TJ e percebo de onde vem o tal conforto: o solado resolveu descolar! Imaginem mesmo eu andando de forma que não arrastasse a ponta do solado do chão para não tropeçar e cair. Uma cena maravilhosa, especialmente quando voltei à rua. Graças a Deus o carro não estava tão longe. Cheguei sã e salva em casa. Mas já estava imaginando ter que ficar com o sapato na mão em pleno TJ... Olhem aí como ficou o dito!


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Dia da Terra

Como todos sabem , ou deveriam saber, o Dia da Terra é comemorado em 22 de abril, data de gente chique! Já que deixei a data passar sem qualquer destaque, resolvi divulgar umas fotos lindinhas que tirei no Parque das Dunas. Aproveitem o momento relax!








sexta-feira, 27 de abril de 2012

Curiosidades da semana

Vou juntar aqui tudo que foi curioso nesta semana. Servirá principalmente para os que são do meu convívio diário se atualizarem sobre coisas variadas, especialmente algumas peripécias minhas, ou não.

Gato no motor
Sim, eu sei que meu carro é um atrativo e tanto para gatos. Onde paro, lá vem um bichano se engraçar pelo teto, ou pelo capô, ou a simples sombra do automóvel. Mas ontem foi demais! Um gato tamanho família achou de entrar no motor na hora em que eu ia sair para trabalhar. Foi um Deus nos acuda! Todos os vizinhos homens da rua e um vigilante de passagem empenhados em tirar o bichano enorme de dentro do motor. Pss, pss para cá, cutuca o gato com um galho para lá, e nada. Tive que ir embora. E haja esse gato se mexer no motor no caminho e eu sentir nos pedais do carro! Quando cheguei ao meu destino, esperei umas 2 horas e fui conferir com mais 4 pessoas se o gato, ou os seus restos mortais, ainda estava no motor. Ninguém viu coisa alguma.

Ledo engano. O gato só saiu quando eu cheguei em casa, exatamente quando virei o volante para colocar o carro na garagem. Ele ficou simplesmente mais de 6 horas dentro do motor sem que ninguém desse conta dele. Incrível!

Música para o coração
O Bom Dia Brasil trouxe hoje pesquisa a respeito de que música faz bem ao coração. Eram três opções clássicas e todas produziram bons resultados. Mas a ópera foi imbatível (La Traviata, salvo engano). Mozart ficou em segundo lugar.

Aí eu fiquei me perguntando: que música seria terrível para o coração? Eu posso até imaginar. E vocês, o que acham?

Atividade física
Voltei às caminhadas (e às dores, dois sacos de gelo amarrados em cada perna agora) e à musculação. Todos os dias como manda o figurino. Darei notícia sobre resultados. Já estou menos molenga...

Frases da semana

"Quando perco, eu fico descontrolado."
Leandro Campos, técnico do Abc, tentando explicar seus chiliques à beira do gramado

"Coragem + Eficiência = América."
Manchete da Tribuna do Norte na quarta-feira, a respeito dos resultados do América sob o comando do técnico Roberto Fernandes

"Rapazes, vou deixar o Barça."
Guardiola, técnico do Barcelona, após a sequência de derrotas na semana, avisando aos jogadores que deixará o comando da equipe catalã na próxima temporada.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Do mesmo jeito que elogiei...

Eu também critico. Já estava feliz com tudo 100% no Pittsburg Premium. Atendimento, ambiente, qualidade e sabor do sanduíche. Pena que tinha que surgir um defeito. Antigo no Pittsburg original, diga-se de passagem. O alface.

Não sei os outros comedores de fast food, mas no meu sanduíche não pode faltar alface! Houve uma época em que o problema era que o alface era cortado com uma faca que antes havia cortado cebola. Não precisa ser mãe Dinah para saber isso. Basta DETESTAR cebola. Acho que era a única cliente que fazia pedido online com a seguinte recomendação: não cortar o alface com faca que tenha anteriormente cortado cebola.

De uns tempos para cá, o problema com o alface mudou. Agora, nunca sei quando ele virá bom. Não sei qual é o segredo. No entanto, já ouvi falar que alface não resiste muito tempo após o corte com faca. O alumínio seria o responsável.

Então, imploro ao Pittsburg Premium e ao próprio Pittsburg que cuidem melhor do alface servido nos sanduíches!

sábado, 21 de abril de 2012

Pittsburg Premium

Resolvi conferir ontem à noite o Pittsburg Premium. Só pela localização da nova casa do Pittsburg (Petropólis) já se tem uma ideia de que as coisas mudaram para melhor no tradicional local de sanduíches aqui em Natal. 

Obviamente que os sanduíches continuam lá. Mas são os detalhes que fazem a diferença. Um ambiente mais requintado que o tradicional, porém uma atmosfera confortavelmente aconchegante. São três espaços no andar térreo para atender a todos os gostos. Parece que também há um 1.º andar, mas não conferi. O térreo já foi suficientemente atrativo para mim.

Escolhi propositadamente o local mais próximo de onde os sanduíches são preparados. Detesto aquele odor de comida que impregna roupas e cabelos sem dó. Toda mulher sabe bem do que falo. Mas por que escolhi justamente onde a probabilidade seria maior de isso acontecer? Para saber se gostaria mesmo do lugar ou não. Resultado: nada de odor impregnante. Ponto para o Pittsburg Premium. E olhe que o ambiente é todo climatizado.

O atendimento foi extremamente cordial. Todos os funcionários me cumprimentaram desde a entrada até eu me sentar à mesa. Paula foi a responsável pelo meu pedido. Solícita e sempre disposta a não deixar que nada atrapalhasse a minha refeição.

Troquei de mesa por causa do vento um pouco forte de um ventilador, mas não reclamei a respeito. Nem precisou. Imediatamente, um funcionário, percebendo o ocorrido, travou o aparelho numa direção que não me atingisse.

Agora, a parte principal: a comida. Provei o Pitts México Premium, porque adoro uma pimenta e ainda vinha com doritos dentro. Não deu outra. Uma delícia! Picante na medida certa, o sanduíche conta com um hambúrguer chamado Premium de 150g, porém não é o tamanho que me atrai, mas o sabor. Finalmente, um hambúrguer com sabor de carne tostadinha no ponto certo.

Entretanto, o molho rosé tão tradicional do Pittsburg - o qual, confesso, nunca me atraiu muito, já que não gosto de maionese - recebeu ingrediente especial (pimenta) e agora está simplesmente divino! Já estou pensando em repetir a experiência... Na próxima, acho que vou dispensar os doritos para ver se é possível (?!) tornar ainda melhor um sabor tão divino.

Ainda há muito a elogiar: tomei Fanta de garrafa (que sabor! Lembrei da minha infância), catchup e mostarda americanos (ou seja,os verdadeiros catchup e mostarda), ambiente tranquilo, sem afobamentos, atendimento prá-lá-de simpático do caixa...

Para resumir, sanduíche de verdade num ambiente de verdade é com o Pittsburg Premium e seu delicioso Pitts México!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Microfone no juiz.

Vocês não acham que muitos problemas do futebol estariam resolvidos se o árbitro central tivesse um microfone que permitisse a gravação de tudo o que ele falasse no campo? Ele poderia esclarecer o que marcou em lance polêmico. Saberíamos que tipo de palavrão os jogadores/técnicos lhe dirigiram e até se ele também é chegado num insulto, como há muito jogadores e técnicos denunciam.

Pensei nisto após o clássico Abc 1x2 América. o árbitro Heber Roberto Lopes é chegado num bate-boca com quem quer que seja. Abre o peito e tome blá-blá-blá e gestos bruscos. Observei especialmente sua discussão com o zagueiro Cléber, do América. Duradoura. O jogo rolando e os dois dizendo coisas um para o outro. Lance dentro da área e os dois batendo boca. A bola rola (os dois ainda batendo boca0 e um jogador do Abc faz falta em Cléber. Sem nem olhar para o jogador alvinegro, Heber marca a falta incontinenti, mas continuar a discutir com Cléber, como se o jogo fosse mero detalhe.

Na cobrança desta falta, que coube a Fabiano, finalmente Heber Roberto Lopes deixou Cléber de lado e voltou-se para o goleiro americano. Aí acontece o que me impressionou. O árbitro aproxima-se de Fabiano e, ciente de que a torcida americana estava bem próxima dos dois e de que alguém o poderia filmar, ele coloca a mão espalmada sobre a sua boca para impedir que alguém fizesse leitura labial do ele dizia ao goleiro. O papo foi demorado e terminou com o árbitro tirando a mão da boca e dizendo um palavrão que já virou interjeição aqui (aquele que começa com P e termina com RRA). O tom deste palavrão demonstra que Heber estava repreendendo Fabiano, talvez por causa de Cléber, uma vez que o goleiro é o capitão do América.

Mas eu me pergunto: por que Heber Roberto Lopes entregou-se a um bate-boca que tornou o jogo mero detalhe e somente quando foi falar com o goleiro Fabiano ele cobriu seus lábios, com medo de alguém fazer leitura labial? Boa coisa ele não disse. Acho que nunca saberemos o que ocorreu ali. 

Bem que os árbitros poderiam usar um microfone, né?