quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Manchetes do dia (1/11)

A manchete do bem: Aeroporto espera 35 mil passageiros no feriado de finados.

As outras: Prioridades da bancada são obras hídricas e segurança, Casamento gay aumenta 10% e entre homem e mulher recua e Governo do estado adia anúncio de calendário.

Bom dia, minha gente! E muitas felicidades para Janaina no seu dia!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (11/1)

The headline for good: Once paralyzed, three men take steps again with spinal implant. 

The others: You don't need to go to the dark web to find hateful conspiracy theories, U.S. and Britain seek Yemen cease-fire as relations with Saudis cool and Fight fire with fire or be civil with Trump? The Obama coalition is unsure.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Muito diferente

31 de outubro e não há uma só confirmação oficial a respeito de jogadores contratados pelo América. Até mesmo em se tratando de especulações ou confirmações oficiosas, pouquíssimos nomes - não dá nem para fechar uma mão.

Pode até não dar certo, mas é fato de que o América resolveu trabalhar de forma bem diferente de outras épocas. Certamente reflexo das chegadas de Armando Desessards e Luizinho Lopes.

E, cá para nós, melhor anunciar o certo do que lidar com a frustração do duvidoso especialmente neste momento em que nem o que se fala em vídeo se sustenta no vídeo seguinte.

Manchetes do dia (31/10)

A manchete do bem: Mostra de Gostoso anuncia 43 filmes.

As outras: Conferência internacional discute avanço da sífilis no país, Caso sobre 'fantasia' de escravo é investigado e Assembleia deve negociar orçamento com governadora eleita.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (10/31)

The headline for good: In North Dakota, native Americans try to turn an ID law to their advantage.

The others: A mobster of many enemies, Whitey Bulger may have been killed in a hit, As Merkel eyes exit, nervous E.U. wonders who'll take the stage and Indonesia plane crash leaves experts puzzled.

Happy Halloween, everyone!

Source: The New York Times

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Manchetes do dia (30/10)

A manchete do bem: Movimento impulsiona o forró autoral no RN.

As outras: Fátima quer ajuste de orçamentos e devolução de sobrad dos Poderes, Governo não tem data para pagar folhas de outubro 13.° e O PIB per capita só voltará ao patamar de 2013 em uma década.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (10/30)

The headline for good: 'We need to stop the hate', Rabbi tells elected leaders.

The others: How Trump-fed conspiracies about migrant caravan intersect with deadly hatred, Brazil election: how Jair Bolsonaro turned crisis into opportunity and Hillary Clinton on possible 2020 run: 'I'd like to be president.'

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Apresentação oficial

Pelo divulgado, a apresentação oficial do elenco do América à torcida e à imprensa ocorrerá em 08/12, um sábado, na Arena América.

Quem pensou mesmo no Brasil?

Entre candidaturas, é sempre possível escolher. Sempre. Se não escolhemos a ideal, por sua virtudes, escolhemos a possível, por ser menos prejudicial. É o que penso sobre eleições.

Nesta campanha, a candidata vista por mim como ideal era Marina Silva. Calejada por lutas as mais diversas, inclusive a ambiental, Marina nunca prometeu um Brasil lindo. Pelo contrário, afirmava ser comandante de um governo de transição, que uniria a nação novamente em torno da discussão do futuro que pretendemos sem deixar opinião alguma de lado.

Marina foi acusada, dentro do que posso publicar e que não é reflexo direto de feiíssimo preconceito, de ser fraca por não se posicionar, de esconder sua verdadeira opinião para não desagradar eleitores.

Fortes seriam Bolsonaro e Ciro, que falam o que pensam sem pesar muito as consequências. Bem, um passou a campanha a esconder o que pensa, fugiu de debates e mandou que vice, guru econômico e filhos não dessem mais piu até o fim da eleição. 

O outro viajou para o exterior em plena eleição para não ser pressionado a falar.

Na hora H, Marina desceu o malho em Bolsonaro e Haddah, mas declarou voto neste, mesmo ressaltando que estaria na oposição. É bom lembrar que Marina foi execrada pelo pessoal do PT em 2014 em atos lamentáveis quanto à ética de uma disputa.

Já Ciro... Bem, Ciro preferiu ficar em silêncio para não prejudicar seu projeto para 2022. 

Quem foi mesmo fraco e sem opinião? 

Diante de tudo o que a candidatura de Bolsonaro representava, o silêncio de Ciro Gomes o apequenou e destruiu a aparente força de quem era muito admirado por não temer expor seu pensamento. Entre o perigo atual e sua candidatura em 2022, ele não pensou duas vezes e preferiu não cerrar fileiras com gente da estirpe de Marina Silva, Joaquim Barbosa e quase toda a comunidade internacional ocidental.

A fraca falou. O forte calou.

Depende de nós

Como previsto desde que o primeiro turno da eleição presidencial começou a se desenhar, o Brasil sai ainda mais dividido pós-voto.

A exemplo de eleições anteriores, o presidente ungido pelas urnas não obteve o maior número de votos dentre os eleitores. 

Numa população de mais de 209 milhões,  o eleitorado já se resume a 147 milhões em números arredondados. Destes, 31 milhões, ou 21% do eleitorado, não se deram nem ao trabalho de comparecer às seções eleitorais. Outros 11 milhões, ou quase 10% do eleitorado, anularam o voto ou votaram em branco. Isso já reduz o número de brasileiros que efetivamente escolheu o destino do país: 104 milhões - menos da metade da população brasileira.

Desses que efetivamente votaram, o presidente foi escolhido por quase 58 milhões. Seu adversário obteve 47 milhões de votos. Ou seja, para onde quer que olhemos, o sistema eleitoral brasileiro não consegue mais dar legitimidade aos presidentes eleitos, posto que eles não conseguem mais apoio de parte expressiva da população, relegados que estão a 25% do apoio dos que têm este país tropical como lar. E olha que no Brasil o voto é obrigatório e o 2.° turno foi criado justamente para que um dos candidatos enfim consiga legitimidade.

A nação brasileira precisa ser chamada à sua responsabilidade. Se não temos o país que queremos, os governantes que queremos e os políticos que queremos, a culpa é majoritariamente nossa. Quantos de nós de fato acompanham o que se passa em Brasília ou mesmo na cidade em que moram? Quantos acompanham o importante trabalho legislativo para saber o que está em discussão e até para pressionar o representante escolhido em votações importantes? 

Quantos de nós somos capazes de apontar o posicionamento de políticos e sua vida pregressa a uma candidatura para um cargo no executivo? 

Quantos de nós "perdemos tempo" lendo jornais, revistas e prestando atenção em reportagens em rádios e TVs que digam respeito à atividade política, ou mesmo sobre a economia do Brasil, dos estados e das cidades?

Quantos leem obras que se propõem a explicar o passado e o presente do Brasil e do mundo e a projetar um futuro a partir das decisões hoje tomadas?  

Quantos leem uma obra literária - qualquer uma - para expandir seu conhecimento de mundo?

Quantos de nós acreditam piamente nas correntes, outrora de e-mail, agora de WhatsApp?

Num ambiente assim, votar seguirá por muito tempo um fardo para parte expressiva da população e seguiremos com presidentes marcados pela falta de legitimidade adequada e governos como equilibristas numa eterna corda bamba.

Tendo agora o Brasil escolhido um projeto claramente autoritário e sem que se tenha discutido amiúde as propostas que ele traz, é hora do povo brasileiro começar a se interessar pelo que ocorre em Brasília e que se reflete em todo lugar. É hora de gostar de ler, de acompanhar noticiários, de se inteirar do que o Congresso anda votando e tentar finalmente conhecer o que pretende o próximo presidente.

Mais: é hora de conhecer e se apaixonar por nossa Constituição.

É assim que fortalecemos uma combalida democracia e impedimos que maus políticos nos iludam a cada eleição para nos desiludir ainda no primeiro ano pós-voto, transformando a governabilidade em inferno e nossas vidas em verdadeiro martírio.

Depende de nós evoluirmos como nação. Quantos de nós estamos dispostos a assumir essa responsabilidade?