segunda-feira, 21 de março de 2022

Today's headlines (3/21)

The headline for good: 
  • Toronto, the quietly booming tech town
The others: 
  • Brazil lift its ban on Telegram after two days
  • N.C.A.A. women's tournament: Iowa and Baylor fall to No. 10 seeds
  • 'Basic Instinct' at 30: A time capsule that can still offend
Good morning.

Source: The New York Times

domingo, 20 de março de 2022

Faltam episódios


A maior verdade que se pode dizer sobre A Química do Amor é a bela oportunidade perdida de se fazer uma maravilhosa série. Como filme, a gente sente a nítida sensação de que estamos assistindo a uma. 

O filme é baseado num livro - The Female Brain - que aborda a mente feminina com relatos de casos, segundo resenhas dos sotes especializados. A comédia romântica, então, também traz relatos de relacionamentos de casais que foram analisados pela pesquisadora Julia Brizendine.

Há estereótipos e estereótipos no filme, mas isso não tira dele a ótima construção como uma T.E.D. Talk. Todos os casais são adoráveis e há uma vontade genuína de conhecê-los mais, daí a oportunidade perdida de uma série do dia a dia engraçada e até comovente em certos momentos.

No entanto, como não há série, e sim filme, não deixe de conferir as diferentes dinâmicas de relacionamento e aproveite algumas boas risadas daí surgidas. 

Atemporal


É quase um paradoxo ter um filme na Nova York de 1986 e dizer que ele é atemporal. Um filme com telefones de gancho e fio, de camisões femininos, de brincos geométricos. Sim, são os anos 80 na telinha.

Ela Quer Tudo é do questionador e surpreendente Spike Lee, e ele também atua nesta obra sobre uma mulher que tem 3 namorados e, apesar da pressão deles, não pretende escolher apenas um. 

Sua atemporalidade aparece fortemente na representação machista que os namorados fazem dela, um mais do que os outros. Nem os quase 40 anos de idade do filme o deixam desatualizado.

Alerto que a ideia é de uma comédia romântica do jeito dos anos 80, com muito mais reflexão do que risadas. Também tem censura 18 anos, possivelmente pelas cenas de sexo (eu diria até puritanas para os padrões atuais).  Os diálogos também soam artificiais inicialmente, talvez uma técnica cafajeste mesmo porque o filme se apresenta quase o tenpo todo como se fosse um documentário.  

Muito arrastado e forçado no começo, a obra, com 1h24 de duração e rodada quase que 90% em preto e branco, consegue despertar a curiosidade para seu desfecho, que não decepciona. 

Há também uma série recente inspirada nela, também de Spike Lee, na Netflix, e que já está na minha lista para começar em breve.

Podcast: De enlouquecer

As disputas da Covid não arrefecem.




Ouça "De enlouquecer - Só Futebol? Não! com Raissa" no Spreaker.

Podcast: Olha o nível!

O futebol do RN segue seu calvário.









Ouça "Olha o nível! - Só Futebol? Não! com Raissa" no Spreaker.

Manchetes do dia (20/3)

A manchete do bem: 
  • Pixar mantém cena com beijo lésbico em 'Lightyear' após protestos
As outras: 
  • Darlan Romani supera bicampeão olímpico do arremesso de peso e leva Mundial Indoor
  • Primeiro medalhista do boxe brasileiro acusa COI de racismo estrutural
  • Saúde descarta caso de deltacron no Amapá e investiga infecção no Pará
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (3/20)

The headline for good: 
  • A general fights to destigmatize mental health issues: 'There's a shame if you show weakness'
The others: 
  • Another Covid surge may be coming. Are we ready for it?
  • Where State Farm sees 'a lot of fraud,' black customers see discrimination
  • N.C.A.A. women's tournament: UConn handles Mercer; Belmont upsets Oregon
Good morning.

Source: The New York Times

sábado, 19 de março de 2022

Pressão de cima


Eu me embrenhei nos últimos dias na leitura de, dentre outros livros (sim, leio uns 4 ou 5 de assuntos diferentes ao mesmo tempo), 1914 1918: A História da Primeira Guerra Mundial, de David Stevenson, que é professor de História Internacional na London School of Economics and Political Science. A obra tem 4 volumes e eu terminei agora o 1.° deles, com título A Deflagração.


Há muitas observações sobre erros, medos, acasos na preparação de cada um dos envolvidos, com detalhes sobre quantidades de armamento e até de perdas (mortes, baixas por ferimento e prisões). A cada página, a gente vai confirmando a idiotice de quem vive a planejar e executar uma guerra, especialmente quem pretende dar início a ela.

Em vez de comentar sobre o livro em si, que é um pouco mais técnico do que o esperado, mas nada que desabone sua leitura, eu prefiro transcrever uma passagem que retrata algo muito ressaltado sobre a primeira das grandes guerras, e que aparece nas páginas 150 e 151, mostrando como o alto comando é divorciado de quem realmente dá a cara para bater:

No meio dessa carnificina, ocorreu um dos momentos mais pungentes da guerra, a Trégua de Natal de 1914. No dia 24 de dezembro, árvores de Natal iluminadas apareceram nas trincheiras alemãs em Flandres, e ambos os lados entoaram hinos. Na manhã do Natal, soldados britânicos e alemães se reuniram em terreno neutro, conversaram, fumaram, jogaram futebol, posaram para fotografias e enterraram seus mortos. Muitas vezes, o cessar-fogo se estendia por vários dias, até ser interrompido (com pedidos de desculpa das unidades em ação) por insistência dos altos-comandos, que garantiam que, nos Natais subsequentes, aquilo aconteceria menos frequência, se é que voltaria a acontecer. O episódio parece demonstrar a ausência de rancor entre muitos soldados da linha de frente que - agora que os impetuosos primeiros dias haviam passado - se encontravam presos numa máquina de matar por uma pressão que vinha de cima. Tréguas não oficiais e acordos tácitos para moderar a violência continuavam a caracterizar a Frente Ocidental durante 1915, no setor francês (onde a Trégua de Natal foi menos predominante) e também no britânico. 

Manchetes do dia (19/3)

A manchete do bem: 
  • Psicólogos e suas sessões de terapia lotam de 'Um Lugar ao Sol' a livros e o streaming
As outras: 
  • Rússia diz ter usado mísseis hipersônicos no oeste da Ucrânia
  • Campanha de vacinação contra a gripe começa no dia 4 de abril
  • Governo diz que não tem como baixar preço de alimento
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (3/19)

The headline for good: 
  • Bringing personal finance to the classroom for Generation Z
The others: 
  • As offices open and mask mandates drop, some anxieties set in
  • Fatal Texas wildfire forces evavuations and destroys 50 homes
  • Lawsuit accuses Google of bias agaisnt black employees
Good morning.

Source: The New York Times