É lindo ver que, apesar do grande negócio que virou o futebol, ainda há espaço para a emoção entre os profissionais da bola. O que preocupa é a frequência desse estresse emocional e os momentos em que ele ocorre.
Começa o hino e os jogadores choram. Logo no momento que antecede a partida. Até que ponto é bom esse tipo de abalo em momento tão crucial?
Quando o inglês Howard Webb apitou o fim da prorrogação de Brasil 1x1 Chile, as imagens da Fifa mostraram um cenário devastador na equipe brasileira: o goleiro chorando copiosamente, o capitão isolado, cabisbaixo, rezando por um destino melhor.
Neymar bateu seu pênalti quase às lágrimas, que desabaram assim que se encaminhou para o centro de campo.
O que essas atitudes revelam é que esses jogadores estão lidando com uma pressão extraordinária. O próprio Júlio César falou em abalo emocional e psicológico.
Então eu pergunto: o que a comissão técnica tem feito a respeito? Se é certo que um certo estresse ajuda o desempenho vencedor, esse tipo de pressão que põe jogadores às lágrimas antes mesmo de lances decisivos é um ponto pra lá de negativo numa equipe que quer ser campeã. Parece até que jogar em casa, algo sempre festejado no futebol, agora é negativo.
As consequências desse estresse descomunal podem ser desastrosas tanto para a seleção, como para os jogadores individualmente falando. Vejamos o que Felipão fará a respeito.
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