quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Atendeu e anunciou

O América segue firme na promessa de que o sócio torcedor será o primeiro a saber e a anunciar as contratações para a temporada de 2020. 

Olha aí o anúncio de hoje: 


Mulheres em greve

A liga espanhola de futebol deve enfrentar uma paralisação no mês de novembro. Pelo menos foi o que mais ou menos 200 jogadoras decidiram em votação em Madri.

A negociação coletiva entre clubes e associações de jogadoras sobre jornada de trabalho e salário mínimo durou mais de um ano, mas as divergências não foram resolvidas.

Que eu tenha conhecimento, essa é a primeira greve no futebol feminino. E numa liga de primeiro mundo.

Manchetes do dia (24/10)

A manchete do bem: Nordeste ainda é a região mais buscada para o Ano-Novo.

As outras: 'Estou num país capitalista', diz Bolsonaro ao chegar a Pequim, Lava Jato pede anulação de condenação de Lula em ação do sítio de Atibaia e Flamengo atropela Grêmio e volta à final da Libertadores após 38 anos.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (10/24)

The headline for good: Google claims a quantum breakthrough that could change computing.

The others: From Chile to Lebanon, protests flare over wallet issues, Disneyland visitor with measles may have exposed hundreds to infection, and Grudgingly, E.U. looks set to grant Brexit extension to Jan. 31.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Incontestável

Não sou de dar muita trela para as competições em que América e/ou ABC não estão inseridos, mas uma frase do atual técnico do Flamengo Jorge Jesus, que é português, publicada pela Tribuna do Norte de hoje, merece ser compartilhada por aqui, antes mesmo do fim de Flamengo x Grêmio, por sua verdade, independente do resultado do jogo.

"O treinador brasileiro está ultrapassado taticamente. Sabe por quê? Porque sempre tiveram grandes jogadores, e esses resolviam os problemas táticos sozinhos. Os treinadores brasileiros tinham menos necessidade de criar ideias coletivas, por causa disso estão ultrapassados."

De olho na História


Não resisti a uma série de documentários chamada Guerras do Brasil.doc e que todo dia parecia me chamar no catálogo da Netflix.

Adoro História e a do Brasil eu sempre acho um tanto quanto não destacada adequadamente até nas escolas.

Com depoimentos de historiadores, ilustrações que lembram quadros feitos a lápis de cor ou hidrocor e fotografias de época, vários episódios de guerras em que o Brasil esteve envolvido são destrinchados. Destaco particularmente o episódio sobre a Guerra do Paraguai e o sobre a guerra do tráfico de drogas.

Didáticos, interessantes e curtinhos (menos de 30 minutos cada), a série é um bom mergulho em parte da História do Brasil.

Angústia persistente

Quando adolescente, eu tinha a solução para tudo. Queria tudo urgente, para ontem. Achava os adultos acomodados demais, tolos demais em alguns casos, cegos demais em tantos outros. Enfim, posso dizer que eu sabia de tudo.

Hoje aos 40 anos penso que a Raissa daquela época tomaria um choque com a visão do futuro/presente. Ainda me reconheço em alguns desses pensamentos, mas aprendi a valorizar pequenos passos. Aprendi também que dinheiro nenhum no mundo compra a tranquilidade, essa sim a chave para a felicidade.

Não perdi a capacidade de me angustiar com as injustiças. Escolhi o Direito por essa inquietação, que persiste. Ou seja, o Direito não me trouxe a solução para tudo, urgente, para ontem, que a adolescente imaginava. Talvez tenha me ensinado que a gente imagina fechar uma porta para a angústia, mas termina abrindo outras diariamente. Lidar bem com isso é fundamental dia após dia.

Quanto ao envelhecimento, a angústia é não saber até que ponto a vida atual influencia nos sintomas presenciados. A cada médica(o), um pequeno detalhe surge a merecer atenção. A memória falha mais do que antes, especialmente a de curto prazo. Seria o uso intensivo do celular ou a máquina humana mostrando desgaste natural? O braço empurra cada vez mais para mais longe as coisas em busca de foco. Reflexo da velha hipermetropia junto com a realidade dos 40 anos ou coisas independentes? A pré-diabetes é mesmo genética ou fruto de uma vida de excessos, em especial de guloseimas?

Numa coisa eu tive arrego. Há anos não podia mais caminhar por sofrer com intensas dores. Fui obrigada a correr porque o passo apressado da caminhada queimava e imobilizava as pernas. Até ter uma fratura por estresse no pé, que me acompanha sem o devido tratamento, que também interrompeu as corridas. Depois de muito sedentarismo involuntário, eis que voltei a caminhar como se nunca tivesse tido problema algum. As pernas parecem novinhas em folha. O pé não reclama mais. Não tenho mais do que reclamar nesse aspecto.

Caminhar, lavar louça (sim!), limpar a piscina são atividades que encaro como verdadeiras meditações, especialmente as duas primeiras. Pensando bem, caminhar é minha sessão de terapia. É o momento em que organizo as ideias, discuto meus planos, disseco meus problemas. Nunca perguntei se mamãe e Janaina, esta principalmente, aguentam meu blá, blá, blá, embora a conversa seja de mão dupla. O sol me dá uma senhora injeção de ânimo, mesmo com a fotofobia. O vento gostoso de Natal leva tudo de ruim embora.

Lavar a louça é que é pura meditação. Há um certo ritual para que tudo saia limpinho exatamente como gosto. Isso liberta a mente das outras coisas, ou a organiza de vez.

No caso da piscina, talvez eu seja a única pessoa que entra nela por escolha própria para fazer sua manutenção, se bem que Janaina também faz isso quando reveza comigo. Só isso já relaxa qualquer mente porque serve também de exercício. Neste caso, aproveito o momento para ouvir palestras jurídicas que não pude acompanhar in loco. O conhecimento também alimenta a alma, ainda que eu prefira disparadamente a leitura para tanto.

Por falar em leitura, esta também sofre, não pelo foco visual, e sim pelo mental. Concentro-me ainda que no tumulto, mas hoje não tanto mais como na adolescência. De novo, a angústia: reflexo do uso intensivo do celular ou da idade mesmo? Cheguei ao ponto de ler dois livros ao mesmo tempo. Agora intercalo páginas de literatura (o atual é Les Miserábles, de Victor Hugo, versão em inglês que ganhei de presente alguns anos atrás) com páginas mais científicas/técnicas (o atual é Filosofia do Direito, de Miguel Reale). Ambos clássicos, nada novo. Seria um desejo inconsciente de voltar ao passado ou só reverência a grandes obras?

Como não imaginava nem chegar aos 40 anos, nem menos ainda mudar no que mudei, carrego mais dúvidas. Como estarei daqui a 20, 30, 40 anos? Chegarei mesmo lá? Vou me sentir melhor ou pior do que hoje? Terei a solução para tudo, urgente, para ontem, ou descobrirei que o tempo não importa? Envelhecerei normalmente ou o uso intensivo do celular vai me roubar mais algumas funções?

Aos 40 anos, a angústia de não ter essas respostas é minha companheira. Meu refúgio é saber que não são as respostas que movem o mundo, mas as perguntas. Menos mal.

CD convocado


Manchetes do dia (23/10)

A manchete do bem: Novos hambúrgueres vegetais já são 30% das vendas no Pão de Açúcar.

As outras: Livro sobre Raul Seixas cita suspeita de que ele entregou Paulo Coelho à ditadura, Homem é agredido e leva quatro tiros após beijar companheiro e Senado finaliza nesta quarta reforma da Previdência que pode afetar 72 milhões.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (10/23)

The headline for good: Fossil fuels on trial: New York's lawsuit against Exxon begins.

The others: Ukraine envoy testifies Trump linked military aid to investigations, Boris Johnson loses a critical Brexit vote, throwing the process into disarray, and Trudeau re-election reveals intensified divisions in Canada.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times