terça-feira, 10 de outubro de 2017

Troca de empréstimos

O lateral esquerdo Vanvan pode ir para o Vitória em 2018. A transação seria feita através de empréstimo. Em troca, o Vitória cederia ao América, também por empréstimo, o lateral direito Guilherme, que disputou a Série D 17 pelo alvirrubro. A diferença é que Guilherme viria para o time profissional do América e Vanvan reforçaria o time sub-20 rubro negro.

A informação é do blog Arena Rubro Negra, que confirmou as informações com o América que, segundo a postagem, "já manifestou interesse em renovar o empréstimo do lateral [Guilherme] e pode envolver Mayk [Vanvan] na negociação".

Sem dúvida, se houver mesmo a troca de empréstimos, Vanvan ganharia experiência e visibilidade na base rubro negra, destaque do Nordeste na categoria, e o time de Leandro Campos ganharia equilíbrio, vez que não há um lateral direito confirmado ainda. Vale acrescentar que Guilherme agradou na movimentação quando esteve em campo.

Preparação fora de campo

A cada dia mais, os clubes se voltam para a preparação fora de campo como forma de aumentar a probabilidade de sucesso dentro de campo. E essa preparação tem ficado cada vez mais detalhista, como acompanhamos na excelente entrevista realizada pela Tribuna de Norte (edição de domingo, página 2 do caderno de esportes), que aborda até o América de 2014, com o preparador físico do América Hebert Araújo e o mestre em Psicologia pela UFRN George Klinger, exatamente como grafada:

Qual a avaliação que você faz do calendário do futebol nacional?
Hebert: Com esse estreitamento do calendário e redução de datas para uma melhor preparação, prejudica. O futebol evoluiu de tal forma que a velocidade do jogo atualmente é totalmente diferente do que ocorria há dez anos. Isso faz com que os atletas que percorrem maiores distâncias, sofram um desgaste maior. Temos um parâmetro em fisiologia que demonstra o seguinte: um atleta que participa de seis partidas seguidas já passa a correr um risco de sofrer lesões, devido a intensidade de uma partida. O futebol exige uma melhor preparação física e carecemos dessas datas para preparar melhor o atleta para os jogos de quarta e domingo. Precisamos também de intervalo mais longos entre as partidas, um calendário mais justo.

Nos moldes que estamos hoje, qual seria o intervalo considera ideal entre as partidas?
O atleta até 72 horas após as partidas é considerado ainda em processo de recuperação. O ideal é que o tempo de recuperação entre um jogo e outro fosse de cinco dias.

Falando do RN. A estrutura que os nossos clubes possuem hoje, com elenco reduzido, qual o segredo que vocês desenvolvem para evitar um excesso de contusões?
Hoje o investimento a nível de grandes centros ainda não foi feito no futebol do RN. Faltam análises bioquímica, quando colhemos o sangue na hora em que o atleta sai do campo e sabemos dos riscos que ele corre de forma imediata. Mas fora isso, que seria o campo ideal, tem algumas fases que podemos estar observando, tipo, a avaliação de esforço de cada atleta, conseguimos também fazer avaliações isocinéticas, com uma parceira junto a universidade para ver como o jogador chega para gente em termos muscular. São algumas variáveis que temos, não tão fidedigna como as análises bioquímicas, porém já nos servem como parâmetro.

Além das questões técnicas, existe também a cabeça dos nossos dirigentes que não estão habituados a esses novos métodos da fisiologia. Como está se travando essa guerra?
Os dirigentes estão observando que a tendência do futebol é se profissionalizar, a maneira de fazer isso é com estrutura e planejamento. Isso vem evoluindo na cabeça deles hoje, a ponto de ver que o atleta necessita de um aporte melhor na concentração, necessita de uma alimentação melhor. Então essas coisas já vêm sendo realizadas. Acredito que a curto e médio prazos o futebol do RN irá evoluir nesses aspectos também, já podemos notar alguma evolução.

Qual orçamento médio necessário para se possuir um bom centro de fisiologia em um clube?
O que investe mais neste seguimento no Brasil atualmente é o Corinthians, mas em termos percentual seria necessário em torno de 10% da receita que o América hoje ganha por mês para podermos realizar um trabalho considerado bom na recuperação e prevenção de contusão aos atletas. Um grande clube investe de dois a três milhões de reais num centro de prevenção e recuperação dos atletas.

Com relação aos profissionais, podemos dizer que o Brasil está bem preparado nessa área?
Os profissionais aqui estão tendo uma excelente oportunidade, por que em anos atrás, a pessoa para conseguir alguma informação de um clube, saber o que estava se trabalhando nessa área dentro dele, era muito difícil. Todos eram muito fechados e dificultavam a circulação de informações. Hoje, com o avanço da tecnologia e da internet, você tem acesso em tempo real a informações sobre complemento de treinos, jogos, aquilo que está sendo trabalhado em cada clube. Em Natal, atualmente possuímos uma pós-graduação em futebol, na UNI-RN, com isso estamos conseguindo colocar no mercado excelentes profissionais e a safra só está aumentando. Temos como um bom exemplo disso o treinador do Globo, Luizinho Lopes, também podemos citar o Ranielle Ribeiro, do ABC. Já são promovidos cursos bem interessantes na área aqui também, trazendo profissionais de outros clubes para trocar experiência com os daqui e essa tendência tende a melhorar e aumentar essa troca de informações.

Como os atletas estão reagindo ao trabalho desenvolvido pelos profissionais dessa área? Existe preconceito? Eles escondem problemas para não correr o risco de ficar fora de uma partida?
O principal nessa área é você conseguir ganhar a confiança do atleta, hoje ele sabe que depende muito da parte física dele para que possa desempenhar um bom papel dentro de campo. Então procuramos mostrar isso em números para ele. Claro que sempre haverá um pouco de relutância, jogador não quer ficar fora do time apenas por um risco de contusão, ele acha que consegue jogar. Mas a gente procura sempre mostrar os riscos que ele estará exposto e convencer de que em caso de contusão, o tratamento deverá afastá-lo dos gramados por um período bem maior. Em 2014 o América montou um elenco muito bom, chegou as quartas-de-final da Copa do Brasil, mas o excesso de jogos acabou prejudicando o time, que foi rebaixado na Série B. Será que isso interviu? Será que os atletas se cuidaram o suficiente? Houve planejamento para se ir tão longe numa disputa nacional realizada de forma simultânea com outra? Tinha um elenco suficiente para promover o rodízio e impedir que o cansaço afetasse a produção da equipe? Tudo isso tem de ser discutido.

Na hora de montar os elencos, os dirigentes consultam o pessoal da fisiologia, que deve ter informações sobre a condição dos atletas?
A gente se reúne, começa o planejamento. Sabemos que o América em 2018 terá duas competições no primeiro semestre: Estadual e Copa do Brasil. Não será uma etapa tão corrida quanto a temporada de 2017, quando disputamos a Copa do Nordeste, onde no espaço de uma semana viajamos a São Paulo para jogar a Copa do Brasil, embarcamos direto para Salvador para atuar pela Copa do Nordeste no sábado e na terça seguinte, já estávamos embarcando para Mossoró para jogar pelo Estadual. Uma mesma equipe fazer bons jogos nessa situação é quase impossível.

Qual a diferença do futebol para o basquete e outros esportes, para que um atleta não consiga realizar tantos jogos seguidos?
Primeiro é a questão do volume dos esportes. A distância percorrida no futebol atualmente está chegando na casa dos 10 a 12 quilômetros. Na NBA me parece que é a metade disso e a intensidade do futebol também é maior, por que no basquete há muito rodízio e um atleta não fica em quadra direito durante os 40 minutos de jogo, ao contrário do futebol, onde se pode realizar apenas três alterações.

Com esse novo trabalho realizado nos clubes, está cada vez mais fora de questão o jogador dar uma de chinelinho, aquele que gosta de ficar encostado?
Com certeza, a gente prioriza o alto rendimento do jogador então estamos sempre mostrando que eles dependem do bom funcionamento do corpo, pois são donos da própria empresa que é o nome deles. Os atletas agora estão mais conscientes disso, anos atrás o atleta era mais cabeçudo, olhava muito com o nariz retorcido para esse tipo de serviço, mas agora já estão mais profissionais. O treinador sempre acata as informações que passamos para eles antes de definirem as suas equipes.

George, dito tudo isso, como a psicologia pode ajudar os clubes a terem um entendimento melhor dessas novas técnicas aplicadas no futebol?
Antes de pensar em qualquer coisas temos de nos preocupar como a psicologia irá se implantar num clube de futebol. Como ela pode intervir de forma mais efetiva e como ela será apresentada aos clubes, uma vez que a maioria deles não possuem um profissional dessa área no seu departamento de profissionais, apenas alguns já os tem. Hoje a lei determina que para possuir o selo de clube formador de atletas, necessita contar com uma equipe multidisciplinar trabalhando em suas categorias de base, mas no futebol profissional isso ainda não ocorre. Acredito que esse seria o primeiro passo para a gente entender como esse contexto está situado e só depois ver como um psicólogo poderia intervir neste cenário. Dentro desse contexto, o raio de ação seria bastante amplo, iria desde o auxílio aos aspectos ligados de recuperação mental, que hoje ainda é muito ignorada. Podemos auxiliar os atletas a programar melhor as suas rotinas e ter a dimensão psicológica do treinamento contemplado dentro dessa rotina. Podemos ensinar também técnicas de relaxamento, que possibilita ao atleta contemplar os aspectos da recuperação.

Essas técnicas podem ajudar os atletas a superar as dificuldades enfrentadas pelo América em 2014, auxiliando o grupo a compreender a disputa de duas competições importantes ao mesmo tempo?
Sim, a psicologia neste caso seria usada para complementar o trabalho das demais áreas, num trabalho integrado. O que pode ser feito num caso desses, acredito que a principal parte a ser atacada pela psicologia seria o aspecto do planejamento. Fazendo os atletas passarem por certos tipos de situação que os habituem a conviver com situação de pressão, intensidade de cobranças, por exemplo. Mas hoje a psicologia só é lembrada depois que a gente já tem um problema instalado, ela nunca é chamada para prevenir as ocorrências desses problemas. Uma vez que temos um calendário e não podemos modificá-lo, a tendência é que nos adaptemos a ele e a psicologia pode ajudar bastante nessa adaptação.

O trailer é melhor


Comédia é sempre um gênero difícil para mim, talvez por ser sempre muito previsível. E o parâmetro também não é fácil, haja vista quando temos alguns atores extremamente cultuados na área, como Jerry Lewis, Eddie Murphy, Jim Carrey, só para citar os que estrelaram filmes que, de vez em quando, volto a assistir por sua genialidade.

Dito isso, vou falar de Divórcio. Primeiro, aplaudo a safra prolífica nacional. Há uma profusão de filmes brasileiros em cartaz. A maioria de comédia, até por questões comerciais. Divórcio segue a maré.

Eu me empolguei muito com o trailer de Divórcio. Lembrou o estilo dos filmes dos anos 80, na velha batida do conflito marido x mulher que há tantos anos faz a festa de quem gosta de boas risadas. O problema de Divórcio é que a maior parte do que o filme tinha de melhor apareceu no trailer. Pronto. O trailer ficou bem mais engraçado do que o filme em si.

De início, a impressão era de que teríamos uma história bem contada, o que é raro no gênero. Mas depois eu fiquei com a sensação de que o filme foi rodado com uma 3 horas de duração e saíram cortando pedaços importantes para que ele não ultrapassasse muito o limite imaginário de 1h40 do gênero. Ou seja, senti falta do desenvolvimento de certas partes e achei que outras se arrastaram.

Mas esclareço que ri em algumas passagens. Aparentemente meus companheiros de sessão acharam tudo muito mais engraçado do que eu. Destaco as cenas do casal com seus respectivos advogados e da primeira audiência entre eles como memoráveis. E só.  

Divórcio garante algumas risadas. Mas talvez não seja o caso de ir ao cinema para tanto.

Frescurite aguda

Hoje às 20h30 jornalistas brasileiros (em sua maioria), acompanhados por alguns brasileiros de outras profissões também, vão dar uma demonstração clara do que é frescurite aguda. A cada minuto do jogo Brasil x Chile, saberemos qual combinação tira ou bota a Argentina da Copa. Aposto que até teremos vários closes de Messi a cada jogada frustrada. É possível (espero que não se concretize) que alguém lá no estádio do Palmeiras puxe um coro para o Brasil entregar o jogo. 

Para quem gosta de futebol, mas não de frescurite aguda, a rodada de hoje será osso!

Manchetes do dia (10/10)

A manchete do bem: Concorrente do Uber, 99POP lança novo serviço em Natal

As outras: Decoração natalina vai custar R$ 4,8 milhões este ano em Natal, TJRN manda estornar crédito dos auxílios retroativos e RN é o 4.° estado com mais duplicidade de títulos eleitorais.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Tem festival

Já teve comunicado de Eduardo Rocha. Agora é a assessoria do Mecão que anuncia com mais detalhes a comemoração do dia das crianças na sede social:

Torcida alvirrubra festeja semana das crianças neste domingo (15), na Sede Social



Festival da Criança Alvirrubra contará com várias atrações e sorteios de prêmios

No próximo domingo (15), a partir das 9h, todos os caminhos do torcedor americano o levarão para a Sede Social do clube na Av. Rodrigues Alves, 950, bairro do Tirol, em comemoração à semana da criança. Atrações como palhaços, mágicos, teatro de fantoches, distribuição de pipocas, algodão doce, refrigerantes e picolés farão a festa da molecada.

Vários prêmios, ainda, serão sorteados até às 14h, horário do término do evento. O acesso custará R$ 20,00 (Vinte Reais) para os adultos e dará direto à cartela dos sorteios.

SERVIÇO:
Festival da Criança Alvirrubra
Domingo (15), 9h às 14h, Sede Social
Valor: R$ 20,00 adulto (direito a sorteio de prêmios)
Criança terá entrada gratuita

Definição nesta terça

Nesta terça às 19h, em primeira chamada, e às 19h30, em segunda chamada (se houver necessidade), o Conselho Deliberativo do América se reunirá em pleito eleitoral na Sede Social (Av. Rodrigues Alves, 950, Tirol) para escolha do presidente que comandará o clube no biênio 2018/2019.

Somente uma chapa se inscreveu. Logo, Eduardo Rocha e Eliel Tavares devem ser aclamados presidente e vice. 

Se porventura houver necessidade de adiamento, a data reserva também já está definida: 24/10.

Sem arrodeio

Dois jogadores do ABC, Felipe Guedes e Edson, deram declarações sem arrodeio sobre a situação no clube, um antes, outro depois de mais uma derrota na competição:

"Tudo isso afeta, sempre afeta. Quem trabalha quer receber e, até agora, o nosso salário está atrasado. Essa é a verdade.  A culpa é não é só dos atletas, é de todos, da diretoria, porque é o ABC, o clube, não só os atletas. (...) Até falei com o Edson antes da viagem: eu não estou aguentando mais perder. Acho que ninguém mais está. Nunca passei essa situação na minha vida. É a primeira vez."
Felipe Guedes ao Globoesporte.com antes de CRB 1x0 ABC

"A gente tem que acabar com dignidade, porque até para conseguir emprego para a próxima temporada ficará difícil."
Edson à Sportv, segundo jornalista Italo Anderson no Twitter, após CRB 1x0 ABC

Oportunidade na TV Mecão





Se anúncios em jogos já são pra lá de efetivos num país que ama futebol, imaginem quando estes anúncios são veiculados em partidas numa plataforma literalmente nas mãos dos torcedores, como smartphones e tablets. E se o canal é profissional então...

A TV Mecão abriu oportunidade para anunciantes na próxima competição que será destaque na sua programação: a Copa do Nordeste Sub-20, que acontecerá de 22/11 a 02/12 em Sergipe.

A competição é o maior celeiro de craques da região e os jogos têm alcance nacional e até internacional pelo interesse de olheiros de grandes clubes do futebol brasileiro e do mundo, ainda mais com a pioneira transmissão da TV Mecão pelo YouTube.

Todos os jogos do América terão narração do competente Canindé Pereira, num formato que vem agradando em cheio não só aos torcedores do Mecão, mas a todos os amantes do futebol. Prova maior disso é o crescente público nos jogos do América na categoria.

Não canso de elogiar a visão de futuro da diretoria do América e o trabalho de Canindé e sua equipe em investir numa área promissora e que tem aproximado cada vez mais a torcida do clube.

E às empresas sintonizadas com a nova realidade, e que não perdem a oportunidade de assim se apresentarem ao consumidor, devem procurar Antônio Netto (99659-6116) para garantir sua exposição em mais uma  transmissão de sucesso da TV Mecão.

Série B 17: Internacional x Brasil-RS às 20h

Local: Estádio Beira Rio (transmissão ao vivo para todo o Brasil, exceto Rio Grande do Sul, pela Sportv)

Internacional (4-5-1): Danilo Fernandes, Cláudio Winck, Danilo Silva, Victor Cuesta, Uendel; Charles, Edenilson, D'Alessandro, William Pottker, Eduardo Sasha; Leandro Damião. Técnico: Guto Ferreira.

Brasil-RS (4-3-3): Marcelo Pitol, Éder Sciola, Leandro Camilo, Evaldo, Marlon; Leandro Leite, João Afonso, Itaqui; Marcinho, Misael, Lincom. Técnico: Clemer.

Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Cristhian Passos Sorence (GO)

Destaques do Internacional
Eduardo Sasha - bom na movimentação e na finalização.
Leandro Damião - atacante que não perdoa.

Destaques do Brasil-RS
Itaqui - bom na marcação e no apoio ofensivo.
Lincom - atacante que não perdoa.

Prognóstico: o Internacional (1.°) conta com a força do seu mando de campo para superar a marcação do Brasil-RS (9.°). Empate.