A estreia de América e ABC na Série C proporcionou um novo momento em vários aspectos. Por exemplo, foi o primeiro clássico do ano em que o ABC entrou como franco favorito.
Para o América, o clássico era uma verdadeira prova de fogo. Um time praticamente novo (apenas Gustavo e Thiago Potiguar eram remanescentes do time titular que proporcionou o desastre do Frasqueirão), claramente sem entrosamento, e que iria entrar em campo quase que contra duas torcidas, uma vez que a sua própria andava muito machucada e desconfiada.
Mas Sérgio China tomou a melhor atitude possível: botou logo todo mundo pra jogar. Não havia outra alternativa com chance de sucesso, até porque os remanescentes também estavam emocionalmente machucados e sofriam com sua própria desconfiança.
Até a escalação de Richardson na esquerda foi correta pela liberdade que deu a Everton, que me deixou boa impressão tanto ofensiva como defensivamente. Enquanto o pessoal teve fôlego (muita gente estava parada há pelo menos duas semanas), o América não tomou o menor conhecimento do ABC.
Para quem reclamou da expulsão de Gustavo Bastos, é bom lembrar que as regras do futebol foram alteradas pela FIFA e a CBF antecipou as regras já para esta Série C. Então, não custa se atualizar, né, comentarista do Esporte Interativo? Deu pena de sua desatualização. Típica de quem vê o galo cantar, mas não sabe onde. Recomendo a leitura de Novas Regras do Futebol, publicadas no Só Futebol? Não! em 13/05/16, especialmente a regra 12.
Também tive pena de Thiago Potiguar. O jogador saiu de campo soluçando ante a possibilidade de nova contusão.
Louve-se que o América jogou de forma a manter o domínio no primeiro tempo e colocou o ABC na roda. Fez seu gol numa cobrança de escanteio de João Gabriel, que já se mostrou grande arma nas cobranças de falta e escanteio e como boa surpresa jogando diagonalmente na esquerda. Louve-se Sérgio China, que foi quem deu essa orientação ao jogador.
No segundo tempo, o ABC mostrou porque Geninho é um grande técnico e apertou o América, mesmo com um a menos. O alvinegro aproveitou-se do que sobrava para ele e nitidamente faltava ao adversário: entrosamento e ritmo de jogo. Aí foi o ABC que encurralou o América, e por empenho do alvirrubro e também falta de sorte do alvinegro, este terminou não marcando seu gol.
Foi mais um bom clássico. Pena que a torcida americana levou falta na Arena. Eu, por exemplo, levei também, mas porque estou no Rio. No entanto, na quarta-feira, os ausentes têm a grande chance de se redimir. É hora de empurrar essa equipe para uma importantíssima conquista contra o Gama. Conquista essa que pode colocar bala na agulha da diretoria americana. Serão R$ 300 mil muito bem-vindos para fomentar o sonho do acesso à Série B.
Porém não dá para achar que está tudo resolvido. O time de Sérgio China padecerá dos mesmos males que sofreu contra o ABC: desentrosamento e falta de ritmo de jogo. Mas há agravantes: é obrigatório vencer, seja por 1x0, para levar a disputa para os pênaltis, seja por dois gols de diferença, para levar logo a vaga. Isso já adiciona dureza à missão americana. Não bastasse isso, ainda há os possíveis desfalques de Thiago Potiguar e João Gabriel, duas figuras exponenciais em campo.
Só que a massa americana na arquibancada pode igualar esse jogo. E esse definitivamente é um novo momento.
Então a quarta-feira é dia de jantar lá pela Arena das Dunas mesmo. Afinal, a partir das 19h15, o seu grito pode confirmar esse novo momento. #JuntosPeloAmérica #PraCimaMecão
Também tive pena de Thiago Potiguar. O jogador saiu de campo soluçando ante a possibilidade de nova contusão.
Louve-se que o América jogou de forma a manter o domínio no primeiro tempo e colocou o ABC na roda. Fez seu gol numa cobrança de escanteio de João Gabriel, que já se mostrou grande arma nas cobranças de falta e escanteio e como boa surpresa jogando diagonalmente na esquerda. Louve-se Sérgio China, que foi quem deu essa orientação ao jogador.
No segundo tempo, o ABC mostrou porque Geninho é um grande técnico e apertou o América, mesmo com um a menos. O alvinegro aproveitou-se do que sobrava para ele e nitidamente faltava ao adversário: entrosamento e ritmo de jogo. Aí foi o ABC que encurralou o América, e por empenho do alvirrubro e também falta de sorte do alvinegro, este terminou não marcando seu gol.
Foi mais um bom clássico. Pena que a torcida americana levou falta na Arena. Eu, por exemplo, levei também, mas porque estou no Rio. No entanto, na quarta-feira, os ausentes têm a grande chance de se redimir. É hora de empurrar essa equipe para uma importantíssima conquista contra o Gama. Conquista essa que pode colocar bala na agulha da diretoria americana. Serão R$ 300 mil muito bem-vindos para fomentar o sonho do acesso à Série B.
Porém não dá para achar que está tudo resolvido. O time de Sérgio China padecerá dos mesmos males que sofreu contra o ABC: desentrosamento e falta de ritmo de jogo. Mas há agravantes: é obrigatório vencer, seja por 1x0, para levar a disputa para os pênaltis, seja por dois gols de diferença, para levar logo a vaga. Isso já adiciona dureza à missão americana. Não bastasse isso, ainda há os possíveis desfalques de Thiago Potiguar e João Gabriel, duas figuras exponenciais em campo.
Só que a massa americana na arquibancada pode igualar esse jogo. E esse definitivamente é um novo momento.
Então a quarta-feira é dia de jantar lá pela Arena das Dunas mesmo. Afinal, a partir das 19h15, o seu grito pode confirmar esse novo momento. #JuntosPeloAmérica #PraCimaMecão