terça-feira, 28 de maio de 2019

Today's headlines (5/28)

The headline for good: Election puts Europe on the front line of the battle with populism.

The others: Trump administration harden its attack on climate science, Millenials 'make farming sexy' in Africa, where tilling the soil once meant shame, and Food delivery apps are drowning China in plastic.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Didático

Sempre que há um show tributo a alguém que não tive a oportunidade de acompanhar em vida eu tento conferir de alguma forma. É uma forma de aprender e entender mais sobre a nossa música.

Há duas semanas consegui ingressos para ver os 100 anos de Dalva de Oliveira com esse intuito e não me arrependi. Muito pelo contrário, tive uma verdadeira aula de um tempo em que cantar era impostar a voz, algo que hoje soa distante no nosso cancioneiro popular. 

Ver no palco artistas como Eliana Pittman, Claudette Soares, Alaíde Costa e Márcio Gomes, cada qual com sua peculiaridade, dando voz aos sucessos de Dalva de Oliveira, muitos deles desconhecidos para mim, foi uma experiência encantadora. Achei lindo o público entoado músicas que nunca haviam chegado até mim, mas que estavam na ponta da língua de todas as outras pessoas.

Também adorei ver a concentração de idosos. É uma alegria ver gente de idade avançada, com lutas às vezes inglórias com seu próprio corpo, mas que não permite que isso impeça a diversão. O corpo pode até padecer, mas a mente segue em franca atividade.

A boa notícia anunciada pelo cantor Márcio Gomes é que ele estará de volta a Natal em 2 de agosto com os 100 anos de Nelson Gonçalves.

Enfim, seguem abaixo pedacinhos maravilhosos do show. 



O grave problema do plástico

Seguindo a linha que já trouxe aqui na semana passada nas discussões do Pint of Science e especialmente no Podcast, compartilho agora reportagem publicada da Agência D. Welle publicada pela Tribuna do Norte de 26/5/19, na página 4 do caderno TN Família, a respeito dos problemas causados pelo plástico e que nem a reciclagem resolve.

Como o plástico provoca aquecimento global
Futuro - Além de contaminar oceanos, animais e até alimentos que ingerimos, o plástico também contribui para as mudanças climáticas. Reciclar o material não basta para reverter tal tendência, apontam especialistas
Agência D. Welle

Os habitantes do planeta estão cada vez mais cientes de que o plástico - um dos materiais mais onipresentes na economia global - não é bom para o meio ambiente: ele inunda os oceanos, prejudica a vida selvagem e acaba na comida, comprometendo a saúde humana.

Como se isso não bastasse, porém, o setor do plástico é a segunda maior centro industrial e a que mais cresce de gases do efeito estufa, e 99% do que compõe o produto deriva de combustíveis fósseis. Enquanto subproduto do petróleo, carvão mineral e gás natural, o plástico é um contribuinte-chave de emissões de dióxido de carbono, destaca novo relatório da ONG Center of International Environmental Law (CIEL).

Se a expansão da produção petroquímica e de plásticos prosseguir como atualmente se planeja, até 2050 o produto será responsável por 10% a 13% do "orçamento carbônico" total - a quantidade de CO2 que a humanidade pode emitir globalmente antes de ultrapassar 1,5°C de aumento da temperatura em relação aos níveis pré-industriais, limite estabelecido como meta pelo Acordo de Paris.

Não se costuma associar a pegada ambiental do plástico à aceleração do aquecimento global causado por ele; a seguir, alguns fatos sobre seu papel nas mudanças climáticas.

1 - A maior parte do plástico vem de combustíveis fósseis
Os plásticos são um subproduto da extração de combustível fóssil. Como frisa o CIEL, quase todos eles, inclusive resinas, fibras e aditivos, são derivados dessa indústria, e materiais empregados em sua fabricação, como etileno e propileno, provêm de petróleo, gás e carvão mineral.

Como aponta Carroll Muffett, principal autor do relatório, produzir plástico é maneira como a indústria de combustíveis fósseis conseguiu "transformar o que seria uma corrente de desejos numa corrente de lucro".

2 - Produção, uso eliminação contribuem para o efeito estufa
Cada estágio do "ciclo de vida" da matéria plástica produz emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa, constataram os pesquisadores do CIEL. Isso inclui a extração e transporte dos combustíveis, refinamento e manufatura, assim como a gestão e eliminação de resíduos.

Somente em 2019, a produção incineração de plástico deverá lançar mais de 850 milhões de toneladas cúbicas de gases do efeito estufa na atmosfera, sendo a incineração especialmente nociva.

Segundo projeções do CIEL, nos próximos dez anos as emissões do ciclo do plástico deverão alcançar 1,34 gigatoneladas por ano, o equivalente ao emitido por 295 usinas de energia movidas a carvão mineral, operando a capacidade total.

3 - A produção está crescendo
Embora na Alemanha, por exemplo, a produção de plástico tenha caído 3,1% em 2018 (sobretudo graças à diminuição da demanda de automóveis), e outros países tem o imposto restrições ao material, ele está em alta, em escala global.

Em parte isso se deve ao fato de muitas companhias fabricantes de resinas plásticas serem as mesmas que processam petróleo e gás - por exemplo, Mobil, Shell, Chevron e Total. Não é coincidência a indústria petroleira estar incrementando o plástico, no momento em que o mundo vai lentamente abandonando a energia a combustíveis fósseis.

"À medida que veem o mundo se afastando de uma economia energética baseada em petróleo e gás, essas companhias confiam cada vez mais uma transição para o plástico e outros petroquímicos como meio de manter sua força de mercado no longo prazo", comentou Muffett.

E, embora  a ONU acabe de introduzir regras globais para sustar a exportação irrestrita de lixo plástico - o que, segundo o pesquisador, tornará mais difícil os países ocultar em seu problema com resíduos -, ainda há muito a fazer para, antes de tudo, reduzir o plástico desnecessário no dia a dia.

4 - Lixo plástico podem impactar reservatório oceânico de carbono
Hoje o plástico é praticamente inescapável em todos os cantos do globo, tempo recentemente sido encontrado no local mais profundo da Terra, a Fossa das Marianas, durante o mergulho mais fundo realizado por um ser humano dentro de um submarino, há quase 11 quilômetros abaixo do nível do mar.

E primeiras pesquisas mostram que a matéria plástica pode ter impacto sobre o reservatório de carbono dos oceanos. Segundo o relatório do CIEL, há indícios crescentes de que microplásticos sejam consumidos pelo plâncton - criaturas que não só "formam a base das cadeias de carbono oceânicas", como também fornecem "o mais importante mecanismo para absorver carbono atmosférico de transportá-lo para os reservatórios no fundo do oceano".

Os oceanos constituem o maior reservatório natural do carbono dos gases do efeito estufa, tendo absorvido de 30% a 50% do CO2 atmosférico produzido desde o começo da era industrial. Se os microplásticos perturbarem a capacidade dos ecossistemas submarinos de absorver o gás, isso poderia comprometer seriamente os esforços para combater o aquecimento global.

5 - Reciclar não basta, o problema de escala industrial
A produção e proliferação de plástico aprofundamento industrializada. Ele é barato, resistente, leve e transformou nossa forma de consumir. Por isso, eliminá-lo exige algumas mudanças grandes.

Rick Stafford, professor de Biologia da Universidade de Bournemouth, observa que combater as mudanças climáticas e a crise do plástico exige repensar a mentalidade capitalista de hiperconsumo. "Estamos usando demais, sejam combustíveis fósseis ou só os objetos feitos de plástico. E essa é uma mudança que mais gente tem de entender."

Por outro lado, como frisa Muffett, o plástico é também um modelo comercial robusto para grandes corporações. Isso não significa que seja inútil tentar cortar o material que usamos em escala cotidiana - o CIEL lista as comunidades "lixo zero" como uma estratégia de alto impacto para sustar o efeito climático do plástico -, mas É realmente necessário uma mudança em escala industrial.

"Encorajamos a fazer o possível para eliminar o plástico desnecessário de nossas próprias vidas. Mas não se iludam que essas ações individuais sozinhas vão bastar para enfrentar esse problema", alerta Muffett: "Não conseguiremos reciclar nosso caminho para fora da crise do plástico."

A única saída, ele acrescenta, é: "A) parar de produzir combustíveis fósseis, que são a matéria-prima para o plástico, e B) parar de produzir plástico descartável de que não precisamos".


Elétricos e compartilhados

A partir de agosto, o governo do DF em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) vai disponibilizar 20 carros elétricos em Brasília para compartilhamento e abastecimento gratuitos. Inicialmente, os carros somente poderão ser utilizados por servidores públicos, uma vez que somente o crachá funcional servirá para desbloqueio.

Em outubro mais 30 carros serão disponibilizados pela ABD, mas o governo do DF quer comprar outros 50 veículos ao custo de R$ 60 mil/cada. A ideia é que os moradores de Brasília também poderão utilizar os veículos - neste caso, com desbloqueio por aplicativo - quando a frota estiver completa, o que ainda não tem previsão.

Gilvan Máximo, secretário distrital de Ciência, Tecnologia e Inovação confirmou negociações com a BMW para fornecimento de outros 26 veículos elétricos a serem utilizados pelos 26 secretários do DF - ah, os privilégios para a casta pública...

De todo jeito, a iniciativa ainda terá 35 eletropostos. Assim, a capital federal será uma das cidades com maior número de pontos de recarga do país.

Atualmente, o governo do DF tem uma frota de 1.927 veículos, fora 527 que são alugados, tudo ao custo anual de R$ 16 milhões. Segundo a ABDI, o uso dos carros elétricos pode trazer economia de R$ 10 milhões. O investimento é de R$ 2,3 milhões por parte da entidade.

Sem dúvida, uma iniciativa a ser acompanhada de perto em relação à sua eficácia. 

Manchetes do dia (27/5)

A manchete do bem: Magistrados dizem que STF deve descriminalizar ao menos o porte de maconha.

As outras: Bolsonaro diz que exagerou ao chamar alunos de 'idiotas úteis', Falta de renda no país afeta todo o consumo de massa, diz presidente da Ambev e Fiat apresenta proposta de fusão com igual participação a Renault.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (5/27)

The headline for good: 'Ship of horror': Discovery of the last slave ship to America brings new hope to an old community.

The others: 'They came to kill': Almost 5 die daily at hands of Rio Police, Amid rising Anti-Semitism, German official advises  Jews against wearing skullcaps in public, and Fiat Chrysler set to propose a merger with Renault.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 26 de maio de 2019

Podcast: Céu e estrada

O céu azul do América na Série D e a estrada esburacada do ABC na Série C.


Bahia 1x2 América

Manchetes do dia (26/5)

A manchete do bem: Cannes mostra Brasil perto de novo ciclo de reconhecimento.

As outras: Congresso limita ação de Bolsonaro e debate semiparlamentarismo, Rio terá protesto contra PM em dia de ato pró-Bolsonaro e 'Estamos em transição, mas sem saber para quê', afirma FHC.

Bom domingo, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (5/26)

The headline for good: Amanda Eller, hiker lost in Hawaii forest, is found alive after 17 days.

The others: In Baltimore and beyond, a stolen N.S.A. tool wreaks havoc, Toronto Raptors eliminate Bucks for first trip to the N.B.A. finals, Steady as he goes: Roger Federer on success, staying power and 20 years at the French Open.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times