terça-feira, 4 de julho de 2017

Manchetes do dia (04/07)

A manchete do bem: Mercado financeiro vê inflação menor em 2017.

As outras: Hospital Walfredo Gurgel tem metade dos enfermeiros necessários, Petrobras aumenta preço de gasolina e diesel e reduz o gás industrial e Ex-ministro Geddel Vieira é preso pela Polícia Federal na Bahia.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Não pede, manda

No futebol brasileiro, pelo menos, a TV não pede, manda. E assim o Esporte Interativo, ou apenas EI (ex-EI MAXX), avisou à CBF que queria Aparecidense x América mais cedo e a CBF avisou ao América que o jogo do próximo sábado não mais será às 18h, e sim às 16h.

Uma visão sobre segurança pública

A Tribuna do Norte desse domingo (02/07) trouxe entrevista (página 3 do caderno Natal) com o ex-Secretário Nacional de Segurança Pública e especialista em segurança Ricardo Balestreri.  Lógico que o assunto foi a segurança pública nos dias atuais. Seguem as ideias tais como publicadas, inclusive pontuação:

"O Brasil atingiu 59 mil homicídios em 2015, segundo o Atlas da Violência. Que leitura é possível neste contexto de segurança pública e desenvolvimento nacional?
O desenvolvimento brasileiro se encontra profundamente ameaçado porque anualmente reduz gerações inteiras de brasileiros, na faixa de 14 a 25 anos, particularmente pobres e negros. Há uma espécie de genocídio seletivo que ocorre todos os anos no Brasil, especialmente onde residem as pessoas mais desassistidas do ponto de vista material. É um quadro muito grave e que infelizmente foi banalizado. O país não escandaliza mais com os casos que ocorrem com esta população mais vulnerável. Isso compromete gravemente o futuro do país. Essas gerações deveriam ser substitutivas das que existem hoje no mercado de trabalho. E vai criando não apenas a dor e o drama do fenômeno da morte, mas toda uma cultura de exclusão de um segmento inteiro da juventude do país, dessa faixa etária e dessa classe social. Isso tem relação com o fato de morarmos em um país rico, mas profundamento injusto. Somos, com toda a crise, a décima economia do planeta, no entanto, 95% da população brasileira vive na pobreza ou na miséria. Essa cultura da injustiça brasileira faz com que haja um rescindente de mão de obra no Brasil e o que alguns teóricos chamam de prescindência. O capitalismo brasileiro é tão atrasado que ele prescinde das classes produtoras. Há hoje mais de 14 milhões de desempregados, mas esta fatia não importa aos formadores de opinião, aos mecanismos de poder.

Como reverter isso?
Investindo em educação para valores, que é diferente de mera escolarização. Mais do que crise econômica, financeira, política e social, há uma crise de valores morais. E, ao mesmo tempo, investir mais no tripé saúde, segurança e educação. O baixo investimento em segurança pública é um grave problema. Diferente de saúde e educação, não tem destinação de percentual obrigatório de orçamento. O nível de investimento em segurança pública no Brasil depende, hoje, da consciência e do humor do gestor público.

Tornar a destinação orçamentária obrigatória para segurança é a via para sair dessa crise?
Sim. O Brasil precisa começar a discutir a obrigatoriedade de investimentos para segurança pública para ter políticas públicas permanentes de Estado. Hoje se investe quase nada e mal. Nos últimos dois meses, o corte na verba federal foi de 40% em todo o país. O que já era mínimo ficou ínfimo. Infelizmente, a maior parte da gestão pública do país não se dar conta que não há desenvolvimento sem segurança pública, pelo caráter de interdição.

O que vem a ser o caráter de interdição?
Sem um mínimo de segurança pública se interdita o funcionamento das demais áreas. Sem segurança pública não há turismo, os empresários não investem, os professores têm medo de trabalhar de forma livre, não tem abertura de postos de saúde. Interdita a urbanização, saneamento, porque as obras não podem ser feitas.

Aqui no Estado, já são mais de 1,2 mil homicídios em seis meses. O que é preciso para conter essa violência?
Falta implementar o programa que o governador do RN, Robinson Faria, defendeu de policiamento de proximidade, mas isso custa caro. É preciso investimento. Com a crise econômica não há saída, a não ser o Estado tomar a decisão drástica de tirar recursos de outras áreas, que podem ser administradas a longo prazo, para investir em segurança. Fazer parcerias com a iniciativa privada. Uma crise de segurança pública não tem timing e arrasta para o fundo do poço qualquer Estado. É preciso encarar esse desafio. Priorizar a segurança pública é criar modelos de gestão mais científicos. Investir em Segurança pública custa caro, mas muito mais caro, humana e economicamente, são essas mortes. O choque deve ser de gestão com investimentos em segurança.

O senhor já afirmou que o modelo de polícia no Brasil é equivocado. Esse modelo deve passar pelo processo de desmilitarização?
Eu não defendo a desmilitarização, mas a modernização do militarismo. Em geral, as polícias militares fazem um bom trabalho, às vezes têm algum erro, mas muitas vezes são a última fronteira entre a civilização e a barbárie. Precisa investir mais em formação, em equipamentos, armas não letais também, em mais efetivo, capacitação continuada, em programas científicos, em programas analíticos de qualidade, e ter um modelo adequado, abandonar esse modelo de viatura circulando e aproximar o policial do povo.

A rebelião em Alcaçuz mostrou a deficiência do sistema prisional no Rio Grande do Norte...
O sistema prisional sofre em todo o Brasil. Porque está superlotado, em média tem 2,5 vezes a mais a população carcerária que poderia ter, e há uma realidade nova, diferente de dez anos atrás, o predomínio do crime organizado em toda rede. E este confronto entre as facções está no país inteiro, nos presídios e nas ruas, e significa um aumento extraordinário do crime e da violência. E traz um desafio para os gestores. É preciso também encontrar maneiras de programar penas alternativas para que os presos que não são perigosos, a grande maioria, se recuperem. E isso não acontece dentro do presídio, mas trabalhando, com penas alternativas, estudos, com monitoramento da prestação de serviços comunitários, com mutirões conjuntos do Poder Judiciário, Ministério Público, Poder Executivo, a Defensoria Pública, para julgar mais rápido os presos provisórios.

A atuação do Judiciário com as audiências de custódia cumpre o papel de reduzir essa superpopulação carcerária?
É uma tentativa, mas que deve ser melhor ajustada. Não adianta simplesmente só liberar, tem que ter mais cuidado. A polícia está o dia inteiro prendendo que comete atos deliquenciais. E se a polícia prende, prende, prende. E o Judiciário solta, solta, solta. Há um crise institucional insolúvel, porque a polícia acaba questionando o seu valor. Não é soltar o preso. É impor penas diferenciadas, que não sejam de reclusão. Quem tem a perder a liberdade é quem é perigoso. E é preciso ter presídios mais esvaziados para ter um controle mais rigoroso de quem representa perigo para a sociedade. E se esvazia impondo penas alternativas, se estruturando para acompanhar o cumprimento destas penas. Deixar num presídio dominado por organizações criminosas pessoas que não são perigosas não resolve, só contamina com a cultura do crime organizado.

E acabar com este domínio do crime organizado nos presídios depende de quê?
De uma atuação nacional interligada da polícia civil brasileira para investigação e desbaratamento das organizações criminais no país inteiro, feito ao lado da Polícia Federal e Polícia Rodoviário Federal. Estamos trabalhando no Pacto Integrador de Segurança Pública, do qual o Rio Grande do Norte faz parte, ao todo são 17 estados, e eu presido o Pacto, que propõe uma ação articulada das polícias brasileiras.

A descriminalização de alguns tipos de drogas pode resultar no enfraquecimento, pelo menos financeiro, dessas facções?
Não defendo a descriminalização, mas a mudança na legislação semelhante a de Portugal que trabalhe duas questões, a diferenciação da natureza da droga, o tratamento para cada tipo de droga que leva a pessoa à prisão. No Brasil se trata qualquer tipo de droga como se fosse a mesma coisa por um moralismo hipócrita."

Promoção alvinegra

Querendo o apoio da torcida para reencontrar a vitória contra o saco de pancadas da competição, o ABC também anunciou ingressos com valores promocionais. Quem quiser ver o jogo na arquibancada, paga R$ 20/inteira e R$ 10/meia. Cadeiras custam R$ 80/inteira e R$ 40/meia.

ABC x Náutico acontece nesta terça, 04/07, às 21h30, no estádio Maria Lamas Farache.

Promoção alvirrubra

Até 07/07 (sexta-feira), os torcedores que quiserem acompanhar América x Aparecidense valendo vaga nas oitavas de finais poderão comprar ingressos com preços mais convidativos para todos os setores da Arena das Dunas que estarão abertos no dia 15/07, às 16h: Setor Sul - R$ 40/inteira e R$ 20/meia; Setor Leste (América) e Setor Noroeste (Aparecidense) - R$ 50/inteira e R$ 25/meia; Setor Premium - R$ 70/inteira e R$ 35/meia.

A partir de sábado, 08/07, não haverá mais promoção e os ingressos do Setor Sul ficam em R$ 50/inteira e R$ 25/meia; do Setor Leste (América) e Setor Noroeste (Aparecidense), R$ 60/inteira e R$ 30/meia; e do Setor Premium, R$ 80/inteira e R$ 40/meia.

E quem quiser pagar apenas R$ 35/mês durante 10 meses (parcelamento no cartão de crédito) e ter acesso aos jogos do América durante 12 meses, basta ir à Loja do Sócio Mecão na Sede Social do clube e virar sócio de carteirinha do clube. Vale a pena. Lembrando que quem adquiriu os pacotes de ingressos antecipados pode agora utilizar o valor pago à época (R$ 89 ou R$ 60) para abater na anuidade, que passa a 10x de R$ 26,10 ou R$ 29, a depender do pacote anteriormente adquirido.

Conhecendo a Aparecidense

No Podcast de domingo (A Onça Vai Beber Água), eu entrei em mais detalhes a respeito da Aparecidense, adversária do América nessa rodada de 16 da Série D 17, mas agora trago um resumo a respeito do time goianiense.

A Aparecidense manda seus jogos no estádio Anníbal Batista de Toledo, cuja capacidade é de 4.800 pessoas. Pelas imagens a que tive acesso, o gramado parece bom.




O time é treinado desde novembro do ano passado por Zé Teodoro, velho conhecido dos potiguares, tendo inclusive comandado o ABC em 2014. Nas 6 partidas da 1.ª fase da Série D 17, o time goiano conquistou 10 pontos, sendo 3 vitórias (2 dentro de casa), 1 empate (fora) e 2 derrotas (1 em casa). Marcou 10 gols e sofreu 8. Recebeu 17 cartões amarelos e nenhum vermelho.

Seus gols são bem distribuídos entre os jogadores de meio de campo e ataque. Um foi marcado pelo lateral esquerdo Helder. Mas os destaques são mesmo os dois atacantes titulares: Aleilson e Tozin, este com 4 gols.

Time base: Pedro Henrique, Everton, Mirita, Robson, Helder; Tiago Ulisses, Murilo, Washington, Robert; Aleilson, Tozin.

Fim dos rumores

Hoje o Campinense anunciou como reforço para a rodada de 16 da Série D 17 o atacante Thiago Potiguar.

Com isso, encerram-se os rumores de que ele estaria de volta ao seu clube de coração - o América.

Today's headlines (07/03)

Let's start with the headline for good: U.S.-backed forces close to trapping ISIS holdouts in Raqqa.

Now the others: Trump tweets a video of him wrestling "CNN" to the ground, Hackers find "ideal test grounding" for attacks: developing countries and U.S. to allow laptops aboard Etihad flights after airline tightens security.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 2 de julho de 2017

Defeito foi no Maria Lamas Farache

De olho no disse-me-disse da falta de energia no estádio Maria Lamas Farache, preferi aguardar o relato da arbitragem para um retrato mais fiel do ocorrido. 

E está lá no Blog Marcos Lopes a informação que o árbitro recebeu. De acordo com ele, o problema, ocorrido desde a manhã do sábado, não foi no fornecimento de energia pela COSERN, mas em equipamento (subestação) do próprio estádio Maria Lamas Farache, que precisava ter algumas peças substituídas. Sem conseguir adquirir tais peças, o ABC providenciou o aluguel de geradores, o que também foi dificultado ante o avançar da hora em pleno fim-de-semana.

Aluguel providenciado, a energia voltaria por partes. Como o vestiário do ABC, último a ser energizado, só pode ficar às claras às 19h15, e o árbitro já havia informado que daria 45 minutos a partir de então para reinício da partida com o devido aquecimento dos jogadores, ABC 0x1 Guarani teve início apenas às 20h - uma hora após o horário da tabela.

Ou seja, o problema persiste. O ABC tem segunda o dia todo e terça até 21h30 para comprar as peças e deixar tudo em perfeito funcionamento para a partida da 12.a rodada, contra o saco de pancadas Náutico.

ABC 0x1 Guarani