terça-feira, 24 de maio de 2022

Manchetes do dia (24/5)

A manchete do bem: 
  • Acordo histórico da seleção dos EUA mostra caminho da igualdade
As outras: 
  • Time elege Guajajara e cientista Tulio de Oliveira entre 100 mais influentes
  • Curitiba volta a recomendar máscara em lugares fechados
  • Tribunal dos Povos julga Bolsonaro por crimes contra a humanidade
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (5/24)

The headline for good: 
  • Pfizer says 3 vaccine doses produce strong response in young children
The others: 
  • Broadway theaters will continue requiring patrons to wear masks at least through June 30.
  • Puberty starts earlier than it used to. No one knows why.
  • As Naomi Osaka struggles on clay, Amanda Anisimova powers forward
Good morning.

Source: The New York Times

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Quem escala?

Não é mais segredo para ninguém que o futebol virou negócio, com tudo de bom e de ruim que daí possa advir. O problema é quando o lucro/sucesso nunca é da pessoa jurídica principal, apenas das pessoas físicas/jurídicas que com ela negociam.

Também não é de hoje que um clube de tradição como o América não olha mais para suas bases, deixando que outros olhem. Dizem que é preciso priorizar o futebol profissional.

Futebol profissional... PROFISSIONAL. Alguém já viu algo profissional ser uma panela tão mexida como é o futebol do América? Entra gerente, sai gerente. Entra empresário, sai empresário. Entra procurador, sai procurador. Entra amigo, entra irmão, entra pai, entra filho, entra abnegado... Só não entra o lado profissional de verdade. Aquele que busca um objetivo único: sucesso do clube, sem qualquer influência se isso vai incluir sucesso na negociação de atletas X ou Y.

Vê-se por aqui (e eu me refiro ao Brasil como um todo) outro tipo de profissionalismo eficiente: o dos empresários de atletas. Eles estão certos dentro do seu exercício, buscando sempre que seus clientes estejam (bem) empregados, em atividade. 

O problema é quando há conflito entre o que de fato interessa ao clube e os interesses empresariais. Sem um profissionalismo forte por parte do clube, daquele que defende e almeja unicamente o sucesso da entidade (que nem sempre é título, dadas as circunstâncias, mas certamente seu engrandecimento a cada temporada), a desgraça tende a imperar. 

Empresários, procuradores, ou o nome que quiserem dar, passam por cima de decisões técnicas, não aceitam reposicionamento de seus atletas, ou que eles sejam banco, ou que joguem com outros de determinado empresário. Há também os famosos pacotes, quando um atleta bom só pode ser contratado trazendo a reboque 2-3 (ou mais) que estão encostados por lesão ou por falta de talento mesmo.

Quantas vezes não vimos departamentos médicos lotados quando técnicos estão pressionados e que esvaziam rapidinho pós-troca no comando? Uma lesão derruba técnico tanto quanto jogador que faz beicinho, e ela  evita acusações de indisciplina. 

Com tantas outras coisas que nem cito aqui do futebol brasileiro, é bastante pertinente a pergunta sobre quem escala uma equipe. A vontade de responder que é o técnico é enorme, mas é ele mesmo? Por que, então, uma troca de técnico leva à manutenção dos erros cometidos pelo que caiu? 

Volto ao América para perguntar: quem vetou os laterais do estadual viu mesmo os laterais no estadual? O caso da lateral esquerda, por exemplo, é gritante. Como o titular foi mandado embora, o reserva ficou e trouxeram um pior ainda e que segue sendo escalado, mesmo sob comando de 3 técnicos diferentes? A direita não fica atrás. E qual foi o pecado de Zé Eduardo, que sempre marcou gols em jogos decisivos/importantes, para não ser mais escalado com Wallace Pernambucano, dupla que deu super certo?

Ver jogadores que chegaram sem condição física adequada e sem ritmo de jogo (conferir DM) virarem titulares absolutos em detrimento de outros que suaram no estadual deprimente daqui é para levantar mesmo o questionamento sobre quem escala de fato o time do América. 

O América-RN não é o Rio Branco de Americana-SP, para ficar no ponto em comum dos últimos carreados ao clube dentro e fora das quatro linhas. Para não ficar debatendo glórias de um e de outro, apenas aponto que o clube norte-rio-grandense conquistou em campo o direito de participar de uma Copa Sul-americana em 1998. É bem verdade, cruel até, que hoje está relegado ao pré-limbo do futebol nacional, afundado que está na Série D. Mas é preciso muito esforço para engrandecê-lo novamente, com atletas empenhados em suar a camisa em prol do clube e daí obter seu sucesso, algo que costuma funcionar bem, não apequená-lo de vez com escalações quase zumbis. 

Vejam que eu nem estou afirmando que são jogadores ruins. O que não consigo entender é por que eles têm que conquistar ritmo de jogo atuando como titulares a custa do desempenho de um clube centenário no campeonato brasileiro. Não dava para ir escalando a maioria no 2.° tempo, não? Esperando uma lesão ou uma suspensão para que tivessem chance na escalação inicial para mostrar serviço e enfim agarrarem a titularidade? 

A realidade desta temporada é que o América nem se impõe mais em casa. Muito pelo contrário, tem aproveitamento de time rebaixado justamente diante de sua torcida. Não dá para aceitar uma situação dessa, principalmente sabendo que o time do estadual estava arrumado e sabia muito bem de suas limitações. 

Quem escala o time (seja o técnico que fugiu vergonhosamente da coletiva no último jogo em casa, seja o diretor Fassina, seja o gerente Moura, seja o presidente Souza, ou qualquer outra pessoa, do clube ou não, todos juntos ou não),  precisa assumir responsabilidades e corrigir esse rumo fracassado o quanto antes porque a vaca neste ano ameaça ir para o brejo bem mais cedo do que se espera. E se ela for para o brejo, mesmo a conta maior sendo do clube, como sempre, ela também atinje os envolvidos neste processo, dentro e fora das quatro linhas. 

Só há sucesso se o clube for bem-sucedido. E para um clube do tamanho do América, sucesso na Série D é  acesso. Quem avisa amiga é.

Manchetes do dia (23/5)

A manchete do bem: 
  • Senado dá grande passo ao equiparar injúria racial ao crime de racismo
As outras: 
  • Câmara técnica recomenda 3.ª dose de vacina contra Covid em jovens de 12 a 17 anos
  • Gestão Bolsonaro tira verba de auxílio a famílias pobres e compra trator oara aliados
  • Mundo passa de 100 milhões de refugiados; ONU ressalta papel da guerra na Ucrânia
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (5/23)

The headline for good: 
  • Lawsuit accusing Bill Cosby of sexual assault heads to trial
The others: 
  • 'S.N.L.' says goodbye to multiple cast members
  • A vote by Activision workers could give unions a foothold in gaming
  • 'Everybody should be concerned' about monkeypox, Biden warns
Good morning.

Source: The New York Times

domingo, 22 de maio de 2022

Virada estranha


A premissa de The Wilds, série da Amazon Prime Video, é de agarrar qualquer um que gostou de Lost em algum momento de sua exibição: um grupo de garotas do ensino médio sofrem um acidente aéreo quando estavam a caminho de um retiro cultural e acabam numa ilha isolada no Pacífico. "Lost feelings", né? Melhor: não houve acidente, tudo é parte de um experimento social de um grupo liderado por uma ex-professora universitária.

A série ainda bebe - e muito bem - dos flashbacks e flashforwards também lançados por Lost.

As atuações em geral são bem convincentes. Até quando são superficiais a gente entende mais à frente o por quê disso. 

A verdade é que um episódio puxa o outro e mesmo com quase 60 minutos de duração/cada é quase impossível não maratonar. Eu, por exemplo, comecei nesta semana e já terminei os 18 episódios (10 da 1.ª temporada e 8 da 2.ª temporada).

Contudo, preciso deixar meu protesto com o enfoque da 2.ª temporada e quem não gosta de spoilers deve interromper agora a leitura deste texto.

Há muito pano para as mangas dentre as relações estabelecidas pelas garotas na 1.ª temporada. Só que a roteirista e uma das criadoras, Sarah Streicher, resolveu cortar a narrativa pela metade para introduzir um outro grupo em experimento sem que a audiência desejasse isso. Conflitos importantes são quase deixados em suspenso para dar tempo de desenvolver a narrativa masculina, que é praticamente cópia mal feita da original. Totalmente desnecessário e que caberia talvez mais à frente na série, em pequenos flashes, quando houvesse a reunião dos grupos. 

Não se sabe ainda se haverá uma 3.ª temporada nem quando ela chegará, já que houve um intervalo de 18 meses entre as duas iniciais. Resta a curiosidade de saber se haverá salvação para o dano cometido na premissa original com o enfoque dado na 2.ª temporada.

Manchetes do dia (22/5)

A manchete do bem: 
  • Fundo une doações e investimentos para pequenos negócios
As outras: 
  • EUA dizem que adenovírus é principal hipótese para hepatite misteriosa em crianças
  • Falta de protocolo e de apoio dos pais prejudica transição de crianças trans
  • Diretor de 'The Square' incendeia Cannes com sátira sobre super-ricos
Boa tarde.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (5/22)

The headline for good: 
  • 'I want to reset my brain': Female veterans turn to psychedelic therapy
The others: 
  • The root of Haiti's misery: reparations to enslavers
  • She was told surgery would cost about $1,300. Then the bill came: $229,000.
  • A weak euro heads to an uncomfortable milestone: parity with the dollar
Good afternoon.

Source: The New York Times

Podcast: Estímulos sem fim

O que diz a ciência sobre o excesso de estímulos em busca de satisfação. 




Ouça "Estímulos sem fim - Só Futebol? Não! com Raissa" no Spreaker.

Podcast: Buraco

Parece que o América perdeu de vez o rumo.









Ouça "Buraco - Só Futebol? Não! com Raissa" no Spreaker.