domingo, 3 de janeiro de 2021

Ainda de ontem

Nada de terra arrasada. Ontem mesmo o diretor de futebol Ricardo Bezerra fez questão de ressaltar publicamente sua confiança no acesso.



Podcast: Ladeira

O nível de dificuldade subiu nas quartas de final da Série D 2020.









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"Temos que acreditar"

Depois de Floresta 2x0 América, o técnico Paulinho Kobayashi deu entrevista ao repórter Jackson Capixaba, da 98 FM, e o GE reproduziu em seu site. Vamos ao principal trecho:

Se eu tivesse tomado 3 gols, 4 gols aqui, como foi o caso do Brasiliense, dentro de casa ia ser mais difícil de reverter. Quando estávamos com 3 volantes, estávamos bem seguros, eles acharam o 2.° gol. E nós temos que lembrar que são 180 minutos. Talvez se fosse uma fase mais decisiva, se não tivesse o segundo jogo, aí sim nós poderíamos arriscar até um pouquinho mais. Como são 180 minutos, nós temos que acreditar que dentro de casa vamos dar a volta por cima e conseguir o nosso acesso e a nossa classificação.

Manchetes do dia (3/1)

A manchete do bem: Anvisa aprova pedido da Fiocruz para importar 2 milhões de doses de vacina de Oxford.

As outras: Moradores de Teresina protestam nas ruas contra falta de energia elétrica, São Paulo anuncia volta de Muricy Ramalho como coordenador de futebol e Drones domina história militar de 2020 e abrem brecha a países pobres.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (1/3)

The headline for good: Superheroes and trailblazers: Black comic book artists, rediscovered.

The others: Some covid survivors haunted by loss of smell and taste, Homes of Mitch Mcconnell and Nancy Pelosi are reported vandalized, and Co-ops in Spain's Basque Region soften capitalism's rough edges.

Good morning.

Source: The New York Times

sábado, 2 de janeiro de 2021

Filme antigo

Floresta 2x0 América foi mais um filme antigo, já bem conhecido da torcida do América. Dá até para misturar o enredo. Adversário que empatou e perdeu para o América na primeira fase e aprendeu a jogar nas eliminatórias, como foi com o Imperatriz. Ou jogo fora com o América desconectado, como foi depois da fase de grupos desta Série D. Ou perder para um adversário tido como inferior em investimento e ter que fazer gols, assim, no plural, em casa, para avançar.

Vi muita comemoração pela escalação inicial. Para quem viu 3 zagueiros, realmente melhor seriam 3 volantes. Mas faz tempo que imploro para que Paulinho Kobayashi mantenha sua equipe fora de casa. Não é a presença de um volante ou um zagueiro a mais que vai resolver a marcação da equipe.

Havia uma grita contra Rondinelly. Foi quem deu luz ao jogo já nos minutos finais. Aliás, muito finais mesmo. Não dava para o ter colocado em campo um pouco mais cedo?

Wallace Pernambucano inexistiu na forte marcação do Floresta. A mesma coisa pode ser dita de Everton Silva, embora este ainda tenha tentado alguma coisa e menos ainda tenha dado certo.

A realidade é que havia algumas opções a serem tentadas no 2.° tempo. Entretanto, é preciso reconhecer que a estratégia do Floresta funcionou a contento. Entenderam que precisavam marcar a saída de bola do América e não deixar muito espaço nas laterais do campo. Ou seja, cabia o jogo mais pelo meio, com Rondinelly, Rodrigo Andrade e até Elias. 

Com o jogo travado, as apostas em contra-ataques velozes, de pouquíssimos passes, algo que é gritantemente ausente no América, mesmo quando o adversário oferece a oportunidade, deram ao Floresta uma senhora vantagem para o jogo da volta. 

Ao América resta provar que esse filme antigo acabou em Fortaleza. Na Arena das Dunas, os comandados de Paulinho Kobayashi terão a chance de escrever em letras garrafais seus nomes na história do América e do RN. Afinal, 2x0 para disputar a vaga em pênaltis e 3x0 para passar no tempo regulamentar são feitos grandiosos.

Aliás, basta seguir o filme das fases decisivas desta Série D, com o América sempre avançando com gols de sobra em casa, exatamente como ocorrido contra Coruripe e Galvez.

Não será fácil. Nunca foi. Até o acesso de 2020 ficou para 2021 por causa da pandemia. Mas o América é chegado em missões impossíveis. Que assim seja!

Podcast: Twitter e sofrimento

2020 foi o pior ano em matéria de felicidade no Twitter.









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Manchetes do dia (2/1)

A manchete do bem: Bibliotecas do Governo de SP lançam plataforma digital com cerca de mil títulos.

As outras: Meio de pagamento eletrônico vive revolução global,  diz presidente de grupo do setor, Sorteio vira remédio para males da democracia eleitoral na Bélgica e Projeto vai plantar em áreas de mata atlântica uma árvore para cada vítima da Covid-19 no Brasil.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (1/2)

The headline for good: How support for legal abortion went mainstream in Argentina.

The others: How Taiwan plans to stay (mostly) Covid-free, States are shutting down prisons as guards are crippled by Covid-19, and New Year's lawbreakers: 3 N.Y.C. parties with hundreds are broken up.

Good morning.

Source: The New York Times

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Um show



Um musical com Meryl Streep já andou mais da metade do caminho para dar certo. Ela é de um tipo raro de atriz, que transforma qualquer porcaria em ouro do tanto que ela brilha em cena.

Por isso nem precisei pensar muito para conferir A Festa de Formatura na Netflix. Fui agraciada com muito mais do que esperava.

O musical tem um quê de Disney com o clássico estilo de Hollywood, então há boas tiradas de humor, músicas que grudam na cabeça e uma estória muito bem montada desde o seu início.

Para não dar muito spoiler, tudo começa com críticas nada boas a respeito de um espetáculo na Broadway e termina com um grupo de celebridades no conservador estado americano de Indiana se envolvendo num baile de formatura de uma escola local e a luta de uma aluna para levar sua namorada como seu par.

Meryl Streep, como sempre, está formidável. Ainda há James Corden, Nicole Kidman, Kerry Washington, Ariana DeBose e Jo Ellen Pellman, que fisicamente me fez lembrar muito Drew Barrimore e Elisabeth Moss. Todo mundo canta, dança, faz rir e até chorar. 

Enfim, vale superar o preconceito em relação a musicais para receber um bom entretenimento em troca mais uma vez proporcionado pelo surpreendente diretor Ryan Murphy.