Imagem: Canindé Pereira, América
O meia Roger Gaúcho falou sobre a expectativa para a primeira partida das finais do estadual.
Momentos diferentes
Primeiramente, acho que o nosso 2.° turno foi um 2.° turno muito bom, muito importante. E a gente conseguiu um título na casa do adversário, o Potiguar, que é uma equipe que vinha num momento muito bom também. É uma grande equipe e viveu um bom momento. E a gente com inteligência, a gente com sabedoria, a gente foi lá e conseguiu ganhar o 2.° turno. A equipe do ABC é uma equipe forte. Foi eliminada, mas a gente sabe que clássico não tem favorito. Acho que é 50-50% de cada lado. Então, o clássico muda tudo, muda a chave, é outro tipo de jogo, é outro tipo de campeonato. A gente sabe. Todos os clássicos que a gente olha aí, a gente sabe que não tem ninguém favorito, é tudo muito nivelado. Então eu acho que esse jogo vai ser um jogo duríssimo também. Então a gente sabe que tem uma equipe muito forte do outro lado também. A gente vai respeitar a equipe do adversário, mas a gente vai impor o nosso ritmo. Estamos jogando na casa do adversário. E que vença o melhor. Quem fizer o melhor trabalho, o melhor papel, com certeza vai nesse primeiro tempo, porque é um jogo de 180 minutos, quem desenvolver melhor o seu trabalho com certeza vai chegar longe, vai conseguir o título.
Conquista para o América
A pressão, ela existe. Todos os torcedores, porque há algum tempo [o América] não é campeão. Há três anos, como você falou. Mas a gente tem a tranquilidade, nós, jogadores, de absorver essa pressão para não levar para dentro de campo. A gente sabe a nossa qualidade. No 2.° turno, a gente venceu a equipe do ABC, placar de 3x0, então a gente sabe que tem condição de ir lá também na casa do adversário e fazer um grande jogo. Mas, lógico, com os pezinhos no chão. A gente sabe que não vai ser fácil. O jogo que passou, passou, agora é outro tipo de jogo. Não vai ser fácil, como não foi também com os jogos lá atrás que a gente veio fazendo, que a gente ganhou de um resultado elástico. Vai ser um jogo dificílimo onde a gente tem que ter a consciência e a tranquilidade de fazer o nosso melhor.
Pontos fortes
O nosso ponto forte é o contra-ataque. A gente joga bastante no contra-ataque. É um ponto forte que a gente tem: jogadores velozes. E a gente tem que usar essa arma para cima do adversário e a equipe adversária tem uma bola parada muito forte que a gente também está trabalhando bastante. Tem jogadores de estatura alta, de bom cabeceio. Então a gente tem que estudar bastante a equipe adversária para chegar lá no dia do jogo e tentar surpreender a equipe adversária.
Ausência de Max
Primeiramente, o Max é um jogador de área que todos nós sabemos que, quando a bola chega, ele atropela qualquer zagueiro. É um jogador muito forte, é um jogador de presença de área e nos faz muita falta porque é um jogador que segura a bola na frente para nós. A gente vem de trás, nos dá mais tranquilidade. Então vai fazer uma falta enorme o Max. Mas o professor tem trabalhado também com outros jogadores, outras opções, que não vem aqui ao caso dizer. Mas com certeza ele vai colocar o melhor, o que estiver mais preparado para encarar esse jogo de amanhã.
Treinos fechados
Quanto menos informação vazar, melhor. Acho que do outro lado também eles ficam um pouco curiosos para saber como a nossa equipe vai jogar contra eles. Tudo é válido nesses treinamentos fechados para a gente trabalhar, o professor pode optar o que ele vai querer para esse clássico. Então eu acho que tudo é válido para a gente chegar lá amanhã e fazer um grande jogo.
Convocação da torcida
Eu em nome de todos os jogadores aqui do América convoco todos esses 2.400 aí [carga disponível para visitantes no Frasqueirão]. Esperamos que lote tudo porque a gente precisa do apoio do torcedor, que faz uma falta muito grande quando não comparece. Então a gente precisa do torcedor também na casa do adversário para nos apoiar e juntos, numa força só, a gente conseguir o nosso objetivo.