terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Manchetes do dia (18/2)

A manchete do bem: Airbus apresenta modelo de avião futurista, no estilo 'Star Wars'.

As outras: Greve de petroleiros atrai oposição e caminhoneiros, Familiares de ministros do STF também sofrem ameaças e Projeto que o obriga reeducação de agressores esbarra em falta de oferta de grupos e regras.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/18)

The headline for good: Huawei is winning the argument in Europe, as the U.S. fumbles to develop alternatives.

The others: As Afghan soldier kills 2 Americans, peace talks forge ahead, Apple signals coronavirus's threat to global business, and Boris Johnson aide quits after furor over racial comments.

Good morning.

Source: NY Times

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Inesquecíveis


Sem a presença do técnico Roberto Fernandes, que participa da concentração do América para a final de quarta-feira, o Papo Alvirrubro com a presença do sócio Kadu Noronha foi quase uma recordação de momentos inesquecíveis.

Todo mundo relembrando grandes momentos da história do Mecão dos anos 1990 para cá. Acesso de 1996, Copa do Nordeste de 1998, América 2x5 Fluminense pela Copa do Brasil de 2014, final do estadual do ano passado, foram bem comentados, dentre outros momentos.

Questionamentos endereçados a Roberto Fernandes terminaram discutidos mesmo sem ele e assim o tempo voou.

Papo Alvirrubro agora só no dia 2 de março, após o carnaval. Até lá.

Manchetes do dia (17/2)

A manchete do bem: Mulheres são a grande maioria na nova Bienal do Mercosul.

As outras: Antropólogo tenta impedir trabalho do Ibama e é preso, Procon diz que vai notificar Heineken por garrafa com lasca de vidro e Impacto de cortes de bolsas da Capes foi maior no Nordeste.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/17)

The headline for good: The Lakers are elite again, and ready to 'turn up.'

The others: Coronavirus infection found after cruise ship passengers disperse, Trump.effort to keep U.S. tech out of China alarms American firms, and Silicon Valley heads to Europe, nervous about new rules.

Good morning.

Source: NY Times

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Não dá mais

Não é mais possível seguir como estamos seguindo no futebol brasileiro, com a violência rondando a todos a cada partida de futebol que envolve torcidas tidas como inimigas.

Primeiro, quem é do esporte mesmo não compreende embates que não sejam esportivos. Essa selvageria que termina em espancamentos e mortes é qualquer outra coisa, menos esporte, menos futebol. E isso é um desalento para desportistas em geral.

Vejam, tomei a decisão de nunca mais colocar os pés no Barrettão após ficar com a minha família dentro do carro exatamente no meio de um fogo cruzado, inicialmente entre ditos torcedores, depois com disparos da Polícia Militar no ano passado. Eu me prometi, em escapando, não repetir a dose de risco.

Ontem, tentando alcançar o estacionamento da Arena das Dunas por volta de 1 hora antes do jogo, fui surpreendida com 5 viaturas na PM trafegando na contramão da Prudente de Morais. Era um corre-corre grande de torcedores (nem todos eram, mas como saber?) pela Prudente, pela Lima e Silva e pela Romualdo Galvão, até onde os meus olhos alcançaram.

Em frente ao portão do estacionamento, a tropa de choque marchava rumo ao acesso leste do estádio.

Ao chegar na área de transmissão da Rádio Mecão, fui informada de que acabara de acontecer um espancamento de um torcedor num posto de gasolina na Prudente, provavelmente o que motivou o deslocamento das viaturas da PM citado acima. Em instantes, começaram a circular imagens ultrajantes da covardia em ação. Dali a pouco, soubemos que o torcedor espancado estava internado em estado grave. Informações desencontradas davam conta de que ele era ora torcedor do CRB, ora do ABC.

Infelizmente, chegou a notícia de sua morte. Isso num jogo de torcida única, medida bradada como solução para selvagens.

Quanto tempo mais e quantas vidas mais e quanto pânico mais e quantos inocentes mais teremos para que criminosos sejam tratados como criminosos? Na semana passada, no Piauí, tivemos torcedores do América também espancados e encurralados, neste caso, dentro do estádio, num pânico que atingiu até os jogadores do América que testemunharam o ocorrido.

Quantos processados e punidos? Não há notícia. Uma roda de selvagens espancar uma pessoa caída ao chão não é vias de fato, não é confronto de organizadas, não é briga entre torcedores, é a mais pura selvageria direcionada a um homicídio. Sim, homicídio! Porque quem bate em conjunto com outros em alguém caído no chão, quem pega um pedaço de pau para bater na cabeça de quem está no chão, quem atira uma pedra na cabeça de quem não tem como se defender até pela inferioridade numérica projeta sim em sua mente (e deseja!) o resultado morte. 

Até quando vamos achar que a solução é tão-somente atirar um spray de pimenta e distribuir bordoadas a torto e a direita com cassetetes? Até quando vamos achar que apenas tirar camisas e bandeiras de torcidas organizadas vai resolver? Solução é aplicar o Código Penal, ainda que em conjunto com Estatuto do Torcedor. Homicídio, espancamento, etc. não são coisas pequenas como discussões num estádio, ou empurra-empurra por ânimos exaltados por algum resultado de jogo. São crimes. CRIMES. E como tais devem ser punidos. 

Se pequenos arruaceiros estivessem recebendo as punições previstas, como comparecer à delegacia ou a outro local para prestar serviço na hora do jogo, talvez as coisas não tivessem evoluído tão negativamente nesse tempo. Agora temos CRIMES, não meras infrações. Teremos as punições devidas ou vamos seguir achando que bordoadas distribuídas aleatoriamente resolverão?

Membros ou não de torcida organizada, não importa. Não podemos mais viver nesse faz-de-conta. Gente que faz de conta que vai ao jogo, mas que quer mesmo é tocar terror, polícia que faz de conta que previne e prende, mas que só chega para distribuir medidas repressivas inócuas, todo mundo fazendo de conta que torcida única resolve, como se torcer por um adversário fosse o problema.

Enquanto isso, fica o desgosto para quem gosta de esporte, para as famílias vitimadas e até para o futebol em si. Afastam-se os torcedores e ficam os selvagens que espancam até a morte fora do estádio mesmo, já que ver o jogo nunca fora o objetivo. É isso que queremos? 

Não dá mais. A continuar assim, deixemos o futebol para lá. Não vale a pena. Viver, sim, vale a pena.

P.S.: Augusto César Gomes acabou de me informar que a vítima de ontem não morreu, o que representa um alento e tanto. Ressalto que continua a existir a tentativa de homicídio.

Podcast: Decisão

Tudo desemboca na final do 1.º turno.



Bom e frustrante

América 1x1 CRB foi um bom jogo, com as duas equipes buscando a vitória, mas que acabou de um jeito frustrante: com o América chegando ao gol da virada no finzinho, só que esse gol foi anulado porque o árbitro jurou que Tiago Orobó teria dominado a bola com a mão.

O primeiro tempo mostrou um América que queria vencer, mas sabia que não podia deixar espaços para o adversário, que também estava doidinho para abrir o placar. Assim tivemos algumas boas chances para os dois lados.

Desde os primeiros minutos ficou claro que o duelo do jogo seria André Krobel x Erick. O jogador do CRB tirou o lateral do América para dançar logo no início do jogo e este precisou aumentar a concentração para pelo menos equilibrar as ações.

No segundo tempo, um erro de Roberto Fernandes comprometeu a boa partida de sua equipe. Com a contusão de César Sampaio, o técnico americano achou por bem colocar Felipe Pará. Se André já sofria com Erick na direita, a falta de cobertura do volante substituído levou o CRB para meter logo dois jogadores por ali. Deu até pena do desespero de André durante a transmissão da Rádio Mecão. Erick passou a fechar por dentro, nas costas de André, e o lateral reclamava demais da sobrecarga. Não demorou nada (3 minutos depois) e Erick recebeu bola vinda exatamente dali, com ele posicionado entre André e Geninho para desviar de primeira e matar Ewerton. 

A partir daí o América desencontrou-se em campo. Lançamentos a esmo para frente que acabavam no domínio adversário ou saíam pelas linhas laterais ou de fundo. O time sentiu e muito o gol tomado e o buraco defensivo. Até cobrança de falta ia para a lua.

Aí Roberto fez o que deveria ter feito antes: colocou Juninho e Wallace Pernambucano. Isso por volta dos 25 minutos do 2.° tempo. O América voltou a equilibrar o jogo. A confiança foi subindo e o time chegou ao empate numa cobrança de falta do lateral Michael que encontrou Wallace Pernambucano entrando lá na direita por trás da marcação do CRB. Ô homem para cabecear bem! O placar foi definido aí.

Só que o América agora acreditava que podia chegar à vitória e ninguém mais da torcida americana se sentou na Arena das Dunas. Todo mundo de pé também acreditando na virada. E ela chegou com Tiago Orobó, em lance parecido com o de Wallace Pernambucano. Todo mundo gritou gol, o bandeirinha não sinalizou coisa alguma, mas o árbitro central afirmou que o artilheiro americano usou o braço para ajudar no domínio. Tiago não se conformou.  O jogo acabou logo em seguida e ficou aquela frustração de quem sabia que a vitória esteve perto.

Mas o placar não foi injusto, não, apenas frustrante pelas condições.

É bom lembrar que o América entrou bem modificado, inclusive com a estreia de Edimar, que deu duas pixotadas no 1.° tempo, mas se recuperou depois, e Lelê, que esteve muito bem no 1.° tempo jogando com Michael pela esquerda, mas perdeu as forças no 2.° tempo.

Juninho, volante da base, também fez boa apresentação. E Michael parece até o novo dono da lateral esquerda, tendo inclusive apagado de certa forma os avanços de André Krobel pela direita. 

Destaco que Wallace Rato escapou de ser expulso mais cedo pelo 2.° cartão amarelo. O árbitro claramente desistiu num lance quase na sequência do 1.° amarelo (dado 1 minuto antes do gol sofrido) ao conferir sua numeração, o que apenas ressalta a sobrecarga da saída de César Sampaio para a entrada de Felipe Pará. Ele terminou expulso nos acréscimos. Em seguida, Erick do CRB também deixou o campo mais cedo.

Agora é a final do turno no Frasqueirão na quarta-feira, situação que Roberto conhece bem e na qual certamente enfim veremos o time mais próximo do time titular ideal do técnico após duas semanas de trabalho.  E lá só a vitória interessa. 

Manchetes do dia (16/2)

A manchete do bem: Jovens são a esperança de um futebol e um país menos preconceituosos.

As outras: Sob Bolsonaro, crime cai e emprego cresce, mas área social piora, Indicado pela ciência e previsto em lei, modelo de família transitória é exceção no Brasil e Não tinha como sonhar porque não via mulher jogando, diz ex-capitã da seleção Aline Pellegrino.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/16)

The headline for good: From Dubai to Mars, with stops in Colorado and Japan.

The others: Luka Doncic is good, in any language, Lots of rich men tweet like the president now, and To tame coronavirus, Mao-style social control blankets China.

Good morning.

Source: NY Times