sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Podcast: Histeria Coletiva

O vai-e-vem do que é saudável na alimentação.
https://www.spreaker.com:443/episode/9373534


Contratado como jogador, afastado como filho

O técnico Diá e a diretoria americana estão rompendo todos os limites do ridículo nas últimas semanas. Não bastasse a torcida ter que aguentar o papelão que foi América 0x1 Cuiabá, esta semana do jogo contra o Confiança promete estourar a boca do balão de bizarrices.

Primeiro, o acesso aos treinos foi fechado. Até aí normal. O problema foram as "n" desculpas dadas, nenhuma condizente com a realidade de que o time foge da pressão da torcida. A mais ridícula de todas era impedir que Roberto Fernandes tivesse acesso a informações sobre o time de Diá. Ora, ora, a Série C é transmitida para todo o Brasil. Certamente Roberto Fernandes, que estuda adversários, assistiu com atenção a Botafogo-PB 1x2 América porque enfrentou o time paraibano na rodada anterior e vai enfrentar o time potiguar nesta rodada. 

Agora saiu informação no blog de Augusto Gomes no Globoesporte.com a verdadeira história sobre o tal empréstimo do atacante Brendo. Nada de empréstimo, o jogador foi afastado porque é filho de Cascata e poderia passar informações sobre a montagem do time de Diá.

Isso mesmo que você leu: mandaram Brendo para casa nesta semana porque ele é filho de Cascata.

Eu nem vou comentar o quão ridícula é a situação de contratar um jogador como profissional e afastá-lo dos treinos porque é filho de alguém.

Eu só peço a Deus que essa vergonha de 2016 acabe logo!

Não pague mais mico com o WhatsApp

Vi essas dicas numa reportagem do site da Veja, mas vou começar pela dica número 1 para evitar micos: as mensagens de áudio.

Sim, minha gente, é possível ouvir a mensagem de áudio diretamente no ouvido como se estivéssemos numa ligação. Então, chega de pagar mico ouvindo um áudio no WhatsApp no alto-falante, compartilhando com todos ao redor aquela palhaçada que seu amigo mandou.

Como fazer? Simples: aperte play no áudio e leve o telefone ao ouvido, como numa ligação. Pronto! Fim dos micos! Viva!

Agora vamos às dicas de como virar o mestre no domínio do WhatsApp:

  1. Para escrever em negrito, itálico e riscado, basta colocar a palavra ou frase entre ** para negrito, entre _ _ para itálico e entre ~~ para riscado. Exemplo, para colocar atual em negrito, *atual*;
  2. Para compartilhar um documento com extensão PDF ou do Office, procure o ícone de anexo (aquele clipe), ache documento e encontre na lista o arquivo que quer enviar;
  3. E se o arquivo a ser enviado estiver no computador? Pasmem, há como acessar o WhatsApp no computador. Acesse o WhatsApp Web pelo computador. Pegue o celular, abra o aplicativo WhatsApp e clique em ajustes/configurações e selecione WhatsApp Web. Isso abrirá uma tela no celular com a câmera ligada para ler o QR code que está na tela do computador. Pronto. Sua conta será reconhecida e automaticamente espelhada na tela do seu computador.
E se o que você quer é mais privacidade, você pode esconder a mensagem Visto por último e o double check (aqueles tracinhos azuis).
  1. Para esconder o Visto por último, clique em ajustes/configurações e acesse conta, privacidade, visto por último e marque a opção ninguém;
  2. Para esconder o double check, há duas formas alternativas. 1) clique em ajustes/configurações, acesse conta, privacidade e desative confirmações de leitura. Ninguém mais saberá quando você leu uma mensagem. 2) ative o modo avião antes de ler a mensagem. O double check não aparecerá para a(s) mensagem(ens) lida(s) nessas condições.
Pronto. Domínio completo da arte de usar o WhatsApp.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Salvando a honra

O basquete brasileiro ganhou um alento na Paralimpíada Rio 2016. O time feminino de cadeira de rodas venceu a Argentina por 85 a 17.

Nem falo do placar. As meninas nem usam as pernas para impulsão e quase não perdem lance livre, fundamento em que os dois times brasileiros da Olimpíada Rio 2016 passaram muita vergonha.

Uma aula de técnica salvando a honra do basquete do Brasil.

Já acabou

Não durou muito a greve dos jogadores do River. Depois de 2 dias sem atividades, os jogadores voltaram ao trabalho após uma reunião com o supervisor do clube.

Na oportunidade também foi anunciada a saída do técnico Vica, do volante Gikmak, do meia Cleitinho e do artilheiro Eduardo.

Teto sensível

Ontem ocorreu a fraquíssima cerimônia de abertura da Paralimpíada Rio 2016. Muito fraca artisticamente falando, mas com algumas imagens bem fortes, emocionantes. Gostei do voo inicial de um atleta na cadeira de rodas.  Fiquei com o coração na mão na hora do revezamento da tocha olímpica, quando uma das atletas foi ao chão naquele toró que desabava no Rio na hora. Gostei da mensagem na hora de Clodoaldo acender a pira. Gostei dos fogos.

Sobre os fogos, a coluna Radar da Veja dessa semana trouxe a informação de que o teto do Maracanã sofreu com a queima de fogos da Olimpíada. O teto, que já precisara de reparos na ordem de R$ 16 milhões depois da queima da final da Copa 2014, que durou 3 minutos, ainda está tendo os reparos da Olimpíada Rio 2016 avaliados.

Imaginem o novo estrago depois de ontem! O governo do Rio pediu ao Comitê Olímpico que só devolva o estádio daqui a 2 meses, quando os consertos estiverem prontos. A bolada agora deve, no mínimo, dobrar.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Reação unânime

De domingo para cá, com quem eu encontro que seja torcedor do América, a narrativa é uma só: todos saíram da Arena das Dunas depois de América 0x1 Cuiabá com muita raiva.

Um chegou a me dizer que teve medo de ter um infarto de tanta raiva que sentiu. Este, inclusive, garantiu que não vai ver a despedida contra o Confiança porque teme que o América dobre a meta de raiva nesta partida e ele não escape do infarto desta vez.

O futebol tem esse poder de desencadear reações tão extremas. Vamos rezar para que o América não agrave a condição de saúde de ninguém no próximo sábado.

Surpresa e decepção

Com o pretexto de ver uma amiga desfilar pela Marinha, voltei a um desfile militar aqui em Natal. Quer dizer, agora é cívico-militar.

Confesso que me surpreendi e me decepcionei. Fiquei surpresa com o número de pessoas que ainda comparecem ao desfile. Calor escorchante em Natal (estou com o pescoço queimado; tenho que me acostumar que agora estou de cabelo curto), e ainda assim muitas famílias acompanhavam a passagem de escolas e forças armadas. Também me surpreendi com o número de escolas que desfilaram. Perdi as contas.

A decepção veio por dois motivos. O primeiro por achar que a parte cívica do desfile deveria ser mais alegre, alegórica, quase escola de samba mesmo. O que vi foram pessoas, crianças e adolescentes em sua maioria, de cara amarrada, marchando, tais quais militares querendo intimidar inimigos. A independência de um país é motivo de alegria. E se é para as escolas imitarem os militares, nem precisam mais desfilar.

O segundo motivo ficou com os militares mesmo. Poucos grupamentos, poucos veículos, grandes espaços entre uns e outros. Enfim, o desfile nada lembrou a grandeza de outrora. Tanto que saí mais cedo, logo após a PM mostrar uns dois pelotões.

Também tive pena de alunos cujas escolas determinaram algumas fantasias abafadas e pretas. Gente, a cor preta é a pior para enfrentar o sol, pois é a que mais absorve o calor, desgastando muito mais quem desfila. Além disso, as roupas eram pesadas, dos pés à cabeça. Coitados desses alunos. 

Outras escolas tiverem bom senso e fizeram uniformes brancos, muito bonitos, por sinal.

Apesar de um desfile bem menor do que a tradição de minha época de criança, a interdição atingiu muito mais ruas e transformou a minha saída numa verdadeira batalha. Até agora não entendi a desproporção.

Quem sabe um dia não tenhamos um evento do tamanho que o nascimento de uma nação merece?

Tem estrela

Dizem que o trabalho de Tite começou na Olimpíada. Teria sido ele o conselheiro de Rogério Micale, dando orientações fundamentais para que a Seleção deslanchasse rumo ao ouro.

O que não se pode negar é que Tite tem estrela. Bastou ser anunciado e a Seleção Brasileira conquistou o inédito ouro em olimpíadas. Estreou e o Brasil engatou duas vitórias seguidas nas Eliminatórias, coisa que não acontecia há muito tempo. O Brasil subiu da sexta para a segunda colocação

Há quem diga que a safra não é ruim como se dizia. Alto lá! Perceberam quantos dessa nova formação estavam naquele papelão que foi a Copa 2014? O maior sinal de que a safra não é grande coisa é essa constante reformulação de 2010 para cá. A Seleção encontrou pelo menos um time a partir da Olimpíada. 

Outra coisa: é nessa situação de safra ruim que o trabalho do treinador é ainda mais exaltado. Se ele não souber organizar as coisas, o time não se firma nunca.

Com Tite o Brasil parece ter achado um time. E isso é um grande alento depois de anos de mediocridade.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Desafinado

O discurso já não anda tão afinado no América. Ontem, o técnico Diá afirmou que os treinamentos desta semana seriam fechados porque o treinador do Confiança Roberto Fernandes conhecia muito o América (uma justificativa que mais parece uma piada).

Hoje o atacante Luiz Eduardo negou que o motivo seja esse, conforme publicou o Globoesporte.com, e acrescentou:

"A gente quer levar o nosso nível de concentração ao máximo. Então, a diretoria e a comissão técnica optaram por fechar os treinos. A gente quer fechar ainda mais o grupo, porque temos jogadores ainda novos e se adaptando ao time. A gente treina para se aperfeiçoar e quando chegar no sábado, buscar a vitória. Já fechamos alguns treinos em outros momentos delicados e que a gente precisava de concentração. A comissão entendeu que o momento seria bom para fechar os treinos, para o grupo trabalhar mais forte ou treinar algumas situações que possam surgir. Tudo é válido e o intuito é sempre positivo na competição."

É bom lembrar que na final do estadual a diretoria determinou que os treinos fossem fechados. De todo jeito, é menos vexatório que o motivo tenha sido modificado, ainda que um jogador tenha desmentido o treinador.

Mas, cá para nós, isso mais parece uma precaução contra protestos de torcedores.