Margarita Lagos Fuentes, mãe de Claudio Lagos, um dos mineradores chilenos presos em um desabamento, sobre o que os psicólogos orientam a dizer ao filho.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Direto do The New York Times 2
"Eles nos dão bons conselhos. Se isto já é um inferno, por que piorá-lo?"
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
A dieta do Twitter
Antes que a minha querida irmã doutora nutricionista tenha um colapso nervoso, este post não tem nada a ver com "regimes" prontos que são publicados pelas revistas de fofoca a cada semana.
A dieta do Twitter surgiu com essa onda de tornar a vida privada cada vez mais pública pela internet. Afinal, já nem temos mais amigos, e sim seguidores.
Além disso, o Twitter é muito prático, já que você pode postar seus tweets até mesmo pelo celular. Dá para acompanhar sua página também.
Brian Stelter, 25 anos, descreveu sua experiência ao longo de 6 meses para The New York Times. Sua ideia era, a cada coisa que comesse, publicar um tweet. Comeu, tweet. Bebeu, tweet.
Seu primeiro tweet foi sobre sua ideia de usar o Twitter como arma para emagrecer. No segundo, ele traçou sua meta: perder 25 libras (aproximadamente 12 quilos) em 25 semanas para chegar ao seu 25.º aniversário mais magro. Meta bastante realista, diga-se de passagem.
No primeiro tweet sobre o que havia comido, mínimos detalhes sobre as trocas realizadas: aspargos no lugar de batatas fritas e um biscoito no lugar dos 3 usuais.
Mas no segundo dia de tweets, a vergonha apareceu. Ele "esqueceu" de relatar uma noite inteira de bebedeira e uma fatia de pizza tarde da noite.
Eis o grande problema: a vergonha. Não é fácil admitir uma atitude errada. É mais fácil apontar o erro dos outros.
O que salvou Brian, além do enorme remorso, foram seus seguidores, que se mantinham na torcida para que ele emagrecesse. Esse sentimento o fez tomar coragem de seguir a política do "comeu/bebeu, tweet" e ele passou a relatar até mesmos seus furos. Seus seguidores mandavam mensagens como "é isso aí, Brian", "você vai conseguir". O detalhe é que ele tinha 600 seguidores, muitos dos quais ele jamais havia encontrado.
Entre os seus seguidores, uma senhora de 56 anos era a maior incentivadora. E perdeu 50 libras (aproximadamente 22 quilos) na mesma época.
Para encurtar a história, Brian emagreceu 50 libras já em junho. Mais do que esperava (25 libras em setembro). Ele agora pesa 200 libras - algo em torno de 90 quilos. E quer emagrecer mais 25 libras até lá.
Ele fez questão de comprar uma balança especial que envia automaticamente seus resultados para o Twitter. Motivos para se orgulhar ou se envergonhar não faltarão...
domingo, 22 de agosto de 2010
Perguntas que merecem respostas
Mas já adianto que elas jamais serão respondidas pelo pessoal do "eu não sabia". Essas perguntas são de Normando Gayão Filho, de Garanhuns (cidade natal de Lula), Pernambuco. Como leitor de Veja, ele enviou as perguntas após o PT ganhar um vergonhoso direito de resposta por matéria jornalística desfavorável aos interesses da campanha da "Mãe do Brasil"(com o cinto na mão!). Faço minhas as perguntas e prometo publicar as respostas que não trouxeram palavras de baixo calão.
"Ao se definir como um partido que 'cumpre rigorosamente a lei', o PT me cede o direito de perguntar:
- Associar-se a uma agência de comunicação para arrecadar dinheiro de estatais e distribuir a petistas e políticos aliados é cumprir a lei?
- Pagar marqueteiro em moeda estrangeira e ter conta em paraíso fiscal é cumprir a lei?
- Renomear a prática ilícita de caixa dois como 'dinheiro não contabilizado' é cumprir a lei?
- Quebrar e divulgar sigilo bancário de caseiro é cumprir a lei?
- Criar e tentar divulgar falso dossiê de adversário político é cumprir a lei?
- Fazer propaganda política antecipada é cumprir a lei?
Só uma correção: o item 6 não se refere a propaganda política, e sim propaganda eleitoral.
Enquanto isso, no Congresso...
Segue em tramitação a proposta de Lula para que o Brasil aumente o que paga ao governo paraguaio pela energia de Itaipu. Em defesa dos nossos interesses, o querido presidente acha uma merreca US$ 120 milhões/ano. Quer pagar 3 vezes mais, ou seja, US$ 360 milhões. (Fonte: Radar, de Lauro Jardim, Veja de 18/08/10).
Se o presidente fosse Fernando Henrique Cardoso, já teríamos muitas passeatas com caras-pintadas e faixas "Fora, FHC" pela atitude neoliberal entreguista. Mas como é o popstar Lula... até entregar refinaria para outros países, como foi feito na Bolívia, ele pode.
Serra e Lula?
Quem viu, viu. Ontem no programa eleitoral da tarde, Serra exibiu imagens suas com Lula e afirmou que ambos são políticos experientes. Até a oposição está com Lula.
Veja a repercussão: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra-defende-uso-da-imagem-de-lula-no-seu-programa-no-horario-eleitoral,598253,0.htm
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Eleições 2010
Como sempre, a campanha traz erros de português inimagináveis, candidatos pitorescos que mais parecem saídos da vida circense...
Agora, a inovação é a campanha "Seu Mestre Mandou".
Sim. A campanha se resume a "Lula pediu", "Sou amigo de Lula", "Lula é o amor da minha vida", e por aí vai.
A que nível chegamos...
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Será que dá?
Depois de uma vexatória derrota para o lanterna da competição, sendo o segundo gol o supra sumo da infantilidade, o América, mais uma vez, mostrou sua porção fênix. Tal qual o pássaro mitológico que sempre ressurge das cinzas, o Mecão sacudiu a poeira e venceu o Paraná em seus domínios por 1x0.
É certo que o Paraná já é um velho freguês. Porém a campanha atual do América não empolga nem o mais otimista dos torcedores. Quer dizer, não empolgava. Agora começou a contagem regressiva do número de vitórias necessárias para permanecer na Série B. Faltam 11 vitórias. E ainda faltam 23 jogos. Será?
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Isso parece um certo país que eu conheço...
"Há uma grande chance de a maioria das vagas serem ocupadas por pessoas qye cometeram fraude para tanto."
Martine Van Bijlert, co-diretor da Afghan Analysts Network, sobre a eleição vindoura para o parlamento do Afeganistão.
Fonte: The New York Times
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Coitada da Julia Roberts...
Ao ser anunciada como atração do programa de David Letterman, a atriz foi vítima de uma ambiguidade do locutor do programa. No anúncio de todas as atrações daquela edição, ele produziu a seguinte sequência: "E hoje à noite, Julia Roberts!" Aí ele já emendou a atração seguinte: "Um problema com varizes?", o que levou à impressão de que a atriz tem varizes...
Fonte: AOL.com
Americanos também querem férias mais longas
Para quem achava que somente brasileiro quer descanso, The New York Times (sim, eu sou mesmo fã deste jornal!!!) lançou um debate.
Enquanto os europeus têm 4, 6 ou mesmo 8 semanas de férias (uh-lá-lá!), os coitados que trabalham nos Estados Unidos têm apenas 2 semanas de férias. Isso mesmo: 2 semanas e alguns poucos feriadões (estes sim nossa marca registrada!).
Você acha que deveríamos encurtar as férias para apenas 2 semanas como os americanos, manter as nossas em 4 semanas como atualmente ou alongar para 6 ou 8 semanas, como ocorre em alguns países europeus?
Deixe o seu comentário!!!
Frases da semana
"A Proposta 8 não consegue suportar nenhum nível de escrutínio sob a Cláusula de Proteção dos Iguais. Excluir do casamento casais de mesmo sexo simplesmente não está relacionado de forma racional ao legítimo interesse do Estado."
Juiz Vaughn R. Walker, presidente do Tribunal Distrital Federal em São Francisco, Califórnia (USA)
"Somente a tradição, entretanto, não pode formar a base racional de uma legislação."
Do mesmo Juiz Walker, rejeitando o argumento (dos que defendiam que o casamento gay fosse banido) de que o casamento é uma instituição tradicional voltada para a procriação.
"Esta decisão afirma que nós somos americanos também. Nós também devemos ser tratados igualmente. (...) A nossa família é tão amada, tão verdadeira e tão válida como a de qualquer pessoa."
Kristin M. Perry, uma das autoras da ação para derrubar a Proposta 8 do Estado da Califórnia (USA) que pretendia banir o casamento gay
Confira a reportagem completa no The New York Times: http://www.nytimes.com/2010/08/05/us/05prop.html?pagewanted=1&_r=1&th&emc=th
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Direto do The New York Times
"A democracia não nos trouxe coisa alguma. A democracia nos trouxe uma lata de Coca-Cola e uma cerveja."
Haitham Farham, dono de loja em Bagdá que teve de roubar eletricidade para manter seu negócio funcionando
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