sexta-feira, 26 de maio de 2017

Manchetes do dia (26/05)

Primeiro, a manchete do bem: Setur anuncia segundo voo Natal/Buenos Aires.

Agora, as outras: Empresa tem licença para instalar maior complexo eólico do estado, OAB protocola no Congresso pedido de impeachment contra Temer e Petrobras reduz preços da gasolina (5,4%) e do diesel (3,5%).

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Na TV

O América acabou de confirmar no Twitter a transmissão do jogo Sergipe x América, no próximo domingo, às 16h, pelo canal EI MAXX.

"Cada jogo é uma final"

Há pouco mais de 15 dias como jogador do América, Jonathas falou sobre o trabalho da equipe nesta Série D:

Sobre a estreia
Sempre importante começar bem. Apesar do pouco tempo de trabalho, da formação da equipe em cima da hora, [tivemos] uma boa estreia. É por aí. Continuar trabalhando forte pra manter na sequência do campeonato.

Formação com Robson e Guto
"A gente vem ali se adaptando, procurando fazer o que o professor Leandro vem pedindo pra gente. A gente vem se entrosando no decorrer dos treinos. É na competição a gente vai estar cada vez mais entrosado."

Jogo contra o Sergipe
"É como o professor Leandro sempre fala pra gente: temos que nos comportar da mesma forma tanto dentro como fora de casa. Mas vamos sempre buscar a vitória. (...) A gente sabe da importância da Série D, campeonato de tiro curto. E quanto mais pontos for somando, é muito importante para a consequência do trabalho, decorrência do trabalho. E não vai ser um jogo fácil. Conheço o professor Marcelo. Foi meu treinador agora lá em Fortaleza. É um treinador que busca sempre jogar pelas beiradas, procurando o gol. E a gente vai lá já preparado pras dificuldades. (...) Jogo decidido nos detalhes porque numa Série D cada jogo é uma final."

De volta aos 3 zagueiros

Com o desfalque de Márcio Passos e Anderson Pedra, surge com força a possibilidade do técnico Geninho utilizar 3 zagueiros contra o Vila Nova, promovendo a estreia do recém contratado Filipe. 

Na verdade, o esquema com 3 zagueiros já fez muito a cabeça de Geninho, especialmente no início dos anos 2000. Para ser mais precisa em 2001, quando dirigiu o Santos e logo em sequência foi para o Atlético-PR e sagrou-se campeão brasileiro utilizando o 3-5-2 de cabo a rabo e tendo número impressionante de gols marcados (68) e consagrado como artilheiros do campeonato os atacantes Alex Mineiro e Kléber, cada um com 17 gols. O ídolo americano Souza também era comandado de  Geninho. Na época,  o campeonato ainda não era por pontos corridos. 

De lá para cá, o 3-5-2 caiu em desgraça no futebol brasileiro, até porque normalmente era um disfarce para 5-3-2, e Geninho o abandonou.  Mas agora surge como forte alternativa para o ABC, embora o alvinegro não tenha 2 atacantes na escalação, o que levaria a um 3-6-1. 

É isso ou jogar com meninos da base. E Jardel sentiu a pressão em jogos maiores neste ano. Vejamos o que Geninho guarda na cartola. 

Copa do Nordeste 17: Balanço da final

Como esperado, o Bahia não decepcionou à sua torcida e bateu o Sport na Itaipava Arena Fonte Nova por 1x0, golaço de Edigar Junio, e sagrou-se campeão da Copa do Nordeste 17.

O tricolor bateu conquistou pela terceira vez a taça da competição.

40.738 torcedores proporcionaram uma renda que ultrapassou R$ 1,6 milhão. 

Sabem aquela estória de que arenas são campos neutros? A torcida do Bahia ri dela.


Escapou

Ameaçado de perder o mando de campo num jogo do estadual do próximo ano, o América escapou ontem de um prejuízo maior no TJD, mas não saiu sem prejuízo algum. 

O pleno decidiu que a invasão dos torcedores na partida contra o Santa Cruz não representou perigo (de fato, os torcedores apenas conversaram com jogadores e voltaram rapidamente para a arquibancada) a ponto de um mando de campo sem retirado do alvirrubro, mas foi imposta multa de R$ 3 mil reais.

Falando à assessoria de imprensa do clube, Diogo Pignataro, responsável pelo setor jurídico do América, pediu mais prudência aos torcedores: "Os torcedores precisam manter o controle, e mesmo nos momentos de emoção extrema, evitar esse tipo de ação. Neste caso, conseguimos evitar a perda do mando de campo que nos renderia um prejuízo sem tamanho. Mas ainda assim, tivemos a perda de um valor que - com toda certeza - fará falta ao clube."

Manchetes do dia (25/05)

Primeiro, a manchete do bem: Regulação no PS diminui em 15% ocupação no Hospital Walfredo Gurgel.

Agora, as outras: Teatros e bibliotecas do Rio Grande do Norte estão fechados, BNB abre linha de crédito para implantar energia solar e Concurso tem 571 vagas para agente península com salário de R$ 3 mil.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

quarta-feira, 24 de maio de 2017

América na final

Quando o campeão do Nordeste receber a taça entre o fim de hoje e o início de amanhã, o RN estará bem na foto. Mais precisamente o América. É que caberá a Eduardo Rocha, um dos que comandam o futebol do América nesta Série D, entregar o troféu ao campeão da Copa do Nordeste 17, segundo informação do Blog Marcos Lopes.

Eduardo também é dirigente da Liga do Nordeste, que organiza a competição, e um dos grandes líderes do movimento que trouxe a competição de volta ao calendário nacional.

Fim da caligrafia?

Na mesmíssima página 2 da edição de ontem, a Tribuna do Norte publicou carta de Luiz Carlos Amorim, escritor, fundador e presidente do grupo literário A Ilha a respeito de como tem se processado a alfabetização no Brasil. Confesso que, confirmada a tendência, temi pelo fim da velha e tradicional caligrafia. Não saberemos mais no futuro escrever com lápis e caneta?

Alfabetização no Brasil - Luiz Carlos Amorim (escritor, fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA
Meu sobrinho de sete anos, Ramon, saiu-se com esta, recentemente, quando lhe deram um texto escrito em letra cursiva para ele ler: "Como é que vocês me dão uma coisa com uma letra que não sei ler?" E ele tinha razão. Ele está sendo alfabetizado pelo sistema novo que inventaram, há uns quantos anos, para o ensino fundamental, segundo o qual a escola começa com as letras "de forma" ou "de livro". Ao contrário da sistemática antiga, na qual começava-se pela letra cursiva e só depois das famílias de sílabas, que hoje em dia já não se usam mais, quando a criança começava a ler, é que se entrava com as letras de imprensa.
E, comprovadamente, as crianças têm muito mais dificuldade para aprender a letra cursiva depois da letra de forma. A maneira que se usava antes era muito mais prática, tinha uma sequência que funcionava, mas os donos do poder, na última década, resolvera, "modernizar" a educação brasileira e as nossas crianças, agora, estão aprendendo a ler e a escrever com oito, nove anos, por osmose, ao contrário de antes, que era com sete anos. Então o Ramon tem razão de ficar indignado, pois se ensinaram para ele primeiro a letra de forma, que é quase quadrada, com muitos traços retos e poucas curvas, não dá para esperar que ele reconheça um texto escrito em letra cursiva. 
Precisamos que o MEC reveja a nossa sistemática de ensino, pois não está funcionando. Precisam fazer mudanças para melhorar o ensino e não o contrário, como tem sido feito. Estão tornando o ensino cada vez mais fraco neste nosso país, com modificações que deveria melhorá-lo, mas na verdade o sucateiam cada vez mais. As escolas públicas precisam de manutenção, de equipamentos, pois muitas estão caindo aos pedaços, literalmente, e os professores precisam de qualificação e salários decentes.
A educação precisa de uma reforma de verdade, mas uma reforma que melhore o ensino público e até o particular, pois as modificações que foram feitas até agora foram só para encaminhar a nossa educação para a falência.

As feras digitais

Ontem a Tribuna do Norte (página 2) trouxe um interessante artigo do Padre João Medeiros Filho a respeito do comportamento dos seres humanos, especialmente no ambiente digital. Vale a pena compartilhá-lo por aqui:

Por uma educação digital - Padre João Medeiros Filho
Há algumas semanas, educadores discutiam sobre o papel das redes sociais. Afirmaram que as mesmas contribuíram para diminuir a maledicência nas salas de espera dos consultórios e escritórios, nos salões de beleza e outros espaços de aglomeração. No entanto, cabem alguns questionamentos: por que tanto ódio nesses meios de comunicação? Por que muitos expõem ali o que há de mais perverso e maldoso? Quem navega por eles, verifica que o adversário virou inimigo; o opositor, desafeto; o diferente, antagônico; o próximo, desconhecido ou ignorado. Nota-se que a razão está se afogando num niilismo exacerbado. A emoção das pessoas anda à flor da pele. Explodem com surpreendente agressividade, imprevisível intransigência, ferocidade, incalculável violência e radicalismo.
Há décadas, estudiosos da mente humana procuram interpretar nossos sentimentos. Sigmund Freud, em "O mal-estar na cultura", descreveu que a vida em sociedade nos induz a reprimir pulsões (impulsos situados na fronteira entre o mental e o somático). O outro seria então o nosso limite. Jacques Lacan ensinava, na tensão entre os impulsos e a cultura, dispõe-se do recurso da linguagem. E, no entanto, esta é ambígua. "Uma fonte de mal entendidos", na expressão de Exupéry. Assim, na vida social, como por exemplo, no trânsito, somos capazes de duas atitudes: a primeira, ver a sinalização e procurar conduzir de modo a evitar acidentes; a segunda, ignorar os semáforos e arvorarmo-nos do direito de fazer o que quisermos. Parece ser esta última, a postura em vigor daqueles que atualmente perambulam pelas redes sociais.
Elas, cada vez mais, vêm mostrando o declínio dos comportamentos descritos pelos que estudam o fenômeno da psiqué. Estão se tornando um somatório de individualidades recolhidas a suas respectivas trincheiras de agressividade. Muitos se encastelam no próprio ego e perdem horas no pingue-pongue narcisista em torno de vidas alheias. Não comunicam ideias, sugestão ou atividade. Verifica-se que se criou o apertador de botão ou digitador. E este já não precisa mais conter suas pulsões e moderar sua linguagem. Julga-se inatingível. Acima de qualquer padrão civilizatório, capaz de ditar regras de educação recíproca, ele se reveste da condição de um juiz implacável com direito a ofender e ridicularizar aqueles que por eles são considerados réus de suas amargas emoções. Nessas incontroláveis redes, o ego implode o superego, abrindo o caminho para que venham à tona os instintos mais primitivos. O assassino virtual promove a morte simbólica de todos os que são o alvo de seu ódio. A única diferença é que não aperta o gatilho, apenas digita um teclado.
As ditas redes sociais impelem à satisfação imediata, ignorando sumariamente a escala de valores. Elas infantilizam, fazem a pessoa retroceder à fase pueril ou à ausência do uso da razão, de uma menoridade construída pelo chamado virtual, levando tantos à irresponsabilidade. Destitui-se o sujeito racional que deveria ser promovido. As "feras" do inconsciente afloram. A serpente que habita no ser humano expele, enfim, o seu veneno. Não se pode saciar todos os desejos. Esquece-se prontamente que os limites são intrínsecos à liberdade humana, fundando-se nas opções e não nas compulsões. Porém, na era da internet e das redes sociais, o inconsciente pretende ser livre de suas amarras. E isto tem favorecido uma postura de desprezo pelos direitos humanos e pela democracia. É mais do que hora das escolas, famílias, igrejas e outras instituições cuidarem da educação digital das novas gerações. Não basta dominar as tecnologias. Elas são apenas ferramentas. Uma sociedade de conhecimento se constrói com conteúdos humanísticos, respaldados pela ética e solidariedade. Sem avançar nessa direção, corremos o risco de inviabilizar o projeto de uma humanidade ancorada na justiça e voltada para a paz. Parece que se presencia a veracidade ou a comprovação do axioma latino: "Homo homini lupus est" (o homem é lobo de outro homem), na frase criada por Plauto em sua obra "Asinaria".