domingo, 25 de junho de 2017

Chiadeira autoexplicativa

Olhando para o "salve-se quem puder" que virou o mundo político brasileiro, com braço bastante esticado rumo ao Poder Judiciário, como se tem visto com decisões como a do TSE acerca da chapa Dilma-Temer e as denúncias através dos votos do Ministro Luís Roberto Barroso, acredito ser altamente interessante olhar para trás, especificamente para 08/03/17, quando a revista Veja publicou (páginas 48 e 49) artigo assinado pelo juiz Sérgio Moro a respeito das críticas que se levantavam contra as prisões oriundas da Operação Lava-Jato. 

As Prisões da Lava-Jato
As críticas às vezes severas contra as prisões preventivas da operação não encontram fundamento nem na quantidade nem na extensão - e talvez só existam porque, atrás das grades, há presos ilustres
Por Sérgio Moro (juiz federal da 13.ª Vara Criminal em Curitiba, responsável pela condução da Lava-Jato)

A presunção de inocência é um escudo tanto contra condenações injustas como contra punições prematuras. Contra condenações injustas, a presunção de inocência exige, para uma condenação criminal, prova categórica, acima de qualquer dúvida razoável. Segue-se o velho ditado de que é preferível ter vários culpados soltos a um único inocente condenado. Contra punições prematuras, significa que a prisão, pena moderna por excelência, deve seguir-se ao julgamento, e não precedê-lo. Na última perspectiva, o princípio também significa que as prisões antes do julgamento, ainda que não definitivo, as chamadas prisões preventivas, são excepcionais e devem ser longamente justificadas. Tem havido uma série de críticas a supostos abusos na decretação de prisões preventivas na Operação Lava-Jato. Escrevi este artigo para esclarecer alguns aspectos delas.

Existem atualmente sete acusados presos preventivamente na Operação Lava-Jato sem que tenha havido julgamento por sentença na ação penal. O total das prisões preventivas decretadas é bem maior, 79, mas elas foram paulatinamente revogadas ou substituídas por sentenças condenatórias. Apesar das discussões em torno dessa substituição, são diferentes a situação do preso provisório não julgado e a do preso provisório já julgado e condenado. Setenta e nove prisões preventivas, em quase três anos, é um número significativo, mas outros casos de investigações rumorosas, como a Operação Mãos Limpas, na Itália, envolveram um número muito superior de prisões provisórias, cerca de 800 nos três primeiros anos, entre 1992 e 1994, somente em Milão. De forma similar, 79 prisões preventivas em quase três anos é um número muito menot do que o de prisões preventivas decretadas em um ano em qualquer vara de inquéritos ou em varas de crime organizado em uma das grandes capitais brasileiras.

Não procede, portanto, a crítica genérica às prisões preventivas decretadas na Operação Lava-Jato, pelo menos considerando-se a quantidade delas.

Também não procede a crítica à longa duração das prisões. Há pessoas presas, é verdade, desde março de 2014, mas nesses casos já houve sentença condenatória e, em alguns deles, até mesmo o julgamento das apelações contra a sentença. Quanto aos presos provisórios ainda sem julgamento, as prisões têm no máximo alguns meses, o que não é algo extraordinário na prática judicial, e não raramente os julgamentos tardam pela própria atuação a defesa, por vezes interessada em atrasar o julgamento para alegar junto a ouvidos sensíveis a demora excessiva da prisão provisória. Outra crítica recorrente é que se prende para obter confissões. Entretanto, a maioria dos acusados decidiu colaborar quando estava em liberdade, e há acusados presos que resolveram colaborar e acusados presos que não colaboraram. Os dados não autorizam conclusão quanto à correlação necessária entre prisão e colaboração.

A questão real - e é necessário ser franco sobre isso - não é a quantidade, a duração ou as colaborações decorrentes, mas a qualidade das prisões, mais propriamente a qualidade dos presos provisórios. O problema não são as 79 prisões ou os atualmente sete presos sem julgamento, mas sim que se trata de presos ilustres. Por exemplo, um dirigente de empreiteira, um ex-ministro da Fazenda, um ex-governador e um ex-presidente da Câmara dos Deputados. Mas, nesse caso, as críticas às prisões preventivas refletem, no fundo, o lamentável entendimento de que há pessoas acima da lei e de que ainda vivemos em uma sociedade de castas, distante de nós a igualdade republicana.

Mesmo considerando-se as 79 preventivas e o fato de elas envolverem presos ilustres, é necessário ter presente que a Operação Lava-Jato revelou, segundo casos já julgados, um esquema de corrupção sistêmica, no qual o pagamento de propinas em contratos públicos consistia na regra do jogo. A atividade delitiva durou anos e apresentou caráter repetido e serial, caracterizando, da parte dos envolvidos, natureza profissional. Para interromper o ciclo delitivo, a prisão preventiva foi decretada de modo a proteger a ordem pública, especificamente a sociedade, outros indivíduos e os cofres públicos da prática serial e reiterada desses crimes.

Ocasionalmente, foram invocados outros fundamentos, como a necessidade de prevenir fuga ou a dissipação do produto do crime, ou de proteger a investigação contra a destruição ou a manipulação de provas. Cabe, nessa linha, lembrar que todos os quatro diretores da Petrobras presos preventivamente - e já condenados - mantinham milhões de dólares em contas secretas no exterior, não sendo possível ignorar, nesse caso, o risco de que fugissem ou, pior, de que, foragidos no exterior, ficassem com o produto do crime. Apesar das genéricas críticas a supostos excessos nas prisões preventivas, a análise circunstanciada revela que todas estavam bem justificadas.

Para ficar em um exemplo, foi decretada, em junho de 2015, a prisão preventiva de dirigentes de um grande grupo empresarial. Os fundamentos foram diversos, mas a garantia da ordem pública estava entre eles. Posteriormente, tais dirigentes foram condenados criminalmente, embora com recursos pendentes. As críticas contra essas prisões foram severas, tanto pelas partes como por interessados ou desinteressados, que apontaram o suposto exagero da medida diante da prisão de "pessoas conhecidas". Posteriormente, dirigentes desse grupo empresarial resolveram colaborar com a Justiça e admitiram o pagamento sistemático de propinas não só no Brasil, isso por anos, mas também em diversos países no exterior, bem como a participação em ajustes fraudulentos de licitações da Petrobras. Mais do que isso: confirmaram a existência no grupo empresarial de um setor próprio encarregado do pagamento de propina (Departamento de Operações Estruturadas) e que este permaneceu funcionando mesmo durante as investigações da Lava-Jato, tendo siso desmantelado apenas com a prisão preventiva dos dirigentes, em junho de 2015.

O caso é bem ilustrativo do equívoco das críticas, pois o tempo confirmou ainda mais o acerto da prisão. Foi a prisão preventiva, em junho de 2015, que causou o desmantelamento do departamento de propinas do grupo empresarial, interrompendo a continuidade da prática de sérios crimes de corrupção. Assim não fosse, o departamento da propina ainda estaria em plena atividade. O tempo confirmou que não houve nenhuma violação da presunção de inocência na prisão preventiva de pessoas culpadas e que persistiam na prática profissional de crimes.

Isso não significa que a prisão preventiva pode ser vulgarizada, mas ilustra que, em um quadro de corrupção sistêmica, com prática serial, reiterada e profissional de crimes sérios, é preciso que a Justiça, na forma do direito, aja com a firmeza necessária e que, presentes boas provas, imponha a prisão preventiva para interromper o ciclo delitivo, sem se importar com o poder político ou econômico dos envolvidos.

Se a firmeza que a dimensão dos crimes descobertos reclama não vier do Judiciário, que tem o dever de zelar pelo respeito às leis, não virá de nenhum outro lugar.

Enfim, críticas à atuação do Poder Judiciário são bem-vindas, pois nenhuma atividade pública deve ser imune a elas. Entretanto, as críticas genéricas às prisões preventivas na Lava-Jato não aparentam ser consistentes com os motivos usualmente invocados pelos seus autores. Admita-se que é possível que, para parte minoritária dos críticos, os motivos reais sejam outros, como a aludida qualidade dos presos ou algum desejo inconfesso de retornar ao "status quo" de corrupção e impunidade, mas, com esses, nem sequer é viável debater, pois tais argumentos são incompatíveis com os majestosos princípios da liberdade, da igualdade e da moralidade pública consagrados pela Constituição brasileira.

Podcast: Perigo à espreita

As perspectivas do ABC na Série B 17 e o que o América vai enfrentar na rodada decisiva da Série D 17 e os possíveis adversários no mata-mata.




O marketing no futebol

Desde a semana passada que eu prometi reproduzir por aqui a reveladora entrevista do professor doutor em marketing pela Universidade de Lisboa Abel Corrêa. Convidado pela UFRN para mostrar sua visão a respeito do marketing na gestão do futebol, Abel Corrêa falou à Tribuna do Norte (edição do domingo passado) sobre o tema e o que viu aqui no RN. Seguem os trechos como publicados (inclusive pontuação) pela TN:

O que o marketing representa para o futebol atual
"Eu diria que 100% para o futebol. Quando pensamos no marketing, pensamos na gestão do clube. As coisas são distintas, a gestão do marketing do clube é muito importante por que quando pensamos em marketing, pensamos na troca, na relação entre o clube e o seu torcedor. Não há futebol sem adeptos, não existe o esporte sem a presença da comunidade, sem a população, sem sócios. Então eu diria que a gestão não deve ser do clube, mas do marketing. A atividade tem que ser encarada de uma form abem profissional. Não podemos fornecer péssimos serviços, administrar os clubes como antigamente e tentar sobreviver apenas vendendo algumas camisas. Temos de pensar em algo novo, que atraia o público a visitar as instalações ou as redes sociais do clube e, com isso, passe a gerar receitas. [...] O marketing exige uma gestão mais clara, mais direta, no sentido de favorecer o acesso do torcedor ao futebol. Mas não é apenas o comparecimento desses torcedores as partidas, temos de possibilitar que os familiares desse torcedor, que é um sócio em potencial, possam também participar dos eventos. Então é preciso pensar no conjunto de produtos e serviços que irá interessar a esse público, essa é a lógica do marketing, pensar na organização para atender aos anseios dessas pessoas. O marketing nessa perspectiva faz parte 100% do futebol. Na maioria das vezes, no futebol, não pensam o marketing com essa visão, pensam mais como uma questão de vendas."

O marketing na Benfica
"O que tenho observado nos clubes em Portugal, em especial o Benfica, com quem possuo uma relação mais próxima, devido minha consultoria, é que o clube incorporou conhecimento que veio de gestão de trabalho, não é um conhecimento que veio do dirigente, ele ocorreu através de colocação de pessoas dos patrocinadores dentro das administrações dos clubes. Por outro lado, como gestores dos clubes, eles conectaram boas práticas de futebol em termos mundiais. Perceberam que o Benfica ou entrava na boa lógica dos negócios, seguindo as boas práticas de gestão, ou então iria definhar sem conseguir melhorar o seu evento, sem atrair o público, sem atrair novas receitas, mergulhando o clube num ciclo vicioso do fracasso. Então paulatinamente, foi erguida uma estrutura que além de manter o clube bem na esfera esportiva, mantém o Benfica atuante, em viés de crescimento. [...] O processo durou muito tempo, obviamente houve também a consistência da visão de um administrador. O clube que mudava com frequência de presidente, hoje conseguiu emplacar uma diretoria que vem dando continuidade [parte ilegível] por que construiu uma equipe de gestão muito atuante e que foi dando consistência ao trabalho desenvolvido. [...] Nossa participação no Benfica não foi dentro do vértice estratégico, trabalhamos em conformidade e parceria com o marketing, onde tivemos foco nas questões das qualidades dos serviços oferecidos pelo clube aos seus torcedores. No caso, observamos formas de melhorar as questões que atingia diretamente ao público no estádio do clube, questão de acessibilidade, segurança, conforto, higiene, limpeza e atendimento. Fizemos uma consultoria, elaboramos grades de análise dos serviços oferecidos pelo Benfica e também realizamos o trabalho de identificação e avaliação das questão que não estavam ocorrendo bem. A partir desse relatório foi realizado um profundo trabalho de melhoria nos pontos que interessam ao público. Foram sugeridas algumas melhorias nos serviços de banheiros inclusive. Esse trabalho de avaliação externa deu consistência aos serviços prestados, por que o olhar de fora é sempre uma visão não comprometida, pelo fato de o profissional que ali chega para fazer o serviço, não possuir nenhum tipo de ligação com o dirigente do clube. É sempre a visão mais sincera, então se a gestão quiser aprender algo, ela deve sempre apelar para esse tipo de visão."

Estádio Maria Lamas Farache
"Vou começar pelos aspectos positivos então. O Ambiente do estádio e um ambiente de torcedores efusivos, entusiasmado, então qualquer intervenção que venha ser realizada no estádio do ABC não poderá abrir mão desses entusiastas, que são inerentes ao futebol. O torcedor é o 12.º jogador e, portanto, tem de participar, com o comportamento no sentido de influenciar a equipe e até mesmo o trio de arbitragem em determinadas situações. Mas em cima disso a questão que eu coloco é que, provavelmente existe pessoas que deveriam estar no estádio e deixaram de ir justamente por conta desse ambiente mais efusivo, que se desenrola na frente do Frasqueirão. Os aspectos de acessibilidade, segurança e de apresentação do estádio hoje não são muito apelativos para atrair o torcedor com a sua família. Eu cheguei a ver algumas crianças e também algumas senhoras, mas muito poucas para o universo que o futebol é capaz de atingir. [...] Quem chega ao estádio nota uma confusão muito grande para se chegar aos portões de acesso, não se identifica logo um local seguro para estacionar o carro, os veículos são dispostos em qualquer lugar, até em cima da arena. Depois tem a questão de driblar o trânsito, aquela areia na frente do Frasqueirão também passa uma má impressão. Aí vem a barulheira, a polícia com cavalos no meio do público, são as bebidas fornecidas praticamente no portão de acesso, as barracas com mesas sem nenhuma organização. Eu penso que um ambiente desse tipo não inspira segurança nas pessoas, falta também um maior cuidado com limpeza e higiene. Ambientes assim costumam afastar uma gama importante de consumidores. [...] O ABC para subir os preços de acesso ao seu estádio será obrigado a atacar esses problemas. Aquele que é entusiasta vai estar sempre lá, mas tem de abrir o campo de visão para aquele torcedor que não está comparecendo ao estádio. O que ocorreu na Europa há alguns anos, é que todos os serviços foram melhorados através de estudos dos grandes acidentes registrados nos estádios de futebol, onde foram ocasionadas várias mortes e isso atraiu a atenção das autoridades e da gama de pessoas envolvidas com o futebol. Juntos eles passaram a estudar meios para melhorar a segurança e os serviços prestados não apenas no estádio, mas em torno deles nos dias de espetáculo. No ABC pude identificar aspectos negros que já foram banidos dos estádios europeus. Aquelas grades separando o campo do público não existe mais, elas matam pessoas, que em casos de urgência, na ânsia de sair, as pessoas acabam esmagando umas às outras. Os gestores de estádios devem pensar num meio rápido de evacuação do público, com segurança, em caso do registro de urgências e estudos comprovam que o meio mais seguro é correr para o centro do campo. O Frasqueirão precisa se modernizar, as pessoas que têm dinheiro gostam de futebol e hoje estão comparecendo pouco aos estádios e o clube deve encontrar meios para atraí-las. É uma questão de sensibilidade, eu diria que os estádios têm de se tornar mais feminino. Diria que a saída e a entrada de um estádio têm de ser como um shopping, em termos de metáfora."

Boas arenas
"O Brasil já possui boas arenas. Natal já tem uma boa arena, já gastou dinheiro público para ter a solução para os problemas apontados. Penso que atualmente é só uma questão de entendimento entre as pessoas e entre as entidades esportivas. O povo natalense tem a arena certa para desenvolver um bom trabalho de atendimento ao público, falta saber usar, por que o dinheiro já está gasto. Em Portugal organizamos a Eurocopa em 2004 e o dinheiro usado na intervenção e modernização dos estádios foi de recursos públicos. No fundo o governo trabalhou para estruturar um setor que para harmonia e para o bem-estar da comunidade é importante, que é esse setor do futebol. O futebol possui uma importância grande em termos sociais e os políticos sabem disso. Para a paz social o futebol ainda é um instrumento poderoso, isso está comprovado."

O que pode melhorar em Natal com a troca de experiências no marketing
"Sou professor, logo sou um otimista. Não é apenas o evento em si, mas sim todas as conexões que provocaram esse evento. Eu estar aqui hoje é o resultado de muitas conversas, eu penso que Natal tem muito a evoluir se voltar sua preocupação para o tema. Sinto carência de falta de escolinhas dos clubes daqui para atender crianças na faixa de seis aos dez anos, essa lacuna não pode existir. Toda criança quer jogar futebol, lá em Portugal os clubes exploram muito bem essa área e não vi isso justamente aqui."

Série D 17: Murici x América às 18h

Local: Estádio José Gomes da Costa (transmissão ao vivo para todo o Brasil pela TV Mecão)

América (4-4-2): Matheus, Robert, Dão, Paulão, Danilo; Sidney, Guto, Marcos Júnior, Geovani; Uederson, Tadeu. Técnico: Leandro Campos.

Murici (4-4-2): Léo, Paulo Sérgio, Cláudio, Willames José, Max; Patrick, Gueba, Daniel, Deivinho; Etinho, Júnior Chicão. Técnico: Eduardo Neto.

Árbitro: Clizaldo do Pace França (PB)
Assistentes: Pedro Jorge Santos de Araújo (PB) e Lenon McCartney Farias (AL)

Destaques do Murici
Etinho - esperança de gols.
Júnior Chicão - atacante que não perdoa.

Destaques do América
Matheus - faz sua estreia.
Dão - faz sua estreia.

Prognóstico: o Murici (3.°) aposta na motivação de um novo treinador para conseguir a improvável classificação. O América (1.°) muda para permanecer líder. Empate.

Série D 17: Sexta rodada

Todos os jogos começarão às 18h (horário de Brasília)

A1
Estádio Valerião - Real Desportivo x Princesa do Solimões
Estádio Florestão - Atlético-AC x Trem

A2
Estádio Gilberto Resende - Gurupi x São Raimundo-PA
Arena da Amazônia - Fast Clube x Baré

A3
Estádio Raimundo Ribeiro - São Raimundo-RR x Rio Branco
Estádio Colosso do Tapajós - São Francisco x Genus

A4
Estádio Zerão - Santos x Cordino
Estádio Felipe Raulino - Altos x Tocantins

A5
Estádio Junco - Guarany de Sobral x Ríver
Estádio Castelão - Maranhão x Potiguar

A6
Estádio Manoel Barreto - Globo x Parnahyba
Estádio Ademir Cunha - América-PE x Guarani de Juazeiro

A7
Estádio Adauto Moraes - Juazeirense x Coruripe
Estádio Luiz Lacerda - Central x Sousa

A8
Estádio Ernani Sátyro - Campinense x Atlético-PE
Estádio Joia da Princesa - Fluminense x Itabaiana

A9
Estádio Lourival Baptista - Sergipe x Jacobina
Estádio José Gomes da Costa - Murici x América (transmissão ao vivo para todo o Brasil pela TV Mecão)

A10
Estádio Jonas Duarte - Anápolis x Ceilândia
Estádio Gigante do Norte - Sinop x Comercial

A11
Estádio Douradão - 7 de Dourados x União de Rondonópolis
Estádio Zequinha Roriz - Luziânia x Aparecidense

A12
Estádio Zama Maciel - URT x Portuguesa-RJ
Estádio José Liberatti - Audax x Itumbiara

A13
Estádio Engenheiro Araripe - Desportiva x Portuguesa (transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo EI MAXX)
Estádio Moça Bonita - Bangu x Villa Nova

A14
Estádio Elcyr Resende - Boavista x Caldense
Estádio Nabi Abi Chedid - Red Bull Brasil x Espírito Santo

A15
Estádio Aldo Dapuzzo - São Paulo x XV de Piracicaba
Estádio Augusto Bauer - Brusque x Operário

A16
Estádio Abc - Foz do Iguaçu x Internacional
Estádio 1.° de Maio - São Bernardo x Novo Hamburgo

A17
Estádio Passo D'Areia - São José x Ituano
Estádio Ubirajara Medeiros - PSTC x Metropolitano



Boa 2x1 ABC

Série B 17: Balanço da décima rodada

Foram 5 vitórias de mandantes, 2 empates e 2 vitórias de visitantes.

O ABC agora é o 16.° colocado, fora do rebaixamento apenas pelo número de vitórias.

CRB 2x1 Paysandu - Edson Ratinho, Flávio Boaventura, de cabeça, e Marcão
Boa 2x1 ABC - Reis, de cabeça, Diones e Caio Mancha, de pênalti
Luverdense 0x3 América-MG - Renan Oliveira, Luan, de pênalti, e Neto Moura
Criciúma 2x1 Paraná - Lucão-2, sendo um de bicicleta, e Robson, de pênalti
Santa Cruz 1x1 Figueirense - Augusto, de cabeça, e Henan
Londrina 2x2 Juventude - Fabinho, Jonatas Belusso, Wallace e Ramon
Brasil-RS 0x1 Internacional - Fabinho
Ceará 3x0 Oeste - Valdo, Pedro Ken, de cabeça, e Rafael Carioca
Goiás 0x2 Vila Nova - Alan Mineiro-2
Guarani 2x1 Náutico - Fumagalli-2, ambos de pênalti, e Giovanni, de pênalti

1.° Guarani - 19 (6 vitórias)
2.° Juventude - 19 (5 vitórias)
3.° Vila Nova - 18 
4.° Internacional - 17
5.° América-MG - 16 
6 ° Ceará - 15 
7.° Goiás - 14 (saldo 0, 13 gols pró)
8.° Santa Cruz - 14 (saldo 0, 12 gols pró)
9.° Brasil-RS - 14 (saldo -1, 12 gols pró)
10.° Criciúma - 14 (saldo -1, 11 gols pró)
11.° CRB - 13 (4 vitórias)
12.° Londrina - 13 (3 vitórias, saldo 2)
13.° Paraná - 13 (3 vitórias, saldo 1)
14.° Paysandu - 12 (3 vitórias, saldo 0)
15.° Boa - 12 (3 vitórias, saldo -3)
16.° ABC - 12 (3 vitórias, saldo -4)
17.° Oeste - 12 (2 vitórias)
18.° Luverdense - 11
19.° Figueirense - 9
20.° Náutico - 2


Manchetes do dia (25/06)

Começando com a manchete do bem: Audiências de custódia serão interiorização ainda este ano.

Agora às outras: Nível de endividamento no RN se estabiliza em R$ 30 bilhões, Deslizamento na China deixa pelo menos 120 desaparecidos e Advogados que atuaram na delação acreditam que a Odebrecht terá que entregar novas provas.

Bom domingo, minha gente

Fonte: Tribuna do Norte

sábado, 24 de junho de 2017

Tá o cão!

A boa fase de Lucão, atacante que era do América e agora defende o Criciúma na Série B, parece mesmo arretado. Ontem, ele marcou mais dois gols, os únicos da vitória do time catarinense, sendo um deles de bicicleta.

Lucão tá o cão!

Série B 17: Guarani x Náutico às 19h

Local: Estádio Brinco de Ouro da Princesa (transmissão ao vivo para todo o Brasil, exceto São Paulo, pelo Sportv)

Guarani (4-5-1): Leandro Santos, Lenon, Genilson, Diego Jussani, Salomão; Auremir, Evandro, Bruno Nazário, Fumagalli, Braian Samudio; Eliandro. Técnico: Vadão.

Náutico (4-3-3): Tiago Cardoso, David, Aislan, Felipe Gabriel, Manoel; Amaral, Jobson, Giovanni; Vinícius, Erick, Gilmar. Técnico: Beto Campos.

Árbitro: Cláudio Francisco Lima e Silva (SE)
Assistentes: Ailton Farias da Silva (SE) e Vaneide Vieira de Góis (SE)

Destaques do Guarani
Fumagalli - experiente.
Eliandro - atacante que não perdoa.

Destaques do Náutico
Tiago Cardoso - experiente.
Amaral - bom na marcação.

Prognóstico: o Guarani (2.°) sabe que não pode desperdiçar a chance de viória contra o Náutico (20.º). Vitória do Guarani.