Filmes sobre biografias de personagens famosos e outros nem tanto assim sempre recebem minha atenção, mesmo sabendo que o filme tem pitadas de ficção, nem que seja na parte de diálogos (obviamente).
Na semana passada, consegui assistir a A Jovem Rainha, de 2015, disponível na Amazon Prime Video, sobre Cristina, rainha da Suécia e depois (spoiler!) de Roma, sobre cuja existência eu nunca ouvira falar.
O enredo é por si só intrigante, começando com uma menina de 6 anos tendo uma mãe que a obriga todo noite a beijar o pai morto e embalsamado como se vivo fosse.
Não posso dar mais spoiler sob pena de estragar o desenrolar do enredo que merecia melhor exposição e enfoque em algumas partes que passam quase de passagem. No entanto, já dá para imaginar todo tipo de oposição que uma mulher, ainda por cima, jovem, enfrentaria ao assumir a posição de autoridade máxima de um país. Para piorar, Cristina é apaixonada por conhecimento e não expressa o menor interesse em casar.
A obra vale demais como pequeno retrato histórico daquela que conseguiu pela inteligência manter a pompa e a circunstância e ainda conquistar a proteção de Roma.
Após o fim da 1h46 do filme de censura 14 anos, recomendo uma busca por sua biografia no site da BBC para separar a ficção da realidade.
