segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Today's headlines (12/12)

The headline for good: 
  • Karen Bass's first act as L.A.'s Mayor: declaring homelessness an emergency
The others: 
  • How a hotel was converted into housing for formely homeless people
  • Workers at E.V. battery plant in Ohio vote to unionize
  • New Yorkers are urged to wear masks indoors as Covid and flu cases rise 
Good morning.

Source: The New York Times 

domingo, 11 de dezembro de 2022

O América em 2023

Ainda em novembro recebi mensagem de um torcedor do América preocupado com o planejamento do América em geral para 2023, o que incluía o marketing do clube para atrair novas associações, e me perguntando o que eu sabia a respeito. Prometi dar uma fuçada aqui e ali com várias fontes para trazer pelo menos linhas gerais do que se imagina para a próxima temporada, o que faço agora.

Inicialmente, vê-se que já há uma movimentação do clube para aprovar seu orçamento para 2023 ainda em 2022 (21/12), e a melhor demonstração disso é o edital de convocação publicado pelo presidente do Conselho Deliberativo do América José Nunes.

Essa movimentação, por óbvio, inclui o marketing, que já fez muita coisa acontecer numa temporada atribulada como 2022. A ideia é ter um cronograma mais forte para 2023, para que a torcida se associe sabendo o que vem pela frente, mesmo que o finzinho de 2022 tenha trazido - até agora - apenas uma ação mais tímida, embora valorosa e acessível, como a exposição da taça do Campeonato Brasileiro da Série D na Mecão Store. Em outras épocas, dói dizer, ela estaria escondidinha em alguma sala da sede social.

Ressalte-se também que o clube tem realizado peneiras em várias cidades norte-rio-grandenses a cada fim de semana em busca de novos talentos para suas categorias de base, outro ponto louvável.

Apesar desta postagem não incluir o futebol em si, que anda muito bem encaminhado pelas renovações que fez, eu imagino que um ponto forte a influenciar muito em todas as áreas do clube seja o fechamento do elenco com um nome mais chamativo como reforço para alavancar ainda mais os números do programa de associação. A especulação envolvendo alguns atletas aponta para isso.

Não é segredo para ninguém a dificuldade financeira que assola não só o Mecão e que faz com que o presidente Souza tenha que dar nó em pingo d'água para cumprir compromissos assumidos nesta temporada. Nesse aspecto, os números de associação do clube podem dar o pontapé para que ele siga em ascensão na busca de reconquistar o destaque nacional que sempre teve.

Tudo isso me faz pensar que podemos aguardar um América melhor planejado/organizado em todas as áreas na temporada 2023. É quase impossível não ver o reflexo positivo disso dentro de campo no ano que vem.

Podcast: Sabotando a saúde mental - Parte 3

O que dá para controlar nos nossos hábitos para não prejudicar a saúde mental. 




Ouça "Sabotando a saúde mental - Parte 2 - Só Futebol? Não! com Raissa" no Spreaker.

Podcast: Novos contratados

Segue a expectativa para novos nomes no América.









Ouça "Novos contratados - Só Futebol? Não! com Raissa" no Spreaker.

Manchetes do dia (11/12)

A manchete do bem: 
  • Diplomação consolida vitória eleitoral de Lula em meio a atos antidemocráticos de bolsonaristas
As outras: 
  • Armas de fogo matam 22 homens negros a cada homem branco nos EUA
  • Universitários relatam não ter o que comer em meio à insegurança de auxílios
  • 'Tem gente comendo ração e esquentando comida com velas': a pobreza no Reino Unido
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (12/11)

The headline for good: 
  • Another France is possible. Look at its World Cup team.
The others: 
  • 'Cuba is depopulating': largest exodus yet threatens country's future
  • Prominent gay Republicans helped smooth the way for marriage bill
  • Belgian investigation into suspected Qatar-linked bribery stuns European Parliament
Good morning.

Source: The New York Times 

sábado, 10 de dezembro de 2022

Convocação

Ontem recebi o edital de convocação da assembleia geral ordinária (imagem abaixo) para preencher vagas no Conselho Deliberativo, apresentação da proposta orçamentária de 2023 e outros assuntos.

A assembleia acontece no dia 21 na sede social do clube, mas não há horário especificado para seu início, algo que imagino será corrigido ao longo da semana nas publicações do clube. 



Geração desfocada

Eu poderia falar sobre a galera que acabou vindo aqui para casa para acompanhar Brasil x Croácia. Poderia também falar que eu não vi quase nada do jogo porque era meu na maior parte do tempo o comando da churrasqueira e da louça para lavar que ia surgindo aqui e ali. Mas acho melhor falar mesmo da frustração de ver uma equipe medíocre como a Croácia (sem menosprezo, é apenas que não gosto de seu estilo de jogo, que cozinha, cozinha, cozinha para ganhar tão-somente na disputa sem graça entre um batedor de pênalti de um lado e um goleiro do outro) conseguir repetir contra o Brasil o que fizera contra o Japão. Só falta mesmo ela ser campeã desta copa ridícula por sua escolha de sede (já declinei motivos mil em outros textos) para fecharmos o firo da mediocridade absoluta e coletiva.

A verdade é que o Brasil sofre de uma safra de jogadores absolutamente comum, não genial. São bons jogadores e só. Quantos gênios estavam em campo? Ou mesmo no banco? Nem aquele jogador talismã, tipo um Adriano Gabiru, estava disponível nesta seleção. Nesta seleção e em todas formadas por esta triste geração 2014, carimbada para sempre com o ridículo 7x1 tomados numa semifinal de copa disputada dentro de casa. 

Dei título a este texto chamando essa geração de desfocada, mas na verdade ela é focada em muita coisa, menos em jogar futebol coletivo, em se superar com a camisa que representa seu país. Esta é a geração dos stories do Instagram e dos vídeos de TikTok, sempre planejados para estar dentro dos padrões atuais da última moda de memes e da viralização. Jogador hoje se preocupa com a pose quando acorda, quando come, quando treina, quando vai para a balada. O importante é "causar". O marketing, importantíssimo para polpudos contratos de publicidade e até para contratos de futebol com paparicos impensáveis em outras épocas, é quem dita o ritmo. 

Assim, a geração 2014 nos apresentou capitão que pede para não cobrar pênalti, algo impensável em qualquer time de pelada Brasil afora. O líder dá exemplo sempre, tenha ele a braçadeira ou não. Thiago Silva nunca entendeu isso, e este foi o exemplo que ele deu logo numa copa e logo dentro de casa.

1994, por exemplo, foi a última geração a de fato ter coletividade e a encarnar o espírito de superação que se espera de quem veste a camisa de um país inteiro em busca de uma conquista (desculpem, mas 2002 tinha um pouco disso, afinal Ronaldo também esteve em 94, mas foi muito mais um acidente causado pela chuva de monções na Ásia, que antecipou as datas e pegou meio mundo com craques quebrados e o Brasil recuperando o seu "fenômeno"). Perdemos a zaga titularíssima em cima da estreia e o lateral esquerdo que nos daria a classificação à final foi convocado fazendo fisioterapia até lá. Até a briga entre Bebeto e Romário, a maior dupla de ataque que uma seleção de futebol já viu, e muito comentada (a briga) na imprensa como empecilho à conquista do tetra, foi resolvida com uma ida de Bebeto ao quarto de Romário na noite anterior ao dificílimo duelo das oitavas de final de 94 contra os donos da casa num calor de 40° para pedir só um gol que o consagrasse na copa, ao que Romário atendeu com um lindo passe no dia seguinte para Bebeto marcar o único gol que colocou o Brasil nas quartas de final daquele tetra, apesar de a seleção ter um a menos em campo com a expulsão do lateral esquerdo Leonardo por dar uma cotovelada no americano Tab Ramos. Quem viu lembra a resposta de Bebeto logo após marcar o gol, fazendo o gesto de "um" com o dedo, dizendo que só pediu um gol e agradecendo a Romário com o mais famoso "eu te amo" do futebol mundial.

Aquela copa teve o primeiro 0x0 de uma final. Brasil e Itália sofreram com os 40-44° do verão americano em pleno meio dia. Há quem diga que a sensação térmica chegou aos 47° e nessa época a Fifa mandava recomendações médicas para as cucuias e não havia pausa para hidratação. A disputa foi para os pênaltis. Romário tinha um dos piores desempenhos no quesito, mas vendo a tremedeira que começava a bater nos seus companheiros de time, ele não contou dois e se apresentou ao auxiliar Zagalo dizendo para todo mundo ouvir que ele ia sim bater o pênalti. Salvo traição de memória, a cobrança ainda raspou a trave, mas venceu o bom goleiro Gianluca Pagliuca, que lamentou muito não ter conseguido alcançá-la.

Esse é o comportamento de líder que a geração 2014 - vinte anos depois, portanto - matou. Lá, todos queriam o bem maior, o tetra tão esperado há 24 anos. Agora, é melhor pedir para não bater o pênalti para não sofrer o abalo (seja emocional ou de imagem mesmo) de eternizar um fracasso para todo mundo ver. 

Para piorar, Neymar, o tão apontado líder técnico, foge das cobranças pedindo sempre para ser o último. Imaginem aí como o restante se sente! Os líderes se dividem entre não querer cobrar o pênalti ou ser deixado por último, para, quem sabe, nem precisar cobrar. É simplesmente ridículo, me desculpem.

Neymar ainda levou o quesito polêmica a outro patamar. Antigamente, a discussão era se craque fugindo de concentração, mas resolvendo em campo, cabia ou não na seleção. Hoje, o cara se mete a prometer a um governante rejeitado pela maior parte da população que faria seu número eleitoral na comemoração de seu primeiro gol na copa. Chamou para si, sozinho, um pressão que não existia e jogou todos os seus companheiros no turbilhão de enfrentar torcida contra com microfones, não com desempenho em campo, uma verdadeira receita para o desastre, inclusive pelo marketing negativo (ninguém avisou?).

Torço para que a esculhambada CBF enfim tenha coragem de trazer um treinador ou uma treinadora de fora, com outra visão sobre os melindres da geração 2014, que eu também espero tenha encerrado seu caminho com a amarelinha. Deu super certo na seleção feminina, que faz uma excelente transição de gerações. Os técnicos brasileiros, sem demérito, têm muito a evoluir na organização e nos bastidores. Cartolada+empresários e geração melindrosa não terão a mesma influência sobre o trabalho de alguém com outro tipo de cultura no esporte. Seria benéfico para todo mundo, inclusive para o engradecimento do futebol brasileiro em geral. Se mudar agora, pode ser que tenhamos esperança em 2030, mas é difícil exigir mudança onde a acomodação reina. Sigamos de melindre em melindre e de mediocridade em mediocridade, então.

Manchetes do dia (10/12)

A manchete do bem: 
  • Com ajuda de abelhas e professora, mulheres mudam realidade no interior de Pernambuco
As outras: 
  • Diplomatas mulheres veem segundo posto do Itamaraty como prêmio de consolação
  • Direito de mulheres a folga quinzenal aos domingos chega a Supremo
  • Tite irrita Monja Coen após eliminação do Brasil na Copa: 'O que foi isso?'
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (12/10)

The headline for good: 
  • The end of Griner's detention begins a new wave of W.N.B.A. activism
The others: 
  • 'It hurts': Brazil is left wondering what went wrong
  • She came out of nowhere, and now no one in France can ignore her
  • Chasing the U.S., China's leader emerges from diplomatic isolation
Good morning.

Source: The New York Times