Confesso que nem sabia que o primeiro confronto eliminatório do América na Série D deste ano era contra a Juazeirense. Quando vi, impossível não ter uma lembrança amarga. Para piorar, o técnico do adversário é justamente o que fora eliminado com o América.
Vi um pedaço do 1.° tempo e fiquei entediada com duas formações bem defensivas. Os laterais do América, pelo que vi, fecham mesmo como linha defensiva - nada de passar da linha de meio de campo.
No 2.° tempo, liguei a TV bem na hora do gol de Hebert, sempre decisivo quando escalado pelas pontas. Não demorou para o emapte chegar em cruzamento na área. Depois o árbitro inventou um pênalti para o mandante que Renan tratou de defender. Houve outro já no último contra-ataque do América, mas o árbitro achou melhor não ver.
Se futebol brasileiro em geral anda difícil de ver, imagine a Série D com um mandante que se retranca. Na próxima semana, torço para que não seja o técnico do América a vestir esse modelo de retranca como mandante. Em casa, já passou da hora do América se impor. E a dupla Juazeirense e Leandro Campos na Arena das Dunas é quem deve guardar uma lembrança amarga desta vez.
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