Abc x Portuguesa às 19h30

Local: Arena das Dunas

Abc (4-4-2): Gilvan, Renato, Suéliton, Marlon, Michel Benhami; Fábio Bahia, Liel, Daniel Amora, Rogerinho; João Paulo, Rodrigo Silva. Técnico: Zé Teodoro.

Portuguesa (4-4-2): Rafael Santos, Arnaldo, Brinner, Luciano Castán, Régis; Jocinei, Marcos Assunção, Allan Dias, Dinelson; Marcelinho, Serginho. Técnico: Silas.

Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro Júnior (PE)

Assistentes: Elan Vieira de Souza (PE) e Bruno César Santos de Alcântara (PE)

Destaques do Abc

Gilvan - tem feito milagres.

Rodrigo Silva - atacante que não perdoa.

Destaques da Portuguesa

Arnaldo - boa opção ofensiva.

Marcos Assunção - chuta forte de fora da área.

Todo dia é dia do advogado

Vi no Facebook este texto de Gustavo Elmano, um lúcido amigo da faculdade de Direito da UFRN, e não resisti a compartilhá-lo por aqui já que hoje (11 de agosto) é dia do advogado. Assino embaixo.

Todo dia é dia do advogado

Por Gustavo Elmano 

Todo dia é dia dos pais, das mães, dos namorados, da avó... No caso do advogado é preciso levar isso ao pé da letra. TODO DIA é o seu dia. Precisa matar um leão, um tigre e um dinossauro por dia. Não há jornada de trabalho máxima, muitas vezes levam trabalho para casa, quando na verdade deveria desfrutar um merecido descanso noturno. Sacrificam fins de semana por causa daquele prazo cujo fim é na segunda-feira. Possivelmente no dia de hoje, para eles feriado, muitas estão em casa trabalhando em vez de ir à praia ou descansar. Calma...há outras profissões em que isso ocorre, a advocacia não é a única. Mas falo daquela que conhece por já tê-la exercido.

Sim... há maus profissionais por aí. Como há maus engenheiros, maus médicos, maus contadores, maus dentistas... É incrível como poucos gostam de pagar advogado pelo seu serviço e não pelo resultado: "ah, quando minha indenização sair eu te pago." "Quando você conseguir minha aposentadoria eu te pago." "Quando sair o alvará de soltura do meu filho eu te pago.". Ok, pode ser... Mas antes vamos ao perguntar ao médico se ele aceita receber somente após a cura, se o contador aceita receber apenas após cada balanço anual, se o arquiteto aceita receber somente após a conclusão da obra, se o jornalista somente se a revista e o jornal venderem pelo menos 5.000 exemplares... Vamos perguntar à COSERN, à CAERN, ao VISA e MASTERCARD, se eles aceitam ser pagos somente quando o advogado receber seus honorários daquele inventário que se arrasta a 10 anos... Vamos perguntar ao proprietário da sala onde funciona o escritório se ele aceita receber os aluguéis somente no final do ano...

Em tempos de uma faculdade de Direito a cada esquina a situação é ainda mais crítica mas ainda creio que bons profissionais sempre hão de conseguir seus lugares ao sol. 

Aos meus amigos advogados, parabéns pelo dia de hoje e pelos demais 364 dias.

Oliveira Canindé subiu o tom

Se antes a grande reclamação de Oliveira Canindé era em relação ao cansaço, na última semana, ele subiu o tom das cobranças em relação ao clube. 

Depois de reclamar que algo deveria ser feito a respeito do gramado do Centro de Treinamentos do América, que estaria muito duro e seria o grande responsável pelas contusões seguidas dos jogadores ainda em fase de treinamento, após a péssima apresentação contra o Boa, o técnico explicitamente clamou por contratações.

"É até um crime exigir que eles joguem assim", disse Oliveira Canindé sobre a necessidade de utilizar o meio campo lento do América para jogar em velocidade. Ele ainda disse que agora espera uma solução por parte da diretoria.

Oliveira tem razão em parte, já que foi o primeiro a clamar na Copa 2014 que não precisava de reforços. No entanto, a situação de o elenco só contar com 3 zagueiros e 2 goleiros (um de saída para Portugal) em condição de jogo realmente escancara o problema, embora a reclamação dele se refira a meio campistas.

Outra coisa: é preciso arranjar uma posição para Daniel Costa onde ele atrapalhe menos o andamento do jogo (a meu ver, encostando-o no ataque). Um jogador com o seu potencial de finalização e de cobrança de faltas é uma arma poderosíssima em qualquer campeonato. Ontem, com seus dois gols (um deles, o mais bonito de falta dos últimos tempos do futebol brasileiro) , ele foi o responsável pela manutenção do América à frente do Abc na Série B - questão que parece menor, mas que faz muita diferença no moral da torcida e, por tabela, do time.

Também não é possível que a marcação seja tão distante como vem sendo feita desde o jogo contra o Santa Cruz. Marcar para retomar a bola é uma coisa; ficar atrás covardemente marcando posição é outra totalmente diferente. E se é importante manter a posse de bola, também se faz necessário ameaçar a meta adversária. Afinal, são os gols feitos que garantem vitórias.

Enfim, acredito que pequenos ajustes na visão de jogo de Oliveira Canindé (valorizando mais os que estão à disposição do que chorando o leite derramado) e sua aplicação ao time disponível interromperão imediatamente a sequência de derrotas. Sequência essa que incomoda muito mais pelo futebol jogado contra Santa Cruz e Boa do que pelos resultados em si.

Olho na bilheteria

A maior atração do fim de semana será a bilheteria de Abc x Vasco. Teremos um novo recorde de público na Arena das Dunas? O anterior, 21 mil,  e o atual, mais de 25 mil, pertencem à torcida do América.

Ante a grande torcida do Vasco no Nordeste, tudo indica casa cheia. Mas quem se sentirá em casa? Quem colocará mais público?

Próximo das 18h devemos ter as respostas.

América x Fluminense: jogo de Série A em Natal

De 1997 para cá, talvez esta seja a primeira vez em que América e Fluminense se enfrentam sem que ambos estejam na Série A. E o América é danado para vencer o time carioca fora de casa. 

Foi assim em 1997, quando o Mecão meteu 4x2 (Vanderlei, Biro-Biro-2 e Paloma; Rogerinho e Paulo Roberto) no Flu lá nas Laranjeiras e afastou definitivamente o goleiro Wellerson da camisa tricolor. Vamos relembrar?

Fluminense: Wellerson (Alex), André (Roger), Adriano, César, Cristiano; Paulo Roberto, Leandro Ávila, Rogerinho, Nélio; Paulinho (André Luiz), Roni. Técnico: Arturzinho.

América: Emerson, Dinho, Marcelo Fernandes, Gito, Denys; Moisés, Carioca, Moura, Biro-Biro (Gian); Richardson (Paloma), Vanderlei. Técnico: Júlio César Leal.

Em 2007, o primeiro confronto entre os dois times da Série A foi pela Copa do Brasil. Com o Machadão em reforma, o América teve de jogar no Frasqueirão. Melhor para o Fluminense, que venceu por 2x1 (Soares e Alex Dias; Paulo Isidoro), num jogo em que o bandeirinha do lado da maior arquibancada não deixou o ataque americano marcar.

América: Gustavo, Lisa, Douglas, Robson, Marcinho; Ivanildo (Rodrigo Paulista), Luciano Santos, Souza, Leandro Sena; Paulo Isidoro, Rodrigo Astugillo (Geovane). Técnico: Estevam Soares.

Fluminense: Fernando Henrique, Rafael (Carlinhos), Thiago Silva, Luiz Alberto, Ivan (Romeu); Fabinho, Arouca, Cícero, Thiago Neves (Lenny); Soares, Alex Dias. Técnico: Joel Santana.

E como este confronto é definitivamente dos visitantes, é no Rio de Janeiro que o Flu é freguês do Mecão. Em pleno Maracanã, numa rodada dupla com Vasco x Gama, Rodrigo Paulista não teve dificuldades para superar Fernando Henrique e escrever Fluminense 0x1 América no placar.

Fluminense: Fernando Henrique, Carlinhos, Thiago Silva, Luiz Alberto, Ivan (Cícero); Fabinho, Arouca, David (André Moritz), Carlos Alberto; Lenny (Soares), Alex Dias. Técnico: Joel Santana.

América: Fernando, Lisa (Nenê), Douglas, Robson, Marcinho; Ângelo, Luciano Santos (Nei), Ivanildo, Paulo Isidoro; Geovane, Rodrigo Paulista. Técnico: Estevam Soares.

O Fluminense, que eliminou o América por ter marcado um gol a mais fora de casa, foi campeão da Copa do Brasil daquele ano.  Detalhe que alguns jogadores do elenco tricolor passaram por aqui depois, como Adriano Magrão, Soares e agora Fernando Henrique.

Ainda houve mais dois encontros pela Série A de 2007, ambos vencidos pelo Fluminense (0x1 e 2x0), mas nem vale a pena recordar ante a papagaiada que foi feita às vésperas da Série A, desmontando-se um time que tinha conjunto e certos talentos para montar-se outro em nível de Série C (ou D). Basta ver onde estão hoje jogadores e técnicos daquela campanha horrorosa.

O fato é que, nesta quarta às 22h, América e Fluminense jogam na Arena das Dunas cientes de que não há moleza no confronto entre eles. Nem sempre o favorito ganha. Mais: nem sempre o dono da casa vence. Para apimentar mais ainda a história, tudo indica que o time carioca vai poupar alguns jogadores (Rafael Sóbis seria um deles) e o Mecão sofrerá alguns desfalques decisivos, como Roberto Dias, Wanderson e Fabinho.

De todo jeito, eu torço para que os escores de 2007 se repitam, porém invertidos: que o Fluminense vença aqui por 1x0 e o Mecão vença lá por 2x1. Mas o time carioca será um osso duríssimo de roer.

Joinville x Sampaio Corrêa às 21h

Local: Arena Joinville

Joinville (4-4-2): Ivan, Murilo, Bruno Aguiar, Anderson Conceição, Bruno Collaço; Daniel Pereira, Washington, Éverton, Marcelo Costa; Fabinho, Jael. Técnico: Hemerson Maria.

Sampaio Corrêa (4-4-2): Luiz Müller, Hiltinho, Edimar, Paulo Sérgio, Jadson; Jonas, Uillian Corrêa, Marino, Márcio Diogo; Edgar, William Paulista. Técnico: Lisca.

Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)

Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)

Destaques do Joinville

Ivan - seguro.

Jael - atacante que não perdoa.

Destaques do Sampaio Corrêa

Márcio Diogo - bom na movimentação.

William Paulista - atacante que não perdoa.

Luverdense x Portuguesa às 19h30

Local: Estádio Passo das Emas

Luverdense (4-4-2): Gabriel Leite, Renato, Zé Roberto, Braga, Paulinho; Jean Patrick, Carlão, Washington, Samuel; Misael, Reinaldo. Técnico: Júnior Rocha.

Portuguesa (4-4-2): Rafael Santos, Arnaldo, Brinner, Diego Augusto, Jussandro; Jocinei, Marcos Assunção, Maycon, Allan Dias; Serginho, Pedro Oldoni. Técnico: Silas.

Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES)

Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Vanderson Antonio Zanotti (ES)

Destaques do Luverdense

Misael - tem boa movimentação e sabe finalizar.

Reinaldo - atacante que não perdoa.

Destaques da Portuguesa

Silas - faz sua estreia.

Marcos Assunção - bom nas cobranças de falta.

A maior torcida do Nordeste é a...

... dos que não torcem por clube algum. Segundo pesquisa Datafolha realizada em junho, no Nordeste, 25% não torcem para qualquer clube de futebol. Em 2.° aparece o Flamengo com 24% da torcida. Em 3.°, com 10%,  vêm os que torcem para clubes sem expressão dentro da pesquisa, já que temos grandes nordestinos, como Abc, América, Campinense, Ceará, CRB, CSA, Fortaleza, Motoclube, Náutico, Sampaio Corrêa, Santa Cruz, Sport, Treze, dentre outros (todos juntos). O 4.° é o Corinthians com 10%. O Vasco é o 5.° com 7%. Em 6.° vem o São Paulo com 6%. O Palmeiras é o 7.° com 5%. Em 8.°, enfim, aparece o nordestino Bahia com 4%. O Vitória é o 9.° com 3%. E em 10.° aparecem Botafogo-RJ, Fluminense e Santos com apenas 1% cada.

Confira a pesquisa completa: http://datafolha.folha.uol.com.br/opiniaopublica/2014/08/1494499-flamengo-e-corinthians-sao-os-times-com-maior-torcida.shtml

Série B é igual a rapadura

Todo mundo já ouviu que rapadura é boa, mas não é mole, né? Pois a Série B é igualzinha. 

O América vinha com a terceira melhor campanha pós-Copa 2014. Vencera Bragantino e América-MG e empatara com o Vasco em pleno estádio São Januário. Já o Santa Cruz vinha de 3 derrotas com 10 gols tomados - a pior campanha pós-Copa 2014. Vasco, Ceará e até o Vila Nova (única vitória na Série B) fizeram a festa no time pernambucano. 

E qual foi o resultado? América 0x1 Santa Cruz. Mil coisas contribuíram para tanto. A saída de Marcelinho (infecção intestinal) para a entrada de Wálber, que esteve completamente desorientado em campo, talvez tenha grande parcela, já que foi um buraco na defesa do lado direito que permitiu o passeio tranquilo do ex-América Léo Gamalho até tocar a bola de cabeça para o gol.

Mas é preciso dizer que os volantes do América não vêm em fase muito boa quanto à marcação em si. Parecem muito afastados uns dos outros. No jogo em questão, deu pena ver Cléber ter que cobrir o meio, coisa que ele não vinha fazendo, porque Fabinho estava em qualquer outra parte do campo, menos na marcação à sua frente. Mas se Cléber normalmente cobre a lateral direita com Marcelinho e foi cobrir o meio, quem cobriu a lateral direita? Tchan-ran! Ninguém. É só rever o jogo e, principalmente, o lance do gol. Há um buraco triste do meio para a direita muito bem aproveitado pelos jogadores do fraco Santa Cruz.

Marcação individual causa essas coisas. O time tem que marcar por zona, individualizando a marcação dentro das divisões. E os volantes do Mecão, que são muito bons no passe, precisam saber que sua primeira função é marcar. O resto vem como consequência do jogo. 

Ontem a proposta de ambos os times era marcar, mas o América marcou muito mal. Não conseguiu pressionar a saída de bola dos zagueiros do Santa Cruz como este fazia. E tome chutão para cima de Fernando Henrique. Um jogo ineficiente e chato pela repetição da burrice. E assim o fraco Santa Cruz parecia jogar em casa e o América parecia um visitante desorientado.

Acrescente-se a PÉSSIMA partida de Isac (não ganhou uma bola da defesa) e o dia ruim de Rodrigo Pimpão e Val. E o normal de Jeferson, que passa muuuuito longe de ser um camisa 10. 

Por fim, é preciso lembrar que o América enfrenta o Fluminense na quarta em jogo de grande visibilidade no cenário nacional e isso mexe com a cabeça dos jogadores, que começam a temer contusões que os tirem do "jogo principal".

Ah, já ia me esquecendo da atuação ridícula do árbitro catarinense Paulo Godoy. Quase tenho um infarto logo no início do jogo com o cartão que deu a Isac. O jogo todo usou dois critérios. Claro que o mais benéfico coube ao Santa Cruz. Deu laterais que não existiram. Não deu outros que existiram. Impediu diversas vezes o uso da vantagem pelo time da casa e ainda inventou umas trezentas faltas para o visitante. Revoltante. Deu até para pensar que veio com a intenção de impedir que Joinville e Avaí perdessem posições na tabela, mas aí já seria demais, né?

Muita gente ficou chateada porque o América não chegou ao G4. Eu não. Não é hora de G4. Pode dar um relaxamento desnecessário aos jogadores, especialmente com a pedreira do Fluminense pela frente. Tem que estar no G4 na 38.a rodada. E até lá, há muito água para rolar por baixo desta ponte. Também não pode se distanciar. Mas o G4 está bem ali, a uma vitória. E ainda há 5 partidas do 1.° turno e todo o 2.° turno a ser jogado. Tudo tem seu tempo.

Minha chateação ficou mesmo com o futebol jogado e com o árbitro. No entanto, se qualquer um dos fatores citados aqui tivesse funcionado normalmente, até mesmo se o jogo contra o Fluminense não fosse nesta semana, arrisco afirmar que o Mecão não teria perdido para o fraco Santa Cruz. Mas a Série B, tal qual rapadura, é boa, mas não é mole, não.

Ceará x Boa às 21h

Local: Arena Castelão

Ceará (4-4-2): Jailson, Marcos, Diego Ivo, Sandro, Vicente; Michel, Eduardo, Ricardinho, Lulinha; Magno Alves, Bill. Técnico: Sérgio Soares.

Boa (4-4-2): João Carlos, Eric, Thiago Carvalho, Ciro Sena, Marinho Donizete; Vinícius Hess, Wellington, Clébson, Tomas; Ualisson Pikachu, Fernando Caranga. Técnico: Nedo Xavier.

Árbitro: Rodolpho Toski Marques (PR)

Assistentes: Diego Grubba Schitkovski (PR) e Rogério de Oliveira Braga (PI)

Destaques do Ceará

Magno Alves - aparece onde ninguém espera.

Vicente - boa opção pela esquerda.

Destaques do Boa

Marinho Donizete - quase todas as jogadas passam por seus pés.

Vinícius Hess - bom na marcação.