Manchetes do dia (22/3/25)

A manchete do bem: 

• Globo renova contrato com CBF e  vai transmitir futebol feminino até 2027

As outras: 

• Isenção do Imposto de Renda passará, difícil é fazer super-ricos pagarem, diz Haddad
• Inéditos de Harper Lee, de 'O Sol É para Todos', sairão no Brasil
• Estudo indica que não há muito o que se fazer pela dor lombar

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (3/22/25)

The headline for good: 

• The conservative women's magazine with big ambitions, and sex tips for wives 

The others: 

• Chaos, heartache and missed vacations: Heathrow closure creates havoc for travelers
• The big secret of Medicaid: it's a middle-class benefit
• Texas measles outbreak may continue for a year, officials say

Good morning.

Source: The New York Times 

Falta talento

Náutico 1x0 América até que não foi um jogo ruim como as prejuras que temos visto no torneio local, mas também passou longe de encher os olhos.

O Náutico, por exemplo, nem se comportou como um mandante que de fato encurralasse o visitante. 

O América até pareceu bem à vontade em bons pedaços do jogo. Mas aí chega a evidência da falta de talento. É bola cruzada que vai bater na outra lateral, é tabela que morre nos próprios pés, ou chute que parece tiro de meta ou que vai certinho na mão do goleiro adversário.

Os dois times tiveram algumas boas chances, mas o placar só não foi mais fiel porque não ficou empatado, embora não se possa tirar o mérito do Náutico ter acertado o gol único da partida.

A Copa do Nordeste tem sido o único suspiro da temporada para quem gosta de ver futebol bom e agora só falta uma rodada para que o América decida sua vida à base de muitos resultados combinados. Para piorar, ainda tem as finais do super poderoso torneio local no meio para embolar mais o meio de campo.

Só sobrou a evidência de que, mesmo que este time vire um time, como mostrou alguns lampejos ontem, a falta de talento vai matar qualquer chance que ele tenha pelo caminho. 

Manchetes do dia (17/3/25)

A manchete do bem: 

• Quatro planetas são descobertos ao redor da Estrela de Barnard

As outras: 

• Bancos estatais querem aumentar limite para empréstimos a estados e municípios 
• Índice que inclui empresas mais sensíveis à economia escancara o temor com recessão nos EUA 
• Acidentes com a exploração de petróleo no mar do Brasil batem recorde em 2024, com 731 casos

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (3/17/25)

The headline for good: 

• Facing Trump tariffs, China outlines plan to bolster the economy 

The others: 

• Why maids keep dying in Saudi Arabia 
• Vatican releases first photo of Pope Francis since he was hospitalized 
• Black Lives Matter Plaza is gone. Ita erasure feels symbolic.

Good morning.

Source: The New York Times 

Manchetes do dia (16/3/25)

A manchete do bem: 

• Não adianta o governo só dialogar com Faria Lima; este é o ano do povo, diz Lindenberg Farias, do PT

As outras: 

• Casos de insuficiência cardíaca aumentam com alta de diabetes, obesidade e hipertensão arterial
• Incêndio em uma boate deixa 59 mortos e mais de 150 pessoas feridas na Macedônia do Norte 
• Estados Unidos dizem que líder do Estado Islâmico foi morto em operação conjunta no Iraque

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (3/16/25)

The headline for good: 

• The blood moon rises: a total lunar eclipse 

The others: 

• Slowly, Ukrainian women are beginning to talk about sexual assault in the war
• F.D.A. issues warning about galaxy gas and other nitrous products 
• Fierce storms kill at least 21 as tornadoes batter the South and Midwest 

Good morning.

Source: The New York Times 

Sufoco

América 2x0 Santa Cruz foi um sufoco. A pessoa que se dispôs a ver esse jogo pelo Canal Goat foi obrigada a ouvir a transmissão inteira o América ser chamado de aurirrubro (amarelo e vermelho) e por último de aurinegro (amarelo e preto).

Não bastasse isso, o narrador também se enrolava o tempo todo com os nomes dos jogadores, alguns nada a ver, como Antônio Villa e Vitinho. 

A cereja do bolo foi não haver imagens da parte do final do 2.° tempo. Ninguém viu o gol da classificação do América, marcado por Thailor, mas que a transmissão jurou que era Henrique.

O jogo em si ainda contou, como não poderia deixar de ser, com um lance grotesco da arbitragem, que anulou o gol do Santa Cruz que abriria o placar. Falta não houve quando o jogador que marca o gol toma a bola fo zagueiro do América. Depois, disseram ba transmissão que o VAR apontou impedimento. Como assim? O jogador rouba a bola do zagueiro americano! 

De um jogo tão envolvido em mediocridade, gostei do goleiro do Santa Cruz e já gosto muito de Tiaguinho, que precisa de regularidade e só a conseguirá atuando. Ele chuta muito com qualquer das pernas e ainda chuta de fora da área, um verdadeiro encanto para o chinfrim que costumeiramente se joga no Brasil, especialmente por essas bandas da FNF.

Menos mal que o América, que é uma verdadeira casa de passagem, conseguiu garantir vaga na Série D do próximo ano (uma tristeza que isso seja uma conquista) e chega à final do torneio local já com um bom retrato de como um time de casa de passagem não consegue ser, de fato, um time. Falta muito para ser confiável, mas isso não parece incomodar seus donos. Uma pena que a torcida seja a única a se incomodar.

Adianta?

Não perco mais muito tempo com torneios estaduais, mas o daqui não deixa de me impressionar quando alguma notícia surge na timeline. 

A de hoje foi o uso do VAR no jogo do América contra o Santa Cruz. O VAR no Brasil é só mais do mesmo: a arbitragem daqui tem sérios problemas em interpretar/aplicar regras. O fato de pausar imagens ou reproduzi-las em câmera lenta não tem qualquer influência nessa parte. 

Mas o interessante mesmo é que,  segundo noticiado, o tal VAR não foi usado na partida de ida das semifinais. Quer dizer que podia ter erro na ida? Como resolveriam na volta?  Ou tem na fase toda, ou não tem - é o que manda a lógica. Mas lógica é artigo de luxo no futebol brasileiro. No RN, então...

Gosto de escrever

Ainda que hoje eu digite bem mais do que escreva, expressar pensamento em texto sempre foi coisa natural para mim.

Quando criança, lia Luluzinha (quadrinhos) semanalmente (meu pai só faltava enlouquecer com a frequência das minhas idas às bancas próximas em busca de novas revistinhas) e ela trazia uma ou duas páginas de diário em toda edição. Pronto. Fui picada pelo bichinho de transpor para o texto o que fervia na cabeça e passei a cultuar a escrita em diários por bons anos.

Na Escola Doméstica, as duas últimas aulas da sexta-feira na 5.ª série (acho que hoje chamam 6.° ano) eram dedicadas a redações as mais variadas. Quem terminava logo podia ir mais cedo para casa. Juntei a fome com a vontade de comer e passei a escrever melhor e mais rápido com tanto exercício (sim, escrever, como quase tudo na vida, é exercício, hábito, e só se aprende mesmo com a prática).

Com a chegada da internet, do computador e do celular, o hábito invadiu o teclado. Mas nada se compara a segurar lápis ou caneta e escrever em papel. Tanto que ainda uso agenda física e escrevo muitas outras coisas diariamente no meu trabalho.

Mas este blog virou meu companheiro desde 2010. No começo bem menos. Depois mais frequentemente. Hoje um tanto relegado pela rotina de mil e uma outras coisas para fazer e que me impedem de aparecer por aqui com mais frequência. Até meu caderninho anda meio de lado, apesar de não sair da minha bolsa de trabalho. Mas eu tento seguir firme pelo menos semanalmente.

Aí hoje descobri que o Só Futebol? Não! chegou à incrível marca de 16.000 postagens. Dezesseis mil! É coisa, viu? 

Tem bolão, dados de jogos, manchetes de jornais, mas a essência mesmo é de exposição de minhas opiniões. Sempre de forma franca. Agradando ou desagradando a quem se dá ao trabalho de ler o que aqui exponho, mas sempre, sempre de forma franca. É como sou no dia-a-dia. Não teria como ser diferente nos meus textos.

Se teremos mais 16 mil postagens daqui para a frente, não sei. Mas é inegável o meu gosto por escrever. E é difícil largar do que gosto.