sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Série B 17: Ceará x Náutico às 19h15

Local: Estádio Presidente Vargas (transmissão ao vivo para todo o Brasil, exceto Ceará, pela Sportv)

Ceará (4-4-2): Everson, Tiago Cametá, Rafael Pereira, Luiz Otávio, Romário; Richardson, Pedro Ken, Ricardinho, Lima; Lelê, Elton. Técnico: Marcelo Chamusca.

Náutico (4-4-2): Jefferson, Joazi, Breno, Feliphe Gabriel, Manoel; Amaral, Diego Miranda, Bruno Mota, Giovanni; Iago, Gilmar. Técnico: Roberto Fernandes.

Árbitro: Daniel Nobre Bins (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Elio Nepomuceno de Andrade Júnior (RS)

Destaques do Ceará
Richardson - bom na marcação e no apoio ofensivo.
Elton - atacante que não perdoa.

Destaques do Náutico
Giovanni - bom na movimentação e na finalização.
Gilmar - atacante que não perdoa.

Prognóstico: o Ceará (4.°) sabe que não pode desperdiçar pontos contra o embalado Náutico (19.°). Empate.

Manchetes do dia (25/08)

Manchete do bem: Projeto da CAERN para sanear a capital já está 74% executado.

Outras: Dilma Roussef, em Natal, nega que tenha entregue o país "quebrado" [é para rir ou chorar?], Comércio varejista foi o mais atingido por crise e Shopping e hospital de Natal estão na lista de leilões do TRT.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Tiro no pé

Vira e mexe bato na tecla por aqui de que os clubes do RN precisam contratar técnicos com convicção. Somente a convicção permitirá aguentar o tranco de insucessos em busca de algo mais favorável no futuro.

Mas a realidade local é outra. Geninho era a convicção. 8 derrotas consecutivas destruiram-na. Nem critico isso. Afinal foram 8 seguidas! Quem deu o aval para o elenco fraco, sem condições de aguentar uma Série B, mesmo com os alarmantes empates em casa com CRB e Oeste foi Geninho. Sua demissão antes do tempo terminou dentro do esperado.

Só que o ABC resolveu que Márcio Fernandes seria o cara para o resgate. E com apenas 6 partidas desistiu da ideia. Sabem quantos treinadores de perfil de Série B vão aceitar assumir uma equipe afundada na zona de rebaixamento que demitiu um treinador de certo currículo com apenas 6 jogos? Arrisco dizer que agora só restam dois perfis: desesperados (leia-se: encostados, quase aposentados) ou apostas. 

Não quero dizer que o clube não tenha sucesso com um desesperado ou com uma aposta. Entretanto, o risco de tudo piorar é alarmante.

Aliás, esse é o problema do futebol brasileiro. Diretorias montam um elenco errado - tenha dedo ou não do técnico - e são incapazes de processar o erro. Demitem técnicos a cada 6 rodadas para passar a impressão de que o elenco é bom e que foi o treinador que não acertou a mão.

Para não cair na armadilha das opções citadas, o ABC precisa aceitar o rebaixamento e já traçar o que pretende para 2018, trazendo um técnico para comandar a reformulação. Talvez o indicativo de que esse comandante permanecerá para o ano seguinte consiga até o milagre de retirar o alvinegro de seu virtual destino. Mas ainda que não tire, ele já estará trabalhando para minorar prejuízos e traçar o caminho da volta no ano seguinte.

Transferir responsabilidades - algo muito comum no futebol brasileiro, especialmente no RN (temporadas 16 e 17 do América servem de exemplo) - é o caminho mais que certo do fracasso. É o velho problema da traição flagrada no sofá da sala. Resolve-se tudo com a retirada do sofá.

Manchetes do dia (24/08)

A manchete do bem: Financiamento de veículos aumenta 12% no RN.

As outras: E-commerce fatura R$ 21 bilhões no 1.° semestre, Lista das privatizações inclui 57 empresas e/ou projetos públicos e Ministério Público do RN demitiu ontem o servidor que tentou matar procurador.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Novidades

Tendo como base as entrevistas do técnico Leandro Campos da semana passada, a partir da próxima semana novidades começam a surgir no América.

Leandro afirmou que o clube aguarda atletas nas Séries C e D. A Série D entra na reta final na próxima semana, inclusive com a eliminação de 2 equipes no fim das semifinais. Por sua vez, a Série C encerra a 1.a fase dentro de 17 dias.

O elenco atual conta com o goleiro Fred, os zagueiros Cleyton e Richardson, o lateral Danilo, os volantes Robson e Jonathas e os meias Cascata e João Gabriel. 8 profissionais, portanto.  

Eduardo Rocha adiantou que 8 jogadores da base farão parte do elenco. Tomando como base quem ficou disponível nesta temporada, é possível apontar 7: os goleiros Ewerton e Júlio César, o lateral Vanvan, os volantes Judson e Juninho, o meia Anthony e o atacante Thiago.

De todo jeito, o elenco já teria 16 atletas. Quantos mais serão contratados? Isso depende do tamanho do elenco. Aposto em 30 atletas. O que abrirá ainda 14 vagas para novos atletas. Mas pode ser menos gente. 

Vamos começar a saber a partir da próxima semana.

Manchetes do dia (23/08)

A manchete do bem: Eletrobras tem valorização de 48% com aviso de privatização.

As outras: Desemprego aumenta índices de inadimplência, Câmara adia votação e ministros do STF criticam fundo bilionário e Prefeitura retoma a recuperação de casas em Mãe Luiza.

Fonte: Tribuna do Norte

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Série D 17: Balanço das semifinais - ida

Foram 1 vitória de mandante e 1 empate.

E1
Juazeirense 3x1 Globo - Robert, Juninho Tardelli, Alex Sandro, de pênalti, e Gláucio

E2
Atlético-AC 0x0 Operário

Série B 17: América-MG x Criciúma às 21h30

Local: Arena Independência (transmissão ao vivo para todo o Brasil, exceto Minas Gerais, pela Sportv)

América-MG (4-4-2): João Ricardo, Ceará, Rafael Lima, Messias, Giovanni; David, Juninho, Renan Oliveira, Matheusinho; Luan, Hugo Almeida. Técnico: Enderson Moreira.

Criciúma (4-4-2): Luiz, Diogo Mateus, Nino, Edson Borges, Diego Giaretta; Jonatan Lima, Ricardinho, Douglas Moreira, João Henrique; Silvinho, Lucão. Técnico: Luís Carlos Winck.

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Dilbert Pedrosa Moisés (RJ) e Wendel de Paiva Gouveia (RJ)

Destaques do América-MG
João Ricardo - experiente.
Renan Oliveira - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Criciúma
Silvinho - bom na movimentação e na finalização.
Lucão - atacante que não perdoa.

Prognóstico: o América-MG (1.°) aposta no conjunto; o Criciúma (10.°), nos contra-ataques. Vitória do América-MG.

Série B 17: Brasil-RS x Goiás às 19h15

Local: Estádio Bento de Freitas (transmissão ao vivo para todo o Brasil, exceto Rio Grande do Sul, pela SporTV)

Brasil-RS (4-4-2): Marcelo Pitol, Éder Sciola, Leandro Camilo, Teco, Breno; Leandro Leite, João Afonso, Rafinha, Marcinho; Juninho, Lincom. Técnico: Clemer.

Goiás (4-4-2): Marcelo Rangel, Saavedra, Matheus Ferraz, Alex Alves, Carlinhos; Péricles, Ramires, Léo Sena, Andrezinho; Carlos Eduardo, Gustavo. Técnico: Argel Fucks.

Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (PE)
Assistentes: Cleberson do Nascimento Leite (PE) e Francisco Chaves Bezerra Júnior (PE)

Destaques do Brasil-RS
Rafinha - bom na movimentação.
Lincom - atacante que não perdoa.

Destaques do Goiás
Alex Alves - bom no cabeceio.
Carlos Eduardo - bom na movimentação.

Prognóstico: o Brasil-RS (13.°) aposta na força do mando de campo para superar a marcação do Goiás (15.°). Vitória do Brasil-RS.

São Paulo - Aparecida - Guaratinguetá - Campos do Jordão

Hora de continuar o relato da viagem do início do mês. 

Ainda sem dormir desde a saída de Natal na noite anterior, era chegada a hora de pegar o carro na Localiza do Aeroporto de Cumbica e zarpar rumo ao Santuário Nacional de Aparecida. Janaina é mais do que devota. Ela tem uma relação especial com Nossa Senhora Aparecida. A intimidade é tanta que a chama de minha neguinha. E eu não podia perder por nada nesse mundo esse encontro. Como a viagem era bem corrida, coloquei logo como primeiro destino após a chegada a São Paulo.

Acostumada a andar pelas estradas da Flórida nos Estados Unidos, fiquei absolutamente encantada com as estradas privatizadas de São Paulo. A primeira que peguei foi a Dutra, ou Nova Dutra como o consórcio que a administra a chama. Não há um só buraco. Duas faixas de absoluto prazer em dirigir e com velocidade majoritariamente de 110 km/h. Sono devidamente espantado. E, ao contrário de quando viajo a João Pessoa, um lindo sol nos acompanhou o caminho inteiro.

Passamos por 4 postos de pedágio. R$ 3,80 + R$ 3,80 + R$ 6,10 + R$ 13,80, se a memória não me trai. Por que aumenta? Só Jesus sabe. E os postos, especialmente os dois últimos antes de Aparecida são muito próximos. É meio irritante ter que catar moedas a cada tantos quilômetros. Ponto negativo para a Localiza, que deveria alugar seus carros já com o Sem Parar, exatamente como a Alamo faz na Flórida com o Sun Pass. A conta vem no cartão de crédito. 

O atendimento nos pedágios é cordial. Fazia frio e fiquei com pena das mocinhas de mãos geladas - luvas atrapalhariam a cata das moedas. Elas sempre têm o troco correto. Num dos postos de pedágio, perguntei se carro alugado não vinha com o Sem Parar. A moça respondeu que não, mas que eu poderia adquirir um, e como ele era vinculado ao CPF, associar a placa do carro alugado enquanto assim fosse. Deveria ter feito isso...

A Dutra é uma reta só, muito bem sinalizada, à lá Turnpike e I-95 da Flórida. Mas a paisagem de serra é bonita e dá gosto passar por ela. 

Por volta de 2 horas, lá estávamos pegando a saída para Aparecida. Velocidade bem reduzida com trechos de 50 km/h. O GPS não errou nadinha. Quando chegamos à entrada do estacionamento do Santuário, um rapaz com camiseta "Posso ajudar?" se aproximou e nos ofereceu umas pulserinhas "abençoadas" do Santuário e umas imagens de oração. Sugeriu uma doação. Que ia aumentando à medida que nos aproximávamos da bolsa. A felicidade era tanta em estar ali que não vi nada demais em dar um dinheirinho pelas pulserinhas e imagens. 

O estacionamento custa R$ 15/dia.  Para nossa sorte, é possível dizer que o Santuário estava vazio naquela quarta-feira fria. Com as dicas de Michele, que mora há alguns anos na vizinha Guaratinguetá, corremos para ver logo a própria Nossa Senhora Aparecida, já que uma missa acontecia no momento (a última da manhã).

Umas cinquenta pessoas estavam ali contemplando a neguinha de Janaina. Alguns integrantes da Igreja (monges talvez) até ajoelhados estavam. Todo mundo queria uma foto. Todo mundo respeitando o espaço alheio. Tudo na maior tranquilidade. Janaina queria só olhar para ela, eu que insisti para fotos. E assim terminei ajudando algumas senhorinhas que também queriam uma recordação semelhante.

Vou dizer, a santa em si não me impressionou muito em relação ao que vemos na TV, mas a Basílica, uau! A TV passa longe de retratar o que é aquele lugar. Lindíssimo! Cheio de detalhes a cada parte. Janaina começou a chorar ao dar o primeiro passo ali dentro. E eu, que não sou muito religiosa, mas sou uma boa manteiga derretida, também não consegui me segurar em alguns momentos.

Descemos para melhor ver o teto e nos juntamos à missa. O padre chamou todos para próximo do altar, algo impensável quando a Basílica está cheia. Iria dar sua benção aos devotos e seus objetos. Todos rezaram juntos. Nessa hora, registrei o momento por mim mais aguardado: o choro de Janaina com os cânticos à Nossa Senhora. Posso dizer que viajei de Natal só para isso. Ali ganhei a viagem. 

Ao contrário de outro viajantes, nós não queríamos turistar em Aparecida, embora seja também recomendável. Há um teleférico que leva a uma estátua enorme dela em cima da serra. Há a Basílica antiga. E outros detalhes. Ficamos só no prédio novo, que tem 16 andares. Fomos ao mirante e de lá vimos tudo, até o famoso Rio Paraíba. Descemos para o museu - fraco na minha opinião. 

Eu queria assistir à missa do meio-dia, mas o cansaço e a fome de quem comera pouco para mais de 24 horas no ar não deixaram. E essa missa foi ainda mais tranquila: vi apenas umas 5 pessoas. Mas o corpo e a mente não permitiam mais.

Voltamos para o carro e ajustamos o GPS para um restaurante em Guaratinguetá. A mente já estava tão desacertada que digitei um pensando que ia para outro. Somente quando desci do carro no destino foi que me toquei do erro cometido. É que a mineira Michele nos indicara dois locais: Luciana Slow Food e Santo Pastifício. Eu fiquei mais atraída pelo primeiro, mas no segundo havia uma cerveja artesanal para Janaina conhecer. Na hora do cansaço, o ato falho nos levou ao Luciana Slow Food. Pense num erro acertado! O local fica no centro histórico de Guaratinguetá, com aquele ar da nossa Ribeira - todo centro histórico tem ar da nossa Ribeira. Claro que me senti em casa. O local tem um que de rústico. R$ 22 de buffet livre (bebidas não inclusas). Que comida absolutamente maravilhosa! Repeti tudo, coisa que não faço. Até o churrasco repeti, que há tempos não comia tão divino. Amei a dica de Michele e recomendo a todos que forem a Aparecida: vá almoçar no Luciana Slow Food em Guaratinguetá (a 15 minutinhos da Basílica). Passa por um pedágio novamente, mas é totalmente válido. 

Comida no bucho, pé no mundo. Chega deu uma dor de sair dali de tão agradável que é, mas era hora de subir mesmo a serra rumo a Campos do Jordão. Subir a serra num carro de motor mil seria um grande tirateima para mim, que morro de medo de altura.

O GPS nos levou por um caminho menos famoso, por dentro de Pindamonhangaba, ou Pinda, como carinhosamente chamam todos por ali. Nada de só serra: gente, cachorros, casas... Adorei! Entra aqui, volta ali, depois o caminho ficou mais reto, as casas e escolas foram ficando para trás e cada vez mais natureza foi nos fazendo companhia. 

A previsão sempre fica em torno de 1h30, 2h. Quando o caminho ficou mais parecido com viagem mesmo, Janaina percebeu que a gente andava, andava, andava, mas o GPS não saía da previsão de que faltavam 53 minutos para a chegada no destino. O telefone da Localiza (o GPS é um Samsung) estava travado. Entenderam por que não gosto da marca? A co-piloto entrou em desespero. Por incrível que pareça, eu estava tranquilíssima: tinha certeza de que o caminho era aquele mesmo. Parecia o caminho para Barra de Cunhaú. Não tinha como não ser ali. 

Desligamos o telefone e o religamos. Nada do sinal da Vivo. Disse para Janaina ajustar o Maps do celular dela, com sinal Claro. Pronto. Problema resolvido. Em poucos minutos, os dois Maps estavam funcionando e voltamos a utilizar apenas o da Localiza.

Quando a subida começa, não tem mais jeito. É praticamente só curva e pé embaixo. O meu medo de altura não permitia carro algum acumulado atrás de mim: encostava no acostamento para permitir a passagem dos motores mais potentes. E nesse ritmo, íamos vendo as placas da altitude passando - 900m, 1.000m, 1.200m... 1.600m foi a última que vimos. Olhar para a direita embrulhava o estômago: um deslize e cairíamos só o projeto lá  embaixo. Ainda bem que a estrada é muito boa, até acostamento tem. Pouco tempo depois, chegamos ao pórtico de entrada, mas nada de foto. O cansaço nem deixou pensar em procurar uma vaga para estacionar.

De cara, na comparação com Gramado, Campos do Jordão perde. Mas essa impressão será completamente desfeita mais à frente. Atravessamos a cidade em busca da Matsubara Pousada. O GPS nos deixou no estacionamento. Tive uma boa impressão do local: muito aconchegante.

Ao abrir a porta, o frio deu as caras mesmo. Carregamos as malas até a recepção, onde uma moça com quimono nos acolheu e nos entregou fichas para preenchimento. Chave tipo cartão, o quarto ficava no mesmo andar da recepção. Ufa! O cansaço de tantos quilômetros rodados e da noite sem dormir bateu com força. O quarto estava um gelo só. É que o aquecedor entra em funcionamento de forma automática assim que a temperatura cai para 12°. Mas desde os 16° eu já batia o queixo. Fiquei toda encolhida sem nem coragem de trocar de roupa. Depois de mofar por umas 2 horas sem conseguir dormir, parti para o ataque: banho.

Tirar a roupa naquele frio foi um enorme desafio. Pisar no chão gelado então... E até descobrir o ajuste da água a mão sofreu para conferir a temperatura. A aguinha quente foi como um bálsamo. Até a dor de cabeça passou. E olha que em Natal só tomo banho gelado! Totalmente revigorada, era hora de ir conferir as atrações de Capivari para jantar. A pousada tem traslado gratuito para lá. Ótimo. Em pouco tempo chegamos ao local.

Antes disso, a recepcionista, ciente de  que éramos nordestinas, não confiou nas nossas duas blusas de lã cada. Insistiu para que fôssemos buscar um casaco. Mal sabe ela que só viajamos para ver frio. Para não sermos muita chatas, fomos buscar casacos. Janaina até tem um adequado; eu, só o meu estilo Gap. Levei no braço, just in case.

Passeamos um pouco para descobrir os preços padrão serra turística de Campos do Jordão. Terminamos nos engraçando com o 1.° andar de uma pizzaria, a Maná. Descolamos um desconto com o funcionário de outro restaurante. Valeu a pena. O pessoal é meio estressado lá, mas até que fomos bem atendidas e a pizza de lombo canadense estava boa. E o frio leva até quem não bebe a tomar algo com álcool. Uma taça do vinho da casa mesmo ajudou. Só não gostei do lugar ter rodízio de fondue. Detesto cheiro de fritura, então perto do fim o negócio já estava insuportável.

De volta ao calçadão, era hora de ligar para a pousada para solicitar o traslado. A essa altura o termômetro já marcava 6°. O problema nem é a temperatura em si, mas o danadinho do vento. E o ponto marcado para esperar o traslado é bem servido no quesito. Resultado: aí sim o frio arrochou. Hora de me virar com o casaco que está mais para jaqueta. Nem esperamos tanto, mas o vento fazia cada minuto virar uma eternidade. A van também estava um gelo, porém nada que chegasse perto da Kombi de Seu Coelho em Gramado, um verdadeiro freezer de rodas. Mas a lembrança já foi divertida.

De volta à pousada, tudo já estava bem quentinho com todos os aquecedores ligados. Finalmente eu iria dormir depois de mais de 24 horas no ar. O que fazer em Campos do Jordão no dia seguinte eu só iria pensar no dia seguinte. E esse relato fica para a próxima postagem.