quarta-feira, 28 de junho de 2023

Manchetes do dia (28/6)

A manchete do bem: 
  • Fátima Bezerra, Elmano de Freitas e Cid Gomes discutem energia sustentável no país
As outras: 
  • Correios vão lançar selo em comemoração ao dia do orgulho LGBTQIA+
  • Pia renova elenco com 11 estreantes, mas mantém base experiente
  • Consultoria a distância ajuda UPAs a reduzir tempo de diagnóstico e de tratamento de infarto
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (6/28)

The headline for good: 
  • Supreme Court rejects theory that would have transformed American elections
The others: 
  • Smoky air from Canadian wildfires blankets Midwestern skies
  • Teen flying a drone discovers 2 trapped in car in a flooded sinkhole
  • Pay equity is officially coming to tennis  Eventually.
Good morning.

Source: The New York Times 

terça-feira, 27 de junho de 2023

O povo x a democracia

Trecho de obra de Gustavo Zagrebelsky citado por obra de Gilmar Ferreira Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco de 2014 (Curso de Direito Constitucional, págs. 794-5) traz uma reflexão válida sobre a relação povo-democracia, inclusive analisando a crucificação de Jesus Cristo.  Vale tanto a transcrição como a leitura.

Para a democracia crítica, nada é tão insensato como a divinização do povo que se expressa pela máxima vox populi, vox dei, autêntica forma de idolatria política. Esta grosseira teologia política democrática corresponde aos conceitos triunfalistas e acríticos do poder do povo que, como já vimos, não passam de adulações interesseiras.

Na democracia crítica, a autoridade do povo não depende de suas supostas qualidades sobre-humanas, como a onipotência e a infalibilidade.

Depende, ao contrário, de fator exatamente oposto, a saber, do fato de se assumir que todos os homens e o povo, em seu conjunto, são necessariamente limitados e falíveis.

Esse ponto de vista parece conter uma contradição que é  necessário aclarar. Como é possível confiar na decisão de alguém, como atribuir-lhe autoridade quando não se lhe reconhecem méritos e virtudes, e sim vícios e defeitos? A resposta está precisamente no caráter geral dos vícios e defeitos. 

A democracia, em geral, e particularmente a democracia crítica, baseia-se em um fator essencial: em que os méritos e defeitos de um são também de todos. Se no valor político essa igualdade é negada, já não teríamos democracia, quer dizer, um governo de todos para todos; teríamos, ao contrário, alguma forma de autocracia, ou seja, o governo de uma parte (os melhores) sobre a outra (os piores).

Portanto, se todos são iguais nos vícios e nas virtudes políticas, ou, o que é a mesma coisa, se não existe nenhum critério geralmente aceito, através do qual possam ser estabelecidas hierarquias de mérito e demérito, não teremos outra possibilidade senão atribuir a autoridade a todos, em seu conjunto. Portanto, para a democracia crítica, a autoridade do povo não depende de suas virtudes, ao contrário, desprende-se - é necessário estar de acordo com isso - de uma insuperável falta de algo melhor.

Voltemos, uma vez mais, ao processo contra Jesus. A multidão gritava Crucifica-lhe! Era exatamente o contrário do que se pressupõe na democracia crítica. Tinha pressa, estava atomizada, mas era totalitária, não havia instituições nem procedimentos. Não era estável, era emotiva e, portanto, extremista e manipulável. Uma multidão terrivelmente parecida ao povo, esse povo a que a democracia poderia confiar sua sorte no futuro próximo. Essa turba condenava democraticamente Jesus, e terminava reforçando o dogma do Sanedrim e o poder de Pilatos.

Poderíamos então perguntar quem naquela cena exercia o papel de verdadeiro amigo da democracia. Hans Kelsen contestava: Pilatos. Coisa que equivaleria a dizer: o que obrava pelo poder desnudo. Ante essa repugnante visão da democracia, que a colocava nas mãos de grupos de negociantes sem escrúpulos e até de bandos de gangsters que apontam para o alto - como já ocorreu neste século entre as duas guerras e como pode ocorrer novamente com grandes organizações criminais de dimensões mundiais e potência ilimitada -, dariam vontade de contestar, contrapondo ao poder desnudo a força de uma verdade: o fanatismo do Sanedrim.

Ao concluir essa reconstrução, queremos dizer que o amigo da democracia - da democracia crítica - é Jesus: aquele que, calado, convida, até o final, ao diálogo e à reflexão retrospectiva. Jesus que cala, esperando até o final, é um modelo. Lamentavelmente para nós, sem embargo, nós, diferentemente dele, não estamos tão seguros de ressuscitar ao terceiro dia, e não podemos nos permitir aguardar em silêncio até o final.

Por isso, a democracia da possibilidade e da busca, a democracia crítica, tem que se mobilizar contra quem rechaça o diálogo, nega a tolerância, busca somente o poder e crê ter sempre razão. A mansidão - como atitude do espírito aberto ao diálogo, que não aspira a vencer, senão a convencer, e está disposto a deixar-se convencer - é certamente a virtude capital da democracia crítica. Porém só o filho de Deus pôde ser manso como o cordeiro. A mansidão, na política, a fim de não se expor à irrisão, como imbecilidade, há de ser uma virtude recíproca. Se não é, em determinado momento, antes do final, haverá de romper o silêncio e deixar de aguentar.

Jogos de 2002

O canal Acervo América no YouTube trouxe mais duas boas lembranças para a torcida americana, ambas de 2002: América 3x0 Bragantino pelo Campeonato Brasileiro e América 1x0 Náutico pela Copa do Nordeste.


Manchetes do dia (27/6)

A manchete do bem: 
  • Aposta em Pia Sundhage vai além dos resultados com a seleção brasileira
As outras: 
  • Mudanças climáticas afetam também sistemas de saúde
  • STF decide que cálculo que reduz a pensão por morte do INSS é constitucional
  • Insatisfação com os juros cresce na pequena indústria
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (6/27)

The headline for good: 
  • Kamala Harris, at Stonewall, seeks to reassure L.G.B.T.Q. community
The others: 
  • Conditions at Guantánamo are cruel and inhumane, U.N. investigation finds
  • Congestion pricing plan in New York City clears federal hurdle
  • Intensifying rains pose hidden flood risks across the U.S.
Good morning.

Source: The New York Times 

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Manchetes do dia (26/6)

A manchete do bem: 
  • Conselhão irá monitorar implantação de lei de igualdade salarial entre homens e mulheres
As outras: 
  • George Orwell, 120 anos: por que 1984 continua tão relevante e atual?
  • Efeitos da pandemia em jovens não foram enfrentados adequadamente, aponta estudo
  • Santander reduz juros para financiamento de carros híbridos e elétricos
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (6/26)

The headline for good: 
  • Taiwan faces a #MeToo wave, set off by a Netflix hit
The others: 
  • The Legal Foundation of Women's Sports is under fire
  • He was handcuffed and hospitalized. Now he's on track for housing.
  • A vast lake has captivated California where farms stood a year ago
Good morning.

Source: The New York Times 

domingo, 25 de junho de 2023

Manchetes do dia (6/25)

A manchete do bem: 
  • Brasil faz história e é finalmente o melhor do mundo no preparo de cafés
As outras: 
  • Warner Bros. coloca à venda parte de catálogo musical por US$ 500 milhões
  • Banqueiro de 34 anos vai faturar R$ 2,5 bilhões com baixa renda
  • França quer produzir pílula abortiva para garantir estoque; Brasil proíbe uso do medicamento
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (6/25)

The headline for good: 
  • Energy change sweeps the North Sea
The others: 
  • 5 deaths at sea gripped the world. Hundreds of others got a shrug.
  • How a year without Roe shifted American views on abortion
  • Coming out late - and finding a new life in midlife
Good morning.

Source: The New York Times