O preparador físico Lucas Leme falou sobre a preparação para enfrentar o Galvez.
(Imagem: Canindé Pereira, América)
Viagem longa
Graças a Deus a gente já vem fazendo esse trabalho há algum tempo. Se nós pararmos para pensar, a viagem para o jogo contra o Guarany, lá em Sobral, foi uma viagem desgastante. Para Cajazeiras, nem tanto, mas outras viagens como para Salgueiro, para jogar contra o Salgueiro, foi uma viagem cansativa. Então o clube tem dado todas as condições para que a gente possa chegar nessas viagens com antecedência, recuperar os atletas, treinar na cidade do jogo, que é importante. Muitas vezes a gente pensa no desgaste, mas a gente também tem que ter um tempo para se adaptar com o clima de lá. Então tudo isso está sendo pensado para que a gente possa fazer o melhor possível para os nossos atletas, dentro da realidade que a gente tem da competição. E é uma dificuldade que a gente sabe que é igual para todos. Estão todos sujeitos a passar por isso e a gente vai conseguir passar com certeza fazendo um bom trabalho.
Trabalho físico na reapresentação
Provavelmente nós vamos ter menos tempo para treinar. De acordo com o que a gente está vendo da logística, nós vamos perder talvez um dia de treino viajando, uma sessão de treino viajando. Então, Paulinho me deu essa sessão da tarde para a gente poder fazer algumas manutenções da nossa parte física e a gente acha que isso vai ser um detalhe importante para que a gente consiga treinar em meio a tantas dificuldades de logística. A gente conseguir manter algo da nossa intensidade de trabalho para que a gente não seja tão afetado no quesito de perder sessões de treino pela questão das viagens.
Situação do elenco
Eu acho que o grupo americano se qualificou bastante com a chegada dos reforços. Paulinho ganhou algumas opções. Então alguns atletas que tinham uma minutagem muito alta, a gente já está conseguindo rodar esses atletas. Foi muito válido. E eu acho que a gente vem numa crescente. Na verdade, a gente vem numa constância. Muitas vezes nós resolvemos jogos no primeiro tempo, e a gente pôde se poupar no segundo tempo. Muitas vezes nós precisamos dar mais intensidade no segundo tempo e resolver o jogo no segundo tempo, nos minutos finais. Nós temos tomado muito poucos gols no segundo tempo e isso é mérito da organização tática, de toda recuperação e também da preparação física. Então eu acho que o time do América está bem equilibrado em jogar os dois tempos com intensidade, mas também sabendo o momento que precisa acelerar o jogo, o momento em que a gente precisa cadenciar o jogo também. Muitos jogos em ambientes muito quentes, então você tem que ser inteligente. Não adianta você dar 100% da intensidade durante os dois tempos. Então eu acho que isso tem algo muito bem montado pela preparação física, pela fisiologia e junto com os ajustes técnicos do nosso comando técnico, a gente tem feito com muita qualidade.