segunda-feira, 3 de junho de 2019

Profissional

Gosto bastante do trabalho de Roberta Sá. Sempre que posso estou na plateia de seus shows aqui em Natal.

No último sábado, ela trouxe seu novo show Giro para o Teatro Riachuelo. Uma proposta que foge do que se viu no DVD gravado do Circo Voador, mas nem por isso menos competente.

Aliás, eis algo que admiro em cantores em geral: profissionalismo. Chegar na hora, produzir e arranjar bem suas músicas, pouco papo e muito som nos shows. Roberta entrega tudo isso e com um timaço de músicos a lhe acompanhar.

Às vezes eu acho que falta um pouco mais de interação real, à vontade, com a plateia, mas entre isso e um show cheio de blá, blá, blá decorado, fico com a pouca interação mesmo.

Terminei não registrando coisa alguma em vídeo e tirei apenas algumas fotos, que também não ficaram essas coisas todas. É que uma dor de cabeça me consumia e eu mal conseguia manter os olhos abertos no show inteiro. De todo jeito, seguem abaixo.





"Não é aquela pressão, aquele caldeirão"

O técnico Sérgio Soares falou sobre mais uma derrota do ABC no estádio Frasqueirão.

Atuação do ABC
Nós fizemos o gol e, dentro daquilo que eu quero de performance, a gente não fez um bom jogo desde o início. A gente tem que ser um pouco mais agressivo, um pouco mais decisivo. O fato de nós termos feito o primeiro gol, isso não quer dizer que a gente estava do jeito que eu quero. Tem que ser um time mais agressivo, um time que aperta mais essa marcação, e nós deixamos o adversário ter essa bola e fazer o que a gente que eles iam fazer - pegar a bola e esticar bola longa. Então nós deixamos eles executarem aquilo que foi conversado. Então por isso que eu entendo que a gente não teve uma boa performance hoje no jogo. Eu estou aqui há 3 jogos e entendo que hoje, independente do resultado, a performance da equipe no primeiro tempo - nós fizemos 1x0, empatou, nós fizemos 2x1, os caras empataram - não foi a que me agrada. A gente precisa ter um pouco mais de dinâmica, ser mais decisivo, ser contundente, ter imposição. É isso que me agrada e que nós fizemos contra o Botafogo aqui e como nós fizemos contra o próprio Santa Cruz jogando lá em Recife. Então por isso que eu não gostei da performance da equipe. A gente precisa melhorar nesse sentido. Na minha opinião, não foi pênalti do Michael, eu estava vendo o lance do jogo agora. Não foi porque o árbitro estava coberto e ele viu a queda e optou pelo pênalti. Já no segundo lance erramos e tomamos o gol muito cedo, corrigimos no intervalo pedindo para mudar a postura e aí você toma um gol com 5 minutos. E entra a questão muito do psicológico da equipe. A equipe está tentando reagir e acaba tomando o gol do jeito que tomou e aí nós não tivemos mais força para entrar no jogo. E por isso que eu digo que a performance da equipe no geral não me agradou. O resultado nem se fala.

Crescimento da equipe
O que eu quero está longe. Teve uma evolução sim no primeiro jogo com 3 dias de trabalho. No jogo do Santa a equipe se comportou bem, teve uma boa performance, mas dentro daquilo que eu quero, um time com posse de bola e mais agressividade, e uma postura melhor no setor defensivo, ainda está longe daquilo que eu quero. A gente teve uma evolução? Teve. Mas dentro daquilo que eu quero, a gente precisa buscar muito mais.

Lanterna
É evidente que você olhar a tabela e se ver na última colocação, isso mexe e mexe de forma negativa. Mas quem se colocou nessa condição fomos nós mesmos, então nós temos que buscar força dentro desse psicológico que é forte para a gente reagir e caminharmos dentro da competição. Hoje a gente vê que a gente está na última posição, mas está todo mundo perto. No próximo sábado nós vamos ter aqui um jogo contra um concorrente direto nessa situação. Então você tem que procurar trabalhar bem a semana para que faça um bom jogo e faça resultado. Eu entendo o seguinte: tem determinado momento que você tem que fazer... sempre eu primo pela performance porque a performance te levará ao resultado. No sábado, a gente precisa do resultado, independente da performance.

Perder em casa
Na verdade é assim: dentro do campeonato que você vai botando uma situação de pontos corridos para buscar uma classificação, você sempre tem que fazer a pontuação em casa, mas se você não fizer em casa e você conseguir buscar fora, você busca esse equilíbrio. Mas é importante você ter a sua casa como ponto forte., eu acho que isso é fundamental. E hoje não é porque a gente perdeu o jogo, o torcedor está magoado. A gente tem que fazer da nossa casa a nossa casa. Nós temos que deixar mais dentro do campo de jogo para que o torcedor realmente abrace a equipe. O torcedor ainda está muito ressabiado. Então a gente está jogando na nossa casa, você vê que nós fizemos 1x0, o estádio estava totalmente quieto, a torcida estava vendo o jogo, não estava empurrando porque o torcedor ainda está naquela situação: "Pô, está ganhando, mas calma, vamos esperar". Aí tomou o empate, o torcedor já começou um frissonzinho no estádio, de insatisfação. Aí vai faz 2x1. O torcedor comemorou o gol, mas ainda ficou calado, não é aquela pressão, aquele caldeirão para cima do adversário. Mas isso, esse caldeirão somos nós que temos que fazer. Nós temos que trazer essa torcida para o nosso lado, deixando mais dentro do campo de jogo e fazendo o resultado.

Mudanças
Eu gosto de ter uma base. Para você ter uma base, futebol você não constrói do dia para a noite. O conceito a gente já está conseguindo aplicar. Estão chegando jogadores para a gente reforçar o elenco, aumentar a competitividade interna para que essa competitividade reflita no ambiente externo, ou seja, nos jogos contra os nossos concorrentes. Eu não vou te dar prazo, eu vou dizer que a gente está trabalhando para buscar o ideal e está chegando gente aí que pode de repente entrar na equipe e aí a gente achar esse encaixe para ter uma equipe mais sólida no sentido também da questão individual, para que não haja tanto erro como está havendo. Aí eu vou falar do Botafogo, vou falar do Santa Cruz e vou falar do dia de hoje. A gente está errando demais. Num time de futebol você não pode ter tantos erros individuais porque aí compromete totalmente o coletivo. 

Defesa
A gente vai trabalhar. A gente vai trabalhar durante a semana. O que foi que eu falei com o pessoal que estava na rádio ali? A questão do posicionamento do sistema não é o que está comprometendo. O que está comprometendo, infelizmente, são as questões individuais, que a gente precisa melhorar nesse sentido. E você melhora com uma conversa, você melhora com um trabalho, principalmente com trabalho. Eu acredito muito em você trabalhar. Eu acho que só conversar, isso não resolve, mas você tem que trabalhar e conversar e mostrar que é o que a gente faz para que diminua e minimize o máximo essa questão dos erros.

Faltam 4 dias para a Copa 2019

São 6 grupos na 1.a  fase. 

A - França, Coreia do Sul, Noruega, Nigéria
B - Alemanha, China, Espanha, África do Sul
C - Austrália, Itália, Brasil, Jamaica
D - Inglaterra, Escócia, Atgentina, Japão 
E - Canadá, Camarões, Nova Zelândia, Holanda
F - Estados Unidos, Tailândia, China, Suécia.

Curtinha do RN (3/6)

Governo incentiva produção da carne bovina no RN com isenção do ICMS para abate
Na ExpoCaicó 2019, a governadora lançou, ainda, o programa de Produção e Conservação de Forragem e reuniu queijeiras beneficiadas pelo Programa de Valorização do Queijo Artesanal do Seridó.

Manchetes do dia (3/6)

A manchete do bem: Médica cria projeto para distribuir coletores menstruais a nigerianas.

As outras: Brasil tem sete vacinas infantis com cobertura abaixo da meta, Alckmin anuncia 'pit-stop' na política e diz que Bolsonaro faz o Brasil perder tempo e Bolsonarismo perde no RJ no 1.° teste nas urnas após eleição.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (6/3)

The headline for good: American tennis gets an infusion of talent from immigrant families - again.

The others: Lawyers by day, Uber drivers and bartenders by night, U.S. requiring social media information from visa applicants, and Leah Chase, creole chef who fed presidents and freedom riders, dies at 96.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 2 de junho de 2019

Mais embaixo

É impossível não apontar o buraco em que o ABC se meteu com a demissão do técnico Ranielle Ribeiro. A cada rodada, a coisa piora e o alvinegro agora se afundou na lanterna da Série C.

Era nítido que Ranielle tirava leite de pedra com o que o clube podia lhe fornecer ante as enormes dívidas trabalhistas. O problema passou a ser quando alguém passou a achar que o ABC tinha condições técnicas e financeiras para brigar pelo acesso. Se Ranielle conhecia o elenco como a palma de sua mão, a própria palestra de apresentação de Sérgio Soares e a frieza com que o elenco lhe recepcionou (publiquei aqui num vídeo da TV ABC) deram o tom de quantos andares abaixo a luta se desenvolveria, exatamente como ocorre agora.

Menos mal que na próxima rodada haverá o encontro dos desesperados no Frasqueirão entre ABC (lanterna) e Imperatriz (vice-lanterna), o que pode signifcar enfim uma vitória sob o comando de Sérgio Soares, já que, do outro lado, Paulinho Kobayashi, ídolo americano, também acaba de chegar ao time e estreou com derrota. No entanto, o alvinegro já depende de outros resultados, além do seu próprio, para deixar a zona de rebaixamento. 

Definitivamente, o buraco parece ser bem mais embaixo.

"Confio muito no grupo que eu tenho desde o estadual"

Ainda no estádio Ademir Cunha, o técnico do América Moacir Júnior analisou o desempenho de sua equipe na competição.

América-PE 0x0 América
Avalio como um resultado que nos classificou e que realmente é difícil você avaliar as condições. Não serve como desculpa, mas as condições do gramado, do estádio, como que a CBF faz isso? A gente jogou num campo na semana passada sem a dimensão completa; hoje também, e com um gramado que não dá para jogar futebol. Só que o nosso time entende a competição que ele está disputando. O time tem o perfil de jogar, propor jogo dentro da Arena das Dunas e tem o perfil também de ter que disputar. Hoje não dava para jogar o jogo, tinha que disputar o jogo. Dentro dessa disputa, a gente teve um gol que não valeu, teve várias situações cara a cara, tivemos duas, uma com Jean, uma com Roger, e que poderia ter tido mais tranquilidade para a gente construir nossa vitória. Mas o mais importante de tudo foi a presença do nosso torcedor, a dedicação dos atletas, essa sinergia aí que a gente vai levar. E o mais importante também, um time que levou um gol a competição toda, isso no mata-mata é muito importante. Um time que toma pouco gol e que na hora certa vai construir seu resultado. Eu espero que isso aconteça. A gente já está focado como eu falei na semana passada, focado já no mata-mata. Agora é aguardar, fazer uma semana boa de trabalho, fechar con chave de ouro porque o jogo agora não vale mais nada, é só para cumprir tabela, mas a gente precisa construir essa empatia, essa coisa com o nosso torcedor para que dentro de casa a gente siga sendo muito forte. Se a gente matar em casa e não morrer fora, a gente vai estar na Série C e conquistar o acesso que eles tanto desejam.

Observações
A gente já fez hoje algumas coisas. O Jean Patrick já tomou o terceiro amarelo. A gente provocou porque era importante a gente não entrar na outra fase com jogador pendurado e nem suspenso. Agora é o momento da gente trabalhar com a consciência de saber que gerou, como a gente teve uma vitória muito boa lá em Feira de Santana e hoje um empate, nosso time não gosta de ficar muito longe da vitória. É criar clima para a gente ter uma boa vitória no próximo compromisso, sim, para que isso sirva de combustível para a gente dar sequência. E, para isso, como eu falei, os atletas continuarem se dedicando e ter um pouquinho de mais calma na hora de fazer o gol porque a gente está construindo os gols, o nosso time tem triangulações, nosso time tem jogada pelos lados, tem jogada por dentro, tem finalizações do Adenilson de média distância, só que na hora de matar ali a gente tem que ter mais tranquilidade. Mas eu estou muito satisfeito com o nosso grupo, com o que a gente está construindo, com o nosso torcedor, com a nossa diretoria. A gente entra realmente muito forte nesse mata-mata, sabedores da grande dificuldade, mas também com uma confiança muito grande para a gente subir o América, que seria o ano do sonho de qualquer jogador que está aqui, de qualquer treinador, de você ser campeão e ter o acesso.

Mudanças no jeito de jogar
A gente hoje fez experiências. Se você for avaliar, desde o jogo, os jogadores que chegaram, eles estão sempre jogando para a gente conhecer o calibre, até onde e qual a formatação que você vai usar. Mas a ideia é manter, sim, e a gente recebe nessa semana mais um atleta, chega mais um atleta que já é um atacante, um atacante com a característica que a gente sempre falou, que é um jogador misto, que é um jogador que jogue por fora e por dentro. Esse jogador tem um acesso recente e foi um protagonista desse acesso. Isso nos dá esperança também de que é mais um reforço, mas eu confio muito grupo que eu tenho desde o estadual e por isso que a gente apostou neles e eu espero que essa aposta seja positiva e que nós consigamos tirar o América desse inferno astral, que é essa divisão. 

Dentro do esperado

O título serve tanto para a transmissão do jogo pela plataforma mycujoo como para o resultado de América-PE 0x0 América.

A plataforma não consegue lidar com os seguidos recordes de audiência nos jogos do Mecão. Hoje dois canais transmitiam o jogo, um deles a TV Mecão, e nem assim a coisa funcionou a contento. Ou seja, mais do mesmo.

O resultado de empate sem gols não surpreende para que o América-PE apresentou até aqui, principalmente em seus domínios. O Mecão de Moacir sabia bem disso e tratou de se preparar para jogar com o regulamento embaixo do braço para não dar ao xará pernambucano o espaço que ele queria. Pelo contrário, no pedaço que vi do jogo, Roger Gaúcho e Joazi perderam chances incríveis de gol.

Gostei também de ver Moacir entendendo Roger Gaúcho e Hiltinho - que entrou muito bem - como substitutos de Adriano Pardal e Jean Patrick. Ambos são rápidos e agudos e atuam bem nas pontas. 

A decisão do 1.° lugar do grupo A6 ficou para o domingo que vem, com o América dependendo apenas de suas próprias forças  na Arena das Dunas para garantir de vez seu lugar no pote 1 da CBF, aquele que terá os 16 primeiros melhores colocados. O pote 2 ficará com os 15 melhores segundos colocados e o último dos classificados em 1.° lugar nos grupos.

Mas é bom deixar claro que Moacir não deve desistir de fazer suas observações e de dar descanso a possíveis lesionados e pendurados na última rodada. O importante é estar na próxima fase. Decidir ou não em casa já se mostrou mero detalhe para esse elenco nas mãos do treinador. 

Autor potiguar

O autor, que é potiguar, enviou release, que publico agora, a respeito de livro que aborda a criminalidade que grassa no RN.



Livro relata história das facções criminosas no RN
Foto: Reprodução

“As Facções Criminosas do RN” é obra do sargento PM CS Barbosa e tem por objetivo ajudar profissionais de segurança pública a conhecer esse tipo de organização criminosa

“O livro As Facções Criminosas do RN – Sangue e Morte em Alcaçuz” é obrigatório para todo profissional que atua na área de segurança pública potiguar. A obra do sargento PM CS Barbosa, lançada este ano pela editora Offset, apresenta, de forma didática, o surgimento e o crescimento desse tipo de organização criminosa no Estado. O livro é fruto de 2 anos e meio de pesquisa do militar, que é bacharel em Direito e já atuou no Choque e no Bope.

“O objetivo do meu livro é apresentar o problema criado pelas facções criminosas na segurança pública do Estado e ajudar profissionais de segurança pública, juízes, promotores de Justiça, advogados e gestores públicos a entenderem um pouco mais sobre esse tipo de organização criminosa”, diz o sargento Barbosa.

Para ele, o fenômeno do crescimento das facções criminosas no Brasil se deveu a décadas de omissão do poder estatal ao sistema prisional. “As facções criminosas cresceram muito no país, por que o Estado não deu a atenção necessária ao sistema prisional, onde ocorriam espancamentos entre os presos, mortes, estupros, roubos e furtos. As facções passaram a proibir essas coisas dentro dos presídios e ganharam simpatia de outros presos. Começaram a resolver os problemas nos presídios de forma coletiva, o que ganhava força com a massa carcerária e com a direção prisional”, explica.

O sargento Barbosa reforça a forma violenta como as facções criminosas agem. “As facções passaram a regular o mundo do crime, cobrando mensalidades dos demais apenados batizados e outro meios de ganhar dinheiro. Outro terreno favorável para as facções criminosas crescerem é a ‘quebrada’, que em regra é um bairro, mas pode ser uma rua, uma comunidade ou até mesmo uma cidade onde o faccionado exerce suas atividades criminosas. As ‘quebradas’ têm mão de obra farta e barata, as facções recrutam jovens tanto para o tráfico, como para roubos, além de implantar nas cabeças desses jovens a ideologia do crime adotada pela facção. E quem não as cumprir, paga com a vida, bem como esquartejam inimigos pertencentes à facções rivais”, frisa.

Atualmente, o militar está lotado no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). “Essa obra do sargento é importantíssima pela realidade dos fatos apresentados. O livro não é baseado apenas em teoria, mas na vivência prática dele enquanto policial militar. Para o MPRN, é uma satisfação ter em seus quadros um profissional dedicado ao estudo, ao aperfeiçoamento e à pesquisa”, falou o coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Fausto França.

O livro As Facções Criminosas do RN – Sangue e Morte em Alcaçuz está à venda na banca do Atheneu, em Petrópolis, na Cooperativa Cultural da UFRN, na Revistaria Cultural do Nordestão da zona Sul, no Sebo Vermelho, na livraria Câmara Cascudo e na Dominus Militaria ao valor de R$ 40. A obra também está disponível para donwload por R$ 9,99 na Amazon (https://t.co/xZzGEAENi9) e na Saraiva (https://t.co/StK7ArvuW7)

Fonte: portal MP