segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Top 10 da Netflix

Eis as obras disponíveis na Netflix mais assistidas no Brasil hoje.
  1. Crush à Altura 2 (filme, 2022, 10 anos, 1h42)
  2. Inventando Anna (série, 2022, 16 anos, 9 episódios)
  3. Toy Boy (série, 2019, 18 anos, 2 temporadas)
  4. All of Us Are Dead (série, 2022, 16 anos, 12 episódios)
  5. Desejo Sombrio (série, 2020, 16 anos, 2 temporadas)
  6. Carinha de Anjo (série, 2016, livre, 290 episódios)
  7. Através da Minha Janela (filme, 2022, 16 anos, 1h53)
  8. O Golpista do Tinder (filme, 2022, 14 anos, 1h54)
  9. Cúmplices de um Resgate (série, 2015, livre, 282 episódios)
  10. Café com Aroma de Mulher (série, 2021, 14 anos, 88 episódios)

Manchetes do dia (14/2)

A manchete do bem: 
  • Ex-líder antivacina se converte e adere à imunização contra a Covid na Itália
As outras: 
  • Organizador da 'Dança Fora Dilma' diz que se arrepende de ter feito vídeo 
  • Comunismo não chamou, como o nazismo, para o assassinato de populações, diz embaixador de Israel
  • O país mais rico do mundo está saqueando o mais pobre, acusa China
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/14)

The headline for good: 
  • New Covid data show New York returning to pre-Omicron surge levels.
The others: 
  • Erin Jackson wins gold in the 500 meters, becoming the first African-American woman to win a speedskating gold medal.
  • Canada opens blockaded bridge, but in Ottawa, truckers won't budge
  • Flight makes emergency landing after passenger tries to enter cockpit
Good morning.

Source: The New York Times

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Chatinho, chatinho

Acompanhar América 2x0 Potyguar foi uma dose para leão. O jogo foi enfadonho, chato, lento, cheio de erros de passe... A lista de defeitos parece infinita.

A coisa só não foi pior porque Araújo e William, cada um a seu tempo e ainda na 1.ā etapa, empreenderam jogadas individuais e acertaram 2 bonitos gols, especialmente o de William, e garantiram uma importante vitória para o Mecão.

De resto, só tédio. E nem o fato do Potyguar, que já não queria muita coisa, ter tido um jogador expulso no 2.° tempo melhorou alguma coisa. Pelo contrário, piorou, já que o América parecia cansado/acomodado e virou um amontoado só, com nada mais dando certo nem individualmente. Fazer saldo num jogo com adversário tão inofensivo e em menor número em campo virou um sonho distante.

Esse jogo só não deve ser esquecido porque é preciso entender como não se deve jogar. 3 volantes, por exemplo, não são a solução; uma boa distribuição para aproveitar a velocidade dos atacantes, sim. 

Teatro na tela


Dentre as inúmeras indicações ao Oscar está um filme que é adaptação de uma obra teatral de William Shakespeare: A Tragédia de Macbeth.

Antes de qualquer coisa, gostaria de falar sobre uma certa injustiça a meu ver com o bardo inglês. Shakespeare, que ganhou um ar de autor de obras muito cultas, quase elitistas, de tão difíceis de chegar ao povão, seria um verdadeiro noveleiro nos dias atuais. Suas obras teatrais são cheias de amores impossíveis, muitas mortes por ganância, culpa e viradas tão geniais quanto, comercialmente falando, apelativas da atenção do público. O problema é que sua obra data dos séculos 16 e 17, e o inglês da época é quase inacessível ao que temos hoje, mal um tanto quanto semelhante ao sofrido pelo gênio brasileiro bem mais tecente no tempo Machado de Assis.

Macbeth, por exemplo, é quase uma carnificina completa, tudo pela ganância do ser humano que se embriaga diante da possibilidade de ter poder em suas mãos. Há também viradas dignas de quem traça uma luta impossível de ser vencida contra o destino. Como não amar, não é mesmo?

Voltando indicado ao Oscar que está disponível na Apple TV+, a decisão foi colocar na tela algo o mais próximo possível do teatro dentro da linguagem televisiva. Há cenários sem tantos detalhes e os atores são instados a utilizarem muito mais o corpo e as expressões faciais do que num filme normal. Os diálogos são so únicos encarregados de narrar a estória. A cereja do bolo é que é tudo em preto e branco, uma feliz coincidência com os 50 anos das cores surgidas na TV no Brasil.

Sim, por tudo isso, temos um filme que os tempos atuais clamariam difícil, assim como a obra original de Shakespeare também nos tempos atuais, já que escrevia para o povão mesmo em sua época. De novo, acho uma pena não termos uma adaptação muito bem feita e estudada para os tempos atuais, mas esse lamento fica para outro dia. 

Contudo, à medida que o tempo passa, a densidade de atuações como as de Denzel Washington (sim, finalmente conseguiu mudar o rosto, algo que lhe faltava para me atrair de vez ao seu trabalho) e Feances McDormand prendem de vez a audiência, ainda que ela já saiba onde tudo vai dar. 

Uma boa obra indicada por fotografia e direção de arte (na minha humilde opinião tem mais chances neste do que naquela, embora tenha ido bem em ambas) e que vale ser conferida antes da cerimônia em si e que traz o gostinho do teatro com atores que nos acostumamos a ver no cinema. 

Também há um espcial de bastidores mostrando todo o trabalho de arte e fotografia. 

Podcast: Carros x Brasil

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Manchetes do dia (13/2)

A manchete do bem: 
  • Bebida alcoólica ajudou a civilizar a humanidade, diz filósofo americano
As outras: 
  • Embaixada pede que brasileiros se mantenham 'alertas e atualizados' na Ucrânia
  • 'Minha filha escolher missão para que outras mulheres sejam respeitadas', diz Shantal
  • Will Smith diz que não imaginava ser indicado ao Oscar por 'King Richard'
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/13)

The headline for good: 
  • Black authors shake up Brazil's literary scene
The others: 
  • U.S. pulls most diplomats from Kyiv as tensions mount
  • 'I had never felt worse': Long Covid sufferers are struggling with exercise
  • A million more trees for New York City: Leaders want a greener canopy
Good morning.

Source: The New York Times

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Fúria em silêncio


O título desta postagem bem poderia ser o título do filme Ataque dos Cães, que concorre, dentre outras categorias, ao Oscar de Melhor Filme, e que está disponível na Netflix.

Faroeste atualizado, posso assim dizer, o filme traz aquelas fortes imagens de paisagens com montanhas, riachos, animais e uma estória que se desenvolve entre a brutalidade e a crueldade, e também a resignação e o silêncio sutis como outra face da força de caráter.

Pequenos detalhes vão construindo e encaminhando o enredo que começa com dois irmãos absolutamente diferentes, sendo isso motivo de ressentimento e implicância do que representa o macho em figura (atuação magnífica deste ator que tanto tem me surpreendido: Benedict Cumberbatch) em relação ao que representa a civilidade e os bons modos.

O spoiler que dou é que é o macho em figura, vaqueiro típico de sua região e tempo (Montana, 1925), que vai nos levar do começo ao fim nas mais variadas nuances desta jornada de vida sofrida destilando o que sente na pele para que os outros também sintam a sua dor. 

O final é surpreendente e sutil e exige que se preste atenção nos detalhes para um perfeito entendimento, já que a diretora Jane Champion fez muito bem em se manter fiel às sutilezas que envolvem não só a personagem principal, mas todas ao seu redor.

Vale ressaltar que o filme é baseado em livro de mesmo título (em inglês, The Power of the Dog) de Thomas Savage, que se inspirou em sua própria vida, segundo relato da diretora.

Assista com calma, sem pressa, a uma sucessão de grandes atuações. E ainda há um pequeno especial atrelado ao filme com a diretora contando e mostrando a experiência dos bastidores que vale muito a pena conferir.