terça-feira, 16 de maio de 2017

Ingressos avulsos à venda



Conforme site da Arena, as vendas de ingressos avulsos para América x Murici, no domingo, 21/05, às 16h, na Arena das Dunas, já começaram tanto no site www.arenadunas.com.br como nos pontos físicos. Ingresso para os setores Leste (América) e Noroeste (Murici) podem ser adquiridos a R$ 60/inteira e R$ 30/meia nos pontos físicos e a R$ 66/inteira e R$ 33/meia no site da Arena das Dunas. Para o setor Premium, os ingressos custam R$ 70/inteira e R$ 35/meia nos pontos físicos e R$ 77/inteira e R$ 38,50/meia.

Pontos físicos de venda
América Futebol Clube - das 9h às 18h até sábado; das 9h às 16h no domingo.
Bilheteria 2 da Arena das Dunas, portão P3 (Mastercard e Visa) - das 13h às 16h no domingo.
Gol Mania Store (Mastercard e Visa) - das 9h30 às 18h até sexta-feira; das 9h às 15h no sábado; das 9h às 16h no domingo.
Sport Master Midway Mall, Natal Shopping e Norte Shopping (Mastercard e Visa) - das 10h às 20h.
Pittsburg Prudente (Mastercard e Visa) - das 11h às 18h até sábado; das 11h às 16h no domingo.

Já os pacotes antecipados para os 3 jogos por R$ 89 serão vendidos apenas até o dia 20 (sábado), véspera do primeiro jogo. Confira os pontos físicos de venda que aceitam cartão de crédito (alguns aceitam parcelamento):
Bom Dia Supermercados
Pittsburg Prudente
Loja do Sócio Mecão (parcelamento em 2x)
Sport Master Cidade Jardim (parcelamento em 2x)


Pacote de ingressos no cartão de crédito

O América divulgou quais pontos de venda do pacote antecipado aceitam cartão de crédito. E alguns até aceitam o parcelamento em 2 vezes. Um bom alívio para quem anda apertado.


Foto: divulgação do América

Encerram-se no dia 20

Quem pretende garantir um bom preço de ingresso para as 3 partidas do América na fase de grupos é bom se apressar. As vendas dos pacotes antecipados serão encerradas no dia 20, sábado, um dia antes da grande estreia.

Quem paga entrada inteira, se perder essa promoção, vai pagar R$ 60 por jogo e em apenas duas partidas já vai pagar R$ 31 a mais do que quem adquiriu antecipadamente os 3 jogos.

Até para quem paga meia, o pacote sai R$ 1 mais barato. 

No domingo, somente ingressos normais estarão à venda (R$ 60/inteira e R$ 30/meia para o Setor Leste). 

Melhor se antecipar para não deixar para o último minuto e correr o risco de pagar mais caro.

Clima aconchegante

Ontem eu fui conferir o Pint of Science no Bar 54. Cheguei um pouquinho atrasada pela imbecilidade dos motoristas que vão para a UNP e fazem fila dupla para entrar​ na rua ao lado da universidade, deixando a Av. Eng. Roberto Freire com apenas uma faixa livre - a da esquerda.

A simpatia do pessoal do bar rapidamente nos providenciou uma mesa super privilegiada para acompanhar a conversa, que, para minha sorte, ainda não havia começado. O tema era "Comunicação: do animal ao computador". Era. Chegando lá, descobri que os três cientistas haviam mudado o tema para falar sobre natureza, inteligência artificial, algoritmos e assemelhados. Bom tema, mas não gosto desse tipo de surpresa. Fora isso, gostei da experiência. Recomendo.

O evento, que é gratuito, segue hoje das 19h30 às 21h com mais duas palestras: "Nanotecnologia e química verde" de Elton de Carvalho e Elisama dos Santos no Bar 54, e "Zika vírus" de Eduardo Sequerra e Ciro Fagundes no Mormaço Bar.

Vai uma dica: chegar mais cedo garante um bom lugar. E o clima é bem aconchegante mesmo.

Série B 17: Ceará x Boa às 21h30

Local: Arena Castelão (transmissão ao vivo para todo o Brasil, exceto Ceará, pelo Sportv)

Ceará (4-4-2): Everson, Tiago Cametá, Luiz Otávio, Rafael Pereira, Romário; Raul, Richardson, Felipe Menezes, Wallace Pernambucano; Magno Alves, Roberto. Técnico: Givanildo Oliveira.

Boa (4-4-2): Luan Poli, Josué, Igor Brondani, Douglas Assis, Paulinho; Léo Baiano, Léo Bartolo, Eduardo, Felipe Mateus; Wesley, Rodolfo. Técnico: Julinho Camargo.

Árbitro: Eduardo Tomaz de Aquino Valadão (GO)
Assistentes: Márcio Soares Maciel (GO) e Edson Antonio de Sousa (GO)

Destaques do Ceará
Richardson - bom na marcação e no apoio ofensivo.
Magno Alves - experiente.

Destaques do Boa
Felipe Mateus - bom na movimentação.
Wesley - esperança de gols.

Prognóstico: o Ceará (16.°) é muito forte em casa. O Boa (17.°) aposta no contra-ataque. Vitória do Ceará.

Série B 17: Brasil-RS x Londrina às 19h15

Local: Estádio Bento Freitas (transmissão ao vivo para todo o Brasil, exceto Rio Grande do Sul, pelo SporTV)

Brasil-RS (4-5-1): Eduardo Martini, Éder Sciola, Evaldo, Teco, Marlon; Leandro Leite, João Afonso, Nem, Juninho, Bruno Lopes; Rodrigo Silva. Técnico: Rogério Zimmermann.

Londrina (4-5-1): Zé Carlos, Lucas Ramon, Silvio, Matheus, Ayrton; Ícaro, Jardel, Celsinho, Artur, Élton; Jonatas Belusso. Técnico: Cláudio Tencati.

Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Assistentes: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Herman Brunel Vani (SP)

Destaques do Brasil-RS
Eduardo Martini - experiente.
Rodrigo Silva - atacante que não perdoa.

Destaques do Londrina
Celsinho - experiente.
Jonatas Belusso - esperança de gols.

Prognóstico: o Brasil-RS (18.°) conta com a força do seu mando de campo para superar a retranca do Londrina (20.°). Vitória do Brasil-RS.

Manchetes do dia (16/05)

Primeiro, a manchete do bem: Vendas no comércio para o Dia das Mães têm alta de 2% após 3 anos.

Agora as outras: Atividade industrial volta a registrar crescimento, Analistas do mercado sobem a previsão para o PIB e RN lidera cobertura vacinal contra a Influenza no Nordeste.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Série B 17: Balanço da primeira rodada

A rodada de estreia da Série B 17 trouxe 4 vitórias de mandantes, 2 empates e 4 vitórias de visitantes.

Em jogo muito movimentado, o CRB venceu o Ceará por 1x0, gol do veterano Neto Baiano de cabeça.

Sem torcida, o Guarani venceu o Brasil-RS por 2x0, gols de Eliandro. Pelo mesmo placar, o Paysandu bateu o Oeste, com gols de Fernando Gabriel e Bergson, de pênalti.

De virada, o Juventude venceu o Luverdense por 2x1, gols de Tiago Marques-2, sendo um de cabeça, e Alaor.

ABC x Paraná (público total: 3.214) e Náutico x América-MG não saíram do 0x0.

O Vila Nova venceu o Boa em Minas por 1x0, gol de Alemão, de cabeça. O Figueirense, também como visitante, venceu o Goiás pelo mesmo placar, gol de Robinho.

O Santa Cruz venceu de virada o Criciúma em Santa Catarina. 2x1, gols de Vitor, William Barbio e Diogo Mateus.

E a vitória mais folgada da rodada foi do visitante Internacional, que venceu o Londrina por 3x0, gols de D'Alessandro, D pênalti, e Nico López-2.

O ABC é 11.° colocado, com 1 ponto.




Como é que é?

De vez em quando, técnicos se sentem muito pressionados em entrevistas coletivas, especialmente após um resultado frustrante, e aí surgem pérolas a serem colecionadas. 

A exemplo de Sérgio China, que no ano passado afirmou que jogar em casa era mais difícil do que jogar fora, o técnico Geninho disse com todas as letras após ABC 0x0 Paraná que o Alvinegro não tem obrigação de vencer as partidas em casa na Série B.

Como é que é? Se um time não tem obrigação de vencer em casa, ele entra para buscar o empate?

Essa lógica já foi causa de muitos rebaixamentos...

Melhor país x pior país

Faz um tempo eu queria reproduzir aqui excelente artigo do Ministro Luís Roberto Barroso (também professor titular da UERJ e mestre pela Universidade de Yale), publicado na Veja de 08/02/17 (páginas 64-65), a respeito da visão dos brasileiros a respeito do Brasil. Muitos afazeres e o desejo foi sendo adiado e somente hoje arranjei um tempinho para compartilhar aqui o chamado à reflexão, concorde-se ou não com o escrito. Vamos a ele:

"Uma Nova Narrativa
A convivência de virtudes incomuns com vícios primários faz com que os brasileiros oscilem entre o ufanismo e a autodepreciação. Precisamos definir o que somos e qual o nosso lugar no mundo

Narrativa é a palavra da temporada. Considero-a melhor do que pós-verdade, oficialmente vencedora do ano de 2016. Na entrada do Oráculo de Delfos, na Grécia antiga, lia-se a inscrição: "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses". Atribuída a Tales de Mileto, essa frase é considerada o marco do nascimento da filosofia ocidental, ao passar o homem e sua capacidade de reflexão para o centro dos acontecimentos. Cabe a cada indivíduo definir a sua relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Isso vale para os países também. Uma narrativa envolve o esforço de autocompreensão, de reconstrução da própria trajetória e da busca de um sentido para o futuro. Nela está embutida a exigência de se fazerem diagnósticos certos e sem idealizações, e de se buscarem as soluções que o realismo e o bom-senso impõem. Este artigo é um breve esforço nessa direção.

Alguns exemplos para o mundo. Temos algumas contribuições importantes para a causa da humanidade. Apesar de ainda existir um velado racismo, somos o país da diversidade racial e da miscigenação. Brancos, negros, índios e todas as combinações possíveis forma a gente brasileira, em uma composição de cores e variados traços físicos. Somos, também, o país da diversidade religiosa, no qual cristãos, judeus, umbandistas e muçulmanos convivem sem atritos relevantes. Ortodoxias exarcebadas e fundamentalismos radicais não frutificaram por aqui. Somos um país de fronteiras pacíficas, de vasta extensão territorial, repleto de belezas e riquezas naturais. O país do bom humor, da alegria de viver, das festas populares e da extroversão. Gente sem medo e sem culpa de ser feliz.

Alguns fatos para nos envergonharmos. Mas somos também, o país da desigualdade social extrema. Do número de homicídios superior ao de muitos países em guerra. Da violência contra todos, notadamente pobres, negros, mulheres, homossexuais e trasngêneros. Da falta de habitações adequadas, de urabanização, de saneamento. Da favelização ampla, que degrada as pessoas, as cidades e o meio ambiente. Um país com deficiências dramáticas na educação pública, na saúde pública, no transporte público, na segurança pública. Com poucas instituições de ensino de destaque e com monopólios públicos soterrados pela corrupção e pela ineficiência. Um país com estatísticas aterradoras nos trânsito. Do jeitinho que contorna a lei, a ética e a isonomia. Mais recentemente, fomos protagonistas do maior escândalo de corrupção do mundo.

Uma nova narrativa para o país. A convivência de virtudes incomuns com vícios primários tem feito com que a percepção do Brasil por seu povo e por seus formadores de opinião oscile entre o ufanismo e a autodepreciação: ou somos os melhores do mundo ou temos um sentimento de inferioridade diante de outras experiências nacionais. Precisamos de um exercício de pensamento original que ajude a definir o nosso lugar no mundo, o que somos e o que temos para oferecer. Uma nova narrativa, capaz de olhar para trás e para a frente, de apresentar diagnósticos e propostas. Ao longo da história brasileira, pensadores e atores sociais notáveis - idealistas, pragmáticos, céticos ou visionários - empreenderam esforços para compreender, explicar e transformar o Brasil. Gente como Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Sergio Buarque de Holanda, Caio Prado Jr., Raymundo Faoro, Darcy Ribeiro e Roberto DaMatta, para citar apenas alguns. Ou artistas extraordinários, como Villa-Lobos, Chico Buarque ou Caetano Veloso.

Patrimonialismo. Começando pelos diagnósticos, é possível identificar três disfunções atávicas que marcam a trajetória do Estado brasileiro. A primeira delas é o patrimonialismo. O termo revela o modo como se estabeleciam as relações políticas, econômicas e sociais entre o imperador e a sociedade portuguesa, em geral, e os colonizadores do Brasil, em particular. Não havia separação entre a fazenda do rei e a fazendo do reino, entre bens particulares e bens do Estado. Os deveres públicos e as obrigações privadas se sobrepunham. O rei tinha participação direta e pessoal nos tributos e nos frutos obtidos na colônia. Vem desde aí a difícil separação entre esfera pública e privada, que é a marca da formação nacional. A aceitação resignada do inaceitável se manifesta na máxima "Rouba, mas faz".

Oficialismo. A segunda disfunção que vem de longe é o oficialismo. Essa é a característica que faz depender do Estado - isto é, da sua bênção, apoio e financiamento - todos os projetos pessoais, sociais ou empresariais. Todo mundo atrás de emprego público, crédito barato, desonerações ou subsídios. Da telefonia às fantasias de Carnaval, tudo depende do dinheiro do BNDES, da Caixa Econômica, dos fundos de pensão, dos cofres estaduais ou municipais. Dos favores do presidente, do governador ou do prefeito. Cria-se uma cultura de paternalismo e compadrio, a república da parentada e dos amigos. Um dos subprodutos dessa compulsão se expressa na máxima do favorecimento e da perseguição: "Aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei".

A cultura da desigualdade. Esse é o nosso terceiro mal crônico. A igualdade no mundo contemporâneo se expressa em três dimensões: a igualdade formal, que impede a desequiparação arbitrária das pessoas; a igualdade material, que procura assegurar as mesmas oportunidades a todos; e a igualdade como reconhecimento, que busca respeitar as diferenças de gênero e proteger as minorias, sejam elas raciais, de orientação sexual ou religiosas. Temos problemas nas três dimensões. Como não há uma cultura de que todos são iguais e deve haver direitos para todos, cria-se um universo paralelo de privilégios: imunidades tributárias, foro privilegiado, prisão especial. A caricatura da cultura da desigualdade ainda se ouve, aqui e ali: "Sabe com quem está falando?"

Avanços importantes. Ainda somos viciados em estatismo, paternalismo e privilégios. Mas diversas gerações têm enfrentado esses desajustes, que vêm sendo superados com a velocidade possível. Nem sempre tivemos sorte: ao longo da história, o iluminismo sucumbiu em diferentes momentos da vida brasileira. José Bonifácio, Joaquim Nabuco, Ruy Barbosa, San Tiago Dantas: nenhum deles foi a voz que prevaleceu no seu tempo. Mas, ainda assim, em épocas mais recentes, conseguimos vitórias importantes: a superação da miséria absoluta, a proibição do nepotismo nos três poderes, a luta aberta contra a corrupção, o enfrentamento da violência contra as mulheres, a legitimação das uniões homoafetivas, um debate mais aberto sobre a questão das drogas e sobre a descriminalização do aborto. Há vitória a celebrar. A propósito, decisões judiciais até podem ajudar a empurrar a história, mas, sem mobilização social, cidadania ativa e espírito cívico, avanços iluministas não se consolidam. A democracia é o governo do povo, não de juízes.

Um projeto progressista. A curto prazo, precisamos de um projeto progressista, que envolve três eixos: econômico, com empreendedorismo, inovação, risco e competição, em lugar da dependência e favorecimentos; social, com políticas redistributivas equilibradas e justas, que incluem assistência social onde indispensável, serviços públicos de qualidade e um sistema tributário menos regressivo; e político, com uma onda de patriotismo e idealismo apta a implantar um sistema eleitoral e partidário melhor, capaz de atrair novas vocações. Para além do curto prazo, é preciso mirar o horizonte.

Um novo começo. A história é um caminho que se escolhe, e não um destino que se cumpre. Precisamos de um esforço de autocompreensão. Identificar nosso patrimônio comum, nossos valores, nosso projeto civilizatório. A Constituição é uma boa bússola, e não um obstáculo. Sobre o desencanto de uma República que ainda não foi, precisamos de um novo começo."