Edson Fassina, que, segundo o América, chegou "para gerenciar o profissional e a base com Carlos Moura Dourado", foi apresentado na segunda-feira ao elenco e à comissão técnica.
Imagem: Canindé Pereira
Experiência
Tenho 71 vividos e basicamente 50 anos no futebol. Comecei como dirigente no Rio Branco de Americana-SP e após isso eu virei empresário de futebol. Fui empresário do Souza a vida inteira, Marcelinho Paraíba durante parte da carreira, Flávio Conceição até sair do Brasil, Marcos Sena até sair do Brasil, Sinha, que é primo do Souza, levei também para São Paulo. Enfim, fui empresário de vários jogadores, e alguns - Sandro Hiroshi a carreira inteira - e alguns deles jogaram até na seleção brasileira. Não estou dizendo isso como nenhum tipo de vaidade, não, mas é a carreira que eu tive muito tempo no futebol.
América
Eu praticamente estava assim já prestes a... não vou dizer encerrar a carreira porque futebol está no sangue, mas era um grande sonho do Souza ser presidente do América, isso já de anos atrás, e a gente vinha já conversando sobre isso. Aí Souza definitivamente conseguiu ser presidente, tem o respeito total da galera do América, sempre teve e vai ter mais ainda por sua postura, por sua credibilidade. Ele conversou comigo no começo do ano sobre a possibilidade de eu vir para Natal para cooperar com a administração dele juntamente com o nosso amigo Moura, que é outro ídolo do América, um ícone do América, Sport Recife também. Moura é uma pessoa sensacional. Então nós entramos num acordo e o que eu venho trazer é uma coisa só. Não é mais saber do que ninguém, não é mais nada do que isso, igual a todo mundo, mas eu venho trazer um pouco da minha experiência de todos esses anos como dirigente, empresário. Então eu já estive em todos os aspectos diversos da bola. Então, nesse sentido, eu acho que eu posso cooperar com alguma coisa.
Cargo
É o mesmo cargo do Moura. Nós vamos ser dois diretores de futebol. Pelo que Souza me disse, teremos a mesma função juntos. Vamos fazer uma parceria nesse sentido no comando do futebol profissional e eu também sou muito afeito à base. Então, junto com Moura sempre, eu tenho a certeza absoluta porque a salvação de um clube como o América ou qualquer outro é a base. É você descobrir talentos, vender esses talentos, fazer caixa para poder tocar um futebol sempre deficitário.