quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Curtinhas do RN (5/12)

Comitê de enfrentamento à violência doméstica é reativado como política de estado
O colegiado é um importante instrumento de promoção à vida e à dignidade da mulher potiguar no combate ao feminicídio.

Governo promove seminário para construir plano de convivência com o semiárido
Objetivo é discutir criação da Política e do Plano Estadual de Agroecologia, de Convivência com o Semiárido e de Assistência Técnica e Extensão Rural.

VI edição do Simpósio do Parque das Dunas traz discussões sobre meio ambiente
Esta é a sexta edição do SIMPARQUE, e traz como tema “A Arte da Conservação”. O Simpósio acontece das 8h às 12h e das 14h às 17h.

Estado e sociedade definem diretrizes do Macrozoneamento do Rio Piranhas-Açu
Os debates em Macau definiram 28 diretrizes prioritárias sobre o uso das águas do Piranhas-Açu para o consumo humano e na economia da região.

Detran fiscaliza 300 veículos em blitz deflagrada na Via Costeira
Na ocasião, foram averiguadas as documentações dos automóveis e condutores, verificadas a utilização e as condições dos equipamentos de segurança.

Liberado primeiro trecho iluminado do acesso sul ao Aeroporto de Natal
Já foram energizados 70 postes, implantados em 2,1 Km, o que corresponde a, aproximadamente, 15% da extensão da rodovia a ser iluminada.

Governo vai promover palestra para projetar o papel das bibliotecas em 2020
O evento é realizado em parceria com o Sistema de Automação de Bibliotecas (Siabi), que é o sistema gerenciador do conteúdo digital do Portal de Bibliotecas do RN.

Fonte: Governo do RN

Manchetes do dia (5/12)

A manchete do bem: 'Casei com uma brasileira. Ela é evangélica, eu mulçumano. Não dá problema nenhuma', diz senegalês.

As outras: Congresso quer tirar dinheiro de saúde e infraestrutura para inflar fundo eleitoral, Ministério Público Federal abre investigação penal sobre procurador da Lava Jato e Candidatos a professor têm notas abaixo da média do país.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (12/5)

The headline for good: A graffiti museum where the writers are in charge.

The others: Mocked abroad and assailed at home, Trump returns to face impeachment, Climate change is accelerating, bringing world 'dangerously close' to irreversible change, and Florida Keys deliver a hard message: As seas rise, some places can't be saved.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

André Krobel na TV Mecão

Romarinho na TV Mecão

Curtinhas do RN (4/12)

Fátima Bezerra retorna de missão internacional e reassume o Governo do RN
Após 18 dias em missões internacionais, governadora Fátima Bezerra retornou da China na noite desta segunda-feira (02).

RN Conectado: internet gratuita e de boa qualidade para todo o estado
Governo dá passos para conectar todo o Rio Grande do Norte por meio de fibra ótica, como é o caso do projeto Infovia Potiguar.

Governo do RN e Varela Santiago assinam Termo de Convênio
Convênio de apoio financeiro é de R$ 1,15 milhão, destinado para manutenção da unidade como aquisição de medicamentos, material hospitalar, abastecimento de água e energia elétrica.

Governo é destaque em revista nacional de administração pública
A Escola de TI foi apresentada na 27ª edição da Revista Governança & Desenvolvimento como boa prática em andamento no RN.

Alunos da rede estadual transformam lixo eletrônico em arte
Ação envolve docentes do CEEP Prof. Hélio Xavier de Vasconcelos, em Extremoz.

Setur e Emprotur participam do 2º Fórum Conectividade – Hub de Negócios
Evento contou com a participação de empresários, executivos de companhias aéreas, gestores públicos e representantes de entidades do setor de aviação.

Encontro debate agricultura urbana e periurbana da Região Metropolitana de Natal
Encontro promove reflexão e diálogo sobre agricultura urbana na grande Natal e fortalecimento das políticas públicas.

Atendimento para emissão de RG é ampliado em Centrais do Cidadão
Unidades do Via Direta, Alecrim e Zona Norte de Natal melhoram serviços prestados e aumentam o número de documentos de identidade emitidos.

Detran implanta validação facial no processo de habilitação de condutores
Medida traz mais segurança no procedimento de captura de dados, possibilitando o combate a possíveis fraudes

Igarn inicia 15ª campanha do Qualiágua
Programa é uma iniciativa da ANA a fim de estimular a padronização dos métodos de coleta de amostras, parâmetros verificados, frequência das análises e divulgação dos dados em escala nacional.

Governo do Estado resolve pendências e retoma obras na Estrada do Melão
Investimento, com recursos do empréstimo do Banco Mundial, é de R$ 20 milhões no trecho com 19 quilômetros de extensão.

Fonte: Governo do Estado

Manchetes do dia (4/12)

A manchete do bem: SP terá exposição com cartazes de filme retirados da Ancine.

As outras: Carne mais cara já provoca alta no preço do frango, Setor de serviços se manifesta contra reforma do Pis/Cofins e Ministério Público vai investigar mortes em baile funk como homicídios.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (12/4)

The headline for good: A welcome funding source for college athletics: Women investing in women's sports.

The others: Impeachment report says Trump solicited foreign election interference, Carbon dioxide emissions hit a record in 2019, even as coal fades, and Era ends for Google as founders step aside from a pillar of tech.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Meme pronto

Cada vez que tenho que pegar ou deixar um quase finado processo físico num dos fóruns deste estado, vem à minha mente o meme "Me respeita que eu sou dessa época".

Sim, sou do tempo do processo físico, com capa de uma só cor (verde, rosa, amarela, azul...), furinho nas folhas, toda petição em no mínimo duas vias. Aliás, sou do tempo do carimbo no protocolo da vara, depois substituído por uma autenticação mecânica, também em vias de ser aposentada pelo PJE e seus certificados digitais.

Mais que isso, sou do tempo das procurações em máquinas de escrever. Aprendi datilografia ainda na alfabetização porque meu pai tinha uma oficina de máquinas e fazia questão de me ensinar até como operar cada uma delas. No meu estágio na OAB, terminava com mais esse encargo pela facilidade que tinha de manusear aquelas pesadas teclas que resistiam aos tempos da computação.

Já na prática da UFRN as procurações eram preenchidas a mão mesmo.

Uma vez, entre uma audiência e outra, redigi uma procuração toda a mão para acudir a uma juíza que tinha as partes (justiça gratuita) para um acordo, mas não tinha advogado nomeado nos autos para enfim distribuir a justiça. Aceitei na hora, sem nem pestanejar.

Sou do tempo em que carregávamos agendas para anotar os compromissos, prazos e audiências, e pastas de bom tamanho para transportar autos processuais volumosos sem amassá-los. Dar entrada num processo era passar pela sala da distribuição e pela fila do banco para pagar as custas. Conferir intimações era revirar o Diário Oficial página por página torcendo para não deixar passar nada naquelas miúdas letras.

Já vi o juizado especial ter uma única secretaria para atender a todas as suas divisões, numa espera de advogados e povo em geral por atendimento que lembrava o SUS. Os processos eram guardados em caixas até debaixo do balcão de atendimento, e, claro, vez por outra ficavam desaparecidos por dias.

O juizado já foi todo espalhado nesta cidade, inclusive.

Talvez seja uma das poucas advogadas deste estado em atuação a já ter tido que apresentar uma ação para restauração de autos, visto que os originais "sumiram" sem muita explicação de uma determinada vara. E que já viu um tribunal daqui perder uma petição de acordo que deveria ter sido encaminhada ao Superior Tribunal de Justiça, mas que recebeu o empenho de toda a equipe desse tribunal, inclusive de seu diretor para resolver rapidamente o problema, tudo fruto de minha calma ao lidar com eles, segundo uma funcionária um dia me confessou (sim, sou do tempo da gentileza...). O desaparecimento só foi diagnosticado pela minha mania de acompanhar se um processo que saiu dali chegou aqui e vice-versa.

Também sou do tempo em que ser atendida numa determinada secretaria era ter de aguardar o pôr-do-sol (sim, o atendimento presencial um dia já foi até 18h).

Tanta coisa mudou neste tempo todo que é até engraçado ter todas essas lembranças ao ter que fazer carga de um processo para cumprir alguma intimação.

De todo jeito, o meio ambiente agradece a queda drástica no uso de papel. O trânsito também pela diminuição de deslocamentos aos fóruns. A tendência de atacar a burocracia segue firme, embora a passos de formiguinha. Recursos públicos podem ser empregados em outras coisas que não aluguel de espaços para armazenar tantos volumes de papel, que depois seguiriam para o lixo.

Sou desse tempo, mas ele não deixou saudades, não. Só o meme mesmo para me fazer dar risadas no caminho. Já está de bom tamanho.

Metade

Ultimamente há um acúmulo tão grande de notícias ruins que tenho criado o hábito de pular notícias nos jornais. Na TV, eu praticamente risquei todos os noticiários, especialmente os locais. Cinco minutos são o máximo que tolero de vez em quando e a depender do que está sendo exibido.

Entretanto, na sexta-feira passada, salvo engano, uma reportagem de capa na Tribuna do Norte me chamou a atenção, mas terminou passando sem leitura por minha absoluta falta de tempo naquele dia. Eis que descobri que o Rio Grande do Norte tem a maior expectativa de vida dentre as regiões Norte e Nordeste (76,2 anos), perdendo por apenas aproximadamente 1 mês para a média nacional (76,3 anos).

A notícia ainda trouxe um dado muito relevante para as mulheres do RN: nossa expectativa de vida é de 80,2 anos.

Ao comentar sobre esse último dado com Janaina, lá veio ela com o choque de realidade: "Eita, chegamos à metade." Sei que não dá para saber exatamente quantos anos, meses, dias, horas, minutos e segundos temos pela frente, no entanto, é inegável um certo abalo com tal constatação. Metade... Ou mais da metade, já que meus quarenta vêm lá de abril. Será que aproveitei certinho? Quanto tempo teria desperdiçado com besteiras, rancores e assemelhados? Não dá nem para mensurar.

Será que resta mesmo a outra metade ou essa fração não está equilibrada? Azar ou sorte eu não saber. Tentar viver da melhor forma possível é o que resta. Sem demagogia, olhar para as coisas mais simples e aproveitá-las com total foco chega a ser libertador, seja uma tarefa doméstica, ou uma conversa trivial sobre uma manchete de jornal, ou ainda uma caminhada numa rua em que só passamos de carro.

Na metade ou não, confesso a angústia com a visão já nem tão afiada, ou com a memória que mostra falhas mais frequentes, ou com os sinais do corpo de que não sou mais aquela adolescente. Ao mesmo tempo, costumo rir dessa angústia. Acho graça das mudanças. Não achei que fosse percebê-las, uma vez que a infância parece ter sido ontem.

Será que ainda dá tempo de me preocupar um bocadinho mais com a saúde para que essa outra "metade" chegue com o máximo de qualidade possível? Tenho deixado a desejar neste quesito, mesmo reconhecendo o longo caminho de melhora que percorri até aqui. 

Enfim, estamos todos vivendo mais no novo milênio. Agora resta garantir que a longevidade esteja bem acompanhada da qualidade. Estando na metade do caminho ou não.