Como fui ver o jogo na casa de uma família amiga, não pude ver alguns detalhes, como o tempo de jogo. Mas sei que não fazia nem 5 minutos de jogo e o Retrô já havia chutado umas 3 vezes a gol, uma dessas sendo salva por Renan.
O Retrô, inclusive, deixou a impressão de ser bem melhor do que o América e seu ataque com Gustavo Henrique e sua zaga com Alan.
Houve pênalti para lá e pênalti para cá não marcados. Arbitragem fraquinha, diga-se de passagem.
A irritação minha - que já foi enorme com a quantidade de passes errados, especialmente os que saíam pela lateral - poderia ter sido muito pior. Afinal, ter um jogo decisivo com o placar aberto pelo adversário porque o zagueiro que eu passei o torneio local inteiro criticando fez exatamente o que se esperava dele - dominar mal e não derrubar o jogador que se livrou dele com extrema facilidade - seria requinte de crueldade se o jogo terminasse por aí.
Alan joga como quem tem 300 mil jogadores em sua cobertura, algo inadmissível em sua posição. Mas parece que isso é vantagem no América.
Mas voltando ao jogo, parece que o América de Marquinhos Santos agora só joga se estiver com a faca nos dentes. Se isso for mesmo verdade, não há com que se preocupar para o jogo da volta, já que o América precisa vencer para se classificar para a próxima fase. Se perder, tchau e bênção.
O problema é se isso não for verdade. Hoje, por exemplo, o gol de empate saiu num lance de escanteio que Rafael Jansen errou o domínio e o adversário, ao tentar chutar para longe, acerta-lhe o peito e a bola reboteada segue para o gol.
De todo jeito, poderia ser pior. Ainda bem que não foi.