Sem choro, nem vela, faltam 2 meses para o fim de 2018. Considerando que da semana do Natal em diante não dá mais tempo para fazer coisa alguma, temos menos tempo para a chegada de 2019.
Hora de dar aquela acelerada em projetos que precisam ser finalizados em 2018, sob pena de serem adiados.
Também é bom não seguir naquela batida de que tudo que pode melhorar a vida vai ficar para o ano seguinte porque a hora de ser feliz é agora.
Para um ano novo de fato feliz, melhor resolver todas as pendências no ano que termina. E não se engane! A partir de agora, a contagem, além de regressiva, é super rápida.
Enfim, alguma coisa começa a favorecer os clientes na relação com os bancos. É a informação que trouxe o jornalista Lauro Jardim na coluna homônima publicada na página 4 da Tribuna do Norte dess domingo.
Um calor nos bancos
Definitivamente, são novos tempos para os bancões. Todos foram obrigados a reduzir a zero suas tarifas para aplicação no Tesouro Direto. Até duas semanas atrás, cobravam 0,5% ao ano. Para fazer frente à XP e outras corretoras que têm tarifa zero para esse investimento, Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil passaram a trabalhar de graça para os investidores neste produto. De acordo com a estimativa feita por um especialista, a redução vai significar R$ 150 milhões a menos em seus balanços anuais.
Com o que lucram anualmente, R$ 150 milhões não passam de meros trocados.
A manchete do bem: Brasileiros encontram novo método para achar Terras.
As outras: Com 20 modalidades, internet supera TV em transmissões, Ordem de censura à imprensa é preocupante, afirma Abraji sobre decisão de Fux e Rivais sobem tom contra Bolsonaro e Haddad em debate na TV.
The headline for good: U.S. and Canada reach deal to salvage Nafta.
The others: Democrats denounce limits on F.B.I's Kavanaugh inquiry as a 'farce', Indonesia tsunami toll climbs above 800 and From Orwell to 'Little Mermaid', Kuwait steps up book banning.
A equipe sub-19 do América enfrentou o Santa Cruz-PE em jogo-treino hoje na Arena América que acabou 0x0.
Além da preparação da garotada para a Copa do Nordeste, a movimentação serviu para observação do técnico Luizinho Lopes, do executivo de futebol Armando Desessards, do coordenador das bases Jocian Bento, do presidente Eduardo Rocha e do vice Eliel Tavares.
Segundo o assessor de imprensa do América Canindé Pereira, esse foi o último jogo de André Luiz como técnico da equipe. A partir de agora, ele passa a ser auxiliar técnico do time profissional e Jocian Bento passa a acumular o cargo de técnico do sub-19.
E eu havia entendido que Jocian é que seria auxiliar de Luizinho. Talvez haja mais de um auxiliar.
Imagem do jogo deste domingo feita por Canindé Pereira
Nunca uma campanha eleitoral produziu em tão pouco tempo tantos sopapos na democracia brasileira. É um discurso autoritário aqui, uma faixa pedindo tomada de poder pelos militares ali, candidato que fala que não aceita o resultado se não for ele o vencedor, é vice que fala de sorriso na boca sobre a possibilidade de autogolpe do presidente.
Para quem ainda é inocente para não dar a devida atenção a tais ameaças indicadoras de um movimento maior que segue nessa direção, ainda que integrado por doidos, chegou a hora de prestar atenção na medida liminar que a Advocacia-Geral da União teve que pedir ao Conselho Nacional de Justiça para afastar o juiz Eduardo Luiz da Rocha Cubas do Juizado Especial Federal de Formosa-GO.
Passo a citar literalmente a reportagem da Agência Brasil para nem aumentar, nem diminuir a gravidade do caso. Atenção para a parte que destaco ao sublinhar.
CNJ afasta juiz que planejava determinar recolhimento de urnas
Provocado pela Advocacia Geral da União (AGU), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acolheu pedido para adoção de “providências cautelares”, a fim de evitar que o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas, do Juizado Especial Federal Cível de Formosa (GO), colocasse em prática os planos de conceder, ao fim do dia 5 de outubro próximo, uma liminar determinando ao Exército o recolhimento de urnas eletrônicas a serem usadas no pleito do dia 7 de outubro.
De acordo com a AGU, a decisão evitou que o juiz “prejudicasse deliberadamente” a realização da eleição. “A liminar seria concedida no âmbito de uma ação popular que questiona a segurança e a credibilidade das urnas.
O comportamento suspeito do juiz começou a partir do momento em que ele permitiu a tramitação da ação no juizado, uma vez que a Lei nº 10.259/11 (que regulamenta os juizados especiais federais) dispõe expressamente que tais juizados não têm competência para julgar ações populares”, informou por meio de nota a entidade.
Sem fundamento legal
Ainda segundo a AGU, após ter permitido a tramitação da ação, o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas teria deixado de digitalizar os autos e conferido ao processo sigilo judicial “sem qualquer fundamento legal”, além de não ter intimado a União para tomar conhecimento da ação.
“Além disso, o juiz foi pessoalmente ao Comando do Exército, em Brasília, onde se reuniu com militares para antecipar o conteúdo da decisão que prometeu proferir no dia 5 de outubro com a expectativa declarada de que as Forças Armadas pudessem desde já se preparar para o cumprimento da determinação futura que receberia para recolher urnas; não houvesse tempo hábil para a decisão ser revertida pelo próprio Judiciário”, diz a nota da AGU.
Tais condutas foram apresentadas pela AGU como evidências de um “propósito manifesto do juiz em fazer valer sua desarrazoada ordem no dia das eleições, causando sério risco ao processo democrático”.
Na reclamação apresentada pela AGU ao CNJ foi anexado um vídeo no qual o juiz questionava, ao lado do candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, a segurança e a credibilidade das urnas eletrônicas.
Na avaliação da AGU, Eduardo Luiz Rocha Cubas teria manifestado, nesse vídeo, opinião político-partidária incompatível com a função de juiz.
“Estas circunstâncias comprovam que o magistrado pretendia se aproveitar do cargo e do poder coercitivo que um provimento jurisdicional por ele prolatado pudesse possuir em relação às instituições repúblicas, inclusive às Forças Armadas, para atingir objetivos políticos, em especial inviabilizar a realização das eleições ou desacreditar o processo eleitoral como um todo”, conclui a nota da AGU.
A Agência Brasil não conseguiu ouvir o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas.
Poucas vezes na vida pude ver de perto algo tão marcante quanto a manifestação Mulheres contra Bolsonaro que se alastrou país afora. Ainda mais se considerarmos a união de pensamentos muito diferentes contra a ameaça comum: a chegada ao poder de um discurso de ódio que promete solapar a democracia.
Ontem, em frente ao Midway Mall (que ironia!), milhares de mulheres e de homens que apoiam as mulheres se juntaram num único apelo: #Elenão. Era gente que não se acabava mais. Para mim, foi uma verdadeira luta conseguir sair pela porta principal do Midway (deixei o carro lá, pois jantaria ali na volta) tamanho era o acúmulo de gente.
Em pouco tempo, recebemos adesivos da causa. Cada uma colocou pelo menos um. Guardei outros tantos para o dia da eleição. Sempre exponho minha decisão, pelo menos a principal, no dia de votar. O movimento era tão espontâneo, que havia atividades para todos os lados. O único carro de som nem comportava levar seus avisos para todos - a multidão abafava o coitado. Tanto foi assim que várias vezes as pessoas se dispuseram a repetir aos berros o que ouviam a partir do carro para que os outros recebessem o recado.
Algumas bandeiras de partidos variados. Adesivos de muitos candidatos. No caso da eleição presidencial, os que mais vi foram os de Ciro Gomes. Nenhuma confusão, nenhum empurra-empurra. Tranquilidade absoluta. Até um celular foi achado e anunciado no carro de som!
Eu olhava para os andares do estacionamento do Midway e as pessoas estavam acumuladas nas sacadas. Olhava para a passarela e tinha medo dela desabar por tantas pessoas num mesmo ponto. Todos acompanhando o movimento das mulheres contra um projeto antidemocrático.
Logo nos primeiros minutos em que as vozes se juntaram eu lembrei por que sou a manteiga derretida que sou: mamãe começou a chorar emocionada com o movimento. Entoava os versos e as lágrimas desciam. E assim se deu a beleza do #Elenão.
Registrei como pude. Nem de longe vou conseguir passar o que se deu ali. No seu discurso de ódio por mulheres, negros e todas as minorias e pela real ameaça à democracia, Bolsonaro conseguiu unir pessoas comuns em contraponto a ele. Gente que nunca foi de sindicato, nem de partido político. De bebês a avós. Pessoas de esquerda, de centro, de direita e até quem nunca se enquadrou bem em tais rótulos.
Momentos como esse são raros. E a força de um movimento desse nível é exatamente do que o Brasil precisa para avançarmos rumo a uma democracia menos defeituosa. Um movimento político, de nenhum partido, mas ao mesmo tempo de todos, não em busca de uma eleição, mas sim do respeito à nossa Constituição. Sim, ela é quem nos diz que somos todos iguais, baseada que é na dignidade humana.
Votar é importante. Escolher dentre as opções requer compromisso em conhecer a fundo os candidatos e saber identificar qual projeto pode piorar de vez o caos que já temos. Não deixar para se encantar com um candidato em período eleitoral é a melhor forma para decidir. Conhecer o que faz da vida e como se posiciona em suas atividades é a única maneira de não cair em conto do vigário de salvador da pátria. Já deveríamos estar vacinados a esse respeito pelo que vimos com Jânio Quadros e Collor, para citar apenas dois bem antigos no tempo e que jogaram o país em momentos de grave crise institucional.
Mas vamos seguindo porque os problemas da democracia só são resolvidos com mais democracia.
Para quem ficou com receio de ir pelas ameaças postadas pelos simpatizantes do caos, segue um pequeno registro. Todas as imagens são de minha autoria.
A manchete do bem: Novo acesso viário à Avenida Maria Lacerda, na Zona Sul, está liberado.
As outras: RN é o 2.° com mais denúncias de agressão contra os idosos, CNJ afasta juiz que pretendia recolher urnas antes do pleito e Festa do Boi deve movimentar R$ 50 milhões em negócios.
The headline for good: No longer anonymous, former N.F.L. cheerleaders demand more to protect women.
The others: Housing market slows, as rising prices outpace wages, Kavanaugh battle shows the power, and the limits, of #MeToo movement and 'No way' North Korea will denuclearize without U.S. concessions.