Não tive o menor tempo no último fim de semana de acompanhar América 0x0 Retrô, nem de levar ao ar os podcasts sobre futebol e assuntos variados ou mesmo de escrever a respeito do resultado, o que tento fazer apenas hoje.
Preocupa muito, como sempre, que o América já tenha passado por uma desorganização do time durante o estadual e tenha sofrido outras duas já na Série D. O resultado, como sempre, é desalentador, agora com um agravante: em 4 rodadas (esta fase tem 14), a equipe só obteve 1 vitória (ainda na estreia, com Leandro Sena) em casa, já tendo amargado 1 derrota e 1 empate. Isto para um clube cuja tradição é de muita força jogando em casa no Brasileirão é de assustar. Fora de casa, a equipe só jogou uma vez (na 2.ª rodada, ainda com Leandro Sena) e obteve 1 empate.
Não tenho como avaliar o trabalho do novo técnico. Não vi um jogo. Aliás, ninguém tem, mesmo se tiver visto o jogo. Trabalho requer tempo para avaliação e o América segue insistindo numa receita que, se dava muito certo no século passado, tem se revelado um desastre no novo século, especialmente nas últimas 2 décadas. A lição já deveria ter sido compreendida.
Muito se falou das quatro rodadas no RN que o América faria e do salto que isso representaria na tabela. Devem ter projetado o que se viu no estadual e nas duas primeiras rodadas e já começaram a sonhar com algo que esse tipo de comportamento não permite entregar: previsibilidade de sucesso.
Resta esperar e torcer para que a última rodada fora de casa dessas 4 no RN seja a que permita que o novo técnico corrija erros crassos, especialmente o que levou ao desfazimento da equipe titular do estadual para a escalação de jogadores de pior desempenho e que, enfim, o América pós-Renatinho/Leandro Sena se reencontre com a vitória e com um desempenho convincente, sob pena de 1/3 da competição ir embora com a equipe afundada em aproveitamento desenganador para uma classificação para a próxima etapa.
O tempo urge.