terça-feira, 7 de agosto de 2018

Série C 18: Balanço da décima sétima rodada

Foram 5 vitórias de mandantes, 3 empates e 2 vitórias de visitantes.

O ABC não tem mais qualquer chance de classificação nem risco de rebaixamento e vai apenas cumprir tabela na última rodada. Já o Globo precisa de apenas 1 ponto para não ser rebaixado.

Na última rodada do grupo A, Santa Cruz, Botafogo-PB e Confiança lutam por 2 vagas da classificação. Náutico e Atlético--C já estão classificados. Globo e Juazeirense lutam contra o rebaixamento. O Salgueiro foi rebaixado nesta rodada.

Na última rodada do grupo B, os quatro classificados já estão definidos: Operário, Botafogo-SP, Cuiabá e Bragantino. Tupi, Volta Redonda e Ypiranga lutam contra o rebaixamento. E o Joinville já está rebaixado.

Grupo A
Náutico 2x0 ABC - Ortigoza e Luiz Henrique
Globo 1x1 Botafogo-PB - Reinaldo e Nando
Atlético-AC 0x3 Confiança - Léo Ceará-2 e Frontini
Juazeirense 0x0 Santa Cruz
Salgueiro 0x1 Remo - Jayme
1.° Náutico - 30
2.° Atlético-AC - 27
3.° Santa Cruz - 25 (saldo 8)
4.° Botafogo-PB - 25 (saldo 5)
5.° Confiança - 22
6.° Remo - 21 (6 vitórias, saldo -2)
7.° ABC - 21 (6 vitórias, saldo -5)
8.° Globo - 21 (4 vitórias)
9.° Juazeirense - 18
10.° Salgueiro - 17

Grupo B
Botafogo-SP 2x0 Ypiranga - Daniel Vançan e Pimentinha
Tupi 2x1 Volta Redonda - Potita, Diego Luís, de pênalti, e Marcelo, de pênalti
Cuiabá 2x1 Tombense - Jenison-2 e Rubens
Operário 1x1 Bragantino - Bruno Batata e Vitinho
Joinville 4x2 Luverdense - Breno, de cabeça, Jean Lucas, Adriano-2, sendo um de pênalti, e Paulo Renê-2
1.° Operário - 35
2.° Botafogo-SP - 34
3.° Cuiabá - 32
4.° Bragantino - 26
5.° Luverdense - 21 (saldo 1)
6.° Tombense - 21 (saldo 0)
7.° Tupi - 20
8.° Volta Redonda - 19 (6 vitórias)
9.° Ypiranga - 19 (5 vitórias)
10.° Joinville - 13

Globo 1x1 Botafogo-PB

Manchetes do dia (07/08)

A manchete do bem: Ibram doa sete peças para acervo do RN.

As outras: Estado cadastra 245 projetos em leilão de eólicas, Gasolina aumenta R$ 0,33 após 'promoção' e Custo da cesta apresenta redução.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (08/07)

The headline for good: Designing the death of a plastic.

The others: U.S. to restore sanctions on Iran, deepening divide with Europe, Apple, Facebook and YouTube remove content of Alex Jones and Infowars and Indonesia earthquake: at least 98 dead and 20,000 homeless.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Viver e morrer

Na Veja de 25/07 (página 73), um depoimento forte de uma oftalmologista (Letícia Franco, 37 anos) portadora de estranha síndrome marcou os difíceis limites entre viver e morrer com dignidade. E eu, claro, não poderia deixar de compartilhar aqui algo tão inacreditavelmente possível de acontecer a qualquer um.

Eu passei muito tempo pensando que tirar minha vida seria a única forma de acabar com  um sofrimento intenso e extraordinário com qual o qual convivia fazia anos, desde que descobri ser portadora da síndrome Ásia. É uma doença autoimune, rara, incurável e extremamente debilitante e dolorosa. Há três meses, escolhi uma clínica na Suíça que realiza o suicídio assistido. Lá, o procedimento é legal e o trâmite foi mais rápido do que eu imaginava. Em março, enviei um e-mail explicando a minha debilidade e, no mesmo dia, tive retorno. Pediram-me três laudos médicos que comprovassem o agravamento da minha patologia, um exame psiquiátrico para atestar minha lucidez e uma garantia  de que eu estava apta a movimentar os membros superiores, já que tomaria sozinha os remédios que tirariam minha vida.

Primeiro, beberia um líquido para preparar o organismo para aceitar as próximas substâncias, que iriam deprimir meu sistema respiratório e me fazer, finalmente, adormecer. Não há desconforto, tampouco há dor. Com dignidade e em poucos minutos, eu não estaria mais nesta vida. Na clínica há poucos quartos, um crematório e muito verde. É um lugar bonito e agradável aos olhos. Era preciso enviar a confirmação de duas pessoas que me levariam até lá. Escolhi uma amiga e minha mãe, que também é médica. Num primeiro momento, ela concordou.

Foi então que decidi escrever uma carta despedida aos meus amigos e familiares em uma rede social. A notícia se espalhou de uma forma que jamais imaginei. Em poucos dias, eu me vi em jornais, sites e até em revistas internacionais. Passei a receber ligações com pedidos de entrevista de todo o país, e pessoas foram até minha casa na tentativa de fazer contato. Eu estava na UTI pela 37.a vez.

Minha história chamou a atenção de uma médica de São Paulo, que me ofereceu gratuitamente uma terapia alternativa complementar com ozônio, cujo objetivo é aunentar a oxigenação no corpo. Depois da 18.° sessão com a aplicação do gás ozônio via retal, três vezes por semana, juntamente com remédios da terapia ortomolecular, consegui voltar a viver. Minha perna, que estava quebrada por causa do desenvolvimento de osteoporose decorrente dos medicamentos, cicatrizou. Recuperei a função do trato urinário, abandonei a morfina para aliviar dores lancinantes, assim como a maioria dos remédios orais que tomava com a mesma finalidade. Vi-me novamente capaz de tomar banho sozinha, ter vida social, passear, dançar... Não sei quanto tempo essa melhora vai durar e entendo que nada disso significa cura, mas voltei a ter vontade de lutar.

Além da atenção dessa médica, minha carta também alcançou um ex-namorado de dez anos atrás. Ele chegou quando eu estava acamada, inchada, com a pele cheia de feridas e depois de uma semana, estava morando comigo e cuidando de mim. Esse rapaz se tornou novamente meu namorado e me mostrou que o amor pode salvar uma pessoa de várias formas. Jamais imaginei que voltaria a me relacionar com alguém, mas logo ficamos noivos, e nos casamos em 29 de junho. Na maioria dos dias, na companhia dele e da minha família, chego a esquecer que tenho essa doença tão triste.

Hoje, vivo um dia de cada vez. Estou aposentada por invalidez, tomo 48 comprimidos diários e injeções para que a musculatura não atrofie e para aumentar o número de glóbulos vermelhos do sangue. Mas estou feliz. Ganhei dois prêmios internacionais de oftalmologia, um reconhecimento na área da Organização Mundial da Saúde (OMS) e comecei a escrever um livro sobre a minha vida. Pretendo dar palestras sobre a síndrome e lutar para que haja apoio mundial na busca da cura ou de tratamentos. Sou grata a Deus. Ele me deu uma cruz e me mostra, todos os dias, que sou capaz de carregá-la 

Temporada melancólica

O futebol profissional do RN encerra suas atividades por completo na temporada 2018 na próxima semana, em pleno mês de agosto, quando ABC e Globo se despedem da Série C. 

Ainda há risco de rebaixamento para ambos, mas lhes bastam as próprias forças para evitar um mal maior.

O fim de temporada para o RN vem chegando cada vez mais cedo e não se vê um único movimento da FNF e de seus afiliados para discutir novos rumos que tirem o futebol potiguar da clara decadência.  

Vamos aguardar mais quantos clubes tradicionais seguirem o rumo de Alecrim e Baraúnas, relegados a uma segunda divisão de estadual? Será preciso o rebaixamento do ABC para onde já agoniza o América para que todos se deem conta da penúria? 

Quantos desempregados nos clubes e na imprensa esportiva?

Inércia também mata.

Manchetes do dia (06/08)

A manchete do bem: CNI lança coalizão contra barreiras comerciais a produtos brasileiros.

As outras: 44% dos órgãos federais pagam salários a mais, diz auditoria, Na Colômbia, Aantos sacrificou popularidade por paz com Farc e Startups brasileiras começam a usar a tecnologia do blockchain.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (08/06)

The headline for good: Why a trade truce could add almost $2 trillion to the stock market.

The others: President admits focus of Trump Tower meeting was getting dirt on Clinton, 'Too little, too late': bankruptcy booms among older Americans and As 'Lula' sits in Brazil jail, party nominates him for president.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 5 de agosto de 2018

Jorge é Jorge

25 minutos de atraso, público já impaciente, bastaram as cortinas do Teatro Riachuelo se abrirem para a plateia viver mesmo A Experiência

Jorge Vercillo é idolatrado em Natal. E ainda dizem que não há público por aqui para música bem feita, pensada com maestria e executada com perfeição. 

Nesta semana, tive a ousadia de questionar sua capacidade de me surpreender. Se houvesse a menor possibilidade de Jorge ter lido minha postagem sobre o show de Yrahn Barreto a que assisti na quarta-feira, eu diria que ele se sentiu provocado e entregou o melhor show que já acompanhei dele desde os tempos de Machadinho e Boulevard, palcos longe da excelência que um artista dessa estirpe merece. Desde aqueles tempos, bato o ponto nos shows deles aqui em Natal, tendo tido o azar de ter perdido dois.

Sua apresentação foi cheia de emoção. Seria o transbordamento da felicidade de ter na banda aquele menininho que aparecia no CD Elo e que agora aos 16 anos é responsável pelas guitarras e parte dos violões do show? Vinícius é tímido e alegre, duas características do pai Jorge, e com talento que veio no sangue. Sim, as músicas de Jorge Vercillo não contêm acordes fáceis, sequências simples nem solos/intros previsíveis. Vinícius foi aprovado com louvor.

O que sempre me invade quando vejo Jorge Vercillo no palco é sua entrega ao público. O cara é o cara e ainda assim se preocupa em saber o que seu público quer ouvir do seu repertório que não está na lista do show. Ontem, até o pecado de errar um acorde ocorreu ante o pedido inesperado. Em menos de 1 segundo, os dedos se acertaram no violão e acho que a maioria nem percebeu, tamanho o carisma dele.

Depois de tantas apresentações, como ele ainda consegue me surpreender? É que além de tudo, ele é um excelente intérprete. Fiquei sem palavras com o que vi nas antigas Fênix e Avesso, em ambas ele tendo a ousadia de abrir mão de intrumentos em algumas passagens para ouvirmos cada detalhe da emoção de sua voz.

2 horas depois, o público de pé exigiu um bis, muito bem saboreado. O show acabou mesmo depois desse bis, ele já cumprimentando o público, mas como ninguém arredava o pé e um de seus fã-clubes preparou uma bonita tela, Jorge chamou todo mundo para cantar mais uma música, justamente a que batiza o grupo, Acontecência. Existe um homem desse?

Confesso que eu andava meio chateada com ele após aquela polêmica por ele criada em relação a músicas sertanejas e especificamente o hit Que tiro foi esse?. Não precisava. A música brasileira tem espaço para todos os gostos, até os ruins. Vê-lo cair nessa esparrela de reclamar do (mau) gosto dos outros lhe tirou do Olimpo dos Deuses em que habitava por seu talento para lhe colocar numa vala comum de arrogância, o que nem de longe combina com sua essência e, tenho certeza, não era o que ele almejava. Deixemos quem gosta de rimar coração com emoção, ou empinar o bumbum, ou sair do chão (tcha, tcha, tcha) para lá e sejamos felizes com as doses mais raras de talento que sorvemos em êxtase com o trabalho de altíssimo gabarito dele, que transforma os momentos de apreciação em estadas no paraíso. Deixemos o inferno para os seus tradicionais habitantes se é que vocês me entendem.

A minha chateação era tamanha que brinquei que levaria uma faixa "Que tiro foi esse?" para o show. Levei uma reprimenda de volta desde o primeiro segundo de show que quase nem cantei, apenas apreciei cada um desses segundos que Jorge Vercillo e sua banda me proporcionaram ontem.

Engraçado que uma prima de uma amiga ganhou um ingresso e estava arrependida por ter feito outros planos. Como uma criatura tem um ingresso de Jorge Vercillo na mão e se atreve a fazer outros planos? Para que vocês tenham uma ideia, o show foi ontem, 4 de agosto, e o meu ingresso para o meu assento favorito, que me deixa quase olho no olho com ele, estava comprado desde o fim da tarde de 4 de janeiro, 7 meses antes, portanto.

Enfim, o paraíso existe. E ele é embalado pelo talento de Jorge Vercillo.


  • Fotos e vídeos de autoria minha e de Janaina




























Podcast: Um novo momento

As últimas fichas do RN na Série C 18 e Armando Desessards, novo executivo de futebol do América, fala sobre sua visão da gerência executiva de futebol e seus trabalhos anteriores.