Enfim, consegui ler um dos livros do israelense Yuval Noah Harari: Sapiens, uma breve história da humanidade.
Em suas quase 600 páginas, o autor parte dos primórdios da raça humana, contando acasos, questionando versões, incomodando com alguns pensamentos e provocando reflexões mais à frente.
Eu levei algum tempo para superar os desconforto inicial com o livro, mas acho que umas 150 páginas para frente ele começou a ganhar o meu respeito a ponto de me fazer engrenar a leitura para terminá-lo.
O autor não pensa duas vezes em fustigar a pessoa que o lê. Se você alcança algum conforto, pode ficar sabendo que ele não durará muito algumas páginas depois.
Eu diria que é o tipo de leitura que vale muito, não pela concordância com as ideias, até porque discordei muito de muita coisa, mas pelas perguntas provocadas e as reflexões inerentes, particularmente nos últimos capítulos.
Quem ainda não leu não tem a menor ideia de como é preciso deixar que esse livro venha perturbar o sossego.

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