Ou fora e dentro, já que o América SAF colocou um trio com a natalense Banda Grafith para puxar a galera do Midway à Arena das Dunas na comemoração pelos 109 anos do América Futebol Clube e tentando engrenar uma arrancada junto com torcida para o acesso à Série C 2025.
A festa na rua foi bonita, organizada e muito animada. Grafith é a banda natalense do povão mesmo e não deixa ninguém parado. Ninguém ligou para o fato dos integrantes serem abecedistas declarados, afinal, todos estavam de vermelho e o vocalista ainda vestia uma camisa do América. Até letra de música adaptaram para colocar o Mecão no refrão.
Multidão dançando e cantando pelas ruas, portões da Arena entupidos de gente na iminência de começar o jogo e setor Leste vermelho como todo mundo gosta de ver.
Só faltou combinar com os jogadores do América e, principalmente, com o técnico Marquinhos Santos. Um ataque com Ricardo Bueno ainda se encontrando e com um terrivelmente inoperante Gustavo Henrique deu sono até na defesa e o Maracanã foi lá e abriu o placar.
A torcida vaiou o time, com razão, no intervalo. Na volta, tentou empolgar uma reação, mas ela só foi mesmo possível com as entradas de Souza, Tiaguinho e Salazar. Aí sim parecia só uma questão de tempo para o empate e a virada. E assim foi.
Marcos Ytalo foi o nome do jogo. Praticamente na mesma bola rolando, ele tirou um gol feito do Maracanã e subiu de cabeça no ataque para empatar o jogo. Depois, já nos acréscimos, mandou um cruzamento na medida para Wenderson, outro que vem sendo decisivo, botar na ordem na casa de cabeça também.
Pronto. Fim da fase de grupos. Começa o aperreio das eliminatórias. Não é hora para insistir com quem não resolve, nem para fazer laboratório. É escalar o que se tem de melhor e jogar com foco do início ao fim das partidas.
Vejamos se o América vai buscar a classificação jogando como comemora a torcida ou se vai repetir certas pasmaceiras em campo.