quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Today's headlines (8/10)

The headline for good: 
  • Even 4,000 steps a day can have big health benefits
The others: 
  • Heat singes the mind, not just the body
  • Maui town is devastated by deadliest wildfire to strike Hawaii
  • China's economy faces yet another threat: falling prices
Good morning.

Source: The New York Times 

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Manchetes do dia (9/8)

A manchete do bem: 
  • Brasil testa semana de quatro dias de trabalho
As outras: 
  • New York Times ganha 180 mil assinantes e receita sobe 6,3% no 2.° trimestre
  • Governo deve dar incentivo maior a carros menos poluentes em nova fase do Rota 2030
  • Iraque censura imprensa e proíbe termos como 'gênero' e 'homossexualidade'
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/9)

The headline for good: 
  • Amazon countries, led by Brazil, sign a rainforest pact
The others: 
  • Ohio voters reject constitutional change intended to thwart abortion amendment
  • G.M. will add backup power function to its electric vehicles
  • From the Women's Cup to Wimbledon, a victory everyone can share
Good morning.

Source: The New York Times 

terça-feira, 8 de agosto de 2023

A preocupação de Ernesto Teixeira

Como legítimo representante de um bom grupo de pessoas com formação jurídica que torcem para o América, Ernesto Teixeira escreveu um texto revelando grande preocupação com as questões jurídicas envolvidas nos procedimentos que América e Hi.pe tomam/tomaram para a formação da SAF do clube.

O texto de Ernesto, que segue abaixo na íntegra, traz pontos relevantíssimos que ainda não foram abordados/esclarecidos - pelo menos não de forma explícita e pública - e sua leitura é sine qua non para todas as pessoas que fazem o América.

Como sempre o Só Futebol? Não! está de portas abertas para as discussões (não brigas) e aproveito para reafirmar o compromisso de também publicar esclarecimentos que o América, seja o clube ou a SAF, por sua representação, queira apresentar.

A SAF “Pirata” do América e a Responsabilidade de Cada um.

Por Ernesto M. Teixeira de Araújo, advogado, mestre em direito e sócio do América FC.


Em casa de ferreiro, o espeto é de pau”. Nenhum ditado popular se aplica tão bem ao América quanto esse. Em um clube que tem, ao longo de sua história, conselheiros e dirigentes que foram ou são advogados renomados na nossa cidade, professores de direito e membros do judiciário, é impressionante o quanto as questões jurídico-organizacionais são deixadas em segundo plano, desafiando a lógica do próprio ordenamento jurídico brasileiro. O processo de constituição da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é apenas mais um exemplo dessa desorganização que se soma a diversas outras recentes, como na própria reforma do Estatuto Social levada a cabo nos últimos anos.

Após meses de due dilligence e negociações, o América deu início ao processo SAF em abril deste ano, analisando uma proposta vinculante de investidores advindos do clube Azuriz que se reuniram em uma nova empresa: a Hi.pe Participações S.A. Segundo a proposta, que foi ajustada posteriormente nas negociações, algumas condições precedentes precisam ser cumpridas para o fechamento do negócio.

A primeira condição foi cumprida logo no último dia 20 de abril, qual seja, a autorização pela Assembleia Geral do clube, conforme o Estatuto Social, da constituição de uma SAF. Cerca de 20 dias depois, no dia 09 de maio, foi aceita, pelo Conselho Deliberativo do clube, a proposta vinculante feita pela Hi.pe. A partir da assinatura da proposta vinculante, que passou por alguns ajustes solicitados pelo clube, no dia 20 de maio, iniciaram-se dois processos que deveriam correr de forma simultânea até o fechamento do negócio. 

De acordo com o item 4 da proposta vinculante (“Condições Precedentes”), caberia ao América-Associação realizar as seguintes ações: 

  1. Constituição da SAF, com a devida subscrição e integralização do seu capital social pelo Clube em 100% das ações. Para isso, o procedimento mais comum consistiria em (a) aprovar um ato constitutivo, e seu estatuto social inicial, com o registro na Junta Comercial, adquirindo sua personalidade jurídica. No mesmo ato, deve-se eleger o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e a Diretoria da nova companhia; (b) realizar, por meio de auditoria independente, a avaliação dos ativos de futebol que serão objeto do capital social da empresa, aprovando-a em sede de Assembleia Geral da SAF, com o consequente “dropdown” desses ativos no capital social da SAF.

  2. Substituição do América-Associação pelo América-SAF no contrato de uso que mantém com a Arena das Dunas. 

  3. Registro da alteração e substituição do América-Associação pelo América-SAF na FNF e CBF para que a SAF passe a ter os direitos inerentes de participação nas competições estaduais, regionais e nacionais que o América-Associação detém atualmente. 

Simultaneamente, a Hi.Pe e o América-Associação deveriam negociar os contratos finais da operação, com a aprovação final do Conselho Deliberativo dos seguintes documentos: a) o contrato de investimento que reproduz as condições da proposta vinculante; b) o acordo de acionistas entre América-Associação e Hi.pe para tratar da governança da SAF; c) o Contrato do arrendamento da área do CT entre América-SAF e América-Associação; d) o contrato de cessão de uso de propriedade intelectual entre América-SAF e América-Associação. Cumprindo-se todas essas condições precedentes, a operação de aumento de capital com investimento da Hi.pe no América-SAF poderia ser realizada, com a aprovação em assembleia geral extraordinária da SAF da entrada da Hi.pe em seu capital social, que após a operação deterá 80% do capital votante.

Passado mais de dois meses da assinatura da proposta vinculante, temos que ontem foi discutida parte dos documentos finais da operação no Conselho Deliberativo, deixando-se, conforme noticiado pela imprensa, a decisão dos contratos de arrendamento e de Propriedade Intelectual para nova Reunião a ser marcada.

Essa morosidade nos contratos finais eu compreendo, afinal é uma operação estruturada que leva tempo para se pôr de pé. Porém, o que me incomoda é que não temos qualquer notícia do cumprimento das condições precedentes que cabe apenas ao América-Associação realizar. Em consulta ao site da JUCERN (Junta Comercial do RN) ou ao sistema de CNPJ da Receita Federal, não encontramos a existência do América-SAF. Ressalta-se, a diretoria executiva do clube já tem a autorização da Assembleia Geral para constituir a SAF. Sem a constituição da SAF, não temos a auditoria para avaliação de ativos que irão compor o capital social da SAF, não temos a eleição dos membros dos órgãos da companhia, não temos registro na FNF e na CBF, e tornam a vigência dos contratos definitivos dependentes dessa criação. 

Num clube tão lotado de juristas, é incompreensível essa demora, já que a proposta vinculante já foi aceita. Aliás, a última notícia sobre o assunto saiu da boca do próprio CEO da Hi.pe ainda em junho, em entrevista à Tribuna do Norte, na qual informou que os documentos de constituição da SAF estavam prontos e que o América-Associação encaminharia ao registro na JUCERN na semana em que foi publicada tal entrevista. Isto posto, é imperioso questionar ao América como está o processo de constituição da SAF? Já foi encaminhada à junta para registro? E a auditoria de avaliação dos ativos já foi contratada? Infelizmente a imprensa potiguar acaba, muitas vezes, só focando na negociação dos Contratos Definitivos da operação, sem questionar o clube quanto às suas obrigações. 

Toda essa morosidade em tomar medidas que só dependem de si mesmo é a síntese do que o América Futebol Clube se tornou após a crise da virada do século, na qual se desorganizou profundamente e que ainda hoje não conseguiu ser funcional. 

No caso desse processo, ainda temos um agravante, consistente na antecipação de investimentos da Hi.pe no departamento de futebol e na infraestrutura do CT, sem sequer a SAF estar constituída. A Hi.pe, desde abril, investiu em contratações de jogadores, comissão técnica, cargos de direção, direção de marketing, e fez um investimento vultuoso na infraestrutura do CT, além de gerir o dep. de futebol em conjunto com a Associação.  

Essa entrada da Hi.pe sem nem a SAF estar constituída, pode configurar uma irresponsabilidade sem precedentes no Clube, pois, por motivos lógicos, a antecipação de investimentos configura em uma operação de mútuo, que se tornará dívida para a associação, eventualmente a ser compensada na operação de aumento de capital na SAF, no fechamento da operação. 

Levando ainda em consideração que a Hi.pe. se mostrou incompetente na gestão de futebol, tudo isso pode custar ainda mais caro, com eventual rebaixamento à Série D e redução do valor de mercado do América, o que seria ruim para ambas as partes. Sobre isso cabem algumas questões: a) como está, juridicamente falando, feita essa antecipação de investimentos? B) será compensada na conclusão da operação? C) foi assinado algum contrato entre clube e Hi.pe para que tenha sido levada a cabo essa antecipação? Conhecendo o América, o medo que faz é que tenha sido um contrato verbal, o popular contrato de “boca”.

Outro ponto é ainda mais preocupante. A Proposta Vinculante prevê que enquanto os Contratos Definitivos não forem celebrados “nenhuma das partes estará obrigada a consumar a Operação”. Em outras palavras, o América Futebol Clube corre algum risco de a operação não ser consumada e resultar numa dívida milionária com a Hi.pe por pura irresponsabilidade das partes.

Todo o relatado aqui demonstra que o América, atualmente, é uma SAF “pirata”. Terceirizou o departamento de futebol sem constituir os instrumentos adequados para tal. E a responsabilidade por eventual insucesso da operação, e o insucesso em campo, será compartilhada, com a maior responsabilidade caindo nos ombros do combalido América Futebol Clube.



Copa 2023: Classicação para as quartas de final

Classificadas
Austrália, Colômbia, Espanha, França Holanda, Inglaterra, Japão e Suécia

Confrontos
Espanha x Holanda
Japão x Suécia
Austrália x França
Inglaterra x Colômbia 

Promoção para lotar

Precisando muito do apoio de sua torcida para interromper a sequência de jogos sem vitória e arrancar para conseguir fugir de vez do rebaixamento, o América anunciou uma promoção para lotar a Arena das Dunas no jogo decisivo contra o Pouso Alegre.

Até as 23h59 desta terça-feira, 8/8, o acesso ao setor Leste pode ser adquirido exclusivamente no site da Arena das Dunas (apenas 1 ingresso por CPF) por incríveis R$ 5/meia e R$ 10/inteira e ao setor Premium, por R$ 20/meia e R$ 40/ inteira.

A partir de amanhã, os valores sobem para R$ 10/meia e R$ 20/inteira no Leste e R$ 30/meia e R$ 60/inteira.

É bom lembrar que a última vez que o Mecão enfrentou o Pouso Alegre na Arena das Dunas, ele conquistou uma vitória por 2x0 - gols de Téssio e de Wallace Pernambucano (pênalti) - e, com a boa vantagem que garantiu, terminou se sagrando campeão brasileiro no jogo seguinte, mesmo perdendo por 1x0.

Copa 2023: Resultados do último dia das oitavas de final

  • Colômbia 1x0 Jamaica (gol de Catalina Usme)
  • França 4x0 Marrocos (gols de Kadidiatou Diani, Kenza Dali e Eugenie Le Sommer)

Manchetes do dia (8/8)

A manchete do bem: 
  • Itália cobrará imposto de 40% sobre lucro extra de bancos em 2023
As outras: 
  • Poluição pode expor pessoas a bactérias resistentes a antibióticos, aponta estudo
  • Cientistas repetem experimento para obter energia por meio de fusão
  • Com dois filhos, modelo da Guatemala é 1.ª mãe da história a disputar o Miss Universo
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/8)

The headline for good: 
  • Microgrids are giving power to the people
The others: 
  • Lifted by Lea Michele, 'Funny Girl' recoups on Broadway
  • How long will interest rates stay high?
  • Crypto's next craze? Orbs that scan your eyeballs.
Good morning.

Source: The New York Times 

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

"A obrigação de ganhar em casa não vai mudar"

O técnico Dado Cavalcanti concedeu entrevista logo após a derrota no Sul sobre o momento do América no Campeonato Brasileiro.

Figueirense 3x0 América
O jogo nos traz um golpe muito duro, muito forte. O placar, ao meu modo de ver, acaba sendo mais elástico do que foi a partida. Acho que o Figueirense foi melhor, mas não era jogo para 3. Dos 3 gols que nós tomamos, nós estávamos com a posse da bola nos 3 gols, nós demos a bola para o adversário nos 3 gols. Primeiro de tudo é ter essa lucidez de interpretar o que aconteceu porque nós temos agora um jogo em casa importantíssimo, um confronto com um adversário que hoje está atrás da gente. Então é ter essa tranquilidade de fazer o nosso melhor, de assimilar o que aconteceu aqui, de encarar os fatos mesmo, de ter essa hombridade de encarar a nossa necessidade da vitória, eu já tinha falado isso. Se nós vencêssemos aqui, nós tínhamos a obrigação de ganhar em casa. Então a obrigação de ganhar em casa não vai mudar. Nós temos que ter essa lucidez de entender e assimilar o que aconteceu. Não interpretar isso com normalidade, precisa ter um pouquinho de raiva mesmo, eu acho que o sentimento é esse, precisa ter um pouquinho mais de raiva em campo e transferir tudo isso para o jogo de casa no próximo final de semana.

Derrota num confronto de 6 pontos
Era essa a nossa estratégia, o nosso pensamento de usar muitas das vezes o momento adverso, de pressão da torcida contra o nosso adversário. Houve alguns momentos do jogo em que nós tivemos essa capacidade. Tivemos um pouquinho mais de tranquilidade. Mas acho que nós pecamos muito na hora da construção, na hora do jogo. Nos 3 gols do adversário a bola estava com a gente, estava no nosso pé. Tomamos decisões equivocadas, tomamos decisões erradas que culminaram no resultado. E o resultado nos machuca mais ainda. Uma coisa é você vir aqui perder de 1x0 - não estou dizendo que a gente veio para perder -, mas uma coisa é você perder de 1 e perder de 3. É muito diferente. Quem vive no futebol sabe que não tem essa de perder por 1, perder por 10. Não é assim. É impactante, mas, de novo, é ter a tranquilidade, ter a hombridade de encarar essa dificuldade que nós vamos ter nos próximos jogos. Temos um jogo em casa, então é concentrar as forças para voltar a vencer neste jogo de casa.

Comportamento do time
Eu acho que o jogo tem uma narrativa do zero aos 90. Acho que a nossa equipe foi muito bem em 80% do jogo. Nossa equipe foi equilibrada, foi combativa, foi aguerrida. Acho que ofensivamente nós fomos mal hoje, criamos pouco. Mas não dá para colocar o jogo inteiro num pacote. Então eu lamento muito após o gol tomado. Depois que nós tomamos o gol, nós saímos do jogo, a verdade é essa. Nós saímos um pouco do jogo. Nossa confiança além de estar abalada, nós perdemos o jogo no gol tomado, a verdade é essa. Os outros dois vieram de forma esdrúxula, por uma consequência também da nossa ineficiência em assimilar esse golpe e continuar lutando. Esse foi o recado... Não é recado nem é discurso, foi a palavra que eu já citei no vestiário hoje: nós temos que nos manter de pé, nós temos que estar neste momento mais fortes do que nunca. Precisamos estar de pé para assumir a responsabilidade, para assumir a nossa responsabilidade de fazer esse jogo em casa porque a gente sabe que esse resultado naturalmente será carregado conosco para Natal. Então é ter esse "punch", essa caixa de estarmos fortalecidos. Os caras mais experientes precisam também estar mais fortes neste momento, precisam pegar os mais jovens, precisam fazer essa mobilização interna para chegar esse jogo em casa, seja lá qual for a dificuldade que o jogo em casa vai nos dar, a gente precisa ser mais eficiente, mais competitivo, mais qualificado, precisa chegar com mais gente à frente, precisa agredir um pouco mais o adversário para construir um resultado totalmente diferente.

Rafinha x Gustavo Ramos
Rafinha é um jogador mais terminal, jogador que finaliza muito. Ele tem um chute muito bom, tem uma condição de limpar para dentro e buscar as finalizações. Hoje ele finalizou uma vez apenas no 1.º tempo. Teve uma chance de buscar uma finalização no 2.º tempo ali na cara do gol, mas o adversário acabou antecipando e acabou que Rafinha nem conseguiu dominar a jogada. Então a minha expectativa obviamente pela qualidade da finalização dele é essa, que ele esteja um pouco mais próximo do gol. Gustavo é um jogador mais de arrasto, que corre nos espaços, que agride os espaços. São jogadores bem diferentes. Rafinha perdeu performance no 2.º tempo, acabou desgastado também pela entrega, entrega tática defensiva acaba machucando um pouquinho mais. E a entrada de Gustavo trouxe para mim talvez essa condição de agredir o adversário com força, com mais velocidade, que é a característica dele. Essa era a ideia desde o começo. Eu sabia que Rafinha não terminaria o jogo. É normal no futebol de hoje, os extremos geralmente não terminam o jogo. Eles se desgastam mais por funções e são os caras que desequilibram o adversário. Então eu já estava prevendo que essa troca iria acontecer mais cedo ou mais tarde. E obviamente tentar extrair o máximo de cada um nas suas funções. Hoje não só creditando aos dois, muito pelo contrário, jamais eu farei isso, mas a equipe como um todo deixou a desejar na construção ofensiva. A gente colocou pouco Rafinha no 1x1 contra o adversário, isso é um problema da construção, não de Rafinha. A gente colocou pouco Gustavo no espaço, um problema da bola que não chega. Então entendo que no futebol sistêmico a gente deixou a desejar principalmente na alimentação desses atletas. Marcamos muito bem, nos defendemos bem, mas não jogamos. Não tivemos a capacidade de colocar os nossos atacantes em condição de gol e isso foi fundamental talvez para o resultado final.