segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Quais requisitos?

Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte de ontem, Jussier Santos falou sobre a famigerada necessidade de união no América.

Ele também citou que para ser presidente do América são necessários "determinados requisitos, e todos sabem quais são esses requisitos". 

Bem, eu não sei quais são esses requisitos, a menos que ele se refira (não acredito) à necessidade do candidato ser conselheiro do clube.  Pena que Vicente Estevam não tenha perguntado na hora a respeito.

De todo jeito, seguem os principais trechos.

Amor dos novos americanos não é o mesmo dos cardeais
Se você não tiver um amor verdadeiro à instituição, se seu amor for passageiro, um problema de ocasião ou até oportunismo, a tendência é a coisa degringolar. Devemos convir que existe muito oportunismo nessa esfera. Esse oportunismo se deve por vaidade, pelo fato de o cargo colocar uma pessoa exposta à mídia. Muita gente se aproxima de um clube de futebol com outro tipo de interesse. Grandes americanos mesmo estão escassos. Hoje eu posso citar até nominalmente um deles, que é o Dr. José Medeiros Filho. Esse é um grande americano, que trabalha com o propósito de enaltecer o clube, não quer ser presidente e não quer ser nem falado, pede para que não divulguem as coisas que faz pelo América. Não faz a menor questão de aparecer. Ele é o grande idealizador da Arena América. Começou no dia 10/11/2010, na transação daquela área em que hoje a Constel já está entregando os dois empreendimentos imobiliários. Naquela reunião foi aprovada a transação com a construtora com o aporte inicial de R$ 3 milhões para dar início à construção do estádio de futebol do América. 

União
O ideal seria estarmos trabalhando todos juntos, escolhendo o nome que naquele momento da troca de comando possuísse os maiores requisitos para dar sua parcela de contribuição ao América de uma forma mais direta  Não adianta também alguém querer assumir a presidência do América sem determinados requisitos, e todos sabem quais são esses requisitos.

Perfil do presidente
Hoje é evidente que vai depender muito da lista para o Tribunal Regional do Trabalho, mas meu nome para a presidência do América é o de Eduardo Rocha. Acho que o clube ainda necessita muito dele neste momento difícil pelo qual está passando. É a pessoa mais indicada, que quis ser presidente com a missão de tirar o América da Série D. Não conseguiu, mas acho que ele deve continuar e insistir com esse objetivo.

Receitas
Acredito que será muito mais fácil de se administrar o América agora, já que iremos passar a contar com receitas que não tínhamos em anos anteriores. As salas e as vagas de garagem no novo empreendimento daquela parte dos fundos do terreno na sede social.  Eles irão nos render um repasse em torno de R$ 200 mil ao mês. Tenho receio apenas da continuidade do contrato com a Arena das Dunas, que nos dá uma certa tranquilidade e, apesar de ter sido muito criticado quando o então presidente Alex Padang o formalizou, o acordo é altamente benéfico ao América. Então temos de renovar esse contrato. Mas se o Governo do RN mudar as regras do jogo com a Arena das Dunas, não sei se a empresa irá querer a manutenção desse acordo da forma como se encontra atualmente. Em nenhum momento ele foi leonino com o América.

Na conta da viúva

A nota é da coluna de Lauro Jardim de ontem.

Meio milhão
O TRF-2, que abrange Rio de Janeiro e Espírito Santo, vai comprar dois carrões para o seu presidente, Reis Friede, andar tranquilo pela Cidade Maravilhosa. Gastará R$ 494 mil em dois Santa Fé, da Hyundai.

Nem de graça

Quase deixei passar o que vi no Cinemark (Midway Mall) na sexta-feira passada. Aproveite folga na agenda e fui conferir Bacurau na sessão das 14h30. 

Chegando perto da bilheteria, vimos uma movimentação no corredor do shopping e pensamos que seria uma fila para as bilheterias. Que nada! Era um pessoal distribuindo ingressos, de graça mesmo, para o filme do bispo da Igreja Universal Nada a Perder 2.

Pelo que vi, a maioria preferiu passar a oferta. O único filme do horário que encheu a sala foi mesmo Bacurau, algo que não via há muito tempo numa sessão à tarde no meio da semana. 

Muita gente já havia alertado para essa distribuição feita para inflar os números do filme do bispo. Pelo jeito, não se vende mais ingresso. E nem assim o povo quer ver...

P.S.: acabei de ver que Bacurau arrecadou R$ 1,5 milhão apenas no fim de semana de estreia. O RN na telinha agradou e muito!

105 anos

"Não sei mais andar por aqui. Ainda bem que vocês chegaram", foi o que nos disse uma simpática aluna de uma das turmas da década de 1970 - acho que 1974. Na época dela, não existia nem o Henrique Castriciano, quanto mais a Uni, onde deixamos o carro para participar da comemoração dos 105 anos da Escola Doméstica de Natal no dia 1.° de setembro. E lá fomos as três conversando sobre as mudanças na estrutura física da centenária escola que sempre conservará um quê de D. Noilde Ramalho, a eterna diretora.

Ao alcançarmos a resistente cantina, nossa interlocutora confessa que se escondia por ali com as amigas para fumar, a grande praga de sua década de formação. Minha geração era bem mais careta na década seguinte. Estudei de 1986 a 1994 na Escola Doméstica. Da 1.a série ao 1.° ano. O máximo que fazíamos era gazear uma aula perdida no ano para bater papo.

Lembro que o primeiro contato com D.Noilde aconteceu logo no meu primeiro ano de escola. Minha turma inteira levou um "carão" por sermos do primário e estarmos brincando no parquinho do jardim. 

Já o último contato aconteceu no último ano de escola. Perdi muitas aulas naquele ano por mil motivos, talvez o maior deles a desmotivação, mas D. Noilde me pegou num dia em que faltara aula e, mesmo assim, apareci para o treino de basquete. Só que quase ninguém conseguia brigar comigo. É que nunca mentia. Sempre me denunciava quando a coordenadora Dione aparecia querendo saber quem estava em pé na sala antes do(a) professor(a) entrar. Também como era a única a assumir, não era punida. Muito pelo contrário, minha palavra era bastante considerada.

Voltando ao meu último encontro direto com D. Noilde, ao saber que eu havia faltado para ir ao médico, ela se despediu de mim com uma doçura, que terminou com a mão sobre minha cabeça e um pedido de "mais atenção, minha filha".

Nesse último ano, era a coordenadora Ana Maria quem tinha que lidar com a minha necessidade de sair da sala por alguns segundos entre uma aula e outra, algo proibido. Quando no 1.° grau maior, ou ginásio para os mais antigos ainda, a coordenadora Dione já olhava para mim com o braço esticado me mandando voltar para a sala, ao que eu sempre respondia: "Mas, Dione, você nem perguntou por que eu estou aqui, se eu estou bem, se estou com dor de cabeça..." O riso era imediato, mas a ordem permanecia. 

Ana Maria era mais estressada. Para piorar, sua sala era coladinha na minha. Era botar o pé para fora e ouvir um grito para voltar. A minha turma - pela primeira vez a junção das turmas C e D - ficava então de dentro da sala e colocando o pé para fora, dizendo para ela que dava choque pisar ali. O nível de sufocamento para mim aumentou demais. Também foi o ano em que a cabeça começou a querer novos horizontes após minha primeira estada nos EUA. E aí juntando tudo, decidi que era hora de buscar motivação em outros ares no fim daquele ano.

Saí da ED, mas a ED nunca saiu de mim. É de lá que veio toda a minha sólida formação educacional e as melhores lembranças de minha vida escolar. Foi lá que aprendi a ter todo o cuidado com a natureza, a não jogar lixo no chão em hipótese alguma, a andar com a farda impecável e que educação vai muito além do que vem nos livros. Lá aprendi que escola é um local grande, verde, agradável, com biblioteca, centro de ciências, aulas de tudo que se possa pensar na vida, o que inclui nutrição, costura, cozinha, puericultura, etiqueta. Sempre foi uma escola à frente de seu tempo nos serviços educacionais que entregava. Foi lá que fiz amizades com gente do Brasil inteiro. Lá eu aprendi a jogar vôlei, queimada, basquete. Lá também conheci os mais variados tipos que formam uma sociedade, desde pessoas fúteis a gente para amar para sempre.

Ontem voltei como ex-aluna assumida pela primeira vez. Antes disso, já havia estado fisicamente por lá, mas não nas comemorações. Reencontrei apenas uma colega de classe, Ana Paula, que estudou comigo até a 6.a série. Hoje está em Mossoró. 

Encontrei várias contemporâneas muitas de séries acima, algumas abaixo. É que outro meio de interação era pegar ônibus. E pegar o BT para o Mirassol, verdadeira viagem por dentro do campus da UFRN também me aproximou de gente das séries acima, como Liane e Lúcia, que terminaram pouco depois de eu estar no 1.° grau maior, e Lucila, atual diretora, que era de duas séries acima, a turma de Janaina, com quem também joguei basquete, embora eu fosse uma medíocre jogadora que tentava compensar isso com arremessos de 3 pontos e Janaina, a verdadeira dona do time, atleta ouro e Seleção do RN. Aliás, do basquete, também reencontrei Zaíra, de uma ou duas séries abaixo.

Esporte também era motivo para interação e o gosto pelo vôlei antes da aula me fez conhecer muita gente boa do Henrique Castriciano. Pena que o pessoal do HC não tenha a mesma vibe para reuniões que as meninas da ED.

A comemoração deste ano era especial para mim. Participei do desfile dos 75 anos da ED que foi até o centro da cidade em 1989, então aluna da 4.a série. 30 anos depois senti uma vontade enorme de participar do mesmo desfile, embora hoje as coisas sejam bem mais animadas, com direito a trio elétrico com Jaína Elne, e o desfile tenha sido de Tirol a Petrópolis. Para completar, também a turma de Janaina completava 25 anos de formada. Sim, formada mesmo. Além de 2.° grau, Economia Doméstica. E a turma dela teve como madrinha ninguém menos do que a escritora Rachel de Queiroz, é mole?

Aquele velho clima de cumplicidade e companheirismo que somente uma escola exclusiva de mulheres tem estava lá o tempo todo. Havia bebida, mas não havia confusão. Havia calor, mas ninguém perdeu o juízo. Havia uma enorme irmandade, independentemente de a qual geração cada uma pertencia. Uma senhora à minha frente segurava o estandarte da turma de 1956. Sentamos à mesa com ela mais tarde num papo maravilhoso. Até sobremesa todo mundo que estava ali dividiu.

Fiquei encantada com a preparação da turma de 1979, ano em que nasci. As meninas arrasaram na decoração e na animação. 

Aquela fazendinha, hoje chamada sede campestre, eu visitei uma única vez, há 33 anos, num piquenique da 1.a série, no meu primeiro ano na escola. E só. Voltar ali ontem também foi especial.

Não sei dizer quantas mulheres havia ali de todas as idades. Era muita gente mesmo, mas só havia espaço para animação. Chegamos antes das 9h e fomos embora às 17h, mas a festa dava toda a pinta que ainda ia muito longe, vez que o show de Luizinho Nobre acabara de começar. Era minha energia que dava os últimos suspiros, mesmo tendo tomado vários espressos 3 Corações a tarde inteira.

Só posso parabenizar Márcia Marinho por todo empenho em manter essa reunião anual no aniversário da escola. Não tenho do que reclamar, apenas aplaudir. 

Lembro ainda que toda ex-aluna ED reconhece outra, mesmo sem farda. É inexplicável, mas eventos como o de ontem demonstram que há mesmo algo de especial que nos envolve. Só vendo para crer.

Abaixo, vídeos e fotos de minha autoria.


































Manchetes do dia (2/9)

A manchete do bem: Menos da metade com conta no FGTS quer sacar R$ 500.

As outras: Reprovação de Bolsonaro cresce para 38%, mostra Datafolha, Projetos que visam a aumentar proteção à Amazônia estão parados no Congresso e Humorista conhecido por imitar Dilma reclama de censura. 

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (9/2)

The headline for good: Weight-loss surgery may reduce heart risks in people with type 2 diabetes.

The others: Hurricane Dorian batters Bahamas as 'catastrophic' storm, German far right makes election gains, but falls short of victory, and Shooting spree across 15 miles in west Texas terrorized two towns and killed 7.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 1 de setembro de 2019

Carly Lloyd and NFL

Curtinhas do RN (1/9)

Governadora abre Feneciti em Mossoró
A Feneciti é um instrumento de marketing, para aproximar o ambiente acadêmico às empresas potiguares e ao mesmo tempo fomentar o empreendedorismo local.

Parceria com a Nota Potiguar é a novidade da Liquida Natal 2019
As operações da Campanha Liquida Natal serão agilizadas neste ano com a unificação da campanha ao programa Nota Potiguar

Em Tibau, Governo investe R$ 400 mil via Microcrédito  
Nos últimos três dias foram investidos R$ 647 mil para 220 beneficiados em seis municípios: São Gonçalo do Amarante, Patu, Itajá, Lajes, Mossoró e Tibau. Só neste ano, programa já soma mais de R$ 10 milhões

Fonte: Governo do RN

Manchetes do dia (1/9)

A manchete do bem: A chegada da Disney vai acirrar a disputa de mercado dos serviços de streaming.

As outras: Bolsonaro quer evangélico que 'recite versículos bíblicos' na Ancine, Roteiro de Eduardo Bolsonaro em Washington tem almoço de US$ 1.000 e saída pelos fundos do restaurante e Multinacionais já reagem contra queimadas na Amazônia.

Bom domingo, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (9/1)

The headline for good: Recovering the memory of a black church destroyed during the 'Red Summer'.

The others: Texas shooting leaves 5 dead and at least 21 injured near Odessa, Northwestern Bahamas braces for heavy hit from hurricane Dorian, and How a Trump tax break to help poor communities became a windfall for the rich.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times