Com os confrontos da Rodada de 16 definidos, chegou a hora dos clubes classificados, especialmente os potiguares, pressionarem a CBF para que seus jogos tenham público no estádio.
A ideia foi publicada por Alex Padang no Twitter há pouco mais de uma semana e eu já abordei esse assunto no podcast sobre futebol da semana passada e retorno a ele agora.
A pressão tem que ser aos pares, dentro de cada confronto. Por exemplo, ABC e Globo mostram à CBF um protocolo aprovado pelas autoridades sanitárias de suas cidades e do estado e recebem cada qual seu público na partida com seu mando de campo. Não há favorecimento dentro do confronto porque cada clube receberá seu público (torcida única e de forma reduzida) nos moldes do que for aprovado pelas autoridades sanitárias, inclusive quanto a distanciamento, uso obrigatório de máscara e demais medidas para compra dos ingressos e acesso ao jogo.
Além de um sopro financeiro numa divisão absolutamente deficitária, a medida traria um pouco de sentido à realidade atual de termos shows de forró com público colado nos estádios e não termos torcida com as devidas cautelas. Ou ainda termos aglomeração insegura de torcida do lado de fora, mas um vazio nas arquibancadas.
Essa é a melhor hora da FNF de fato lutar por seus associados - o que deve já ser feito de forma mais fácil em relação a ABC e Globo -, inclusive engajando a Federação Alagoana de Futebol na luta pelos interesses comuns de América e Coruripe.
A hora é essa.
P.S.: cometi o ato falho de chamar a Federação Alagoana de Federação Sergipana, provavelmente pensando na confusão de Felipão com o Confiança, mas fui salva por Eduardo Barros, que me alertou do erro, agora corrigido.