Nem me lembro mais se já vi algum evento realizado pelo América sem que houvesse muitos defeitos a serem apontados. Só isso dá o tamanho da minha surpresa (positiva) com o lançamento da marca e da inauguração da nova loja do América hoje na Arena das Dunas.
Tudo foi muito bem pensado e executado. A apresentação, a música a cargo do DJ PL, os salgadinhos... Até a cerveja - a deliciosa Galega do Alecrim da Raffe - vinha com os símbolos do América e da nova marca.
(Imagem de minha autoria)
A loja é de extremo bom gosto e com muita variedade de camisas e outros produtos. Os expositores valorizam cada um dos uniformes. De muito bom gosto mesmo.
Nem de longe pensamos que aquilo tudo de altíssimo nível possa ser proveniente de um clube que insiste em patinar na Série D.
É bem verdade que tenho muitas reservas em relação ao novo logotipo e a possíveis referências que ele me trouxe, mas prefiro nem comentar a respeito para não apagar o merecido brilho de quem pensou e executou um evento tão bem feito. Um orgulho danado!
Foi tudo tão agradável que as conversas iam se formando naturalmente. Primeiro, encontramos Ricardo Bezerra. Depois um bom papo nostálgico com o ídolo Moura, que incluiu as subidas nos carros de bombeiros do acesso de 96 e da Copa do Nordeste de 98, além do momento atual. Duas oportunidades de matar a saudade de Canindé Pereira. Depois Alisson e Alicsson, o grande Paulo Maia. Ainda encontrei Ruy Mariz e fiquei cheia de pernas com seu elogio aos podcasts.
Deu até para implorar a Souza para voltar a jogar para salvar o time.
Por último, mas de suma importância, pude enfim encontrar presencialmente o presidente do Conselho Deliberativo José Nunes e aí é que a conversa fluiu mesmo sobre as pequenas grandes e importantes mudanças que ele vem implantando no CD do América, a começar que agora há reuniões. Pode parecer pouca coisa, mas são passos importantes dados na direção correta. Confirmando a impressão que já tinha, José Nunes é pessoa de ótimo trato. Trocamos muitas ideias e deu tempo até de Carlos Noronha e Vitor Noronha se juntarem a nós.
A hora voou. Quando olhei para o relógio e vi 20h30 nem acreditei. Estávamos ali desde as 17h. É assim quando um evento nos agrada. Espero que assim seja sempre tudo que o América organizar.