domingo, 11 de dezembro de 2022

Today's headlines (12/11)

The headline for good: 
  • Another France is possible. Look at its World Cup team.
The others: 
  • 'Cuba is depopulating': largest exodus yet threatens country's future
  • Prominent gay Republicans helped smooth the way for marriage bill
  • Belgian investigation into suspected Qatar-linked bribery stuns European Parliament
Good morning.

Source: The New York Times 

sábado, 10 de dezembro de 2022

Convocação

Ontem recebi o edital de convocação da assembleia geral ordinária (imagem abaixo) para preencher vagas no Conselho Deliberativo, apresentação da proposta orçamentária de 2023 e outros assuntos.

A assembleia acontece no dia 21 na sede social do clube, mas não há horário especificado para seu início, algo que imagino será corrigido ao longo da semana nas publicações do clube. 



Geração desfocada

Eu poderia falar sobre a galera que acabou vindo aqui para casa para acompanhar Brasil x Croácia. Poderia também falar que eu não vi quase nada do jogo porque era meu na maior parte do tempo o comando da churrasqueira e da louça para lavar que ia surgindo aqui e ali. Mas acho melhor falar mesmo da frustração de ver uma equipe medíocre como a Croácia (sem menosprezo, é apenas que não gosto de seu estilo de jogo, que cozinha, cozinha, cozinha para ganhar tão-somente na disputa sem graça entre um batedor de pênalti de um lado e um goleiro do outro) conseguir repetir contra o Brasil o que fizera contra o Japão. Só falta mesmo ela ser campeã desta copa ridícula por sua escolha de sede (já declinei motivos mil em outros textos) para fecharmos o firo da mediocridade absoluta e coletiva.

A verdade é que o Brasil sofre de uma safra de jogadores absolutamente comum, não genial. São bons jogadores e só. Quantos gênios estavam em campo? Ou mesmo no banco? Nem aquele jogador talismã, tipo um Adriano Gabiru, estava disponível nesta seleção. Nesta seleção e em todas formadas por esta triste geração 2014, carimbada para sempre com o ridículo 7x1 tomados numa semifinal de copa disputada dentro de casa. 

Dei título a este texto chamando essa geração de desfocada, mas na verdade ela é focada em muita coisa, menos em jogar futebol coletivo, em se superar com a camisa que representa seu país. Esta é a geração dos stories do Instagram e dos vídeos de TikTok, sempre planejados para estar dentro dos padrões atuais da última moda de memes e da viralização. Jogador hoje se preocupa com a pose quando acorda, quando come, quando treina, quando vai para a balada. O importante é "causar". O marketing, importantíssimo para polpudos contratos de publicidade e até para contratos de futebol com paparicos impensáveis em outras épocas, é quem dita o ritmo. 

Assim, a geração 2014 nos apresentou capitão que pede para não cobrar pênalti, algo impensável em qualquer time de pelada Brasil afora. O líder dá exemplo sempre, tenha ele a braçadeira ou não. Thiago Silva nunca entendeu isso, e este foi o exemplo que ele deu logo numa copa e logo dentro de casa.

1994, por exemplo, foi a última geração a de fato ter coletividade e a encarnar o espírito de superação que se espera de quem veste a camisa de um país inteiro em busca de uma conquista (desculpem, mas 2002 tinha um pouco disso, afinal Ronaldo também esteve em 94, mas foi muito mais um acidente causado pela chuva de monções na Ásia, que antecipou as datas e pegou meio mundo com craques quebrados e o Brasil recuperando o seu "fenômeno"). Perdemos a zaga titularíssima em cima da estreia e o lateral esquerdo que nos daria a classificação à final foi convocado fazendo fisioterapia até lá. Até a briga entre Bebeto e Romário, a maior dupla de ataque que uma seleção de futebol já viu, e muito comentada (a briga) na imprensa como empecilho à conquista do tetra, foi resolvida com uma ida de Bebeto ao quarto de Romário na noite anterior ao dificílimo duelo das oitavas de final de 94 contra os donos da casa num calor de 40° para pedir só um gol que o consagrasse na copa, ao que Romário atendeu com um lindo passe no dia seguinte para Bebeto marcar o único gol que colocou o Brasil nas quartas de final daquele tetra, apesar de a seleção ter um a menos em campo com a expulsão do lateral esquerdo Leonardo por dar uma cotovelada no americano Tab Ramos. Quem viu lembra a resposta de Bebeto logo após marcar o gol, fazendo o gesto de "um" com o dedo, dizendo que só pediu um gol e agradecendo a Romário com o mais famoso "eu te amo" do futebol mundial.

Aquela copa teve o primeiro 0x0 de uma final. Brasil e Itália sofreram com os 40-44° do verão americano em pleno meio dia. Há quem diga que a sensação térmica chegou aos 47° e nessa época a Fifa mandava recomendações médicas para as cucuias e não havia pausa para hidratação. A disputa foi para os pênaltis. Romário tinha um dos piores desempenhos no quesito, mas vendo a tremedeira que começava a bater nos seus companheiros de time, ele não contou dois e se apresentou ao auxiliar Zagalo dizendo para todo mundo ouvir que ele ia sim bater o pênalti. Salvo traição de memória, a cobrança ainda raspou a trave, mas venceu o bom goleiro Gianluca Pagliuca, que lamentou muito não ter conseguido alcançá-la.

Esse é o comportamento de líder que a geração 2014 - vinte anos depois, portanto - matou. Lá, todos queriam o bem maior, o tetra tão esperado há 24 anos. Agora, é melhor pedir para não bater o pênalti para não sofrer o abalo (seja emocional ou de imagem mesmo) de eternizar um fracasso para todo mundo ver. 

Para piorar, Neymar, o tão apontado líder técnico, foge das cobranças pedindo sempre para ser o último. Imaginem aí como o restante se sente! Os líderes se dividem entre não querer cobrar o pênalti ou ser deixado por último, para, quem sabe, nem precisar cobrar. É simplesmente ridículo, me desculpem.

Neymar ainda levou o quesito polêmica a outro patamar. Antigamente, a discussão era se craque fugindo de concentração, mas resolvendo em campo, cabia ou não na seleção. Hoje, o cara se mete a prometer a um governante rejeitado pela maior parte da população que faria seu número eleitoral na comemoração de seu primeiro gol na copa. Chamou para si, sozinho, um pressão que não existia e jogou todos os seus companheiros no turbilhão de enfrentar torcida contra com microfones, não com desempenho em campo, uma verdadeira receita para o desastre, inclusive pelo marketing negativo (ninguém avisou?).

Torço para que a esculhambada CBF enfim tenha coragem de trazer um treinador ou uma treinadora de fora, com outra visão sobre os melindres da geração 2014, que eu também espero tenha encerrado seu caminho com a amarelinha. Deu super certo na seleção feminina, que faz uma excelente transição de gerações. Os técnicos brasileiros, sem demérito, têm muito a evoluir na organização e nos bastidores. Cartolada+empresários e geração melindrosa não terão a mesma influência sobre o trabalho de alguém com outro tipo de cultura no esporte. Seria benéfico para todo mundo, inclusive para o engradecimento do futebol brasileiro em geral. Se mudar agora, pode ser que tenhamos esperança em 2030, mas é difícil exigir mudança onde a acomodação reina. Sigamos de melindre em melindre e de mediocridade em mediocridade, então.

Manchetes do dia (10/12)

A manchete do bem: 
  • Com ajuda de abelhas e professora, mulheres mudam realidade no interior de Pernambuco
As outras: 
  • Diplomatas mulheres veem segundo posto do Itamaraty como prêmio de consolação
  • Direito de mulheres a folga quinzenal aos domingos chega a Supremo
  • Tite irrita Monja Coen após eliminação do Brasil na Copa: 'O que foi isso?'
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (12/10)

The headline for good: 
  • The end of Griner's detention begins a new wave of W.N.B.A. activism
The others: 
  • 'It hurts': Brazil is left wondering what went wrong
  • She came out of nowhere, and now no one in France can ignore her
  • Chasing the U.S., China's leader emerges from diplomatic isolation
Good morning.

Source: The New York Times 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Manchetes do dia (9/12)

A manchete do bem: 
  • Para Abílio Diniz, PEC da Transição não preocupa e Brasil crescerá 3% em 2023
As outras: 
  • Bolsonaro deve ganhar salário de R$ 39 mil do PL e morar em Brasília após deixar governo
  • Suspeito de liderar grupo que planejou golpe na Alemanha tem ligações com o Brasil
  • Justiça barra aborto de feto sem chance de vida, e mulher é obrigada a seguir com gestação
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (12/9)

The headline for good: 
  • Bill to protect same-sex marriage rights clears Congress
The others: 
  • Brittney Griner is freed as part of a prisoner swap with Russia
  • 'Zero Covid,' once ubiquitous, vanishes in China's messy pivot
  • Yellen is first female Treasury Secretary with signature on U.S. dollar
Good morning.

Source: The New York Times 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Atacante

O América segue se reforçando e anunciou hoje de manhã o atacante Flávio Souza, de 21 anos, cuja contratação é fruto de parceria com o Sport.



Thiaguinho ou...

Segundo o jornalista Mallyk Nagib, estava firme na contratação do atacante Thiaguinho, que foi a grande revelação do início da temporada 2022 e terminou contratado pelo Cuiabá, mas duas questões emperraram as negociações: salário alto e tempo de contrato (clube queria 1 ano, mas Cuiabá, 2).

Sem avançar nessa negociação, o América deve trazer outro atacante, cuja negociação segue em sigilo. Há quem jure que esse outro atacante é Rodrigo Pimpão, cuja contratação pelo América é especulada desde sua saída do Remo tanto no Pará como aqui no Rio Grande do Norte. 

É aguardar. Não creio que a porta esteja totalmente fechada para Thiaguinho, e sim que o clube achou melhor ter outra carta na manga. E talvez essa carta nem exclua a outra. 

"Vai ser um janeiro intenso"

Ontem, o volante que também arrebenta na lateral direita Allef concedeu entrevista no CT do América.


(Imagens: Canindé Pereira, América FC)

Pré-temporada
O ano não terminou. Normal, mas para a gente, aqui para o América, já voltou, 2023 começou e vem sendo uma pré-temporada bastante intensa, já que a gente voltou e está faltando pouco tempo para a estreia no campeonato, na Pré-Copa. Então está sendo bem intensa, bem proveitosa.

Férias
Uma descansada muito boa. Foram quase dois meses de férias. Renovar as energias para mais uma vez dar o máximo aqui no América e conquistar os objetivos, o que é muito importante. Então a cabeça, a mente, a alma lavada, tudo fica melhor.

Condicionamento nas férias
Eu acho que você não pode deixar zerar o corpo. Tem aquela semana, aqueles dez dias que você fica tranquilo para dar aquela zerada para ficar com o corpo mais leve, mas depois você tem que estar se movimentando porque hoje em dia o futebol exige muito fisicamente, então você não pode chegar aqui no clube zerado porque é muito difícil para depois recuperar, você fica para trás. Então eu mesmo, acho que em dez dias, já estava numa academia, dando uma corridinha e depois fui aumentando o ritmo até chegar o final das férias para me apresentar.

Base ficou
Acho que a vantagem é o time estar entrosado, ter uma liga, ter um entendimento já. Mas o clube contratou muito pontualmente, então isso ajuda muito. Então eu acho que quem chega não tem dificuldade. A briga vai ser a mesma. Acho que a única diferença é essa de quem ficou se conhecer, a gente ter terminado o campeonato muito bem. Isso é muito importante para a gente, mas quem chegou tenho certeza de que foi muito bem-vindo, se sente em casa, então a briga vai ser muito grande e acirrada. 

Lateral direito ou volante
Não sei. O que o professor Sena colocar, estou pronto. Vocês conhecem e sabem que eu tenho essa facilidade de atuar nas duas, então onde ele colocar eu vou estar pronto para atuar.

Início forte
Vai ser um janeiro intenso. A gente tem dois jogos importantíssimos, tanto em nível de competição como em nível financeiro. Para o clube isso é muito bom. Para a nossa carreira também porque é um campeonato muito bom, quem jogou sabe. A Copa do Nordeste é um campeonato maravilhoso de jogar. São jogos contra os times grandes do Nordeste e a Pré-Copa já vai ser mais complicada. E logo em seguida já vai ser o clássico. Mas acredito que a gente está bem preparado porque temos condições, sabemos da nossa importância e o quanto somos capazes de vencer esses jogos. 

Carrasco: Hebert ou Sena
Hebert, com certeza. Mas ele está certo. Preparador físico não pode ser muito bonzinho, não. Acho que essas duas semanas agora são aquelas duas semanas que você tem que sobreviver para dar aquela canxazinha para depois a gente não sofrer à frente.