terça-feira, 20 de março de 2018

Copa do Nordeste 18: Bahia x Altos às 21h45

Local: Itaipava Arena Fonte Nova (transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo Esporte Interativo)

Bahia (4-4-2): Douglas Friedrich, Nino Paraíba, Tiago, Lucas Fonseca, Léo; Gregore, Elton, Vinícius, Zé Rafael; Edigar Junio, Kayke. Técnico: Guto Ferreira.

Altos (4-4-2): Gideão, Tote, Leone, Alisson, Jefferson Sandes; Pedro Neto, Dos Santos, Alexsandro, Américo; Esquerdinha, Manoel. Técnico: Paulinho Kobayashi 

Árbitro: Zandick Gondim Alves Júnior (RN)
Assistentes: Jean Márcio dos Santos (RN) e Francisco de Assis da Hora (RN)

Destaques do Bahia
Zé Rafael - bom na movimentação e na finalização.
Edigar Junio - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Altos
Esquerdinha - bom na movimentação e na finalização.
Manoel - esperança de gols.

Prognóstico: o Bahia (2.°) sabe que não pode bobear em casa contra o Altos (4.°). Vitória do Bahia.

Copa do Nordeste 18: Salgueiro x Sampaio Corrêa às 19h

Local: Estádio Cornélio de Barros (transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo Esporte Interativo)

Salgueiro (4-4-2): Luciano, André Victor, Maurício, Marlon, Izaldo; Jaildo, Escuro, Fabiano, Alexon; Neverton, Laércio. Técnico: Sérgio China.

Sampaio Corrêa (3-6-1): Andrey, César Sampaio, Maracás, Joécio; Bruno Moura, Silva, Yuri, Fernando Sobral, Marlon, Alyson; Uillian. Técnico: Diá.

Árbitro: Ricarle Gustavo Gonçalves Batista (BA)u
Assistentes: José dos Santos Amador (BA) e Paulo de Tarso Bregalda Gussen (BA)

Destaques do Salgueiro
Luciano - experiente.
Laércio - esperança de gols.

Destaques do Sampaio Corrêa
Fernando Sobral - bom na movimentação.
Uillian - esperança de gols.

Prognóstico: o Salgueiro (4.°) ainda busca a primeira vitória na competição. O Sampaio Corrêa (2.°) quer a classificação antecipada. Vitória do Sampaio Corrêa.

Manchetes do dia (20/03)

A manchete do bem: Obra de João Cabral de Melo Neto inspira espetáculo da Companhia Deborah Colker em apresentação inédita em Natal.

As outras: Ritmo de crescimento da economia recua em janeiro, Leite, feijão e carne devem ter aumentos e Decreto confirma repasses congelados para os Poderes.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (03/20)

The headline for good: Cynthia Nixon enters race for New York governor.

The others: A new biography traces Tiger Woods's mythical rise and fall, Self-driving Uber car kills pedestrian in Arizona, where robots roam and There's never been a native American congresswoman. That could change in 2018.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 19 de março de 2018

Só mais um detalhe

Ante a nova interpretação que a FNF arrumou para mando de campo (é só o estádio, a cidade não importa), eu fiquei com uma enorme dúvida na cabeça: quando foi proposto que ABC x América fosse realizado na Arena, não no Frasqueirão, a entidade então endossou uma proposta que rasgava o regulamento? 

Sim, porque de acordo com a excrescência da nova interpretação, o mando de campo do ABC é apenas no Frasqueirão e o do América na Arena. Logo, a FNF queria levar o mando de campo do ABC para o América. E foi noticiado pela imprensa que o ABC foi que não aceitou porque não gostou da proposta financeira da Arena.

É isso ou não entendi nada?

Uma nova interpretação

A FNF puxou, puxou, puxou e inventou uma nova interpretação para mando de campo. De acordo com a entidade mentora do campeonato estadual de futebol, somente o estádio - aquela construção física - é a personificação do mando de campo. A cidade não faz parte dele.

Assim, um clube que for punido com a perda de mando de campo poderá jogar na mesma cidade, desde que o faça em outro estádio. 

Com essa marmota, a entidade jura que a resolução que marcou o jogo ASSU x ABC, cujo mandante é da cidade quase homônima, para a cidade de Natal, mas na Arena das Dunas, não no Frasqueirão, não infringiu o parágrafo 4.° do artigo 7.° do regulamento da competição, que diz textualmente que "Em nenhuma hipótese haverá inversão do mando de campo".

Depois não sabem por que o público vem sumindo das arquibancadas durante a competição local. Quem danado leva fé em algo cujo regulamento é um mero detalhe pronto a ser afastado ao sabor do momento?

Uma vez que o regulamento foi oficialmente rasgado, a constatação que sobra é uma só: a várzea é aqui mesmo.

Ah, o estadual...

Essa pedrinha no sapato dos clubes com calendário que se estende pelo ano inteiro. Ele prega peças. Se o time é campeão, traz a perigosa ilusão de que está tudo resolvido para o resto do ano. Se não é, provoca a devastadora sensação de que ninguém presta no elenco.

O estadual é, de todo jeito, uma bomba relógio.

Último tiro

Não sei quem será o contratado da vez pelo América para comandar o time a partir de agora, mas uma coisa é certa: será o último tiro a ser dado no alvo neste ano. Qualquer erro na escolha do treinador não poderá mais ser remediado a tempo de livrar o América da Série D rumo à Série C.

Já me adianto aqui. Se não der certo, que essa diretoria repense o que é planejamento para 2019. Não se pode ficar pulando de galho em galho ao sabor de derrotas ou partidas em que o time mostra péssimo desempenho técnico. É preciso contratar um treinador em quem se tenha convicção para levar o barco até o fim da temporada, independente dos percalços no caminho. 

Sim, porque no fundo, no fundo, quando um planejamento como o que foi realizado com Leandro Campos naufraga é da diretoria a maior responsabilidade. Ela conhecia o treinador de outras épocas, aliás bem lá atrás. Ela sabia das dificuldades que suas equipes apresentam em mudar a realidade de uma partida após tomar um gol, tendendo a se afundar mais, mas confiou que esse seria o nome a avaliar todas as contratações realizadas. No fim, a perda de um turno do estadual deu o choque de realidade que não combina com um planejamento de todas as fichas colocadas naquele treinador.

Pachequinho era convicção? Não. Tanto que sua demissão estava só aguardando um tropeço. Quase caiu no intervalo de América 4x1 ASSU. Escapou porque o time conseguiu achar os gols no 2.º tempo. Como ver um elenco render nestas condições?

Sobre o elenco, sim, é um tanto quanto decepcionante. Juninho Tardelli, por exemplo, apesar dos gols marcados, ficou devendo uma apresentação mais convincente. Mas é também essa falta de paciência com uns e paciência de sobra com outros que é grande responsável por essa roda viva que o América se meteu desde 2016, com elencos feitos e refeitos a cada 5, 6 jogos. Estadual é fraco? Por que não dar uma melhor oportunidade à base e deixar os parcos recursos do orçamento para trazer poucos e bons jogadores? Como pode um jogador como Anthony só entrar numa partida quando o leite já foi derramado tanto na competição como no jogo em si? Everton, Alisson, Mayk (ou Van Van, como era antes do raio gourmetizador), Judson, Juninho, Anthony, Thyago mereciam um pouco mais de paciência do que jogadores como Betinho, Tadeu, João Victor, Jeam, Felipe Manoel e até Mateusinho para citar alguns.

Outras coisas chamam mais atenção. Por exemplo, contrata-se um jogador porque arrebentou numa posição, mas ele é utilizado em outra. Nem é o melhor exemplo. Jogou como lateral direito na Juazeirense. Teve poucos minutos por ali no América. Tardelli é outro. Um meia atacante com alto poder de finalização. Virou volante.

São coisinhas assim que vão se juntando e implodindo um planejamento. Agora mesmo Eliel Tavares, vice-presidente do América, já falou que jogadores serão demitidos também. Certo. Acho que partir do zero seria o mais recomendável pela falta até de autoestima dos que aí estão. Mas não há recursos para isso. Quem será demitido? E quem vem para o lugar? Se for para trazer mais do mesmo, ou até pior, é melhor deixar os que aí já estão porque o baque financeiro, que vem afundando cada vez mais o América, é bem menor.

Enquanto não houver humildade para se reconhecer que o projeto em campo é resultado do que se fez fora dele e se tenha hombridade de aguentar o tranco até o fim da temporada das escolhas mal feitas, não há muito perspectiva de acerto. Há quanto tempo o América é o clube em que treinador senta em cadeira elétrica, jogador é dispensado sem ter atuado nem 5 minutos, elenco derruba treinador, fogo amigo derruba diretoria e treinador e por aí vai?

Há quanto tempo o América é o clube que só valoriza jogadores e técnicos importados, mesmo que por aqui existam muitos de qualidade igual ou mesmo superior? Quem na torcida preferia Pachequinho a Luizinho Lopes, por exemplo? Se bem que essa pergunta ficaria melhor lá atrás. Agora, com o desastre que foi a atuação do primeiro, todo mundo vai apontar que Luizinho era melhor pelo menos para o estadual. Mas aí é que está: só se pensa a curto prazo. A chance disso dar certo é de uma em um milhão. E piora a cada ano. Se antes, de 10 em 10 anos o América estava na Série A mesmo com esses percalços, a luta agora é para vencer pela primeira vez o Santa Cruz de Natal, que surgiu no ano passado e em 4 partidas com elencos e treinadores diferentes, impõe um vergonhoso tabu a um clube centenário e que já disputou até competição internacional ao conquistar a Copa do Nordeste.

O que vive o América não é novo. Mas não será a repetição do padrão que vai milagrosamente alterar a realidade atual. 

Potiguar 18: Balanço da décima terceira rodada

Foram 1 vitória de mandante, 1 empate e 2 vitórias de visitantes.

Como mandantes, ABC e América tiveram público de 10.539 e 1.213 pessoas, respectivamente. E com os resultados de ambos na rodada, o ABC sagrou-se campeão do 2.° turno e, por tabela, da competição antecipadamente.

Além disso, os resultados dos jogos envolvendo Força e Luz e Baraúnas rebaixaram o clube mossoroense também antecipadamente.

Potiguar 1x2 Globo - Sorriso, Eduardo e Romarinho
ABC 1x1 Força e Luz - Wallyson e Ignácio, de cabeça
ASSU 4x1 Baraúnas - Gilmar, de pênalti, Marielson-2, sendo um de pênalti, Jeffinho e Selson
América 1x2 Santa Cruz - Adriano Pardal, Xilu, de cabeça, e Aroldinho

1.° ABC - 16
2.° América - 10
3.° Santa Cruz - 9
4.° Globo - 8
5.° Potiguar - 7 (2 vitórias)
6.° Força e Luz - 7 (1 vitória)
7.° ASSU - 5
8.° Baraúnas - 3

Manchetes do dia (19/03)

A manchete do bem: Vizinhos de fontes da Coca-Cola vão ter acesso grátis à água.

As outras: Marielle era combinação rara de representação social e política, Boksa pode render quase 4 vezes mais que a renda fixa em 2018 e Desaparecido é questão invisível, afirma Cruz Vermelha.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo