sexta-feira, 3 de junho de 2011

Vamos às fotos - parte 1





Videos: Amy Winehouse - You Know I'm No Good


Pavilhão do Centro de Convenções, Recife, 13 de janeiro de 2011.

Videos: Amy Winehouse - Love is a Losing Game


Pavilhão do Centro de Convenções, Recife, 13 de janeiro de 2011.

Videos: Amy Winehouse - Rehab


Pavilhão do Centro de Convenções, Recife, 13 de janeiro de 2011.

Videos: Amy Winehouse - Back to Black


Pavilhão do Centro de Convenções, Recife, 13 de janeiro 2011.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A FNF quer acabar com o resto do respeito ao futebol potiguar

Cópia de e-mail enviado à CBF nesta segunda-feira, 25/04.

A CBF precisa intervir na Federação Norte-rio-grandense de Futebol, que marcou para a última rodada do 2.º turno jogos de times com interesse para definição do campeão em horários diferentes.
O regulamento prevê que não haverá disputa de jogos finais para definir o campeão do turno se houver uma diferença superior a 3 pontos entre o 1.º e o 2.º colocados do turno.
Atualmente, o 1.º é o Abc, com 22 pontos, e o 2.º é o América com 16 pontos. Nesta última rodada (a ser realizada nesta quarta-feira, 27/04), se o América vencer e o Abc perder, a diferença cairá para 3 pontos e haverá final do turno.
A FNF, em total desrespeito à moralidade da competição, marcou o jogo do América para ocorrer às 15h30 e o do Abc às 20h30, possibilitando a este já entrar em campo com todo o time reserva em virtude de já ser campeão em caso de tropeço do América.
Apelo então à entidade máxima do futebol brasileiro para impedir tamanho desrespeito às regras de uma competição que deveria ser séria e determine que os jogos que envolvem os clubes interessados na definição do campeão do turno (Abc e América) sejam marcados para ocorrerem concomitantemente.
Agradeço a atenção dispensada e rogo pela urgência da medida, uma vez que a rodada está marcada para esta quarta-feira - 27/04.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A eterna crise do América

Clóvis pegou o bonde andando. Não se aplica a ele o que vou escrever.

Nenhum dirigente do América pode mais contar com qualquer renda que seja. Primeiro, porque o torcedor do América nunca se entusiasmou com o estadual do RN, somente com as finais e olhe lá.

Segundo, porque em relação a esse mesmo estadual, de 2008 para cá, a estória é a mesma: estadual é prioridade. Após duas derrotas, começa um desmanche total e o lema muda para "estadual não tem a menor importância".

Terceiro, porque, de 1915 para cá, o América vive em crise e o mantra "licenciamento" é repetido incessantemente.

Tudo no América é feito ao sabor dos ventos. Os dirigentes também são "de lua". Numa hora estão todos juntos. Na seguinte, já não querem mais estar juntos. E quem sai parece que torce contra quem ficou, mesmo que isso signifique torcer contra o América.

Os assuntos são tratado via imprensa, especialmente os blogs. Todo tipo de recado é passado publicamente. Isto num estado onde a imprensa é 90% abcdista e os outros 10% são de americanos de índole fraca, quase não-torcedores.

Todo mundo tem uma solução para o América: Clóvis, G4, imprensa, Souza, Gilberto de Nadai, conselheiros, funcionários... Até a torcida tem. Mas qual delas realmente é desinteressada? Tal qual a mulher de César, não basta ser honesta. É preciso aparentar ser honesta. Será que existe honestidade no futebol? Honestidade nem é o termo certo. Será que existe ética no futebol?

Eu também tenho uma solução para o América. E, como todas as outras, certamente padecerá de muitos vícios, dentre eles o da não aceitação da torcida.

Eis a solução: fazer um time absolutamente dentro da realidade financeira do clube, seja ela qual for. Só tem R$ 30 mil/mês? Vamos às contratações aqui mesmo no RN, SEMPRE VALORIZANDO ATLETAS DA BASE. Podem não ser craques, mas não são piores que os do Baraúnas, do Santa Cruz, do Palmeira... A torcida pode se estribuchar inicialmente, mas depois se acostuma. Basta não prometer títulos ou supertimes. Basta mostrar transparência.

Se a realidade não muda, vamos parar de reclamar e passemos a agir para nos adaptarmos a ela. A torcida não comparece. Pronto. O América não vai desaparecer por isto. Deixemos a ladainha da reclamação de lado e vamos tentar mostrar algo diferente para que esta realidade possa enfim ser modificada. Vamos TODOS trabalhar. E deixem os outros reclamarem.

terça-feira, 22 de março de 2011

A falta de tempo

Eis um tema recorrente. Eu até costumo dizer que sempre reclamamos da falta de tempo quando surge algo que não é muito de nosso interesse. Porque se houver muito interesse mesmo em fazer algo, nós damos um jeitinho.

É claro que isto não é uma máxima infalível. Há casos em que temos interesse, mas de fato outras coisas consomem todo o nosso tempo. Porém é inegável que precisamos de um mínimo de organização para que a vida não passe por nós sem que façamos as coisas que valem a pena.

Foto, por exemplo, é o meu calo. Sempre foi. Quando bastava mandar revelar, o coitado do filme só faltava mofar no meu guarda-roupa. Até algumas amigas começaram a zoar dizendo que eu tirava as fotos sem filme algum na máquina ou repassava as fotos para algum site, porque ninguém via as fotos depois.

Agora que as coisas se tornaram digitais (e eu trabalho no computador diariamente) parece que ficou pior. Qualquer dia desses eu transfiro as fotos... e assim a memória da máquina vai enchendo. Quando muito cheia, transfiro para o computador e... depois eu publico no blog... depois eu mando revelar... Nesta conversa, ainda estou devendo as fotos da confraternização do Natal passado lá em Mariza. E as fotos de anos bem anteriores, todas no computador, mas nunca reveladas ou publicadas no blog.

Já até descobri o Saraiva Digital. Transfiro as fotos e recebo reveladas em casa. Mas e o tempo? Vou deixando para lá e novas coisas vão surgindo e... o tempo vai passando.

Já prometi diversas vezes na virada do ano tomar as rédeas do tempo em minha vida. Para algumas coisas até funciona, mas ainda faltam outras coisas. Enfim, falta tempo...

2011 será suficiente para organizar meu tempo? Só o tempo dirá.

sábado, 5 de março de 2011

Yes, nós temos carnaval!

Quem disse que Natal não tem carnaval? Há dois-três anos que acompanho a Troça da Kaneka Louca, que sai do Bar do Thomas no Mirassol uma semana antes do carnaval. Ótima prévia. Bem família e super animada.

Nesse mesmo tempo, também descobri o bloco Poetas, Careca, Bruxas e Lobisomens, que sai no sábado de carnaval a partir das 16h lá na praça por trás do restaurante Camarões.

Também há o tradicionalíssimo Baile de Máscaras da Confeitaria Atheneu na quinta-feira, abrindo oficialmente o carnaval de Natal.

Tudo com muito frevo e marchinhas, o que, para mim, é o que há de melhor no carnaval. Chega de axé e forró. Esta é a época do samba de raiz também. Das músicas inocentemente maliciosas e/ou preconceituosas. Enfim, gosto do carnaval romântico. Por isso gosto do carnaval de Natal.

Há muitas outras opções na Redinha, nas Rocas, na Ribeira, no Centro (inclusive o irreverente Desfile das Kengas).

Mas são as trocinhas que realmente fazem a minha cabeça. Você já foi a alguma? Tá perdendo tempo...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O ingresso do estadual RN em Natal

Penso que a moda começou com o Teatro Riachuelo. Para quem não lembra, o show de Roberto Carlos poderia ser assistido por quem pagasse R$ 20-40 no Machadinho. Agora com o Teatro Riachuelo, pode assistir quem pagou a bagatela de R$ 400,00, no mínimo. Agora, Maria Rita tem preço mínimo de R$ 140,00.

Não. Não quero dizer que os artistas não valem o dinheiro solicitado. Mas é preciso ver a realidade do público alvo. Eu assisti a Amy Winehouse em Recife por R$ 110,00 mais o valor do sedex. Amy Winehouse. Sabem quantos vezes ela já veio ao Brasil? Nenhuma. Sabem quantas vezes ela ainda pode vir? É impossível definir, até porque gênios com uma voz como a dela e temperamento difícil como o dela costumam ser recrutados cedo para apresentações no céu.

Em outubro fui a The Black Eyed Peas em Recife também. R$ 160,00. Nunca vieram ao Brasil. Talvez voltem. Mega estrutura. Nunca mais assistirei a shows com a mesma perspectiva de antes.

Roberto Carlos está na telinha da Globo todo ano. Maria Rita sim talvez esteja em outra categoria. Não é figurinha fácil. Mas...

Agora, o estadual do RN. O Abc, cujos torcedores valorizam as conquistas em tal nível, cobra ingresso de R$ 30,00 pela arquibancada. Foi esse o preço para ver Abc x Potiguar. O América cobra R$ 20,00. Quem pagou esse valor assistiu a Alecrim x Corintians e América x Centenário.

Mais uma vez, não quero desvalorizar os artistas - neste caso, os clubes, cujos torcedores são sempre apaixonados. Porém é preciso considerar a realidade tanto do nível dos espetáculos quanto a realidade dos pagantes.

Nossos clubes vivem chorando a falta de dinheiro para a contratação de craques. Não há patrocínio ou renda suficiente. Contam apenas com a paixão do torcedor para comparecimento aos jogos. Não há promoção para compra antecipada. Não há ineditismo, já que os jogos ocorrem duas vezes por semana. Há trasmissão televisiva, mesmo que paga, mas basta ir ao bar da esquina para assistir ao jogo de graça. O transporte público é ineficiente e sem o mínimo de conforto. O transporte próprio encontra a segurança do estacionamento de qualquer jeito ao sabor dos flanelinhas. A entrada no estádio é feita após a transposição de muita areia no caminho. Sentar no estádio é se entregar ao conforto do cimento armado e exposto ao sol durante o dia inteiro ou de cadeiras (ingresso mais caro) que há muito não sabem o que é limpeza. Sem falar na chuva, mas isto é um detalhe na cidade do sol.

O RN é um estado pobre, como o são a maioria dos estados nordestinos. Salário mínimo é realidade para quem consegue a proeza de ter um trabalho remunerado e formalizado. Imaginem ter de pagar o deslocamento até o estádio ou se submeter aos flanelinhas, superar o areal para adentrar o campo de jogo, sentar em cimento duro ou cadeira suja (de novo, ingresso mais caro), ficar exposto ao sol ou a chuva e ver um futebol de entendiar o mais apaixonado torcedor. Tudo isso 4 vezes no mês e pagando R$ 20,00 (no caso do América) ou R$ 30,00 (no caso do Abc) por jogo.

Não quero nem citar o caso da violência tanto das torcidas organizadas como da polícia que deveria atuar preventivamente, mas prefere esperar o circo pegar fogo para agir com a truculência resquício dos tempos de ferro da ditadura militar.

E o sócio torcedor? A mensalidade é alta e só compensa para quem compra à vista, o que é impensável para o assalariado. Até porque os clubes não jogam todos os meses, mas a mensalidade lá está, impiedosa.

Enfim, não entendo e não aceito que Abc e América explorem seus torcedores desta forma. Potiguar e Baraúnas, que só se exibem para seus torcedores durante o estadual, cobram R$ 12 por jogo. R$ 20 - R$ 30 por jogo, sem qualquer promoção para quem compra atencipado, é um convite para que o torcedor selecione apenas clássicos para comparecer.

Com a palavra, os departamentos de marketing e os presidentes.