Tem gente que não gosta de eleição. Sinceramente, não compreendo. Talvez por ter nascido numa ditadura e ter acompanhado a alegria da população em participar das poucas migalhas das eleições locais permitidas, eu seja absolutamente fã da democracia e da sua maior festa: a eleição.
Acho lindo de ver todo mundo se enfeitando para dar seu voto. É o momento máximo dos ideiais de igualdade e justiça. O meu voto tem exatamente o mesmo peso do seu: não importa a nossa origem, a nossa etnia, a nossa classe social, a nossa renda, o nosso gênero. 1 pessoa = 1 voto.
Passo o dia de olho nas notícias neste Brasilzão afora. Adoro ver muita gente também feliz como eu.
Minha mãe, por exemplo, sempre chora depois de votar. Fica emocionada com a importância deste momento. Já está liberada da obrigação há muito tempo, mas faz questão de ir, mesmo com uma certa dificuldade de locomoção. Sou do mesmo time. Ela sai chorando e eu acompanho como boa manteiga derretida e solidária que sou.
Daqui a pouco saberemos quem vai administrar nossas cidades, ou vai para lutar no 2.° turno para tanto e quem vai legislar por elas e por nós. Cada voto é muito importante e define nosso dia-a-dia daqui para frente.
Se você é da turma que não gosta de votar, pense bem. Não deixe que outras pessoas decidam por você. O bom da vida é tomarmos as rédeas dela no pouco em que podemos assim fazer. Muita coisa já não depende exclusivamente de nós. Então aproveitemos essas pequenas oportunidades para encaminharmos nossas vidas (agora, nossas cidades) para onde imaginamos que será melhor (ou menos pior, desculpem a construção errada, mas ela faz todo sentido).
E viva a democracia em festa! Viva a eleição!