"Na verdade, a tranquilidade, independente de qualquer circunstância, nós vimos passar para os atletas. Na nossa postura, em relação a talvez aí dificultar um pouquinho mais essa abertura de informações para o adversário é justamente para que nós possamos criar uma situação diferente. Se não fosse por isso, eu acho que não haveria motivo nenhum de nós fazermos toda essa condição de escondermos alguma coisa. Eu penso que, se nós fizemos isso, é com objetivos de procurar realmente tentar surpreender o adversário, principalmente nessa nova formação tática - nós estamos incluindo um outro dispositivo de jogo e estamos até então com os homens que vão iniciar o jogo indefinidos. Então são circunstâncias que eu tenho certeza absoluta, embora, lógico, a gente sabe, atrapalhou um pouquinho o dia-a-dia da própria imprensa, mas são situações que são necessárias por esse momento, até mesmo porque é um momento muito importante na vida do América. Todos nós gostaríamos que esse momento pudesse ser um pouquinho mais administrável. Não digo fácil, porque facilidades não vamos encontrar em hipótese alguma. Mas, se nós tivéssemos colhido um resultado melhor lá contra a equipe da Juazeirense no 1.° jogo, é lógico que hoje nós estaríamos talvez numa condição um pouquinho mais estável. Então infelizmente não foi por vontade nossa. Aconteceu esse impasse. E nós teremos agora que ter forças, organização, disposição pra tentarmos reverter esse quadro. (...) Na verdade, ainda continua essa dificuldade de informações do adversário. Nós, por exemplo, no jogo passado, nós fomos até surpreendidos pela forma como o adversário entrou. Até mesmo porque nós tínhamos todas as súmulas dos jogos, todas as formações do adversário, os tapes do adversário, e nesse jogo houve essa modificação e houve, naturalmente, essa dificuldade da gente poder se enquadrar um pouquinho melhor. Mas isso talvez não tenha sido o motivo principal. Eu acho que uma equipe de futebol, ela tem que estar pronta para todas as circunstâncias que possam vir a acontecer num jogo, independentemente da formatação tática, ou até mesmo da formação dos atletas da equipe adversária. Com relação a essa questão da não utilização aqui da Arena pra reconhecimento, é uma situação que foge da minha alçada. Eu sou técnico de futebol. Isso aí já não correlaciona com o treinador do América, relacionando a esse tipo de impasse que aconteceu. Isso aí deixo mais por parte da direção, que aí seria uma incumbência diretiva. (...) Todos os atletas nesse momento... existe naturalmente uma vontade muito grande de buscar o acesso. É lógico que, como eu falei anteriormente, ficou mais difícil que nós esperávamos. Só que nós precisamos ter uma postura, ter uma força interna muito grande e, principalmente, eu penso que o torcedor do América, agora mais do que nunca, ele vai se um fator pra nós preponderante para que nós tenhamos forças e condições pra tentar reverter esse quadro. É lógico que precisamos nos preparar taticamente com relação a essa estrutura que nós estamos montando pra esse jogo. É muito importante nós também entendermos a forma e a intenção do adversário em cima do resultado que eles já conseguiram no 1.° jogo. Então são ingredientes pra essa decisão, que, queiram ou não, é uma briga por um acesso, um jogo importantíssimo pra ambas as equipes. Agora nós temos que pensar no lado do América. Então nós gostaríamos muito de, no domingo, nós estarmos sendo coroados com esse acesso. Agora, a briga vai ser grande. A dificuldade vai ser grande. E nós todos estamos preparados pro que der e vier."