Os preparativos para a pré-temporada do futebol do RN, a falta de bom senso da FNF em relação ao horário de América x Visão Celeste sub-17 e um ídolo americano pertinho no Campeonato Cearense.
domingo, 18 de novembro de 2018
Perspectiva diferente
Um dia desses me dei conta de que faço postagens aqui a respeito de filmes que vejo no cinema, mas nunca postei uma linha a respeito de séries da Netflix.
Devo alertar que gosto de coisas bem diferentes entre si e que saem da linha do esperado de alguma forma. Mas vou falar sobre algumas das mais recentes descobertas na rede de streaming dos nossos corações.
Primeiro, The Good Place. A premissa dessa é a concepção de que quem é bom, quando morre, vai para o céu, e quem é ruim vai para o inferno, falando em termos gerais. Mas essa comédia altamente perspicaz além de mostrar o conceito diferente de céu, ainda começa com o erro cometido em relação à personagem principal, Eleanor, que é enviada por engano a um bom lugar após sua morte e resolve se esforçar para ficar por ali mesmo.
Os episódios são curtinhos - 22 minutos em média - e conduzidos de uma forma que esta foi a primeira série que de fato eu maratonei até o fim da primeira temporada, coisa que não gosto de fazer. Prefiro assistir a episódios com mais parcimônia, talvez um por semana. Só que, nesse caso, um episódio leva mesmo a outro e eu não sosseguei até terminar a primeira parte da série. Estou me segurando para não maratonar logo o resto, afinal, o que é bom deve ser consumido lentamente, como uma boa sobremesa.
Segundo, De Repente, Irmãs. Só de dizer que esta série tem um que de humor britânico (é australiana) eu já digo muito a respeito do tipo de humor dela - sempre um pouco mais ácido. Neste caso, o humor vem em pitadas muito bem entrelaçadas com o verdadeiro drama da vida de Julia quando seu pai em fase terminal decide anunciar ao mundo que diversos casos de sua clínica de fertilização foram resolvidos com seu próprio esperma. A filha única se vê irmã de inúmeras pessoas, embora a série fique bem concentrada nos problemas da própria Julia em lidar com tudo isso e mais duas novas irmãs Roxy, apresentadora de programa infantil, e Edie, advogada.
Como os episódios são de duração normal (45 minutos em média), De Repente, Irmãs é para ser assistida com calma, digerindo bem cada episódio. Mas que dá vontade de maratonar, ah, dá sim!
Terceiro, The Great News. Desculpem-me, mas sou grande fã do humor americano estilo SNL (Saturday Night Live). Em The Great News dizem que a premissa é o trabalho de mãe e filha num mesmo noticiário da TV americana. Mas o sarcasmo está em todo lugar, e o talento também. Comecei vendo a série pelo primeiro episódio da segunda temporada porque ele traz Tina Fey, de quem sou super fã. Mas quando vi que havia começado errado (apenas em termos de cronologia), voltei ao começo, me apaixonei de vez, e essa foi a segunda série que maratonei na Netflix.
Também com episódios curtos, ela tem muitos atores talentosos para contar a história desse noticiário que luta para sobreviver às novas tendências da audiência e ao ego super inflado de seus apresentadores. The Great News não perde a oportunidade de usar seu sarcasmo para abordar o ambiente de trabalho para idosos e mulheres e as novas tecnologias e estratégias de marketing no mundo moderno.
Quarto, She-Ra e as Princesas do Poder. Sim, comecei essa pelo saudosismo dos anos 80, ainda que os novos traços dessa animação estejam mais para os desenhos japoneses. Mas a nova série segue por um caminho desconhecido para velhos fãs: a origem de She-Ra. Ontem, emendei os 3 primeiros episódios, cada qual com seus 24 minutos, e só parei porque o celular não tinha mais carga na bateria e, quando cheguei em casa para ver na TV, o sono já me dominava. Mal posso esperar para saber o que acontecerá na sequência.
O detalhe é que só assisto a qualquer coisa na língua original - inglês neste caso - então levo um certo tempo tentando lembrar os nomes dos personagens na série original, que assisti em português nas manhãs da minha infância na Globo.
Quinto, (Des)encanto. Essa animação é sarcasmo puro e só vai encantar quem gosta da linha de humor americano dos Simpsons, cujo criador é o mesmo. As aventuras da princesa Bean, que adora beber, e seus companheiros de jornada - Luci, o demônio, e Elfo. Sobra crítica para tudo e para todos e ainda dá para rir de algumas cenas inesperadas.
Essas então são as séries mais novas que me empolgaram. Mas a Netflix tem uma ruma de atrações diferentes. Muitas estão na minha lista para ver. Outras acompanho sem pressa, até pela pena de acabar, como Grace and Frankie, Orange is the New Black, Jessica Jones, Sense8 (sim, eu ainda não terminei a segunda e última temporada. Na verdade, nem comecei ainda), Eu, tu e ela...
Tem ainda Altered Carbon, que lembra muito O Vingador do Futuro, filme do insubstituível Arnold Schwarzenegger. Porém, eu ainda não consegui definir se gosto ou não dela. Estou na fase de estranhamento/conhecimento.
Muitas séries, né? Isso para não falar nos filmes, documentários, shows de stand-up comedy, programas de entrevistas... É muita coisa mesmo! Mas sempre busco aquelas que tenham uma certa perspectiva diferente. Afinal, para ficar na mesmice, temos os canais normais, embora esse reducionismo seja um acinte a The Handsmaid's Tale, da Paramount, mas isso fica para uma outra postagem.
Manchetes do dia (18/11)
A manchete do bem: Joanna Maranhão dá aula de cidadania.
As outras: Financiamento para energias renováveis deve chegar a R$ 4 bilhões, Jair Bolsonaro terá contracheque dos mais gordos da Esplanada: R$ 60.236,15 e DPU ajuíza ação contra mudanças no programa Mais Médicos.
Bom domingo, minha gente!
Fonte: Tribuna do Norte
Today's headlines (11/18)
The headline for good: Mystery of lost Argentine submarine ends a year later.
The others: America's election grid remains a patchwork of vulnerabilities, Hazing, humiliation, terror: Working while female in federal prison, and Data-driven medicine will help people - But can it do so equally?
Good morning, everyone!
Source: The New York Times
sábado, 17 de novembro de 2018
Agarrada aos pedaços
Mais uma vez fui posta contra a parede por causa de um celular. Os gentis leitores que acompanham o que publico por aqui e os amigos do dia-a-dia bem sabem o estado do meu último exemplar. A tela praticamente saltou da carcaça. Deveria ter deixado de funcionar, mas estranhamente permanecia como se nada tivesse acontecido.
Talvez nem tanto, vez que o som saía pelos alto-falantes (Com ou sem hífen? O corretor sugere com) quando bem entendia. Ontem praticamente uma queda de cabeça (do celular, não minha) selou seu destino. O Bluetooth já não mostrava a mesma eficiência. A captação de sinal wifi também não. Ficou lento. A tela despedaçou-se numa ponta - mas os pedaços se mantiveram magicamente no lugar, já que não uso película - e um rasgão correu de uma lado a outro da tela. Seria o fim? Que nada! A tela passou a funcionar melhor do que antes.
No entanto, o manuseio passou a não ser tão seguro. Ontem mesmo tive a coxa furada pelos pedaços mágicos da ponta da tela. Nada de muito grave, mas comecei a ouvir sermões sobre os perigos do vidro penetrar na pele.
Mais tarde foi Janaina que quase cortou o dedo ao apanhar o bichinho para mim. Outro sermão e o reconhecimento do perigo desnecessário.
Como não quero abandonar o bichinho de vez, pois adoro sua câmera meio antiquada, que capta umas imagens show sem flash (sim, não tinha mais flash...), e suas capinhas coloridas (dele mesmo, nada de capa externa), terminei partindo para uma solução caseira. Peguei o celular anterior de Janaina, cuja câmera tem foco igual a paciente oftalmológico após usar Atropina e cuja temperatura sobe rápido e impede qualquer manuseio para fotos, mas cujo desempenho de uso do celular em si é infinitamente superior ao meu. Isso me permite manter o despedaçado, ainda que com o único objetivo de tirar fotos legais.
Vejamos por quanto eu sustentarei tal arranjo. Torçam por mim.
Hoje tem
Lá no Barrettão, às 15h, o América tem jogo decisivo pela Copa do Nordeste Sub-20 contra o Botafogo. É vencer ou vencer.
No mesmo horário acontece Náutico x Fortaleza e a torcida é para que o visitante tropece e assim a vitória do Mecão o mantenha firme em busca das semifinais.
Já o ABC será recebido pelo Santa Cruz, no mesmo horário, com a missão de não perder para seguir vivo, embora o ideal seja uma vitória para encostar mesmo no líder do grupo, que é o mandante.
Ou seja, os potiguares hoje não podem nem pensar em derrota. Que venham vitórias!
No mesmo horário acontece Náutico x Fortaleza e a torcida é para que o visitante tropece e assim a vitória do Mecão o mantenha firme em busca das semifinais.
Já o ABC será recebido pelo Santa Cruz, no mesmo horário, com a missão de não perder para seguir vivo, embora o ideal seja uma vitória para encostar mesmo no líder do grupo, que é o mandante.
Ou seja, os potiguares hoje não podem nem pensar em derrota. Que venham vitórias!
Today's headlines (11/17)
The headline for good: Disney is spending more on theme parks than it did o Pixar, Marvel and Lucasfilm combined.
The others: C.I.A. concludes that Saudi crown prince ordered Khashoggi killed, British austerity is 'inflicting unnecessary misery,' U.N. Poverty Expert says, and Air quality in California: Devastating fire leads to a new danger.
Good morning, everyone!
Source: The New York Times
Manchetes do dia (17/11)
A manchete do bem: Governadora eleita debate sobras orçamentárias com TJ e MP.
As outras: Médicos cubanos atendem 489 mil pessoas em 77 cidades do RN, Brasil concentra 40% dos feminicídios ocorridos na América Latina e PIB do Rio Grande do Norte encolhe 4% em 2016, aponta IBGE.
Bom dia a todos!
Fonte: Tribuna do Norte
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Podcast: Natal: stress e alívio
Os impressionantes efeitos que as músicas natalinas têm sobre nós e como obter alívio nos sintomas de esquizofrenia e depressão.
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