segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Maratona

A falta de bom senso na repetição de Caio Max em dois clássicos seguidos ultrapassou a questão de um árbitro apitar dois jogos em sequência da(s) mesma(s) equipe(s). A questão de intervalo de trabalho/viagem para descanso também foi atingida.

Caio Max foi o árbitro de vídeo do jogo Atlético-GO 1x1 Grêmio realizado ontem em Goiânia, com início registrado para 19h do domingo.

Independência ou morte

Há quase 200 anos um português, muito influenciado principalmente por uma austríaca, declarava o Brasil uma nação independente de qualquer outra. 

Era 7 de setembro de 1822, o Brasil era colônia de Portugal, já alçada a uma espécie de Reino Unido, e contava com o princípe regente Pedro como seu governante representante de Portugal, ele casado com a inteligentíssima Maria Leopoldina, da família real da Áustria. Aliás, foi Maria Leopoldina mesmo que decretou/assinou formalmente a independência do Brasil.

A Pedro coube pronunciar a frase, cujo final ficou imortalizado como mote, em meio a uma luta pessoal contra uma diarréia, ou desconfortos gástricos, e cercado de mulas, (para maiores detalhes, conferir o excelente resumo em slides da Folha de S.Paulo) como registrado à época: "Viva a Independência, a liberdade e a separação do Brasil! Brasileiros, a nossa divisa de hoje em diante será Independência ou Morte!".

O Brasil nasceu já com uma dívida externa assombrosa - 2 milhões de libras esterlinas - como espécie de indenização a Portugal pelo reconhecimento de nossa independência, um verdadeiro absurdo.

Pedro virou Pedro I, imperador do Brasil, e compôs com Evaristo da Veiga um belíssimo hino, cuja leitura ou execução deveria ser imposta ao atual presidente do Brasil, que andou oferecendo aos EUA a exploração da Amazônia, conforme vídeo de evento capturado e exibido em documentário recém lançado.

Já podeis, da Pátria filhos
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil

Brava gente brasileira!
Longe vá, temor servil
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil

Brava gente brasileira!
Longe vá, temor servil
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil

Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil

Brava gente brasileira!
Longe vá, temor servil
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil

Parabéns oh Brasileiros,
Já com garbo varonil
Do universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil
Do universo entre as Nações
Do universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil

Brava gente brasileira!
Longe vá, temor servil
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil

Manchetes do dia (7/9)

A manchete do bem: Curva de óbitos não indica segunda onda na maioria dos países.

As outras: Disputa por recursos acirra embate entre militares e civis no governo, Empresários reduzem escritórios e investem em espaços de reuniões e Políticas de uso medicinal puxam avanço da maconha nas Américas e Caribe.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (9/7)

The headline for good: With some schools moving outdoors, retailers follow.

The others: How the Circle Drive-in 'found its niche' in the pandemic, New York will test the dead more often for coronavirus and flu, and  Novak Djokovic out of U.S. Open after accidental hit of line judge.

Good morning.

Source: The New York Times

domingo, 6 de setembro de 2020

4 seguidas

Pelo posicionamento do presidente da comissão de arbitragem da FNF relatado na Tribuna do Norte de hoje, na improvável situação de o América conquistar o 2.° turno amanhã, o futebol do RN vai partir para a escalação de um mesmo árbitro não apenas em 2 partidas seguidas envolvendo as mesmas equipes, mas em 4 partidas.

A depender do resultado de amanhã, além de providenciar sua entrada no quadro da Fifa, Caio Max já pode procurar também o registro da situação no Guinness Book of Records.

Podcast: Mais que resultado

O que vale a final do 2.º turno. 




Listen to "Mais que resultado - Só Futebol? Não! com Raissa" on Spreaker.

Manchetes do dia (6/9)

A manchete do bem: No pós-pandemia, Lisboa constrói ciclovias e dá até 500 euros para compra de bicicletas.

As outras: Atas idênticas levantam suspeita de simulação de partidos na divisão do fundo eleitoral, Formato on-line traz chance de festivais de cinema serem mais ousados e independentes e Grandes meias deste século agora pensam o jogo como técnicos.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (9/6)

The headline for good: Biden condemns Trump's reported insults of fallen soldiers.

The others: Race for coronavirus vaccine pits spy against spy, Inflation is higher than the numbers say, and With Bucks facing elimination, uncertainty grows around Giannis Antetokounmpo.

Good morning.

Source: The New York Times

sábado, 5 de setembro de 2020

Fora de ordem

A sensação de assistir a estou pensando em acabar com tudo (assim mesmo com inicial minúscula) é quase a mesma de quando estamos nos encaminhando para o fim do livro O Mundo de Sofia: um turbilhão de lhe arranca de onde você pensa que estava indo e lhe leva às paradas mais doidas imagináveis (ou não).
No caso do recente filme da Netflix, também inspirado num livro, no caso, de mesmo título, cujo autor é Iain Reid, essa sensação é muitas vezes mais exarcerbada. 

Há um suspense inquietante no ar, mas não é bem isso. Há um drama persistente e também não é bem isso, mas é quase. A estória está em eterno conflito: mundo real, lembranças, metáforas, quem é o principal elo.

É algo bem filosófico, psíquico, ilógico, e, ao mesmo tempo, bem feito, porque você precisa saber onde aquilo tudo vai dar.

Garanto a decepção com o desfecho, mas ainda assim as atuações, os detalhes, os cenários, os clichês (ou suas quebras) me prenderam até o fim da estória e me fizeram classificar com o polegar para cima esse filme para lá de estranho, afinal, de vez em quando, assistir a algo que provoca o cérebro dessa maneira é também empolgante.

Fuja se você só gosta de filmes comerciais. Arrisque se não se assustou com Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, mas se prepare para algo muito, mas muito longe dele e sem possibilidade de volta.

Deu no NY Times

A newsletter Louder do The New York Times sobre música chegou hoje trazendo em seu obituário destaque para o falecimento do brasileiro Aldir Blanc.