sábado, 2 de janeiro de 2021

Manchetes do dia (2/1)

A manchete do bem: Bibliotecas do Governo de SP lançam plataforma digital com cerca de mil títulos.

As outras: Meio de pagamento eletrônico vive revolução global,  diz presidente de grupo do setor, Sorteio vira remédio para males da democracia eleitoral na Bélgica e Projeto vai plantar em áreas de mata atlântica uma árvore para cada vítima da Covid-19 no Brasil.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (1/2)

The headline for good: How support for legal abortion went mainstream in Argentina.

The others: How Taiwan plans to stay (mostly) Covid-free, States are shutting down prisons as guards are crippled by Covid-19, and New Year's lawbreakers: 3 N.Y.C. parties with hundreds are broken up.

Good morning.

Source: The New York Times

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Um show



Um musical com Meryl Streep já andou mais da metade do caminho para dar certo. Ela é de um tipo raro de atriz, que transforma qualquer porcaria em ouro do tanto que ela brilha em cena.

Por isso nem precisei pensar muito para conferir A Festa de Formatura na Netflix. Fui agraciada com muito mais do que esperava.

O musical tem um quê de Disney com o clássico estilo de Hollywood, então há boas tiradas de humor, músicas que grudam na cabeça e uma estória muito bem montada desde o seu início.

Para não dar muito spoiler, tudo começa com críticas nada boas a respeito de um espetáculo na Broadway e termina com um grupo de celebridades no conservador estado americano de Indiana se envolvendo num baile de formatura de uma escola local e a luta de uma aluna para levar sua namorada como seu par.

Meryl Streep, como sempre, está formidável. Ainda há James Corden, Nicole Kidman, Kerry Washington, Ariana DeBose e Jo Ellen Pellman, que fisicamente me fez lembrar muito Drew Barrimore e Elisabeth Moss. Todo mundo canta, dança, faz rir e até chorar. 

Enfim, vale superar o preconceito em relação a musicais para receber um bom entretenimento em troca mais uma vez proporcionado pelo surpreendente diretor Ryan Murphy.

20 anos no novo milênio

Quando paro para olhar o ano 2021 como numeral, bate um estranhamento danado. Nascida no século 20, fim da década de 1970, criada nos anos 1980 e com adolescência nos anos 1990, os anos 2000 sempre soaram como algo muito distante para mim.

Já tivemos a virada do milênio (lembram do bug do milênio que enlouqueceria computadores - consertados a tempo - e jogaria a humanidade no caos?), chegamos aos anos 2010 e agora aos anos 2020. São 20 anos já, duas décadas, dentro do novo milênio e do novo século, o 21.

Até a minha adolescência eu tinha certeza de que não passaria dos 20 anos de idade. Acho que isso era muito mais fruto daquela ideia que adolescentes têm de que o mundo tem que ser vivido para ontem e ninguém se imagina mesmo envelhecendo. 

O mundo mudou muito neste período. Avançou enormente. Retrocedeu pontualmente, num movimento inconsciente de quem se apega a algo que não presta mais, porém com valor sentimental, e isso impede que a coisa velha vá para abrir espaço para novas e melhores coisas. É como arrumar um guarda-roupa, algo sempre complicado.

Também neste período pude confirmar o que os livros de História diziam sobre a História ser cíclica, que nosso avanço é em espiral, etc. Se o conceito parecia esquisito para a aluna da Escola Doméstica na pré-adolescência, hoje, pelos muitos anos experimentados, fica muito mais fácil perceber que as coisas saem de moda e depois voltam, que a música se afasta de tendências e retorna após uma ou algumas décadas, que a política vive seu pêndulo entre direita e esquerda, de vez em quando chegando aos extremos dessas tendências e nos fazendo perceber que o equilíbrio é mais do que recomendado (vide Nova Zelândia).

Pessoalmente, enxerguei muito cedo a importância de desenvolver em mim a tolerância em todos os sentidos para tentar me despir de preconceitos e conviver bem com pessoas muito diferentes de mim. É uma luta diária, bem desgastante, mas também recompensadora, porque visões divergentes nos obrigam a olhar melhor para as coisas do mundo.

Para não divagar muito neste primeiro texto de 2021, termino dizendo do quanto de déjà vu tenho ao olhar para esta década que se inicia em  relação à década de 1980 até a transição para os anos 1990, seja na moda, seja na música, seja na política. De minha parte, por exemplo, já voltei a fazer muito mais ligações telefônicas do jeito tradicional do que enviar mensagens, mas sem saudade dos orelhões a ficha. Aí já seria demais. 

Não sei se essa similitude vai me ajudar a me sentir mais confortável com esses anos antes inimagináveis do novo milênio.  O tempo dirá.

Manchetes do dia (1/1)

A manchete do bem: O ano da vacina.

As outras: Neymar ironiza festa para 500 pessoas e diz que 'todos merecem celebrar a vida', Duas apostas dividem R$ 325,2 milhões da Mega da Virada e OMS autoriza primeira vacina contra Covid para uso emergencial.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (1/1)

The headline for good: Becky Hammon becomes first woman to serve as head coach in N.B.A. game.

The others: Microsoft says Russian hackers viewed some of its source code, Jobs, houses and cows: China's costly drive to erase extreme poverty, and We came all this way to let vaccines go bad in the freezer?

Good morning.

Source: The New York Times

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Marcante

Dentre tudo que podemos dizer de 2020, algo é inquestionável: este foi um ano marcante na vida de todos. 

Vivemos experiências que nunca imaginávamos que estivessem em nosso caminho coletivo: máscara, distanciamento até de grupos familiares, dias a fio dentro de casa.

Perdemos muita gente neste ano, assim como em outros anos. Mas 2020 levou muito mais gente em pouco tempo e sem chance de despedida. Ficou um enorme vazio.

De uma hora para a outra, tivemos que nos virar com uma perda acentuada de renda. Empregos sumiram, negócios fecharam.

De repente, as injustiças ficaram mais visíveis, passando a doer naqueles que não a enxergavam antes.

Descobrimos um novo jeito de viver, focando no essencial, no hoje, nos que amamos. Até a nossa alimentação mudou.

Vimos uma ciência trabalhando a várias mãos como nunca antes para que, enfim, tenhamos recursos, como vacina e tratamento efetivo, que rompam esse período de sofrimento. A perspectiva é muito boa.

É certo que 2020 foi um ano com uma carga extremamente negativa, mas não sejamos injustos com as lições recebidas. Elas são muito valiosas para uma vida melhor. Devemos agradecer por isso, refletir e procurar construir essa vida melhor desde os primeiros segundos de 2021.

Que 2021 então seja a construção de tudo de bom que 2020 ficou devendo! 

Manchetes do dia (31/12)

A manchete do bem: Vinículas superam projeção e venda de espumante brasileiro cresce em 2020.

As outras: Ao contrário da Argentina, Brasil continua a ignorar dano do aborto clandestino, Neymar abandona Mangaratiba após polêmicas e causa tumulto em Santa Catarina e Parado em 2020, turismo terá retomada lenta e ligada à vacina.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (12/31)

The headline for good: Argentina legalizes abortion, a milestone in a conservative region.

The others: Discovery of virus variant in Colorado and California alarms scientists, U.K. authorizes Covid-19 vaccine from Oxford and AstraZeneca, and This New Year's Eve, Times Square will be filled with hope. But not people.

Good morning.

Source: The New York Times

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

No WhatsApp

O WhatsApp, verdadeira terra de ninguém, é território para todo tipo de coisa. A imagem abaixo é exemplo disso e também reforça, se produzida no sentido que explicita, o triste comportamento de "gastar 100 para o outro não ganhar 50", especialmente no futebol.