Já vi vários filmes com Jennifer Lopez, mas faz uns bons anos que não a vejo mais atuando. Com o lançamento de A Mãe, pela Netflix, fui lá conferir mais um trabalho dela.
Tenho que dizer que Jennifer voltou em grande estilo no papel de uma assassina que era militar e que agora é perseguida por duas máfias diferentes. Para complicar ainda mais as coisas, essa assassina agora é mãe e precisa proteger sua filha dos seus perseguidores.
Jennifer talvez tenha o papel mais duro de sua carreira. Como assassina, não há muitas falas, muita coisa fica nas entrelinhas de uma pessoa acostumada a sempre esconder suas reais intenções e que foi obrigada a se separar da filha para que esta não se tornasse um alvo óbvio.
A atriz que encarna sua filha na pré-adolescência também merece destaque. Consegue convencer nas cenas dramáticas sem descambar para a chatice que normalmente gostam de associar à idade.
E Jennifer, atleticamente falando, segue em excelente forma para atuar numa estória que essencialmente exige muito do seu corpo.
Ah, e para falar do filme mesmo, é um típico filme de ação: há carros explodindo, sangue espirrando, socos para lá e para cá. Preciso alertar para algumas cenas que são extremamente violentas. Mas o melhor é que nada se arrasta muito, o que é uma ótima sacada para uma obra com quase 2 horas de duração.
Se gosta de ação, A Mãe preenche todos os requisitos.